A Flor de Cerejeira do Mar escrita por BellatrixOrion


Capítulo 2
Capítulo 2 – A Proposta Cruel


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoas! Estou de volta com mais um capítulo!
Espero que gostem e não deixem de comentar o que estão achando!

~Bellatrix ♥



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Capítulo 2 – A Proposta Cruel

Conto de Hans Christian Andersen, Den lille havfrue, 1837

“A porta para um novo mundo se abriu

Você está lá

Um passo além, o mundo deslumbrante

está me cumprimentando

Eu quero ir até você, em seus braços

Eu quero ficar porque o meu mundo é você.

~*~

Cada dia é novo

Isso faz meu coração vibrar

Você, que eu desenhei em meus sonhos, está aqui

Então, mesmo meus tremores temíveis me fazem sorrir

~*~

Ainda não conheço muitas coisas

Mostre-me então seu mundo, seu coração

Venha até mim e segure minha mão

Eu vou te amar, mesmo que esse mundo mude

~*~

Eu devo-lhe, sinto sua falta

Eu preciso de você, eu te amo

Para sempre em seus braços

Porque você é o meu mundo.”

           [YOON MI RAE -You are my world - The Legend of The Blue Sea]

Sakura sempre foi uma sereia silenciosa e pensativa, sentia-se bem quando ficava sozinha. Não que não gostasse da companhia de suas irmãs, mas ela era uma garota que apreciava a paz, e suas irmãs poderiam ser inconvenientemente agitadas quando realmente o quisessem. E era justamente o que estava acontecendo, desde que voltou da sua primeira vez na superfície, a rosada foi bombardeada com inúmeras perguntas e questionamentos, principalmente a respeito da demora para que ela retornasse para o reino. E isso a frustrava, pois ela simplesmente não queria lhes dizer nada.

E foi justamente o que fez.

A maneira que encontrou para manter-se longe dos questionamentos infindáveis das garotas de sua família, foi, em muitas manhãs e entardeceres, subir até o local onde deixara seu príncipe. Viu as frutas das arvores ao redor da baia amadurecerem e apodrecerem. Viu a neve derreter nos picos. Mas nunca via o príncipe, e todas as vezes que se sentia obrigada a voltar para casa, seu coração inundava-se com ainda mais tristeza e chateação. Não sabia explicar o que estava acontecendo, todo aquele sofrimento em seu peito amargava a sua alma, afinal, poderia ela sentir tanta falta de alguém que nem si quer realmente conhecera de verdade?

Um ano havia se passado e seu único consolo era ficar em seu jardinzinho vermelho, com os braços em torno da estátua de mármore, tão parecida com o jovem homem de cabelos negros, e despejar ali todas as suas lamurias, como ela gostaria de sentir a sensação das lágrimas escorrendo pelo seu rosto, sentir o alivio depois de uma longa noite de prantos... Mas, não lhe era possível isso.

Por fim, depois de tanto tempo tentando esconder seus sentimentos, ela sentiu-se transbordar e acabou compartilhando com a sua irmã mais próxima, Ino, tudo o que andava atormentando seu coração.

Mas, como era esperado, logo todas as outras ficaram sabendo.

Mesmo que a princípio Sakura tenha ficado furiosa com a boca grande da garota, não muitos dias depois, a rosada precisou agradece-la, pois graças a isso Temari, em uma de suas tantas aventuras, acabou encontrando-se com o navio do mesmo príncipe da estátua que estava no jardim de Sakura, e lembrando-se do que a menina vinha passando por causa da falta que sentia daquele humano, a loira seguiu o barco até descobrir a localização do reino do homem.

Juntas, nadaram na direção que Temari as guiava, realmente, o lugar não era tão distante do ponto onde Sakura havia o deixado um ano atrás, mas certamente era ainda mais belo e deslumbrante.

O castelo, construído em sua base de uma pedra amarela e luzidia, tinha longas escadarias de mármore, sendo que um dos degraus levava direto para o mar. Esplêndidos telhados largos, porem pontudos, de um dourado que certamente tratava-se do mais fino ouro, engrandeciam a construção que mesclava-se em tons de um azul esverdeado profundo, entre as colunas que cercavam toda a construção havia esculturas de mármore que pareciam vivas, minuciosamente posicionadas. Dragões. Mas as jovens sereias não sabiam o que era isso. As janelas eram estreitas e quadradas, nada podia-se ver através do vidro transparente, mas por si só, as formas traziam ainda mais beleza a aquela estrutura oriental.  

É verdade que elas precisaram nadar uma longa distância até chegar ali, mas o tempo embaixo das águas não era o mesmo acima delas, então não estavam cansadas, apenas permitiam-se admirar a beleza grandiosa daquele castelo rodeado de árvores floridas que mais pareciam dançar com o movimento da brisa.

Árvores de Sakura.

Mas, elas não sabiam disso também.

Porém, agora que tinha conhecimento de onde o príncipe vivia, passou a ocupar seu tempo a apreciar os pôr do sol e a longínquas noites diante daquele cenário tão belo. Nadava até muito mais perto da costa do que suas irmãs ousavam apenas para sentir-se mais próxima daquele humano que rondava a sua mente. Muitas vezes, à noite, quando os pescadores saiam em alto mar com suas tochas, ela os ouvia elogiar o jovem príncipe, e suas palavras a deixavam ainda mais feliz por lhe ter salvado a vida.

“Um príncipe tão jovem”

“Mas, muito sábio!”

“Ele é silencioso também!”

“Ele parece sempre emergido nos próprios pensamentos, talvez ele esteja sempre em contemplação!”

Aos poucos, Sakura foi se afeiçoando mais e mais aos seres humanos e ansiava profundamente pela companhia deles. O mundo em que viviam parecia tão mais vasto que o seu próprio. As flores a encantavam, principalmente as das árvores que cresciam ao redor do palácio do príncipe, os animais que podiam voar no céu, os pequenos seres que rastejavam na terra... Ah a terra! Como ela queria poder sentir aquela porção marrom e áspera contra suas escamas.

— Quando não se afogam – perguntou a rosada para sua vó Tsunade –, os seres humanos podem continuar vivendo para sempre? Não morrem como nós, aqui embaixo no mar?

— Sim, sim – respondeu a velha senhora. — Eles também terão que morrer e seu tempo de vida é mais curto que o nosso. Nós por vezes alcançamos a idade de trezentos anos, mas quando nossa vida aqui chega ao fim, simplesmente nos transformamos em espuma na água. Aqui não temos túmulos daqueles que amamos. Não temos uma alma imortal e nunca teremos outra vida. Nós somos como o junco verde. Uma vez cortado, cessa de crescer. Mas os seres humanos têm almas que vivem para sempre, mesmo depois que seus corpos se transformam em pó. Elas voam através do ar puro até chegarem às estrelas brilhantes. Assim como subimos à flor da água e contemplamos as terras dos seres humanos, assim eles atingem belos reinos desconhecidos, regiões que nunca conheceremos.

— Por que não podemos ter uma alma imortal?

— Você não deveria se preocupar com isso, minha querida — Acariciou amorosamente os longos cabelos da menina — Somos muito mais felizes e vivemos melhor aqui do que os seres humanos lá em cima.

— Não há... Nenhuma maneira?

— Sim... – disse a velha senhora. — Só se um ser humano a amasse tanto que você importasse mais para ele que pai e mãe. Se ele a amasse de todo o coração e deixasse que sua Autoridade espiritual colocasse a mão direita deste humano sobre a sua como uma promessa de ser fiel e verdadeiro por toda a eternidade. Nesse caso, a alma dele deslizaria para dentro do seu corpo e você, também, obteria uma parcela da felicidade humana. Ele lhe daria uma alma e, no entanto, conservaria a dele próprio.

Por um momento, a esperança inundou por completo o corpo da sereia, inconscientemente um sorriso nasceu em seus lábios, mas foi brutalmente desmanchado ao ouvir a próximas palavras que sua vó tinha a lhe dizer.

— Mas isso jamais acontecerá. Sua cauda de peixe, que achamos tão bonita, parece repulsiva à gente da terra. Sabem tão pouco sobre isso que acreditam realmente que as duas desajeitadas escoras que chamam de pernas são belas. — Suspirou — Devemos ficar satisfeitas com o que temos. Vamos dançar e nos alegrar durante os trezentos anos de nossa existência, isso é realmente muito tempo. Depois da morte, poderemos descansar e pôr o sono em dia.

Naquela mesma noite, um grande baile em comemoração ao aniversário de seu pai aconteceria. Seres de todo o reino adentravam o lugar conforme o momento da festa se aproximava. Sereias e tritões vestiram seus melhores adornos para aquela ocasião tão especial. O grande salão estava especialmente decorado para aquela noite, seu teto de cristal estava ainda mais límpido, conchas e corais de todas as sortes de cores embelezavam as paredes do castelo, comidas eram servidas aos convidados e o Rei, em toda a sua autoridade, encontrava-se sentado em seu trono, rodeado por suas tão amadas filhas, apreciando aquele momento de festa.

Porém, uma voz melodiosa inundou o lugar e calou a todos os presentes.

O som propagava-se na mente de cada ser que ali estava ou aos arredores do palácio. A voz era ao mesmo tempo profunda e doce. Nenhum ser humano poderia ter uma voz tão encantadora.

De seu trono, o Rei do Mar admirava sua filha mais nova pintar largos sorrisos de satisfação e alegria a medida que entrava pelos grandes portões do salão.

“Tão parecida com a mãe” pensava.

 Ao fim da canção, todos a aplaudiram. Por um instante houve alegria em seu coração, e pensou que poderia realmente ser feliz ali, como sua avó a tinha aconselhado. Mas em seguida, mesmo que inconscientemente, seus pensamentos se voltaram para o mundo acima dela. Não conseguia esquecer o belo príncipe que habitava seus pensamentos, ela desejava conhece-lo de verdade.

Ou mesmo seu nome, ela desejava ao menos saber seu nome!

Sentindo a angustia infiltrar-se ainda mais em seu peito, se arrastou sorrateiramente para fora do palácio do pai e, enquanto todos lá dentro cantavam e se divertiam, foi se sentar em seu jardinzinho, desolada.

— Por que...? Por que estou passando por tudo isso? — Olhava o céu de águas acima de sua cabeça, com seus cabelos flutuando livremente ao seu redor, moldando lindamente os traços delicados da sua face pálida —  Por que eu não poderia ser como todas as outras sereias e me apaixonar por um bom tritão, viver meus 300 anos felizes junto com meu pai, minha avó e minhas irmãs e apenas esquecer aquele dia fatídico em que um simples humano roubou meu coração? Enquanto elas dançam no castelo de nosso pai, estou aqui, lamentando-me de um amor irreal e quase impossível, que parece tornar os meus dias muito mais longo e sofredores... — dizia para a estátua do causador dos seus problemas, buscando em vão as respostas para todos os seus questionamentos — Por que?

Porém, uma grande sombra surgiu sobre sua cabeça, impedindo a luz do luar a alcançar e qualquer coisa ao seu redor também. Talvez fosse uma embarcação, ou mesmo uma baleia, não importava-se muito naquele momento. Porém, a escuridão lhe trouxe uma ideia de encontro a sua mente, de antigas histórias que ouvira de Tsunade, sobre uma feiticeira do mar, que concederia qualquer coisa que lhe pedissem desde que algo fosse oferecido, de igual valor, no lugar.

E assim, mesmo que não tão decidida, mas sim guiada pelos seus instintos, Sakura deixou seu jardim e partiu para onde as histórias contavam que a feiticeira morava, no lado mais distante e sombrio do reino. Nunca estivera lá, tanto seu pai quanto Tsunade a alertavam sobre os perigos que aquele lugar poderia esconder, lá não cresciam flores nem relva do mar, não havia nada além do fundo arenoso cinzento e lamacento, diversos toneis de água borbulhante espalhavam-se pelo terreno, hora expelindo ora sugando tudo o que estivesse ao seu alcance para as profundezas do mar. Por um longo trecho não havia outro caminho senão pelo desfiladeiro que cada vez mais se aprofundava na direção bestial do oceano.

A casa da bruxa ficava ali, no fundo mais profundo do mar, no meio de uma floresta quimérica onde todas as árvores e arbustos eram verdadeiros pólipos, metade animal e metade vegetal. Pareciam serpentes, nascidas da areia morta, naquele lugar morto.

Sakura ficou apavorada e se deteve à beira da mata. Seu coração palpitava de medo e ela estava pensando seriamente em desistir daquela ideia insana, mas então se lembrou do príncipe e tratou de agarrar de volta sua coragem.

Ela prendeu em torno da cabeça seu longo e esvoaçante cabelo para que os pólipos não a pudessem agarrar. Depois cruzou os braços sobre o peito e disparou adiante como um peixe lançado na água, no meio dos sórdidos pólipos. Ela notou brevemente como cada um deles havia agarrado algo e imobilizava firmemente, com uma centena de pequenos braços que pareciam aros de ferro. Esqueletos brancos de seres humanos que haviam perecido no mar e afundado nas águas profundas olhavam-na dos braços dos pólipos. Lemes e arcas de navios estavam fortemente agarrados em seus braços, juntamente com esqueletos de animais terrestres e – o mais terrível de tudo – uma sereiazinha, que eles haviam capturado e estrangulado, que por estar presa nos pólipos, não podia se dissolver em espuma.

Chegou então a um grande brejo ainda mais lodoso, onde enormes e corpulentas cobras-d’água moviam-se pelo lamaçal, mostrando quando achavam interessantes seus horrendos ventres amarelo-esbranquiçados. No meio daquele lugar cadavérico havia uma casa, construída com os ossos de humanos naufragados.

Lá, diante da entrada daquele lugar tão mórbido, estava a Feiticeira do mar.

— Eu sei exatamente o que você deseja – disse a mulher, não deixando que a pobre garota si quer ousasse abrir a própria boca. — Como você é estúpida! Mas você deve seguir seu caminho, pois é sua escolha. Ele vai lhe trazer infortúnio, minha linda princesa. Você quer se livrar de sua orgulhosa cauda de peixe e no lugar ter um par de tocos para andar como um ser humano — Não pode evitar expressar sua repulsa — a fim de impressionar um jovem príncipe por quem está apaixonada. — E com isso a feiticeira soltou uma gargalhada tão alta e maléfica que as serpentes ao seu redor tremeram de pavor, não que a própria menina também não estivesse tão assustada quanto — Como é tolinha — Encarou a figura rosada e frágil diante de si. A feiticeira tinha uma aparência assustadora, que fazia os pelos dos braços de Sakura arrepiarem-se somente por essa visão. A mulher possuía longos cabelos vermelhos, revoltos, quase como se tivessem vida, sua pele era escura o que contrastava com os grandes e afiados olhos amarelos, mas no lugar onde deveria ter uma calda, existiam tentáculos, negros, que enroscavam-se ao redor da casa feita de ossos. Karui, era o nome daquela mulher abominável — Você veio na hora certa, hoje estou especialmente caridosa – disse a feiticeira. — Vou preparar um elixir para você. Terá de nadar até a costa com ele antes do nascer do sol, sentar-se na praia e tomá-lo. Sua cauda, então, se dividirá em duas e encolherá para se transformar naquilo que os seres humanos chamam de “belas pernas”.

— Oh muito obrigada! Muito, muito obrigada mesmo! — Exclamou a outra forçando um sorriso convincente.

— Mas — Interviu a bruxa — vai doer. Você sentirá como se uma espada afiada a cortasse. Todos que a virem dirão que você é a mais bela humana que já encontraram. Manterá seus movimentos graciosos, nenhuma dançarina jamais deslizará tão suavemente, mas cada passo que der a fará sentir como se estivesse pisando em uma faca afiada, o bastante para fazer sangrar seus pés. — Finalizou alargando ainda mais seu sorriso de dentes pontudos e afiados — Se estiver disposta a suportar tudo isso, posso ajudá-la.

— S-sim – respondeu a sereia com a voz hesitante — Eu desejo isso.

— Mas, pense com cuidado – advertiu a outra, novamente. — Uma vez tomada a forma de um ser humano, nunca mais voltará a ser uma sereia. Você não será capaz de descer nadando ao encontro do palácio de seu pai e de suas irmãs. A única maneira de conseguir uma alma imortal é conquistando o amor do príncipe. Ele deve tê-la sempre em seus pensamentos e permitir que o sacerdote una suas mãos para que se tornem marido e mulher. Se o príncipe se casar com outra pessoa, na manhã seguinte seu coração se quebrará e você se tornará espuma na crista das ondas.

— Estou... Pronta – disse a Pequena Sereia, num fio de voz, pálida como uma morta.

— Mas terá que me recompensar, não ache que receberá um presente tão extraordinário assim, de graça.

— Mais? Já não lhe bastará minha dor? — questionou — O que desejas, então?

— Você tem a mais formidável voz entre todos que aqui habitam no fundo do mar — Deixou o lugar onde estava assentada e foi até Sakura, rodopiando ao seu redor — Provavelmente pensa que encantará o príncipe com ela, mas terá que dá-la para mim. Vou lhe exigir o que possui de melhor como pagamento por minha poção. Você entende, tenho de misturar nela um pouco do meu próprio sangue, para que o elixir seja afiado como uma espada de dois gumes. Será uma troca equivalente.

— Mas se tirar a minha voz, o que me restará? – exclamou inconformada, duvidando naquele momento se tudo realmente valeria a pena, era sua voz... A voz que a ligava a mãe que se fora.

— Sua encantadora figura – disse a mulher –, seus movimentos graciosos e seus olhos expressivos. Com eles pode simplesmente fascinar um coração humano... Bem, onde está sua coragem?

— Eu... — Tentava dizer, intensamente amedrontada, buscando se afastar daquela figura sinistra — E-eu quero um tempo para pensar. Me dê três dias! E lhe trarei minha resposta!

— Certo... — Concordou a bruxa mesmo desgostosa, murchando o largo sorriso que até então pairava sobre seus lábios vermelhos e diabólicos — Você tem três dias, pense sabiamente querida.

Estendendo a mão, a mata abriu-se, permitindo a passagem da pequena sereia. Ela não se demorou, e nadou rapidamente para bem longe da casa da Feiticeira, com as dúvidas martelando em sua mente.

Afinal, o que iria fazer?

~*~


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Notas finais do capítulo

Ai está! Estou quase terminando de escrever esse primeiro conto, portanto logo trarei o próximo. E estejam preparados, pois a partir do próximo capítulo o rumo das coisas irão mudar.
^^
Nos veremos em breve!

~Bellatrix ♥



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