Trio Maravilha escrita por Karina A de Souza


Capítulo 10
Hora de Ir


Notas iniciais do capítulo

Final bem tranquilo e de boas pra vocês, por que era uma despedida importante. Obrigada por lerem e interagir aqui.
AS NOTAS FINAIS SÃO IMPORTANTES PRA QUEM ME ACOMPANHA NESSE SITE.



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—Achei vocês dois!-Missy exclamou. -Finalmente. Hum... Correntes. O que estavam aprontando?

—Fomos sequestrados. -Calea respondeu, ficando de pé. -Cansamos de te esperar e demos um jeito de nos soltar.

—Quem sequestrou vocês? Foi o último Mestre? Eu sabia que ele ia se arrastar do túmulo para se vingar!

—Não foi ele. Foi minha ex versão futura do mal.

—O que? Eu perdi isso?

—É o que acontece quando nos abandona para ir visitar o Doutor. -O Mestre provocou, passando por ela e indo para o corredor, ao lado de Calea. Missy os seguiu, agitada.

—Eu quero detalhes! E por que estão tão calmos? Não gosto desses sorrisinhos estranhos.

—Está tudo bem. -Calea garantiu. -A outra eu não existe mais. Me recusei a ser ela, e ela desapareceu. Depois o Mestre e eu sentamos e conversamos sobre algumas coisas.

—Tipo o que?

—Coisas.

—Ah, não. Vocês não vão fazer isso comigo, eu quero detalhes! Muitos detalhes!

—E eu quero saber onde aprendi magia negra, mas nem sempre temos o que queremos.

—Você aprendeu magia negra? O que? Como assim?

—Você saberia se tivesse ficado em vez de visitar o Doutor. -O Mestre avisou.

—Júnior, eu juro que vou te agredir. Andem, vocês dois, eu quero respostas!

—É uma longa história. Talvez outro dia.

—Ah, mas só nos seus sonhos!-Passou entre os dois, tomando a frente e barrando o caminho. -Eu quero saber o que houve e quero agora! Oh, espera aí... Vocês dois... -Apontou de um para o outro. -Vocês dois estão juntos?

—Você diria isso?-Calea perguntou para o Mestre. -Acho que não bem “juntos". Talvez “se pegando” seja uma definição apropriada.

—Acho que não tem bem uma definição. -O Mestre disse. -"Se pegando" não demonstra a complexidade da relação.

—É verdade.

—Como isso aconteceu?-Missy perguntou.

—Bem, nós conversamos e admitimos que gostamos um do outro. Mas isso não significa que eu não vá bater na sua cara se você disser algo machista de novo. -Olhou para o Mestre. -Ou se eu tiver vontade.

—Talvez a gente deva conversar um pouco mais sobre a coisa de bater. -Ele disse.

—Okay.

—Finalmente!-Missy exclamou, abraçando os dois ao mesmo tempo e pegando-os de surpresa. -Eu achei que não tinha mais jeito, com vocês escondendo coisas e tudo mais. -Se afastou. -Fala sério, isso só aconteceu por minha causa.

—Bem... Um pouco é, talvez metade. Você me contou que o Mestre tinha sentimentos por mim.

—Ela fez o que?-Ele perguntou.

—Eu não teria notado. A única vez em que ele disse algo foi quando ficou fora de si por causa da bebida da bruxa alien.

—Eu disse?

—Você disse que me amava e tinha uma aliança no bolso. Eu relevei por que você não estava no controle e depois tudo voltou ao normal.

—Calea, querida, -Missy começou, com uma risada. -nada sobre nós jamais foi normal. Agora vamos, eu quero detalhes.

***

—Okay, okay, okay, nós temos que conversar. -Avisou, tentando empurrá-lo de cima dela.

—A gente passou uma hora conversando naquela masmorra, ontem.

—Eu sei, mas sempre parece que estamos esquecendo alguma coisa.

—Por que não tenta lembrar enquanto eu...

—Não. -Riu, cobrindo a boca dele com a mão. -A gente vai acabar se atrasando e a Missy vai aparecer pra nos arrastar pelos corredores. Eu sinto que vamos ter um momento constrangedor em breve.

—Vocêestásendodramática.

—O que?-Ele afastou a mão dela.

—Eu disse que você está sendo dramática.

—É assim que você chama as pessoas sensatas?

—Sensatas? Estávamos muito ocupados antes de você começar a querer conversar.

—A gente nem devia estar se agarrando, pra começar. Eu prometi ajudar a Missy a arrumar as coisas.

—Você tem que decidir suas prioridades.

—Imagino que atualmente a sua é se enfiar em baixo da minha saia.

—Exatamente.

—Eu me recuso a dar uma resposta pra isso. Ih, eu não disse?

—Ei, vocês dois!-Missy gritou, cruzando os braços na porta aberta. -Os bebês podem ficar pra mais tarde. Temos um compromisso.

—Não, você tem um compromisso. -O Mestre corrigiu, se sentando. -E você quer nos arrastar pra ele.

—É um momento em família, desculpa se eu quero que tenhamos bons momentos, Júnior.

—E nós vamos adorar ir. -Calea disse, sentando e ajeitando a roupa. -Eu vou te ajudar com as coisas agora.

—É bom mesmo. Eu não sou o Ood de vocês.

—Ah, nós sabemos. -O Mestre afirmou. -Você fala demais pra ser um Ood.

—Não me provoca, cara de lua.

—Meu rosto não é redondo.

—Você não tem espelhos?

—Você certamente não tem, desastre da moda.

—A gente tem coisas pra arrumar, alguém lembra?-Calea perguntou, saltando da cama. -Antes que vocês se matem e esse momento em família vire um funeral.

—É possível, Missy tem a inconveniente mania de matar as próprias encarnações.

—Não posso fazer nada se sou provocada. -Ela defendeu.

—Coisas pra arrumar. -Calea lembrou. -Compromisso. Momento em família. Não se esqueçam.

—Eu não esqueci. Júnior é que está pensando em outras coisas. Não é, maninho?-Ele olhou feio pra, pegando um travesseiro e o deixando no colo. -Eu sinceramente te desejo sorte, amiga. Você tem um gosto duvidoso pra homens. -E saiu do quarto.

—Eu sou você!-O Mestre gritou.

—O que é uma tragédia!

Você é uma tragédia!

—Vocês dois são tão irritantes. -Calea disse, revirando os olhos e tentando não rir.

—Ah, nós somos? Você devia ter pensado nisso antes.

—Verdade. Agora é meio tarde. Arrumei uma melhor amiga e um... -Apontou pra ele. -Seja lá o que você for.

—Muito esclarecedor. -Ela deu de ombros.

—Me avise se achar alguma definição pra gente, então.

—Eu aviso. -A puxou pela mão, fazendo-a cair em seu colo. -Tem mesmo que ir ajudar a Missy?

—Sim. Você não quer que ela volte gritando, quer? Meus ouvidos não suportam outra rodada de insultos entre vocês. Preciso de tampões de ouvido.

—Qualquer pessoa que não durma nesse quarto precisa.

—O que quer dizer com isso?

—Me avise quando descobrir.

—Céus, você está impossível. Muito, muito impossível. E é melhor eu escapar de você agora, por que sei como isso vai terminar.

—Escapar definitivamente?

—Não sei se eu conseguiria. -Sorriu. -Você provavelmente ia me perseguir, e prender no seu porão, sei lá, e isso aqui ia virar “Bad Samaritan” ou pior.

—Eu não faço ideia do que está falando.

—Eu explico mais tarde. A classificação indicativa tem que nos deixar em paz depois da meia noite, quando não há crianças na sala.

—Não era depois das nove?

—Sei lá. Enfim, você está me distraindo.

—Oh, você percebeu.

—Está ouvindo isso? Acho que a Missy está voltando pra gritar com a gente. -O beijou e ficou de pé. -Pode se juntar à nós depois que não precisar mais disso aí.

—É só um travesseiro.

—Eu sei pra que ele serve!-Riu, se afastando.

—Eu não estou...

—Você não pode mentir pra mim, Júnior. Foi um professor bom demais.

—Droga.

—Te vejo mais tarde. -E saiu correndo.

***

—Se eu tivesse imaginado que iam ficar tão melosos, teria colocado veneno na bebida dos dois. -Missy comentou, sentado na toalha e revirando os olhos.

—Não estamos melosos. -Calea defendeu. -E você não pode dizer essas coisas no piquenique. Todos prometemos nos comportar.

—Eu estou me comportando. Vocês é que parecem estar prestes a serem presos por transar em público. -Calea apontou pra ela.

—Isso não é se comportar, Missy.

—Que seja.

—Desculpa, eu me atrasei?-Uma mulher perguntou, ajeitando os cabelos loiros. -Tive um probleminha com a TARDIS.

—Não se preocupe, querida. Chegou em tempo de ver o casal ali ser algemado e levado embora.

—Por quê?

—Quem é a sua amiga, Missy?-Calea perguntou.

—Você não contou pra eles?

—Queria ver suas caras de choque. -Missy explicou. -Crianças, essa é a Doutora. O escocês velho de cabelos brancos? Regenerou. Deem adeus à ele. Aqui está a encarnação atual.

—Você é uma mulher?-O Mestre perguntou, surpreso.

—Dã.

—Calada, irmã. Que isso? De repente todos estamos virando mulheres? Isso é... -Olhou pra Calea, que estava de braços cruzados. -Surpreendente.

—E ele conseguiu não apanhar. Vamos ver quanto tempo vai levar.

—Eu acho que posso mudar essa cabecinha oca dele. -Calea disse.

—E Lucy Saxon pode rastejar para fora do túmulo com uma faca.

—Bem, vocês dois são bem diferentes e você veio logo depois, então... Alguma coisa aconteceu.

—Bom senso. Ser mulher. Não ter uma cara redonda.

—Para de falar da minha cara. -O Mestre mandou.

—Ela é um pouco redonda sim. -A Doutora disse, se sentando. -Não era no começo. Você acha que andou comendo demais?

—Oh, a segunda fase. -Missy murmurou e estremeceu. -Depois de voltar dos mortos, tudo o que sentia era fome. E insanidade, mas isso já fazia parte do pacote.

—Eu me lembro disso. Foi tão perturbador...

—Eu tenho que admitir, foi mesmo.

—O propósito desse piquenique é falar mal de mim?-O Mestre perguntou.

—Não era, mas falar mal de você é inevitável. Calea está de boca fechada por que com certeza tem planos pra essa noite. -A híbrida jogou um copo de plástico. -Que maturidade, querida.

—Então vocês dois estão juntos?-A Doutora perguntou.

—Meio que sim, mas ele não a pediu em namoro ainda.

—Por quê?

—Por que ele é um idiota, que não sabe lidar com sentimentos e relacionamentos. Qual é, nosso casamento terminou com homicídio dos dois lados. O que vocês esperam dele?

—Eu não te vejo falando dos seus relacionamentos, Missy. -O Mestre lembrou.

—Por que eu não tenho. Estou ocupada demais tomando conta de você. Ser irmã mais velha não é fácil...

—Ah, fala sério...

—E é assim o tempo todo. -Calea declarou, fazendo a Doutora rir. -Céus, por que foi que eu te abandonei?

—Tá arrependida agora?-A outra perguntou. Calea olhou do Mestre para Missy.

—Quer saber? Não. Não mesmo.

***

—Agora que eu consegui te roubar um pouco do Júnior... -Missy começou.

—Você não vai se declarar pra mim, vai?

—O que? Não. Não. Não é isso. Eu ainda não contei pra ele, achei que precisava falar com você primeiro. Acho que está na hora de eu deixar os pombinhos sozinhos.

—Não entendi...

—Eu vou embora, Calea.

—Não.

—Vou deixar nossas linhas do tempo voltarem ao normal. Vocês dois vão ficar bem sem mim.

—Mas... Não. Missy, somos um trio, temos que ficar juntos. Não pode deixar a gente.

—Uma hora ou outra eu teria que ir. Não podemos segurar essa bagunça temporal por muito tempo. Não é natural encarnações diferentes conviverem desse jeito.

—Ele vai te esquecer. Esquecer todo esse tempo que tivemos.

—Na verdade, junto com você, ele vai lembrar. Você será seu lembrete diário do nosso fabuloso e problemático Trio Maravilha.

—Não seremos mais, sem você.

—Podem ser o Casal Maravilha.

—É um nome horrível.

—Eu sei. Mas vocês vão pensar em algo. Isso se não passarem o dia todo transando naquela pobre nave.

—Missy...

—Eu não posso mais fazer piadas sobre... -Calea a abraçou. -Ah, querida...

—É por isso que inventou esse piquenique?

—Achei que seria uma despedida tranquila e agradável. Além de apresentar a Doutora. Estou indo com ela, por um tempo. Acabou de deixar três companheiros pra trás, vai precisar de alguém.

—Nós precisamos de você. -Missy se afastou.

—Não mais. Eu já uni vocês dois, te ensinei a infernizar o Júnior e te dei uma chave de fenda sônica. A “fada malzinha” aqui está indo embora.

—É madrinha.

—Não eu. -Sorriu. -Quem sabe logo você tenha sua própria Missy pra lidar? Júnior vem antes de mim. Tem uma eu logo depois da esquina.

—Sabia que estava afim de mim. -Ambas riram. -Vou sentir falta da minha melhor amiga.

—Também vou. Mas você sabe pra quem ligar se precisar se livrar do Júnior ou qualquer outra coisa. Ainda vou ser sua melhor amiga, mesmo não estando aqui, exatamente. E se eu descobrir que você arrumou outra... Ah, garota, é melhor se esconder bem de mim.

—Não vou precisar. Ninguém vai tomar seu posto.

—Nem o seu. -Suspirou. -Tenho que contar pro Júnior agora. Acha que ele vai grudar nas minhas pernas pra que eu não vá, ou ele vai sair me empurrando pra TARDIS da Doutora?

—Ele gosta de você. Às vezes gostava até demais.

—Ninguém pode dizer que ele não tem amor próprio, não é mesmo?

—Quer que eu te ajude a contar?

—Não. Vai ser constrangedor quando ele começar a chorar, me implorando pra ficar. Você não vai querer ver isso.

—Tá bem. Vou falar com a Doutora. Alguém tem que pedir pra ela cuidar bem de você.

—Tudo bem. Bom... Vamos lá.

Se afastou de Calea, observando enquanto ela ia na direção de uma animada Doutora que parecia curiosa com algo que estava no lago.

O Mestre ainda estava na toalha, encostado numa árvore, o braço sob os olhos.

—Acorde e brilhe, raio de sol. -Missy brincou.

—Que foi? Você roubou minha garota e agora vem falar comigo?

—Eu não roubei sua garota, mas poderia. Tinha que falar com a Calea. Eu estou indo embora.

—O que?-Ele ajeitou a postura, olhando pra ela. -Por quê?

—Está na hora. Sabíamos que ia acontecer em algum momento. Convivendo desse jeito, bagunçamos bastante nossas linhas do tempo. É hora de consertar essa bagunça e deixar as coisas correrem como devem.

—Eu achei que ficaria mais tempo.

—Acho que fiquei o suficiente. E tem alguém que pode cuidar de você agora. -Olhou para Calea, que estava rindo de alguma coisa com a Doutora. -Só pede ela em namoro logo, é simples. Keplerianos gostam de compromisso. E tem todo aquele papo de único amor. Essa garota não está brincando, Júnior, ela te ama. Se deixar isso passar, eu vou te envenenar.

—Tudo bem.

—Ótimo. Acho que já fiz tudo o que devia. Ei, loira, hora de ir!-A Doutora assentiu. -Até mais, Júnior. Cuida bem da Calea. E se eu souber que ela andou tendo alguns roxos que não tenham a ver com sexo selvagem, eu te faço regenerar.

—Você pensa ou sai falando as coisas aleatoriamente?

—Depende. -O Mestre ficou de pé.

—É uma metralhadora de coisas impróprias. A Doutora vai ter trabalho.

—É claro que vai. Calea também. Okay. Eu tenho mesmo que ir. Adeus, Júnior.

—Adeus, mana.

—Vocês vão se abraçar, né?-Calea perguntou, surgindo repentinamente.

—Encarnações diferentes não deviam ficar...

—Vocês já dançaram juntos, e o mundo não explodiu. Anda, se abracem. Anda!

Os dois reviraram os olhos, mas se abraçaram. Calea se juntou ao abraço. O Trio Maravilha estava se desfazendo.

Logo, a TARDIS da Doutora se desmaterializou, deixando Calea e o Mestre para trás.

—Ela foi mesmo embora. -A garota murmurou. -Vou sentir falta dela.

—Eu também. -Olhou pra ele, surpresa pelo comentário. Raramente Missy e o Mestre mostravam afeição um pelo outro. -Sabe, eu tenho que te perguntar uma coisa.

—O que é?

—Por que a gente não anda um pouco enquanto eu penso nas palavras certas?

—Tá legal. -Começou a caminhar. -Mas é bom não enrolar muito. Você me deixou curiosa!

—Não vou enrolar!-Tirou a aliança do bolso da calça, olhando-a e guardando em seguida, então correu atrás de Calea.

—O que quer me contar?

—Bem... Calea Hostton, você quer...


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Notas finais do capítulo

"Bad Samaritan" é um filme que o David Tennant e fez, e interpretou um cara que sequestrava mulheres, entre outras coisas. Taí o por que da referência.
Eu sempre falo que Lucy Saxon vai sair do túmulo e perseguir o Mestre, por isso taí essa fala da Missy. (LUCY SAXON RAINHA)
ENFIM... Vamos pra parte importante de verdade:
Assim como a Missy, eu estou partindo. Não pra sempre, é temporário. Mesmo que ainda esteja criando coisas novas, preciso de um tempinho longe. Postar fanfics costumava ser a melhor coisa do meu dia, mas agora só tem trazido estresse e alguns pontos negativos. Então decidi que é melhor tirar umas férias, por que mesmo com tudo, eu amo escrever essas histórias malucas e trazê-las para cá.
Vou tentar escrever mais nessas férias repentinas, e também focar em histórias originais que podem ou não virem a serem publicadas (faz um tempo que deixei isso de lado), além de focar em outras coisas, como meu canal no YouTube e principalmente no violino.
Obrigada pela atenção. Espero que nos vejamos em breve.



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