Nathan era inteligente. Razoavelmente bonito. Atlético o suficiente. Não tinha grandes dificuldades na vida, apesar do pouco dinheiro que o pai fazia. Fazia faculdade. Trabalhava como garçom pra ajudar. Nada de interessante aconteceria em sua vida, e se tornaria adulto, idoso, então morreria. Quando acordou em plena quarta-feira e se arrumou pras aulas, não se lembrava do sonho que daria azo a um caminho totalmente diferente. Não se lembrava da risada, da voz maliciosa que parecia divertida. Nem do que essa voz dissera. A única coisa que ficou foi a sensação de ser observado. E a última frase: ‘Vamos começar!’