A Escolha Foi Sua escrita por Yara_Volturi, Nicole_Cullen


Capítulo 4
Londres/ nascimento??


Notas iniciais do capítulo

Gente... apressei a história, se não, acaba ficando muito cumprida a fic, ai enjoa, igual minha outr fic, Wolf Girl, que já ta com muito capitulo e tem muita coisa para acontecer...



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-Obrigada. – Agradeci e segui para meu quarto. Acabei de alugar um quarto em um hotel do centro de Londres. Tive uma viagem tranqüila, mas um pouco demorada, confesso.

 

Deixei minhas malas no chão, perto da porta, e me joguei na cama, sem cabeça para pensar em arrumar as roupas em seus lugares. Eu iria dormir sem nem ao menos trocar minha roupa, mas a mesma começou a me incomodar, me obrigando a levantar. Respirei fundo, e fui separar uma roupa da mala.

 

Peguei um vestido largo que cairia muito bem como uma camisola, já que a mesma não estava presente em meio aquelas peças que comprei no Rio. Decidi ir tomar um banho para relaxar antes de dormir.

 

Abri a ducha regulando a temperatura para o morno, me despi e entrei embaixo da água. Deixei que cada partícula do meu corpo fosse atingida pela água quente e relaxante. Me lavei sem pressa, e observei algumas manchas roxas em minha barriga. Pelo visto esse meu cutucador é forte. Acariciei minha barriga, e sorri.

 

Alcancei minha toalha, e sai do box enrolada na mesma. O tempo estava frio, então tive pressa para colocar minha roupa. Sequei meu cabelo, e fui me deitar logo em seguida. Demorei para encontrar uma posição confortável, mas não foi uma tarefa impossível.

 

 

 

Minha noite foi sem sonhos, uma noite tranqüila poderia dizer, se não fosse os cutucões, que levava vez ou outra. Levantei disposta, e resolvi que iria para o centro comprar algumas coisas para meu bebê.

 

Me arrumei depressa, com uma calça jeans e uma blusinha de manga comprida roxa. Calcei um all star, e separei uma jaqueta jeans para levar. A parte mais complicada foi desembaraçar o cabelo. Quando consegui fazê-lo, o prendi em um rabo de cavalo, e sai. Não estava com fome, então não comi nada.

 

Chamei um táxi, e disse-lhe para me levar a um shopping qualquer. Haviam muitos por aqui, e eu não conhecia nenhum deles, para poder guiá-lo. Paguei o táxi quando chegamos, e fui entrando no shopping.

 

Haviam várias lojas com roupas para bebês, fui entrando em todas as que via, acho que essa é a primeira vez que gosto de fazer compras. Eram tão delicadas as roupinhas, todas tão bonitinhas, as de meninas e as de meninos também. Comprei somente algumas, que servissem para os dois sexos, já que eu não sabia se era um menino ou uma menina, embora eu sempre sonhe com um menininho lindo.

 

Já havia passeado por todas as lojas de roupas para Bebês, então resolvi comprar algumas peças, que estavam em falta no meu guarda-roupas.

 

Entrei em uma loja, em que as roupas não eram tão chamativas, e nem tão caras. Comprei duas calças jeans, três blusinhas com manga curta, e uma com a manga comprida, um vestido nem tão longo, nem tão curto, um shorts, e uma blusa de frio. Paguei tudo, e sai da loja. Já estava ficando cansada, então resolvi voltar para casa logo. Acho que nunca estive tão cansada em toda minha vida, como estou agora grávida.

 

Peguei outro táxi do shopping até o hotel. O taxista veio me fazendo várias perguntas, algumas eu respondia, e outras o enrolava, e mudava de assunto. Quando ele começou a contar a história dele, desde quando nasceu até hoje, eu juro que quase dormi. Pelo menos chegamos na metade da história, se eu ouvisse até o final, era realmente perigoso que eu dormisse.

 

Subi para o quarto, e liguei para pedir meu almoço. Enquanto eles preparavam a comida, aproveitei e fui olhar as roupas que comprei. Abri primeiro as sacolas com roupas para meu cutucador, cada roupinha que eu olhava, ele me dava um leve chute.

 

“Está gostando?” Perguntei, e recebi outro chute como resposta. Pois é, acho que sim.

 

A camainha do quarto tocou, provavelmente o almoço. Abri a porta, confirmando minhas suspeitas, agradeci a mulher que trouxe minha comida, e fechei a porta novamente. Almocei sem pressa alguma, mergulhava em ilusões de como seria meu filho ou filha. Terminei de almoçar, e adormeci, sem demora alguma.

 

 

1 mês depois...

 

A paisagem dessa cidade é realmente linda, eu já passei um mês aqui, andando por ai todos os dias, e ainda não me acostumei com tanta beleza. Já estou com uma barriga de 9 meses, embora somente um mês tenha se passado. Estou ficando com menso sangue aos poucos, já se nota isso com clareza, meus olhos fundos, os braços e pernas surrados. Minha barriga possui imensos hematomas, a maioria mais recentes, e outros meio amarelados.

 

Uma dor forte me atingiu na costela, como se algo estivesse se quebrando, e era o que provavelmente estava acontecendo. Eu já estou com a barriga de 9 meses, o bebê deve estar pronto para nascer.

 

Andei, mesmo com dor, para a floresta que havia perto da praça em que eu estava. Senti mais uma costela se quebrando quando eu estava na entrada da mata, mas eu precisava ir para mais longe, fui me embrenhando naquela floresta, sem rumo, pensando somente em ir para um lugar em que ninguém na beira da floresta, ou nas trilhas ouvisse quando meu filho nascesse.

 

Já não sabia mais como voltar para o hotel, quando perdi o controle de minhas pernas. Cai no chão da mata, sem conseguir me levantar. Comecei a gritar, quando senti mais ossos se quebrando. Me contorcia no chão, enquanto meu bebê tentava sair de dentro de mim, onde provavelmente deveria estar se sufocando.

 

Senti uma mão gelada sobre mim, e olhei para quem ouviu meus gritos. Vi seus olhos vermelhos, e percebi que se tratava de um vampiro.

 

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POV desconhecido (pelo menos por enquanto).

 

Eu estava voltando para Volterra, pela floresta de Londres. Já terminei o trabalho que Aro me mandou fazer por aqui, foram vampiros até fáceis de aniquilar. Da guarda Volturi, sou um dos melhores, digamos, assassinos.

 

Ouvi gritos, de algum louco que se embrenhou na mata, provavelmente deve ta gritando de medo...

 

Corri para ver quem é, e me deparei com uma mulher grávida caída no chão, se contorcendo. Não sei o motivo, mas eu sabia que devia ajudá-la. Coloquei minha mão em seu ombro, na intenção de acalmá-la, e descobrir o que aconteceu.

 

Ela me olhou, como se soubesse quem, ou o que eu era...


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Notas finais do capítulo

Beijinhos... espero que tenham gostado... outro capitulo amanhã, passadno mais a história... bem rápidinho eu acho...