Alice cansava-se fácil das obrigações. Eu, mais ainda. Éramos espelho omnifulgente, nós duas.

Recusou a aula daquela terça choramingando.

— Não! — Decretei, e pés birrentos correram ao quarto, calando seu mundo. Für Elise nos enlouqueceria.

Na sala pesada, sozinha com os olhos que me queimavam, congelei.

O que me cativou nele inicialmente era simples – Edward queria saber de mim. Cada dia uma pergunta; um centímetro mais perto; um segundo de olhar mais demorado.

Em sua presença, eu existia.

— Está tensa. Posso tocar pra senhora? — Apontou a cadeira vizinha, e tudo meu queria fugir. Tudo meu queria ficar.

Escolhi o último.