Miraculous: Secret Wars TERRA-35 escrita por ladyenoire


Capítulo 6
Everything Is Blue


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Novos heróis apareceram na cidade no dia de hoje. Eles se intitulam Ladybug e Chat. Ambos foram vistos ao lado de Viper e Tortue, impedindo um assalto ao banco central.— imagens de câmeras amadoras foram mostradas na televisão, deixando o homem ainda mais irritado – Ainda não se sabe se eles fazem parte de uma grande equipe ou se trabalham sozinhos. Mas vamos torcer para que agora nossos heróis finalmente derrotem Lady Paon e mantenham os cidadãos de Paris seguros da criminalidade. Eu sou Nadja Chamack e fique ligado para mais notícias.

— O que acha disso, Mestre? – Chan questionou, fechando o laptop.

— Acho que esses novos heróis não perdem por esperar. – sentou e esfregou a barba, refletindo. Era um desastre total saber que o Miraculous mais poderosos estavam fora do seu alcance.

— O que pretende fazer?

— Acredito que...

— Fu? – Ann adentrou o local acompanhada de seus quatro fiéis guardas. Fu rapidamente se levantou. Assim que a mulher parou em sua frente, Fu e Chan a reverenciaram.

— Sim, Mestre de todos os Mestres?

— Meus aprendizes me mostraram o noticiário e vi que você distribuiu mais Miraculous da caixa a qual você é o Guardião.

— Eu...

— Aparentemente escolheu as pessoas certas, já que eles estão protegendo a cidade de Paris. Meus parabéns.

— Obrigado, Mestre de todos os Mestres.

— Agora acredito que finalmente conseguiremos recuperar o Miraculous do pavão de volta para a Ordem, que é o local o qual ele pertence. – Ann deu um meio sorriso e Fu assentiu. – Certo, era só isso. Preciso voltar para a minha meditação. – Fu e Chan a reverenciaram novamente e ela saiu.

Assim que a porta fechou, Chan olhou para o seu Mestre preocupado.

— Ela...

— Sim, ela não sabe de nada. – o velho respondeu o que sabia que o seu aprendiz estava pensando em perguntar – E nem vai saber. Você me entendeu?

— S-Sim.

— Você me entendeu? – repetiu um pouco mais alto.

— É claro, Mestre.

— Excelente. – suspirou pesadamente e sentou-se sobre a cadeira. – Chan, prepare nossas malas para cerca de duas semanas de estadia.

— Aonde iremos, Mestre?

— Resolver de vez alguns assuntos. Em Paris.

***

— Eu estou morta! Não sabia que ser heroína era tão cansativo! – Marinette se atirou no sofá velho, logo depois de desfazer a sua transformação.

— Como não, se você me salva todos os dias? – Chat piscou, fazendo ela revirar os olhos. – Essa foi boa, não foi?

— Não. E é a décima cantada que você me dá em cerca de vinte minutos. Acho que é melhor desfazer a sua transformação, porque a personalidade do Plagg está te afetando. – a azulada trocou um olhar divertido com Tikki.

— Verdade. Acho que fiquei um pouco mais confiante.

— Um pouco?

— Até você, Tikki? – eles riram – Ok, como quiserem. – levantou as mãos em sinal de rendição – Claws in!

— Finalmente! – o kwami exclamou cansado – Preciso de queijo!

— Na cesta. – Marinette apontou – Tem biscoitos lá, Tikki.

— Tá bom. – os dois saíram voando e Adrien sentou ao lado de Marinette. Em seguida a beijou rapidamente.

— Fomos incríveis hoje, não acha?

— Eu acho que o Plagg ainda está no seu Miraculous. – Adrien riu, empurrando a namorada de leve. – Você deve ter esquecido que já me conquistou. Não precisa fazer tantas cantadas.

— É que eu sou o tipo de cara que quer conquistar a mulher que ama todos os dias. – sorriu – Essa frase foi cem por cento Adrien Agreste.

— Claro, claro. – ela levantou sorrindo – Agora vamos ir para casa.

***

Lady Paon observou a noite parisiense do topo da Torre Eiffel.

Por um momento, Marinette pensou como seria caso se jogasse de lá e desistisse de tudo.

Parecia tão mais fácil.

Sua vida era uma total bagunça e por um tempo, tudo se resumiu à conseguir os Miraculous para Fu. Embora seu plano seja diferente e não pretenda entregá-los para o velho chinês que havia destruído a sua vida.

Marinette sabia que não deveria ter se envolvido com Adrien, muito menos ter criado um laço com Audrey e Chloé Bourgeois. Tudo seria mais simples. Assim, poderia facilmente se atirar da torre, sem se importar de como o mundo ficaria depois disso. Fu certamente conseguiria os Miraculous e concluiria o seu plano maligno de fazer um exército de vilões portadores.

Mas Marinette não podia deixar que isso acontecesse.

Se não podia salvar a sua mãe, ao menos salvaria o mundo – embora este último parecesse bem menos interessante pra ela.

Lady Paon tomou distância e saltou, pousando no prédio à frente com os joelhos flexionados. Em seguida, desceu pela lateral do prédio e correu até a ótica mais próxima.

Antes que a atendente dissesse alguma coisa, Lady Paon socou o vidro com as armações de óculos expostas e pegou o Miraculous do cavalo. Logo, saiu dali o quanto antes e se deslocou até a sua casa.

Marinette entrou pela janela e rapidamente guardou o Miraculous junto com os outros.

— Fall my feathers! – desfez sua transformação e foi direto tomar um bom banho quente. O que era tudo o que ela precisava no momento.

***

— Mentira! É óbvio que você chorou!

— Não chorei não! – Nino protestou.

— Quem é que não chora lendo Homem-Aranha Azul? – Luka e Nino continuaram a discussão e cutucaram Adrien, que parecia estar em outro mundo – O que você acha?

— Acho que... Sim.

— Você nem ouviu o que a gente disse!

— Ouvi, vocês estavam falando sobre... Aranhas. – os dois amigos riram – Ah, foi mal pessoal.

— Tudo bem. No que está pensando?

— Deixa eu adivinhar... – Nino fez uma expressão pensativa – Na Marinette? – Adrien assentiu – Nossa! Como eu acertei? É bem difícil essa! – ironizou, levando um tapa amigável do loiro.

— Só estou pensando que isso tudo deve ser difícil pra ela.

— É. Depois de saber a história, eu meio que mudei o meu julgamento sobre ela. – Luka admitiu – Se parar pra pensar, ela nunca foi uma vilã.

— E vamos fazer o possível pra ajudar ela. Bem, não só ela, o mundo todo também.

— Valeu pessoal. – o loiro sorriu e estendeu o punho. Os outros dois também sorriram e fizeram um toque. – Não seria a mesma coisa sem vocês. – Luka colocou a mão sobre o ombro dele.

— Sabemos disso, cara. Sabemos disso.

***

Marinette andava apressada, pois havia começado uma garoa não prevista por ela. Felizmente não demorou muito para chegar até a lanchonete.

— Oi. – cumprimentou Nino e Luka timidamente. Os dois sorriram e acenaram com a cabeça enquanto limpavam as mesas. Para a sorte deles, o estabelecimento estava vazio. – Cadê o Adrien?

— Ele acabou de ir ao banheiro.

— Ah tá. Eu espero então. – a garota andou até a mesa que ficava no fundo, aonde os quatro sempre sentavam para conversar sobre os seus planos.

— Gente, eu acho que a privada está entupida! Mas não é culpa minh... – Adrien parou de falar assim que viu a sua namorada – Ah, oi Marinette. – a garota riu, enquanto ele ia até ela.

— Acho melhor você desentupir a privada antes de vir falar comigo.

— É, tem razão. – o loiro deu meia volta e foi ao banheiro novamente.

— E aí, tudo certo com o plano? – Luka falou baixo, se aproximando.

— Sim, tudo sim. Não vim por isso, se está se perguntando. – explicou – Vim ver o Adrien, apenas.

— Claro. – sorriu – Qualquer coisa, eu e o Nino estamos aqui. – Marinette também sorriu em reposta.

— Ei, Luka! – chamou o garoto antes que em fosse embora – Adrien mencionou sobre o encontro que arrumamos pra você?

— Ele falou alguma coisa.

— Aqui está o telefone dela. – entregou um pequeno cartão. Luka analisou rapidamente. – Pode mandar mensagem a hora que quiser. E se ela for meio indiferente no começo, é só autodefesa. Dou a minha palavra que a Chloé é uma boa pessoa e muito divertida.

— Valeu, Marinette. – acenou com a cabeça e saiu.

— Desculpe a demora, princesa. Mas agora o seu cavaleiro já está aqui. – Adrien sentou em frente à namorada, arrancando uma risada dela. – Não que eu esteja reclamando, mas o que faz aqui?

— Vim te ver. – segurou a mão dele.

— Me senti importante.

— Você é. – sorriram um para o outro.

— Nem preciso dizer o mesmo. – puxou a mão de Marinette para si e depositou um beijo – Que tal jantar lá em casa hoje?

— Acho uma ótima ideia.

— Desculpa interromper, mas tem um incêndio acontecendo no final da rua. – Nino se aproximou – Nós vamos ou vocês?

— Melhor Ladybug e Chat irem. Precisamos estabelecer bem os heróis. – disse Marinette e o loiro concordou com a cabeça.

— É. Precisamos mostrar que eles vieram pra ficar.

***

Ladybug sorriu para a câmera e acenou de longe. Chat apenas deu uma piscada e saiu atrás da parceira, enquanto os cidadãos vibravam pelo resgate bem sucedido das vítimas do incêndio.

— Acho que estamos fazendo um bom trabalho. – Chat disse, assim que alcançou Ladybug.

— Espero que sim.

— Aposto que está se divertindo salvando as pessoas diretamente. – a azulada deu de ombros.

— Talvez.

— Lady Paon deveria ser uma heroína de vez.

— Ser heroína é muito complexo pra mim.

— Como assim? – Marinette parou de se locomover no teto de um prédio. Adrien parou ao lado dela.

— Ser um herói não é sempre fácil como hoje.

— Fácil? Entramos em um prédio em chamas! – o loiro não entendia qual parte disso era "fácil" na visão da namorada.

— Sim, mas o que a gente tinha que fazer era entrar e salvar as pessoas. E tem vezes que não é só isso. Você precisa fazer escolhas difíceis, como se vai salvar alguém, mesmo que essa pessoa seja alguém ruim. – explicou – Sem contar que nem sempre dá pra salvar todo mundo. Como escolher quem vai ser salvo? – Marinette encarou Adrien, que fechou a boca sem conseguir dar uma resposta.

Realmente eram questões complexas. Mas o fato de Marinette falar sobre elas, significava que pensava sobre elas. O que já era uma grande coisa.

Marinette nunca foi uma vilã.

— Entendo o seu ponto.

— Ser heroína não é pra mim, Adrien.

— Você fez escolhas difíceis, exatamente como descreveu. Vai salvar as pessoas, sem elas nem imaginarem que estão em perigo. Isso pra mim é ser uma heroína, Marinette. – sorriram um para o outro.

— Você sempre sabe o que dizer.

— Claro. Eu também sou um herói. – eles riram da pose convencida. Em seguida ouviram um barulho vindo da barriga de Adrien – É. Um herói com fome.

— Vamos almoçar, então. Heróis também precisam de energia.

— Tem razão, my lady.

***

Fu encarou Paris pela vista da enorme janela do quarto de hotel.

— Estou aqui de novo em um curto período de tempo. Não vejo a hora de ir embora.

— Não gosta daqui, Mestre?

— Essa cidade é superestimada, Chan. Todos a conhecem como cidade do amor e amam visitar seus pontos turísticos. Mas ninguém vê o que acontece nas ruelas. – virou-se para o aprendiz – Nesses momentos, não tem nada de amor.

A tarefa de recuperar os Miraculous têm sido mais demorada do que ele imaginava. Pelo visto sua aprendiz tinha feito um bom trabalho em não deixar rastros – afinal, tinha aprendido tudo com ele.

Fu não podia mais esperar por uma caixa completa. Se os heróis estavam montando um exército, estava na hora de montar o seu.

***

— Está muito bom, Sra. Agreste. – Marinette elogiou o prato feito pela sogra, fazendo Emilie sorrir.

— Obrigada, querida.

— Ela sabe fazer coisas boas. Tipo, olha eu aqui. – Adrien brincou e as duas riram.

— Sempre tão convencido. – a azulada revirou os olhos.

— Eu sou realista. – fez uma expressão convencida, levando um soco leve da namorada.

— Vocês dois são um lindo casal. – Emilie chamou a atenção deles – Me pergunto quando pretendem dar um passo adiante na relação? – Marinette parou de comer na hora e Adrien se engasgou com o suco. – Você está bem, meu filho?

— Sim, estou sim.

— Eu não sabia que era uma questão delicada, sinto muito.

— Não é. – Marinette se apressou em dizer – Já conversamos brevemente sobre. Só que... Fomos pegos de surpresa.

— Entendi.

— Ainda não temos datas. Mas com certeza está nos nossos planos. – entrelaçaram as mãos, trocando olhares apaixonados.

Emilie sorriu ao presenciar a cena. Marinette e Adrien, eram o casal perfeito.

***

— Marinette? – Adrien chamou a namorada, que desligou a luz e deitou ao lado dele na cama. Ainda era possível enxergar um ao outro, devido à luz da lua que entrava pelas frestas das janelas.

— O que foi?

— Sobre o que a minha mãe disse... Você... Você casaria mesmo comigo? – ela riu, o encarando.

— É claro. Por que não?

— É que você é toda... Sabe... Linda. E como a Chloé diz, eu sou todo nerd. – Marinette virou de lado, encarando o namorado – Por isso eu perguntei.

— Adrien, eu posso não entender a sua fascinação por quadrinhos e super-heróis, mas eu já disse que desejo construir uma família com você. Eu te amo. É, claro que eu me casaria com você. – o loiro sorriu e virou de frente para Marinette, encarando a imensidão de seus olhos azuis, que pareciam tão brilhantes, mesmo com a baixa luminosidade.

Adrien sempre viu os seus pais tão felizes, mas nunca imaginou que poderia encontrar alguém que o fizesse feliz daquele jeito. Mas agora, vendo Marinette diante de si, sabia que tinha encontrado.

— Eu também te amo, Marinette. E eu iria até o fim do mundo por você. – ela se aproximou e antes de o beijar, sussurrou:

— Pode apostar que eu também, Adrien.


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAA FELIZ ANO NOVO!!!!!!!!!!!!!!!

Desculpem a demora. Eu estive com alguns problemas de ansiedade e achei melhor me afastar das redes sociais e fanfics, mas agora eu estou de volta. Não prometo tanta frequência nas postagens, porém tentarei fazer o meu melhor :)

Lembrando que faltam apenas 4 capítulos para essa fanfic acabar, pois ela foi prevista para ter 10 capítulos.

Muito obrigada por terem lido, nos vemos no próximo capítulo! E espero que tenham gostado ♥ xoxo



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