Always in My Heart escrita por Iasmyn


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Tem coisa mais poderosa que o Amor?
Espero que gostem!



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Rick POV

Kate é uma dessas caixinhas mágicas, um dia comum se transforma em um dia esplendido. Inesquecíve

 Hoje era só mais um dia comum, ficamos o tempo todo com as crianças que riam sempre que Kate acabava se perdendo pela casa. Passamos a tarde toda brincando de “Encontrem a Mamãe”, foi uma ótima oportunidade para que Kate pudesse reconhecer o local, mas quanto mais o tempo passava mais confusa ela ficava e eu sei o quanto essa detetive odeia não saber das coisas.

Mas com Alex e Sophie as coisas são as mesmas de antes. Queria tanto que ela soubesse disso. Que ela visse que os seus olhos brilham ao olhar para os filhos, que as mãos hábeis e amáveis ainda são as mesmas. Que seu amor ainda é o mesmo.

Depois do jantar contamos histórias para as crianças que deram um pouquinho de trabalho para dormir, com a casa em ordem fiz com que Kate também fosse se deitar. Dr. David pediu para que não a sobrecarregasse tanto e bom, não é fácil ficar sozinho com Beckett e não querer agarra-la.

 Já estava me preparando para passar mais uma noite no sofá, um banho sempre ajuda a pegar no sono, estava quase terminando quando ouvi sua voz cheia de agonia. Vê-la daquele jeito me doí. Tão frágil e perdida e ao mesmo tempo tão adorável.

Com o rosto coberto por lágrimas e sem nenhum aviso ela se lançou sobre mim, a envolvi como se eu pudesse a proteger daquilo que a atormentava ao mesmo tempo que tê-la em meus braços trazia-me esperança, seu perfume, sua pele era tudo o que eu precisava. É tudo que preciso. Sempre. Aos poucos ela conseguiu enfim me explicar o que estava acontecendo e eu pude contar mais uma parte de nossa história e com ela tão próxima de mim foi impossível me controlar. A beijei com toda a saudade que apertava o meu coração e ela correspondeu. Minha Kate ainda era a mesma. Um pouco confusa, mas a mesma.

— Rick.. – Kate sussurrou quando nossos lábios se separaram.

— Desculpa... – disse também em sussurro. Queria mais, muito mais que aquele beijo, mas posso esperar o tempo que for. Tê-la por perto terá que ser o suficiente.

— Podemos apenas conversar? – Disse enquanto se ajeitava no sofá.

— Claro! – Disse me ajeitando ao seu lado no sofá. - Pode me perguntar o que quiser! – Kate se animou com a proposta e pude ver um sorrisinho crescendo em seu rosto.

— Sobre Alex e Sophi! Me conte tudo. Cada detalhe. – Ri da empolgação em sua voz.

— Bom... Não sei por onde começar.. Você já deve ter reparado que eles sabem ser terríveis quando querem né? – Kate riu com um aceno positivo.

— Os dois nasceram em 22 de dezembro, em pleno inverno. Tivemos tempo apenas de chegar ao hospital logo depois as ruas ficaram interditadas pela neve.. Falando nisso, acho que é por isso que eles amam neve! No primeiro mês quase ficamos loucos, mas acabamos pegando o jeito. Sophie é mais elétrica e muito carinhosa.

— Acho que ela se parece com você.. Alex é mais durão. - Kate comentou baixinho enquanto (para a minha surpresa) se aninhava em meu peito.

— E ele é mesmo. Mas também tem um coração enorme, ele quer sempre proteger a irmã e você, então sempre tenta ser corajoso. – Disse enquanto acariciava os cabelos de Kate, me deliciando com o perfume de cerejas que saiam deles.

— Eles são maravilhosos! É como se eu os conhecesse a vida toda... Acha que eles notaram alguma diferença em mim?

— Acredite em mim, você é a mesma de antes, babe.

XXX

— Mamãe?

—Hum? – Foi o que Kate conseguiu responder àquela hora da manhã. Passara boa parte da noite acordada ouvindo as histórias que Castle a contava, por fim os dois acabaram dormindo espremidos no sofá.

— Mamãe, por que você e o papai dormiram aqui? – Alex perguntou enquanto cutucava o pai.

— Vocês já acordaram? – Castle perguntou sonolento. Kate suspirou enquanto se sentava no sofá.

— Vocês não apareciam nunca! – Sophie falou cruzando os bracinhos.

— Estamos com fome, mamãe. – Os gêmeos falaram em conjunto sem tirar os olhinhos da mãe.

— Estamos atrasados? – Kate perguntou para Castle que checava o horário no celular.

— Umas duas horas... – Castle falou puxando as crianças para um abraço.

— Céus! Eu sinto muito crianças. – Kate se apressou em puxar as crianças para si as enchendo de beijos.

— Ah mamãe! – Suspirou Sophie se agarrando a mãe.

— Já te perdoamos. – Alex falou se espremendo para caber no colo da mãe junto com a irmã.

— Ninguém quer saber do papai, né? – Kate e as crianças riram da expressão sofrida do escritor.

—Certo..Vou preparar panquecas felizes! – Castle falou enquanto ia em direção a cozinha.

— Panquecas felizes! – Sophie falou animada seguindo o pai para a cozinha aos pulos.

Alex e Kate riram da irmã que não resistia a um bom doce. Enquanto a irmã corria atrás do pai, Alex aproveitou o colo da mamãe só para si.

— Amo esse colinho! – Falou o menino acariciando o rosto da mãe.

— Meu menininho... – Kate falou baixinho acariciando os cabelos do filho. Quando o menino sorriu imagens de um bebê rosadinho e risonho lhe vieram a memoria, junto com outras imagens de um bebê de olhos azuis hipnotizantes e bochechas fartas. Alexander e Sophie. Como uma enxurrada as lembranças das crianças lhe voltavam e junto com elas seu coração inflava no peito.

— Você tá chorando, mamãe? – A voz preocupada de Sophie chamou a atenção de Kate que só então percebeu que estava chorando.

— Minha princesa! – Kate puxou a menina pra seu colo e os abraçou demoradamente. – Eu amo tanto vocês. Tanto.

— Eu também mamãe, mas não precisa chorar. – Falou Sophie enxugando o rosto da mãe com as mãozinhas delicadas.

— Eu também te amo muito mamãe. – Alex falou animado.

— Eu estou bem, meus amores. – Kate falou secando o rosto.

— Vovó sempre diz que quando o amor é muito os olhos falam. – Alex falou.

— Acho que ela tem razão. – Kate riu dando mais um beijo nos gêmeos que saíram correndo quando Castle finalmente anunciou que as panquecas estavam prontas.

Kate estava observando os filhos comerem na cozinha quando Castle se aproximou novamente.

— Obrigada. – Disse antes de se virar para olhar o escritor.

— Mas você nem comeu ainda.. – Castle falou confuso.

— Não é por isso. – Kate sorriu e apontou para as crianças – Obrigada por ter me dado eles.

— Você... – Castle a olhou maravilhado – Você se lembrou?

— Me lembro deles... Não de tudo, mas me lembro. - Castle a puxou para um abraço.

— Vai se lembrar, meu amor. Eu sei que vai.


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