Naquele dia, enquanto voltava para casa, a diatribe compartilhada por meus colegas de trabalho não saía de minha mente. Já não me bastavam os dias sem você, meu pequeno, e ainda precisava aturar as troças de meus colegas por ser a única mulher a compor a equipe?

Respirei fundo, decidida a filtrar aquilo. Olhei para os céus e lembrei-me que, de algum lugar, você me observava.

Naquela noite, sonhei com sua luz morna a me tocar e senti, antes mesmo que tocasse meu rosto ao despertar, a umidade de minhas próprias lágrimas. Eu não podia negar: sentia a sua falta.