Seu urro era tão alto e doloroso nos ouvidos do pequeno, que em solilóquio ele pedia para que aquilo parasse, pois estava com medo.

No lado escuro da lua, escondido nas sombras entre a fumaça estava um maléfico dragão, o Cuspidor de fogo.

Sua fumaça era densa como um muro, que o mantinha escondido, seu hálito tinha o cheiro de mil palavras mortíferas e seus olhos vermelhos como raiva.

Tudo que Arthur podia ver era apenas sua forma escura serpenteando a sua espreita.

“Onde pensa que vai, astronauta?” Ele perguntou impedindo sua passagem.

“Estou voltando para casa” respondeu amedrontado.