P.O.V. Lizzie.

Não acredito que o Milton Grisley me deixou plantada!

—Que droga universo e eu pensando que você ia me mandar algo incrí... incrível.

Eu o vi e ele era um gato.

—Olá. Você deve ser novo.

—Que lugar é esse?

—É o velho celeiro. É o único celeiro, mas ainda chamamos de antigo celeiro por alguma razão. Qual é o seu nome? Pensei que conhecia todos os novos alunos.

—Isso é uma escola de algum tipo?

—A Escola Salvatore. Nomeada em homenagem á Damon e Stefan Salvatore. Eu acho, mas isso já faz muito tempo. Então, você não é um aluno?

—Não.

—Então, quem é você?

Ele cambaleou e se apoiou na parede.

—Você está bem? Quer sentar?

—Não. Não! Devia manter distância.

—Eu não vou te machucar.

—Não é disso que eu tenho medo.

Então, uma terceira voz falou:

—Você está com fome. Tome, beba.

Ela estendeu uma bolsa de sangue pra ele. E ele bebeu.

—Então você é um vampiro. Você seria bem vindo na nossa escola. Podemos te ajudar, ser sua família.

—Sabe sobre vampiros?

—É.

—Eu devo partir.

—Espere, qual é o seu nome?

—Sebastian.

—Sou Lizzie.

—É um prazer conhecê-la Elizabeth.

—Elizabeth soa chato.

—Eu não acho que soe chato. E você deve ser?

—É, quem é você?

—Hope. Acho que deveria ficar. Ela está certa, o povo da escola pode te ajudar. Mais do que imagina.

P.O.V. Sebastian.

Notei que ela estava carregando uma corda.

—O que planejava fazer com isso?

—Me suicidar. Mas, como você bebeu a minha bolsa de sangue, vai ter que ficar pra amanhã.

—Espera, quer se transformar em vampira?!

—Algo do tipo. Tchau.

—Tchau.

—Você sabe que precisa de sangue de vampiro para se transformar, certo?

—Acredite, eu tenho muito disso. Mas, obrigado pelo conselho.

P.O.V. Hope.

E se quando eu me matar, a minha parte bruxa morrer? Porque essa é a regra. Mas, acho que sou a primeira, única e última exceção á todas as regras do mundo sobrenatural.

Até agora a única pessoa que sabe sobre a minha verdadeira identidade sobrenatural é o Doutor Saltzman. Nós matamos um ciclope juntos.

—Porque você iria querer tornar-se uma vampira?

—O que eu quero é irrelevante. Eu vou fazer o que tenho que fazer.

—Então, você deve se transformar em vampira? Porque motivo?

—O que você sabe da Origem dos vampiros?

Ele falou, contou a história, mas ele esqueceu uma parte.

—Você se enrolou na parte da maldição.

P.O.V. Sebastian.

Ela contou e...

—Então, o que ele era? Vampiro ou lobisomem?

—Os dois. A magia fez ele ser vampiro, mas ele nasceu lobisomem. Ele era o híbrido Original, o primeiro de sua espécie.

A voz dela soava nostálgica.

—Você soa como se o amasse.

—Eu amo. Porque não amaria?

—Você foi amante do Klaus Mikaelson?

—Amante?! Credo! Que nojo! Não. Ele... ele era meu pai.

—Vampiros não podem ter filhos. Eles não podem procriar.

—Mas, lobisomens podem. Como eu já disse, a magia fez o meu pai ser vampiro, mas ele nasceu lobisomem e eu sou... literalmente uma brecha da natureza. 

Então... novamente ela soou nostálgica, entristecida.

—Uma bruxa Mikaelson, com uma mãe lobisomem e um pai Original. 

—Se você é uma bruxa e sua mãe é lobisomem e seu pai é vampiro... o que é que você é?

—Uma híbrida. De três criaturas diferentes. Uma aberração Tribrida.

Meu Deus!

—Parece chocado. Choquei você, bonitinho?

—Me acha bonitinho?

—Não se vanglorie. Sabe, Lizzie gosta de você.

—Elizabeth é uma jovem muito bela.

—Se for um idiota com ela, eu vou te morder e ai você vai ver só uma coisa.

Disse olhando feio pra mim e me apontando o dedo.

—Ela não pareceu reconhecer-lhe.

—Ela não poderia nem se quisesse.

Estávamos sentados num tronco de árvore no meio da floresta.

—Porque iria precisar tornar-se uma vampira?

—Porque quando eu me joguei no poço, eu não era completamente Tribrida. Eu não tinha ativado minha parte vampira, então o Malivore ainda está vivo.

—Você esteve no Malivore?!

—É. Eu era tóxica pra ele, mas não letal.

—Você disse tribrida?

Ela teve que explicar novamente.

—Então, o Landon não matou o Malivore.

—Não. Malivore é o pai do Landon! Eu matei o Landon e ai eu me joguei no Malivore, pensando que ia matá-lo, mas eu só dei uma dor de estômago no bicho. E agora que eu sei como posso destruí-lo, ele vai continuar mandando os monstros atrás de mim. Para me matar antes de eu matá-lo.

Isso é absolutamente complicado.

—O que aconteceu com o mundo?