Pokémon Rejuvenation escrita por NogueiraX


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá pokéfãs!
Sou um cara novo por essas bandas. Humilde aspirante a aprendiz de escritor. Conheci o Nyah! há pouco tempo. Já publico essa fanfic em outra plataforma também.
Inicialmente, pretendo ir atualizando ela semanalmente. Depois vai depender da inspiração. rsrs
Enfim... Este é o primeiro capítulo de Pokémon Rejuvenation.
Não vou me delongar muito nas notas iniciais.
Espero que gostem.
Boa leitura!
Nos vemos nas notas finais.



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Uma jovem garota aparentemente com 7 anos de idade, cabelos loiros e curtos acabara de pular em sua cama quando sua mãe adentrou o quarto. Sua mãe tinha um sorriso exausto no rosto. Exaustão inerente a qualquer dona de casa atarefada com as atividades diárias. Os olhos da criança brilharam animadamente com a presença de sua mãe.

— A senhora pode me contar a história do Zorua e o Pangoro, mamãe? — Solicitou a criança olhando para um livro de capa vermelha que repousava na mesa no centro do espaçoso quarto.

— De novo? — Perguntou a mãe, imediatamente acompanhada pelo gesto de assentimento da menina — Haha! Tudo bem, então. — Ela riu pegando o livro e sentando-se em um dos lados da cama.

— Era uma vez um "Zorua" solitário que vivia nas florestas mais escuras. — A mãe começou a contar a história enquanto a imaginação fértil da menina ia dando vida ao relato. — Ele era muito travesso sempre se transformando em outros Pokémons que viviam na floresta. Ele costumava usar essa habilidade para induzir os outros a entregar-lhe comida ou simplesmente para enganar outros. Por causa disso, ele não tinha muitos amigos. Mas um dia isso mudou. Zorua conheceu um poderoso Pokémon chamado "Pangoro". No início eles se tornaram rivais. Certo dia começaram a lutar por uma maçã dourada rara e cobiçada. Muitas horas depois, a luta chegou ao fim e nenhum dos dois venceu. A luta acabou num empate e ninguém ganhou a maçã. Entreolhando-se, eles sabiam que estavam destinados a serem amigos. Logo os dois se tornaram companheiros. Eles viajaram pelo mundo juntos, superaram dificuldades e viveram muitas aventuras emocionantes. Eles tinham uma vida boa. Até que um dia, Zorua foi longe demais. Ele planejou uma brincadeira com o amigo: "Vou me transformar na mãe de Pangoro. Ele vai tomar um susto!" Zorua disse. "Vai ser minha melhor brincadeira!". Riu maliciosamente. Ora, a mãe de Pangoro havia falecido recentemente. Depois de Pagoro sair para procurar comida, Zorua pôs seu plano malicioso em ação. Quando Pangoro voltou para casa, foi recebido com a visão de sua mãe morta. Paralisado com uma mistura de emoções extremas, Pangoro deixou cair sua coleção de comida no chão. E naquela coleção de comida tinha...

— Uma maçã dourada! — Respondeu a jovem, candidamente.

— Sim, minha pequena. Uma maçã dourada. — A mãe sorriu em resposta — Quando Zorua viu a maçã, ele voltou ao seu estado normal, olhou para a maçã e disse: "Ei! Onde você encontrou essa maçã dourada? Parece fresca e incrivelmente deliciosa! É pra mim?" A raposa levantou a cabeça e percebeu no rosto do grande urso um misto de fúria e tristeza mas, principalmente, decepção. Foi então que ele percebeu que tinha machucado profundamente seu amigo e tentou se desculpar. Mas Pangoro não aceitou seu pedido de desculpas e correu para a floresta. Preocupado, Zorua correu atrás dele, mas Pangoro não estava em lugar nenhum. Ele magoou o único amigo que tinha. Zorua ficou solitário mais uma vez. — Percebendo que a garota adormecera, a mãe concluiu a história e fechou o livro. — Durma bem, Maria!

No outro dia

Maria acabara de acordar de seu relaxante sono. Ansiosa para começar outro dia, ela saiu da cama e vestiu sua roupa favorita: uma camisa preta com mangas compridas, uma saia preta combinando com meias brancas e mocassins pretos e uma fita branca que envolvia o colarinho da camisa. Depois de se vestir, ela saiu do quarto descendo as escadas para cumprimentar seus pais. Como o seu quarto, a casa era incrivelmente luxuosa, indicando que a família estava muito bem em sentido financeiro. Havia várias estantes com livros e um conjunto de estofados brancos na sala de estar; mas o que se destacava era um grande e belo quadro de Maria e seus pais pendurado em uma das paredes de sala.

— Mamãe, estou de pé! Estou de pé! — Gritou avidamente a menina, enquanto sua mãe colocava a cabeça no pórtico da cozinha que ficava ao lado da sala de estar.

— Bom dia Maria! Você dormiu bem?— A criança assentiu. — Estou preparando o café da manhã agora. Você se importa em ir buscar seu pai? Ele está trabalhando em seu escritório.

— Ok, mamãe! — Maria respondeu enquanto se dirigia para o lado oposto da sala em direção a uma porta fechada.

Normalmente, Maria era proibida de entrar no escritório do pai, mas tinha certeza de que ele não se importaria dessa vez. Ela abriu cuidadosamente a porta e entrou na sala, quando viu seu pai debruçado sobre a grande mesa do escritório, lendo o que parecia ser documentos importantes. Ele logo se virou para o lado e avistou Maria. Ao perceber a presença da filha, guardou apressadamente os documentos em sua pasta antes de fechá-la.

— Ah, Marian.. Maria. Como você está? — Perguntou seu pai. Maria achou a breve pausa estranha, mas decidiu ignorá-la.

— Mamãe disse que o café da manhã está pronto. Não é hora de trabalhar agora! — Maria falou com as mãos na cintura, em tom autoritário; fazendo seu pai rir.

— Eu amo a comida da sua mãe. Tudo bem, irei daqui a pouco. — Ele respondeu. Maria assentiu, saindo do escritório e voltando para sua mãe.

— Mamãe, Papai disse que viria logo! — Relatou.

— Acho que não adianta apressá-lo. Suba para se refrescar, minha pequena. Seu café da manhã já estará pronto.

— Ok mamãe! Depois nós vamos brincar lá fora, né? — Perguntou Maria com um brilho inocente nos olhos.

— Claro, querida! — Respondeu a mãe com um doce sorriso no rosto.

Imediatamente, a jovem fez o caminho de volta para o seu quarto para se refrescar. Assim que terminou, e quando estava prestes a descer as escadas, algo parecido com um nevoeiro azul claro tomou conta de seu quarto. O nevoeiro era frio e provocava arrepios na espinha da pequena criança. Logo o nevoeiro se dispersou num piscar de olhos.

— O que foi isso? — Ela se perguntou enquanto uma expressão confusa tomava conta de seu rosto. Foi então que o som de um prato quebrando ecoou por toda a casa. — Mãe?! — Maria gritou, mas não houve resposta.

Com o medo percorrendo suas veias, a menina saiu do quarto e desceu as escadas rapidamente. De repente, ela ficou cara a cara com uma das figuras mais assustadoras que já vira em sua curta vida. A figura era uma pessoa alta com uma máscara semelhante a um dragão; tal máscara ocultava completamente seu rosto. Com base em sua figura que podia ser vista pelo contorno de seu macacão cinza e preto, Maria deduziu que fosse uma mulher. Além disso, a assustadora figura usava botas vermelhas carmesim e uma capa com o mesmo tom.

— Quem... é você? — Maria perguntou ao intruso, aproximando-se lentamente dela.

A "mulher" olhou para a criança e cruzou os braços antes de fitar a parede onde se encontrava o quadro da família.

— Quantas vezes?... Quantas vezes você vai fazer essa menininha sofrer? — Perguntou a mulher em voz alta. A voz da mulher era intimidadora. Todavia, o sentimento de medo que dominava a pequena criança, estranhamente ia desaparecendo. — Quantas vezes você vai expô-la a esse caos?

— Eu... eu não sei do que você está falando. — Maria respondeu suavemente a aparição que agora parecia encará-la.

— Eu não estou falando com você. — Respondeu sem rodeios.

—O-oh... bem... você sabe onde estão meus pais? — Perguntou a menina.

— Eles estão lá embaixo. — A mulher respondeu apontando para o corredor que levava ao andar de baixo.

Maria sabia que estava proibida de ir lá também. Mas ela não tinha outra escolha. Dando as costas para a mulher, seguiu em direção às escadas. No entanto, a mulher decidiu falar-lhe mais algumas palavras.

— Maria?

— Sim...?

— Não importa o que aconteça, não se atreva a perder a esperança. Não perca quem você é e não esqueça o que está prestes a acontecer. Entendeu?

— Sim, eu entendi! — Respondeu Maria rapidamente, enquanto descia para o porão.

— Muito Bem. Vá até eles agora. Eles estão esperando.

O porão era muito maior do que ela imaginava, com vários corredores que se ramificavam. As paredes eram incrivelmente sujas e estavam cobertas por teias de aranha. Obviamente, ninguém vinha aqui com muita frequência. Apesar da sensação de perigo que ela estava sentindo, uma forte excitação percorria seu corpo; afinal, aquilo era como uma aventura para ela. Talvez isso fizesse parte do jogo que sua mãe havia prometido brincar com ela após do café da manhã. Depois de explorar o porão um pouco, esquivando-se das teias de aranha, ela avistou uma luz fraca à distância.

— Mãe? Pai? — Gritou a menininha, sem obter uma resposta.

Ela acelerou o passo e foi em direção à luz. A luz levava a uma sala retangular mal iluminada. Maria engasgou com o que viu: um altar no centro da sala cercado por várias velas e sua mãe deitada em cima do altar. Um olhar mais atento revelou que a cabeça dela estava sangrando profusamente. E ela não estava se movendo. Olhando por cima do altar, com um rosto tão frio quanto a brisa do inverno, estava seu pai.

— Mamãe? — Maria gritou esperando que não fosse nada além de uma brincadeira, como a de seu livro favorito.

No entanto, sua mãe não respondia nem se movia. O pânico percorreu todo o seu corpo. A menininha correu para o seu pai e começou a gritar:

— O que você está fazendo com a mamãe?! — Seu olhar alternava, ora dirigindo-se ao seu pai, ora à sua mãe — Mamãe acorda! Mamãe acorda! Mamãe acorda! Por que você não diz nada papai? Por quê?!

— Marianette, seu pai deseja ver você agora. — Uma voz feminina indistinta chamou do nada, surpreendendo a garota.

— Quem está falando? — Perguntou Maria à voz estranha.

— Marianette, seu pai quer ver você agora. — Repetiu a voz, ignorando a pergunta da menina.

— O que está acontecendo?! Quem está falando??? — Perguntou, quando de repente uma luz brilhante iluminou toda a sala, cegando momentaneamente a pobre garota.

— Marianette! Marianette! Marianette!

X X X

A luz se dispersara, permitindo que Maria abrisse os olhos. Agora ela estava em uma sala completamente diferente. A sala parecia uma masmorra de algum castelo medieval, com um grande espelho oval na parede. Havia dois grandes bonecos de pelúcia flanqueando o espelho; um boneco de Zorua à esquerda e um boneco de Pangoro à direita. Ela se virou e viu uma jovem empregada de pé diante dela. A empregada trajava um vestido preto escuro com um laço branco amarrado na cintura.

— Pela quinta vez, Marianette, seu pai está esperando por você na Ala Leste. — Informou a criada com sua voz gotejando irritação. — Você o fez esperar demais. Apresse-se! — Ordenou a criada antes de sair da sala apressadamente.

— Meu nome é Maria, não Marianette. — Respondeu a garota pra si mesma, baixinho.

Sem ter qualquer opção, a criança deixou a sala e em seguida se dirigiu para o leste. Ao sair da sala, a garota percebeu que o porão era bem diferente do que era antes. O que ela achou estranho foi o grande número de empregadas no local, todas trajando exatamente a mesma roupa que a outra doméstica vestia. Não querendo irritar a empregada mais do que o necessário, ela rapidamente se dirigiu ao seu destino e entrou na sala.

A sala era cercada por água cristalina, isolada por um simples guarda-corpo. Mas era o altar no centro da sala que apavorava Maria. Havia pelo menos uma dúzia de criadas olhando e orando para o altar, enquanto a empregada de antes estava deitada no altar. E, Olhando para o altar, usando vestes negras com listras acinzentadas estava seu pai.

— Onde está minha mãe?! — A garota exigiu uma resposta. Imediatamente todos os presentes se voltaram para a jovem.

— Mamãe está dormindo agora, Marianette. — Seu pai respondeu num tom de voz frio, desprovido de emoções.

— Pare de me chamar de Marianette! Este não é meu nome. — Retrucou a menina.

— Não seja desrespeitosa? Seu nome não é mais Maria. — Respondeu o pai. — Agora, vamos continuar de onde par...

— Não há necessidade de explicação, senhor. A demonstração pode ser a chave para a mente da menina. — Sugeriu a empregada que estava deitada no altar.

— Muito bem. — Respondeu o homem enquanto estendia os braços para o altar. — Arceus! Capremdum Garuganisu oru'ma '! A'd seberus L'orufogeo! — Cantou o homem acompanhado em coro pelas empregadas.

O canto era repetido várias vezes enquanto um pequeno tremor abalava o local. Imediatamente o som de um dispositivo semelhante a um clique pôde ser ouvido. Neste momento o altar se abriu e engoliu a empregada. O rosto de Maria foi tomado de pânico.

— Ela está dormindo agora, Marianette. — Falou o homem. — Ela não precisará sofrer a calamidade que logo se abaterá sobre esta terra. Marianette, agora é sua vez.

— N-Não! O senhor não pode fazer isso comigo. — Ela gritou.

O medo percorria suas veias. Quando ela esboçou uma fuga, duas das domésticas a agarraram pelos pequenos e frágeis braços, enquanto ela se debatia de pavor.

— Levem Marianette ao altar. — Ordenou o homem. — As subordinadas obedeceram-no imediatamente.

—Me solta! Me larga! — Gritava Maria tentando se libertar; em vão. Quando finalmente chegaram ao altar, as mulheres amarraram Maria com uma corda impedindo-a de fugir.

— Você matou a mamãe! — Acusou a garota olhando para o seu pai.

— Chega, Marianette! Tenha dignidade nesse momento pelo menos!

— Por favor, não faz isso comigo! — Maria implorava enquanto lágrimas de tristeza e raiva escorriam por suas bochechas macias.

— Arceus! Capremdum Garuganisu oru'ma '! — O homem recomeçou a entoar o horrendo canto acompanhado das empregadas. —  A'd seberus L'orufogeo!

— Alguém, por favor, não deixe que ele faça isso comigo! Alguém por favor me ajude! Alguém! Mamãe!

Infelizmente os pedidos de ajuda da pequena criança não foram atendidos. O som do dispositivo ecoou pela segunda vez: Click...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Olá novamente! xD
Capítulo 1 concluído com sucesso. Espero que tenham gostado.
A opinião de vocês leitores é muito importante. O que acharam do Primeiro capítulo?



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