Blood Moon - A história de um freelancer escrita por RomuloBR031


Capítulo 3
Um encontro nada agradável




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/783034/chapter/3

Após saírem do restaurante, Naruto e Akame começaram a andar silenciosa e calmamente em direção à área portuária de Tóquio, pois era nessa área o local onde o loiro comprava seu material de trabalho e vez ou outra também encontrava algo que lhe poderia ser útil já que seu fornecedor era um cara misterioso que vendia tudo que você pensasse quando o assunto é equipamento tático, vendia desde coisas comuns como facas, espadas e machados, coisas de uso exclusivo das forças armadas como fuzis vindos de qualquer lugar que se imaginar, ou até itens de origens suspeita como soro licantropo era possível encontrar com ele, ou seja, ele era um verdadeiro contrabandista de mercadorias oriunda de qualquer lugar e o melhor de tudo ele vendia suas mercadorias por um preço bem em conta sendo este o principal motivo de Naruto ser um cliente frequente dele.

— Eu acho que aquele garçom não foi muito com a nossa cara não. - Akame comentou para quebrar o silêncio que pairava sobre os dois ao se lembrar da cara que Kiba fez para os dois ao receber o pagamento pela refeição que ambos fizeram em tickets alimentação.

— Até eu faria aquela cara caso trabalhasse em um restaurante e surgisse uma esfomeada como você e acabasse com a comida do local e na hora do pagamento eu o receber em tickets alimentação e ainda por cima não receber nenhuma gorjeta pelo meu excelente serviço ao atendê-la, pois vou ser sincero contigo ele nos atendeu muito bem e merecia uma bela gorjeta por isso. - O loiro alfinetou dando ênfase no enorme apetite que Akame possui.

— Antes ser uma esfomeada que um mão de vaca como você que deu apenas cinco ienes (R$0,17) de gorjeta ao garçom por seu excelente serviço como você mesmo ressaltou. Akame retrucou ressaltando o quão avarento que o loiro consegue ser já que ganhou uma boa recompensa por seu último trabalho e mesmo assim deu um mixaria de dinheiro de gorjeta a Kiba.

 

— Pelo menos eu dei a ele algo de gorjeta ao contrário de… - O loiro não pôde terminar sua fala pois acabou se esbarrando com alguém na rua. - Ei olhe por onde anda. Naruto ralhou com a pessoa com quem esbarrara e fechando a cara logo em seguida ao reconhecê-la.

— Olha só como este mundo é pequeno, pois veja só quem eu encontrei. Disse o homem que esbarrou com o loiro o encarando com certo escárnio.

O homem aparentava ter por volta dos quarenta anos possuía longos cabelos castanhos, olhos brancos, trajava um terno cinza e logo atrás de si vinham dois caras vestidos de preto e óculos escuros e cada um possuía uma pistola nove mm na cintura.

— Realmente é muito pequeno, porém se me der licença eu estou sem para conversar com pessoas na rua, principalmente com pessoas de sua lábia. – Naruto proferiu tentando passar pelo homem, porém este o barrou com o braço sinal claro de que não deixaria passar. – Não tenho tempo para perder com você Hyuuga Hiashi. O loiro disse tentando passar por Hiashi novamente, porém o Hyuuga o segurou pelo ombro impedindo-o de prosseguir.

— Calma aí moleque, pois temos coisas pendentes para resolver ou você se que me tirou uma filha há cerca de quatro anos? O Hyuuga questionou.

— Eu já cansei de falar que aquilo não foi culpa minha e sim sua e de meus pais, pois se tivessem respeitado a minha opinião e desistido daquela ideia nada daquilo teria acontecido. – O loiro respondeu. – E outra eu não sou herói de mangá para salvar o primeiro ou primeira idiota em perigo que vejo na minha frente. Naruto completou.

— Tenha mais respeito ao falar de minha filha seu moleque. Hiashi ralhou com o loiro tendo seu tom de voz um pouco alterado,

— Oh, ficou nervosinho agora por eu falar isso dela, pois pelo que eu me lembro antes você não era assim com ela, muito pelo contrário você a tratava como escória. O loiro falou em tom provocativo.

Após ouvir tais palavras vindas do loiro, ele não se conteve e prontamente armou um soco e direcionou contra Naruto, porém antes que pudesse desferir o golpe sentiu algo frio contra sua testa.

— Termine de fazer o que pensou em fazer e lhe estouro os miolos. – o loiro disse de forma áspera ao Hyuuga enquanto apontava Hades contra a testa do mesmo.

Vendo a ameaça eminente que seu chefe corria, os seguranças de Hiashi logo se colocaram para defender seu chefe, porém antes que pudessem sacar suas armas um vulto negro passou entre eles e ambos foram jogados no chão impedindo-os de defender seu chefe.

— Se ousarem um músculo sequer eu degolo os dois aqui mesmo. – Akame ameaçou-os fazendo menção de sacar sua espada e logo em seguida voltou sua atenção para Naruto e Hiashi. – Naruto será que poderia me explicar o porquê deste cara te odiar tanto assim? A morena completou.

— Nada de mais não, acontece que ele, junto de meus pais, teve a brilhante ideia de que eu devia me casar com a filha mais velha dele, pois isso seria benéfico para ambas as famílias, porém desde o início eu fui contra esse casamento. – Naruto explicou. – O problema é que este homem aqui nunca aceitou a minha opinião e fez tudo que pôde para eu mudasse de ideia e uma dessas coisas foi fazer a filha dele me seguir para todo lado além de espalhar para deus e o mundo que éramos noivos e eu mesmo eu desmentindo isso de nada adiantou. Naruto completou.

— Não é só isso não moleque, pois você se esqueceu de dizer que ela apaixonada por você e que você foi o culpado pela morte dela. – Hiashi retrucou. – Antes que pergunte o que aconteceu garota eu irei te explicar, teve uma ocasião em que três caras barraram a minha filha com a intenção de violentá-la e nessa ocasião o Naruto estava passando por perto do local e ela assim que o viu clamou por ajuda, porém ele simplesmente a ignorou seguindo seu caminho e o inevitável aconteceu a minha foi violentada e depois disso entrou em profunda depressão nunca se recuperando do trauma até que chegou um dia em que ela tirou a própria vida cortando os próprios pulsos com uma lixa de unha, pois não havia mais motivos para viver já que quem ela amava não dava a mínima para ela. Hiashi completou.

— Eu já cansei de falar de eu não tenho culpa se sua filha se matou, primeiro se você não tivesse insistido nessa ideia de casamento isso nunca acontecido, já que ela só foi violentada justamente por ter me seguido para onde não devia, segundo não é porque alguém é apaixonada por mim que isso tem que ser recíproco. – O loiro ralhou com o Hyuuga, pois ele não fora o único que lhe enchera o saco com essa história uma vez que seus pais também já haviam feito o mesmo antes. – Terceiro se isso não for benéfico para mim eu jamais arriscaria meu couro para salvar alguém não importando quem fosse a pessoa em perigo, pois antes eles se fudendo do que eu. Naruto completou.

— E onde esse casamento com minha filha não seria benéfico para você, pois com a fusão das minhas empresas com a de sua família você seria bastante rico e teria uma vida de conforto pelo resto de sua vida. Hiashi argumentou.

— Eu jamais aceitaria ter uma vida fácil de mão beijada, por isso eu nunca quis dirigir ou trabalhar nas empresas de minha família, pois eu conquistaria as coisas de maneira fácil. – Naruto recitou. – Ah agora que você tocou nesse assunto eu me lembrei de algo, por que você ainda insiste em me perseguir com esse assunto, pois você já conseguiu sua vingança contra há mais de um ano, talvez seja porque eu consegui sobreviver àquele acidente que você armou contra mim e meus pais. O loiro completou em tom provocativo.

— Aquele não foi culpa minha, eu juro. Hiashi explanou para o loiro.

— Será mesmo, pois eu acho muita coincidência o carro em que eu e meus pais estávamos ter problemas mecânicos poucas horas depois de ter saído da oficina, eu acho que não hein, pois isso me cheira a sabotagem. – O loiro retrucou o argumento de Hiashi. – E o pior de tudo que isso aconteceu apenas três dias após aquela inútil que você chamava de filha ter se matado, coincidência eu acho que não hein, você deve ter pensado o seguinte “já que minha filha morreu por causa dele, eu irei matá-lo junto de seus pais para me vingar e depois compro suas empresas por um bom preço e assim ainda saio no lucro”, porém para seu azar eu sobrevivi praticamente ileso àquele acidente e doei as empresas de minha família para os Senju antes que você pudesse fazer algo em relação a isso, pois tenho certeza que elas estarão seguras nas mãos deles. O loiro completou com um sorriso triunfante na cara ao ver que havia vencido sua discussão com Hyuuga.

— Ei Naruto, será que podemos ir embora, pois já está ficando tarde e toda essa discussão já está me dando nos nervos. Akame disse com certo aborrecimento na voz.

— Tem razão Akame, essa conversa já está ganha mesmo. – Naruto disse enquanto abaixava Hades. – Olha Hiashi espero que essa seja a última vez em que discutimos sobre esse assunto, pois isso já deu no meu ponto de vista, vamos Akame. Naruto completou enquanto começava a andar com Akame até que Hiashi chamou pela morena.

— Ei garota, eu vi que é alguém forte e poderosa, por isso tome cuidado com este garoto, pois pode ser que esteja te usando e se livrar de você quando não tiver mais utilidades para ele. O Hyuuga aconselhou a morena.

— Não se preocupe com isso, pois ambos estamos usando um ao outro para concluir nossos objetivos e combinamos que se por acaso um de nós não tivesse mais utilidade para o outro e seria deixado para trás sem ressentimentos por ambas as partes. – Akame disse ao Hyuuga. – E outra como mulher eu ainda terei bastante utilidade para ele então não serei descartada por ele tão facilmente assim. Akame completou enquanto voltava a caminhar junto do loiro para longe de Hiashi.

— Vocês são uns incompetentes hein, como se deixaram ser derrotados tão facilmente assim por uma garota? Hiashi esbravejou com seus seguranças.

— Desculpe-me chefe, porém aquela garota não é normal, pois eu sequer consegui ver quando ela se moveu. Explicou-se dos seguranças.

— Mas isso não vai ficar assim, eu vou ensinar a ela que ninguém me faz de burro. – Disse o outro segurança sacando sua arma apontando-a contra a nuca de Akame e logo em seguida disparando um tiro contra a mesma, porém poucos instantes após isso ele sentiu algo atingir-lhe em seu ombro e quando olhou percebeu que havia levado um tiro de raspão em seu ombro. – Mas o que aconteceu aqui? Ele questionou-se enquanto colocava sua mão sobre o ferimento tentando assim estancá-lo.

— Espero que isso lhe sirva de lição para não sair atirando contra as pessoas sem a minha permissão, pois se ela quisesse você já estaria morto. Hiashi advertiu seu segurança.

— Sim chefe isso não irá mais se repetir. – O segurança se desculpou por seu ato impulsivo. – Mas mudando de assunto chefe, aquilo que aquele garoto disse sobre o senhor ter orquestrado a morte de seus pais num acidente de carro, é verdade mesmo? O segurando questionou seu chefe.

— Por mais eu odeie aquele garoto, eu jamais envolveria terceiros em algo que eu tramasse contra ele além de eu ser muito amigo dos pais dele então jamis faria algo que custasse a vida dos mesmos. Hiashi respondeu com sinceridade na voz mostrando que realmente dizia a verdade.

— Mas mudando de assunto como raios isso foi acontecer? O outro segurança perguntou se referindo ao ferimento no ombro de seu amigo.

— Eu não sei, mas sem dúvidas deve ter sido obra daquela garota. Respondeu Hiashi enquanto se punha para ajudar seu segurança ferido a se levantar para levá-lo para receber atendimento médico.

(…)

PARA NÃO PREJUDICAR AQUELES QUE NÃO PRESTARAM ATENÇÃO AO LANCE VAMOS REPETIR A CENA NOVAMENTE COM A MAGIA DO REPLAY IMEDIATO

*Replay instantâneo*

Assim que percebeu o projétil vindo em sua direção, Akame simplesmente continuou andando como se nada estivesse acontecendo e em um movimento rápido jogou uma de suas sandálias contra o projétil assim que o projétil se chocou com a sandália o mesmo ricocheteou e voltou em direção ao segurança de Hiashi acertando-o de raspão no ombro enquanto a sandália simplesmente passou por cima do ombro caindo de Akame caindo no pé da mesma antes que ela concluísse um passo completo.

(…)

— Ei Akame, isso tudo foi necessário, você não poderia ter simplesmente desviado da bala não? Naruto perguntou a sua parceira.

— Isso seria fácil demais e também fazendo isso aquele homem pensará duas vezes antes de mexer com você comigo estando por perto. Akame respondeu normalmente como se o que havia feito não fosse nada de mais.

— Assim espero e mais uma coisa você não precisava ter interferido naquela hora, eu dava conta daqueles dois e de seu chefe sozinho. Naruto argumentou sobre o fato de sua parceira ter intervindo em sua defesa ao atacar os seguranças de Hiashi.

— Como você faria isso com uma arma sem munição e sem sua habilidade de carbonização já que você a usou mais cedo e até onde eu me lembre você só consegue usar essa habilidade uma vez a cada doze horas e até onde eu me lembre você não é lá essas coisas num combate físico contra vários. – A morena retrucou esboçando um sorriso mínimo ao ver o loiro abaixando a cabeça sinal de que ela estava certa. – Mas agora mudando de assunto como foi que você sobreviveu ao acidente que culminou na morte de seus pais? Akame perguntou de forma curiosa enquanto via Naruto parar e colocar as mãos sobre os olhos antes de lhe responder.

— Instantes antes de o carro em que estávamos explodir, eu despertei a minha habilidade de carbonização no meu corpo inteiro e com isso consegui fugir do carro antes de o mesmo explodir, porém paguei um altíssimo por tal poder já que além de ficar uma semana de coma num hospital para me recuperar do enorme desgaste físico que meu corpo sofreu com tal habilidade, eu também perdi meus pais e algo insubstituível o que causou um enorme vazio em mim o qual eu tento preencher reunindo o máximo de dinheiro e riquezas que consigo obter. Naruto respondeu abaixando sua mão e voltava a andar.

— E que coisa insubstituível é essa que você perdeu? A morena questionou a ele mais uma vez já que havia feito essa pergunta a ele tantas vezes que já até perdeu a conta.

— É melhor você não saber, mas quem sabe um dia não te conte. Naruto respondeu enquanto andava cabisbaixo.

“Este aí sabe ser um mala quando quer, o que custa ele responder essa simples pergunta?” Akame questionou-se mentalmente enquanto se punha a acompanhar o loiro.

CONTINUA...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Blood Moon - A história de um freelancer" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.