Blood Moon - A história de um freelancer escrita por RomuloBR031


Capítulo 2
Aquele que vive na companhia da solidão




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Naruto e Akame no momento se encontravam diante o homem que requisitou seus serviços e relatando ao mesmo como fora executado o trabalho que apesar de alguns imprevistos foi realizado com sucesso o que deixou o contratante bem contente, pois finalmente seu povo estava livre das perversidades do vampiro monge.

— Sou bastante grato a vocês por terem se livrado daquela aberração para mim. – Afirmou o contratante, que era um senhor obeso, meio careca de óculos e bigode e vestido com um terno marrom, à dupla enquanto retirava dois envelopes de uma gaveta. – Como vocês além do vampiro tiveram que enfrentar uma colmeia de ghoul, eu irei lhes pagar o quádruplo do valor combinado, pois lhes sou muito grato pelo serviço que fizeram. O contratante completou entregando um envelope a cada um deles.

— Não eu que lhe agradeço por ter solicitado os nossos serviços.  – Naruto disse enquanto contava o dinheiro que havia em seu envelope pela segunda vez. – Ah antes que eu me esqueça, isso estava em posse do vampiro talvez lhe sirva alguma coisa. Naruto completou entregando ao contratante os restos do facão que o vampiro usava como arma para logo em seguida retornar a contar o seu dinheiro.

— Bem de toda forma, eu lhe agradeço por ter nos contratado e se precisar novamente é só entrar em contato conosco. Akame completou guardando o envelope com seu pagamento sem ao menos contar o dinheiro, pois ao contrário de Naruto ela não era obcecada com o dinheiro assim.

— Ah antes de saírem, eu acho que talvez vocês estejam com fome, estou certo? – O contratante questionou-os vendo apenas Akame assentir á que Naruto se encontrava bastante ocupado contando o dinheiro pela quarta vez consecutiva. – Pois bem a duas quadras daqui há um restaurante que serve uma excelente comida então levem estes cupons com vocês que poderão comer lá o quanto quiserem por minha conta, basta entregarem estes cupons ao gerente do local assim que chegarem lá. Completou o contratante entregando três cupons a Akame.

— O senhor precisa da gente para mais alguma coisa?  – Akame questionou vendo o contratante negar com a cabeça. – Então com sua licença iremos nos retirar e obrigada por contratar nossos serviços. A morena completou antes de retirar do local arrastando Naruto pela gravata de seu terno que praguejou algo inaudível para a morena.

Após constar que Naruto e Akame já foram realmente embora, o contratante exibiu um pequeno sorriso em seus lábios antes de uma névoa negra desgrudar de seu corpo e assumir a forma de um homem negro, careca, musculoso, de olhos amarelos, vestido apenas com uma sunga vermelha e exibia um pequeno sorriso sínico enquanto fitava o corpo inconsciente do contratante sobre a mesa do escritório.

— Minhas suspeitas estavam certas, aqueles dois realmente foram expostos, mesmo que talvez indiretamente, ao xi sobrenatural durante a última lua sangrenta e isso explica as suas habilidades, eu pergunto-me de qual ser a niña herdou seus poderes, porém isso é o de menos no momento, pois tenho coisas mais importantes para fazer no momento. – O ser comentou para si mesmo enquanto pegava o facão do vampiro sobre a mesa e depois voltando sua atenção para o corpo inconsciente a sua frente. – É bom aproveitar bem a sua fortuna, pois em breve ela será toda minha. O ser completou sua fala enquanto começava a afundar no chão abaixo de si com o facão em mãos.

“Para pessoas que se dizem caçadores aqueles dois pecaram bastante em não desconfiarem de mim quando aceitei numa boa as exigências daquele niño em relação ao valor a ser pago pelos seus serviços, mas isso é o de menos porque quando meus planos forem concluídos perfeitamente nem mesmo eles ou qualquer outro se mais poderoso que eles poderão me deter.” O ser comentou em pensamento de afundar completamente no solo.

(...)

A noite já tomava conta de uma floresta situada no Distrito de Saitama sendo a luz da lua a única fonte de luz no local e em determinado lugar nessa floresta era possível notar uma pequena alcateia de cinco lobos da cor preta se alimentando uma presa recentemente abatida pela alcateia, porém se olhássemos bem veríamos que além dos lobos no local também há um pequeno cãozinho branco fitando os lobos se alimentando, entretanto num momento de distração dos lobos o cãozinho tentou se aproximar dos mesmos, mas bastou o rosnado de um dos lobos para fazê-lo recuar, pois por mais que fossem parente eles não eram da mesma família por isso o cãozinho jamais conseguiria se aproximar dos lobos facilmente.

Porém em dado momento a paz daquele local durou pouco tempo, pois ao mesmo tempo em que a lua era encoberta por nuvens no céu todos os lobos de modo repentino pararam de comer e saindo correndo com tudo floresta a dentro como se algo no local os tivesse assustado, o cãozinho ao ver seus “primos” correndo para o interior da floresta também se pôs a correr atrás dos mesmos, porém antes que pudesse o fazer ele se viu suspenso no ar por uma criatura monstruosa que se parecia com um minotauro com quatro braços.

— Poxa carne de cachorro tem um gosto horrível, porém fazer o que se isso é o que temos para hoje. – O minotauro comentou enquanto fitava o pequeno animal se debater numa tentativa desesperada para ser solto e poder fugir do minotauro. – Ei fique quieto que eu te prometo que nem irá sentir dor. O minotauro completou se enquanto levava o pequeno animal até sua boca para devorá-lo e neste tempo todo o cãozinho latia freneticamente como uma forma desesperada de que alguém os ouvisse e viesse em seu socorro e lhe salvasse de seu trágico fim que se aproximava.

Quando o cãozinho estava a centímetros da boca do minotauro, o som de uma flauta ressoou por todo o local fazendo com que a minotauro parasse de tentar comer o cãozinho que até parou de latir ao ouvir o som que lhe trazia certa sensação de paz, apesar de não o soltar, e começasse a procura pelo infeliz que resolveu interromper a sua refeição, entretanto não importava para onde que olhasse o minotauro não conseguia encontrar ninguém, porém de repente o som de flauta desapareceu e o silêncio voltou a dominar o local e isso fez a minotauro voltar sua atenção para o cãozinho em uma de suas mãos e o minotauro não pensou duas em tentar comer o pobre animal novamente e rapidamente começou a levar o animal em direção à sua boca, porém o minotauro sentiu uma rápida movimentação a atrás de si e ao se virar para ver de que se tratava notou que não havia nada atrás de si e no momento em que voltou sua atenção para o cãozinho, o minotauro apenas viu dois brilhantes olhos amarelos vindo em sua direção e antes que pudesse fazer algo os dois olhos desapareceram de sua frente ao mesmo tempo em que sentia uma forte dor vinda do braço que usava para segurar o cão enquanto o minotauro fazia um grande esforço para não gritar de dor ao constar que teve sua mão decepada.

— Sabia que é muita pusilanimidade tentar manducar uma cria indefesa? O recém-chegado questionou o minotauro enquanto segurava o cãozinho em uma de suas mãos.

— E quem é você? O minotauro perguntou ao recém-chegado que usava vestes negras, botas e luvas também negras, usava em seu rosto uma máscara negra em formato de lobo com um único chifre no alto de sua cabeça, uma pequena adaga negra com três círculos em seu interior e como foi dito momentos antes o recém-chegado possui brilhantes olhos amarelos.

— Eu sou apenas aquele que dará um fenecimento a existência de uma criatura poltrona como você e bem o meu nome não é de meu interesse revelá-lo. O recém-chegado respondeu calmamente enquanto se abaixava para colocar o cãozinho no chão.

Vendo o mascarado dando-lhe as costas para colocar o cãozinho no chão, o minotauro não pensou duas em avançar contra o mascarado com um soco armado para acertá-lo, pois em uma luta aquele que ataca primeiro sempre tem maiores chances de vitória, porém antes que seu soco acertasse o mascarado, o mesmo já havia sumido de seu campo de visão junto com o cãozinho e antes que o minotauro os procurasse, ele sentiu uma leve movimentação a sua frente, contudo não encontrou nada quando olhara para onde sentiu a movimentação, mas logo sentiu uma dor aguda em seu peito e qual foi sua surpresa ao ver um grande corte em peito o qual já começava a sangrar.

— Arremetendo um acometimento contra mim pelas costas, como eu ponderei antes você realmente não passa de um grande poltrão. Alegou o mascarado surgindo na frente do minotauro.

— Maldito! – O minotauro praguejou enquanto uma pequena aura azul aparecia em volta de si ao mesmo tempo em que uma lâmina vermelha de sangue surgia no local onde ficava sua mão decepada. – Veremos quem é o poltrão quando eu acabar com a sua raça. O minotauro completou enquanto avançava contra o mascarado.

Assim que se aproximou do mascarado, o minotauro tentou acertar-lhe um golpe com seu braço esquerdo inferior, porém o mascarado conseguiu se defender do golpe ao segurar o punho do minotauro com sua mão direita, mas o ataque do minotauro não parou por aí, pois o mesmo rapidamente tentou acertar o mascarado com seu braço direito inferior.

Entretanto este golpe também não se mostrou muito eficiente já que em um movimento rápido com sua adaga o mascarado decepou o braço direito inferior do minotauro antes que o mesmo concluísse seu ataque e logo em seguida num movimento rápido também lhe decepou seu braço esquerdo inferior e neste momento o minotauro urrou como um touro furioso e assim que se recompôs atacou o mascarado com a lâmina que criara para substituir sua mão direita que fora decepada, porém o mascarado parou o ataque usando sua adaga e nisso ambos começaram a medir com suas respectivas lâminas num impasse que de certa forma se encontrava equilibrado por assim dizer já que nenhum dos dois mostrava sinais de que ia ceder ao até momento em que o minotauro começou a emitir uma aura azul de seu corpo fazendo com que sua massa muscular começasse a crescer de forma assombrosa na tentativa de ganhar certa vantagem sobre o mascarado que não mostrava estar surpreso com isso já que ainda se mantinha firme perante seu adversário enquanto usava apenas uma de suas mãos para segurar o avanço da lâmina do minotauro.

O minotauro então aumentar ainda mais a sua massa muscular, ficando parecido começou a ficar igual a certo saiyajin psicopata, e começou a exercer mais força sobre o mascarado e com isso aos poucos começou a ganhar vantagem sobre o mesmo que teve que segurar sua flauta com ambas as mãos para conter o avanço do minotauro, mas mesmo assim o minotauro estava levando vantagem sobre si e com isso o minotauro só aumentou seu sorriso aumentar ao notar que seu adversário estava começando a ceder.

— É parece que essa nossa luta está perto de terminar! – Exclama o minotauro alargando ainda mais o seu sorriso. – Foi divertido lutar com você, mas nossa termina aqui. Completa o minotauro ao mesmo tempo em que a luz da lua volta a iluminar o local.

— É você tem razão, essa peleja está perto de terminar, no entanto você está muito ludibriado se acha que serei eu quem irá perder essa peleja. – O mascarado comentou enquanto uma fina aura vermelha começava a envolvê-lo e o brilho de seus olhos ficava ainda mais intenso. – Pois você já está morto e só não sabe disso ainda. O mascarado completou antes de sumir das vistas do minotauro que suou frio e começou a procurar desesperadamente por ele.

— Covarde, pare de se esconder e me en... o minotauro não conseguiu completar sua fala, pois teve sua garganta atravessada pela adaga do mascarado que surgira a sua frente num piscar de olhos.

— Correção o único poltrão aqui, primeiro por atacar uma cria indefesa. – Disse o mascarado ao minotauro para logo dar-lhe um poderoso chute que o arremessando-o contra um atrás de si fazendo-o ficar preso na mesma devido a um galho que atravessou seu corpo pelas costas mais ou menos na altura dos ombros. – E segundo por tentado me atacar enquanto eu estava de costas para ti e por tal atitude você irá pagar caro por isso. O mascarado completou enquanto apontava sua adaga para a barriga do minotauro que apesar de fazer pose de durão por dentro estava morrendo de medo do mascarado a sua frente.

Sem falar nada o mascarado usando sua adaga abriu um corte bem profundo na barriga do minotauro e lentamente começou a retirar de dentro de seu corpo todas as tripas do mesmo que só não gritou de dor por causa do fato de ter tido sua garganta cortada momento e ao parar de remover as tripas do minotauro, o mascarado enfiou mais uma vez sua mão dentro da barriga do minotauro e a retirou trazendo consigo o fígado da criatura e logo em seguida cravou sua adaga no coração da criatura dando a sua medíocre vida.

— Sua ruína já estava decidida no momento em que resolveu trocar sua rapidez por pura força cavala. – O mascarado explicou enquanto dava as costas ao já abatido minotauro enquanto o corpo do mesmo começava a desaparecer. – Bem amiguinho como ele tentou te devorar, acho mais que justo você o devorar para saciar a sua fome. O mascarado completou enquanto entregava o fígado do minotauro ao cãozinho e logo em seguida se punha a caminhar em direção à densa floresta a sua frente.

Ao ver o mascarado indo embora, o pequeno cão fez questão de o seguir, porém o mascarado logo percebeu a atitude do pequeno animal e parou de andar e virou-se para o cãozinho dizendo-lhe.

— Sinto muito amiguinho, mas você não pode vir comigo já que possivelmente você deve ter um lar e uma família para onde retornar depois que terminar sua refeição então termine sua refeição e retorne para eles. – O mascarado disse ao cãozinho antes de voltar a caminhar. – E também é o destino deste lobo ter a solidão como sua única companhia até o fim de sua vida ou até encontrar sua outra metade. O mascarado completou enquanto desaparecia em meio a escuridão que reinava sob a floresta.

(...)

Na cozinha de um restaurante localizado na área central de Tóquio, se encontrava um pequeno grupo de pessoas trabalhando a todo vapor para conseguir entregar os pedidos de seus clientes o mais rápido possível, porém nessa noite a quantidade de pedidos havia aumentado de forma assustadora levando em conta que se tratava de um restaurante pequeno por assim dizer, mas o que mais surpreendeu os funcionários do funcionários é o fato de a maioria dos pedidos estarem sendo feitos apenas por uma mesa no estabelecimento e isso não algo que via todos dia já que são poucas as pessoas que conseguem comer tanto assim.

— Ei chef mais uma rodada do especial do dia para aquela mesa. Comentou um rapaz de cabelos castanhos e marcas vermelhas nas bochechas ao adentrar na cozinha com uma pilha de pratos nas mãos a qual ele colocou na pia do local onde havia um rapaz de cabelos e olhos negros lavando-os.

— É para já Kiba. – Respondeu o chef enquanto apontava para uma bandeja com alguns pratos na mesma. – Enquanto preparo este pedido, leve este pedido aqui para eles, pois me pediram este há uns dez minutos já. O chef completou enquanto começava a preparar o prato especial da casa que fora pedido.

— Certo chef. Foi tudo que Kiba falou antes de se retirar da cozinha com a bandeja em mãos.

— Ai que saco, pelo jeito estes pratos não vão acabar nunca. Praguejou o moreno responsável por lavar a louça ao encarar a enorme quantidade de pratos na pia.

— Se você trabalhasse da mesma maneira que reclama Sasuke, talvez você já tivesse terminado de lavar a louça nessa pia. Retrucou o chef para o moreno a sua frente que simplesmente que simplesmente fechou a cara antes de voltar a lavar a louça, pois por mais que odiasse este trabalho ele precisava dele para viver apesar de receber um péssimo salário nele.

(...)

Em uma mesa mais afastada no restaurante era possível ver Naruto e Akame conversando sobre algo, para ser mais exato apenas Naruto tentava conversar com a morena já que a mesma estava mais preocupada em devorar todos os pratos que se encontravam sobre a mesa como se não visse comida a muito tempo enquanto a encarava pasmo se perguntava como alguém conseguia tanto assim e não engordar apesar de ele estar feliz por dentro por não ter que pagar pelas refeições de Akame.

— Tenho que agradecer aos deuses por ser eu que vai ter de pagar por toda essa comida. O loiro comentou para si mesmo chamando para si a atenção de Akame.

— Não é todo que temos a oportunidade de comer o quanto pudermos e não pagar nada por ela ainda por cima. – Akame retrucou enquanto voltava sua atenção para uma tigela de lámen que encontrava na frente do loiro. – Vai comer o lámen não? A morena o questionou.

— Se quiser o comer pode comer, pois você sabe muito que detesto lámen ou qualquer outra comida que possua caldo. – Naruto respondeu enquanto via a morena pegar o lámen e começar a devorá-lo como se fosse uma leoa devorando uma presa. – Mas devo confessar que gostei bastante deste nosso último trabalho, o nosso contratante foi muito legal com a gente.

— Você só diz isso porque ele nos pagou o quádruplo do valor combinando pelo nosso trabalho, pois se fosse o contrário você nem o elogiaria como acabara de fazer. – Akame argumentou. – O que você pretende fazer com tanto dinheiro, pois sem dúvidas você quer algo para ter toda essa fixação em reunir dinheiro e riquezas então poderia me dizer o porquê disso? Akame perguntou ao loiro.

— Não há nenhum motivo em específico por trás disso não, eu só gosto de reunir dinheiro e riquezas porque é como se fosse algo de minha natureza o fazer e eu simplesmente a sigo. – Respondeu Naruto. – E também não há dinheiro suficiente neste que possa me trazer de volta a coisa mais valiosa que eu já perdi. Completou Naruto num tom melancólico.

— E que coisa seria essa? Akame questionou-o.

— Um dia quem sabe eu te conte apesar de você já saber a resposta para essa pergunta e só não se deu conta disso ainda. – Naruto respondeu de forma enigmática. - Mas acho melhor deixarmos a conversa para depois, pois seu pedido já está chegando. Naruto completou apontando para Kiba que vinha trazendo em mãos uma bandeja com o pedido que Akame fizera mais cedo.

“Estamos juntos a três anos e mesmo assim ele ainda não se abre, ou cara difícil de lidar.” Akame suspirou mentalmente, pois seria mais fácil Naruto governar o inferno a se abrir com alguém.

CONTINUA...


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