Sob o Olhar de Notre Dame escrita por Lily the Kira


Capítulo 1
O Bebê no Cesto


Notas iniciais do capítulo

Lembre-se de tudo o que sabe e aprendeu sobre o juiz (ou o padre) Frollo. Lembrou? Agora pegue tudo isso e deixe lá no cantinho da mente porque aqui, como diria Clopin em sua música de abertura do Festival dos Tolos, tudo é "as avessas!"

Conheça madame Claudia Frollo e descobra como, neste universo alternativo, ela conheceu Quasímoda. Não se assuste se ela lhe parecer diferente do que você imagina pois, como eu lhe disse, aqui temos algumas grandes mudanças, meu amigo.

Espero que a surpresa e, por que não, a bizarrice dessa ideia não o assuste. E espero que você goste.



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Soavam os sinos de Notre Dame enquanto a noite caía sobre a cidade de Paris. A noite era fria, o vento cortava mas o povo parisiense caminhava alegremente em direção à imponente catedral enquanto os sinos repicavam, convidando os passantes a entrar. Aquele era o domingo quasímodo, o primeiro que sucedia a Festa da Páscoa, e era hora da missa das seis. A praça em frente a Notre Dame se enchia de fiéis, que conversavam alegremente enquanto suas crianças brincavam felizes na fina camada de neve que ainda insistia em permanecer cobrindo o chão mesmo agora, no início da primavera.

No interior da magnífica catedral, as luzes estavam todas acesas. Milhares de velas projetavam uma luminosidade quente e acolhedora que contrastava com o frio que reinava lá fora. Tudo no interior do templo era sereno, aconchegante, repleto de uma beleza que não parecia ser desse mundo. Quando madame Claudia Frollo deixou para trás o frio da noite que caía e entrou na catedral, por um momento sentiu o coração mais leve e agradeceu aos céus pela alegria de estar em um local que era pura beleza e paz.

Claudia caminhava lentamente, de olhos fixos no altar e no sacrário, alheia aos olhares compadecidos dos demais fiéis e a seus comentários sussurrados sobre a tragédia que se abatera sobre aquela jovem. Para ela, bastava estar ali, naquele local sagrado, sentir a presença de seu Criador e a atmosfera acolhedora daquele santuário. A piedade alheia era dispensável e muitas vezes era até mesmo falsa. Pessoas que nunca a viram de repente passavam a trata-la como se fosse de sua família, a vê-la como se fosse uma garotinha assustada e sozinha em um mundo com o qual não podia lidar. Ou pior: pessoas que claramente detestavam seus pais e, em especial seu pai, um rico senhor feudal e respeitável juiz secular, agora o tratavam como se fossem seus velhos amigos somente para manterem as aparências de pessoas piedosas. Era deprimente.

Por isso Claudia Frollo, mesmo diante da perda recente de seus pais e tendo todos os motivos para aceitar a autocomiseração e as lágrimas e lamentos dos desconhecidos, dispensou a pena alheia e agarrou-se ao que tinha de mais precioso: sua fé. Mas os comentários e a comiseração estavam ali apesar de receberem apenas o desprezo de seu alvo, e ela bem que sabia o que comentavam.

— Pobre menina. – dizia entre sussurros uma senhora à irmã. Ela nunca gostou realmente de Claudia, sempre a viu como uma menina arrogante e calada demais e fazia questão de dizer às amigas que, desse jeito, ela nunca se casaria -  Deve estar arrasada. E está sozinha no mundo agora! O que será dela? Ainda bem que os pais lhe deixaram uma vultuosa herança.

— Aquela peste matou muita gente. Que coisa horrível, não acha? E quem pensaria que o ministro Frollo e sua esposa seriam vítimas também? Logo eles, tão ricos e poderosos. Podiam pagar os melhores médicos e... veja você. Não adiantou nada possuir tanta riqueza. – respondeu a irmã, tentando a custo disfarçar a inveja que sentia da família Frollo e de sua boa situação econômica.

— Será que madame Frollo concluirá seus estudos depois dessa tragédia? – perguntou um senhor corpulento ao vizinho enquanto pensava que Claudia bem que poderia desistir da faculdade de Direito, caso em que seu filho, que se destacava muito menos que ela, seria notado com maior facilidade – Seria uma pena, quero dizer. Uma jovem tão talentosa. Seria juíza em breve se continuasse assim, mas como manter um desempenho escolar decente após perder os pais tão repentinamente?

— Não sei, meu amigo – respondeu o vizinho, que não estava realmente preocupado com aquela situação trágica – Mas desejo que madame Frollo encontre paz após esse acontecimento tão triste.

— Olhe só para os olhos dela. – comentou uma mocinha bastante vaidosa, enquanto Claudia, de cabeça baixa, passava por ela vestida de negro e com olheiras profundas – E olhe que vestido austero. Nem parece que temos a mesma idade! Mademoiselle Claudia envelheceu uns dez anos por causa da perda dos pais. Pobrezinha...

— Bem, é tão triste. – respondeu sua amiga, que também olhava com desaprovação para o vestido escolhido por Claudia – Mas não deveria ser desculpa para que ela comece a andar por aí vestida como minha mãe, que tem o dobro da nossa idade. Os moços vão achar que ela é mais velha do que realmente é. Como ela vai se casar assim?

Claudia finalmente escolheu um assento vago e sentou-se, calada e de olhos baixos, procurando afastar da mente tanto a dor quanto os comentários que surgiam a respeito dela. Auto piedade não a ajudaria a passar pelo luto, e aquelas pessoas certamente não eram dignas de sua atenção. Nesse momento de extrema dificuldade, a melhor solução era manter-se forte, ser maior que a dor e ignorar a hipocrisia alheia. Sua vida não acabara por causa da perda dos pais e vencer o luto só dependia dela mesma. Além disso, seu pai não gostaria de vê-la sofrendo e sua mãe lhe diria para sorrir e ser grata, pois uma vida cheia de realizações e de glória a esperava.

Mas mesmo assim a dor vinha. Ameaçava-a com tentáculos negros que se insinuavam quando ela menos esperava. Bastava baixar um pouco a guarda e lá estavam as lembranças, a saudade, a sensação desesperadora de extrema solidão.

“Você é como seu pai, Claudia. Será uma juíza se continuar assim, será responsável pelo bom povo de Paris e como me orgulho da filha que criei! Uma fortaleza, é isso que você é. Nada a derruba, nada a perturba. Um diamante. Meu diamante!” Era isso que sua mãe lhe dizia, e essas palavras ajudaram Claudia a afastar a onda de tristeza que quase a invadiu.

“Um diamante!” a jovem repetiu em pensamentos “Tem razão, mamãe. Não vou me deixar abater.” Mas os pensamentos da jovem foram cortados assim que o arquidiácono, ao som do órgão, entrou na nave principal junto com a procissão de entrada. Claudia esqueceu-se na mesma hora de tudo o que a afligia ao sentir o aroma do incenso e ao escutar a melodia que enchia o local. Um sorriso discreto surgiu em seu rosto.

A missa, os cânticos suaves, os acordes ora poderosos ora doces do órgão de tubos, lançaram uma onda de calma e alívio à mente e à alma de Claudia. Nada era mais reconfortante do que estar ali naquele momento. A dor cedeu e o coração da jovem estava mais leve após o término da cerimônia. Ela podia agora ir para casa e dormir de verdade. No dia seguinte, voltaria à vida comum. Seu luto ainda duraria um tempo mas a faculdade de Direito era uma obrigação que não podia ser negligenciada e, junto a isso, agora ela era a responsável pela administração de seu feudo. Ela já não era mais mademoiselle Claudia, e sim Madame Frollo. A vida adulta a chamava.

As portas da catedral foram abertas assim que a missa terminou e o vento da noite invadiu o corredor central com violência. A temperatura havia caído drasticamente e os parisienses tremeram de frio e se enrolaram melhor em seus mantos e casacos. Não era uma perspectiva atraente deixar o interior quente e acolhedor de Notre Dame para encarar a noite fria, portanto muitos fiéis ficaram mais um pouquinho dentro do templo, com a desculpa de colocarem conversas e fofocas em dia.

Claudia, assim como eles, relutou em deixar a igreja, tanto por causa do frio quanto por conta da paz que sentia ali dentro. Não faria mal ficar um pouco mais, talvez rezar um pouco ou simplesmente ficar sentada, quieta. Pensando nisso, a jovem deu as costas à porta e ao vento cortante e já ia voltando para seu lugar quando um ruído chamou sua atenção.

Em um pequeno estrado de madeira próximo a uma estátua da Virgem havia um cesto, destinado a crianças abandonadas pelos pais. Ultimamente nenhuma criança fora deixada ali, mas não era incomum encontrar ali um bebê órfão ou abandonado pela mãe. Eram geralmente crianças filhas de mãe solteira ou de pais em situação de extrema miséria ou falecidos. E naquele domingo uma mãe, por algum motivo, resolveu deixar seu filho naquele cesto enquanto os fiéis participavam da missa. Ninguém a viu entrar ou sair, mas seu filho estava ali, chorando e mexendo os bracinhos enrolados em uma manta de lã simples.

Claudia ouviu o choro e virou-se curiosa na direção de onde vinha o som. Outras mulheres se aproximavam do estrado para ver a criança, e a jovem notou que todas elas, assim que encaravam o bebê, faziam cara de estupefação. E muitas, inclusive, demonstravam repulsa assim que viam a criança, como se encarassem algo grotesco e não um bebezinho indefeso.

“Mas o que é isso, afinal?” Claudia, intrigada, levantou-se e foi ela mesma até o estado para ver o bebê, assim que várias mulheres recém chegadas fizeram cara de completo espanto quando o viram.

Assim que chegou perto do grupo de mulheres, Claudia ouviu o que diziam, e seu espanto só cresceu.

— É um monstrinho! – dizia uma – Não pode ser uma criança!

— Quem consegue dar à luz um bebê assim? Isso não pode ser de Deus. – dizia outra.

— Não olhe, filha! – uma terceira arrastou sua filhinha pequena para longe do estrado assim que colocou os olhos no pobre bebê abandonado.

— Quem vai adotá-lo? Deformado desse jeito, ninguém vai querer! – esse era o comentário mais comum entre todas aquelas mulheres assustadas.

O bebê olhava para todas aquelas mulheres com um olhar assustado. Chorava abertamente, balançava os braços e as pernas e seu choro só aumentava quanto mais mulheres se aproximavam e quanto mais altos e escandalosos eram seus comentários. Claudia o encarou e prendeu a respiração quando compreendeu o motivo de tanto pavor. Tratava-se de uma criança de quase um ano de idade, cujas costas curvadas formavam uma volumosa corcunda. Seu olho esquerdo estava quase oculto sob uma imensa verruga que tomava toda a pálpebra e a criança era tão magra que muitos se surpreenderam por ainda não ter morrido de desnutrição. Os cabelos ralos eram de um tom incomum de ruivo, e o olho visível era de um tom vivo de azul. Sardas cobriam quase todo o seu rosto e seu choro era tão estridente que feria os ouvidos dos que estavam perto. Claudia notou que era uma menininha, e que ela estava absolutamente apavorada, implorando para ser tirada daquela confusão de mulheres escandalosas e de seus comentários maldosos.

Uma imensa onda de piedade tomou conta de Claudia ao mesmo tempo em que uma fúria fria e poderosa como uma nevasca crescia dentro dela quanto mais comentários maldosos as pessoas teciam contra aquele ser indefeso. Seus lábios finos se contraíram, formando uma linha cruel e seus olhos cinzentos faiscaram em uma ira crescente. Decidida, Claudia avançou em direção à menina abrindo caminho quase à força pela aglomeração de mulheres.

Quando a viram se aproximar, caminhando decidida e tão cheia de ira, as mulheres recuaram com medo e temeram que Claudia avançasse contra a criança. Mas ao chegar no estrado, a jovem virou-se para elas e fechou os punhos.

— Seu bando de abutres! – Claudia explodiu, sua voz estalando como um chicote enquanto encarava uma a uma nos olhos. As mulheres, paralisadas de espanto e de medo, a encararam de volta sem ousar dizer ou fazer qualquer coisa – Não temem a Deus? Como podem destilar tanto ódio contra um ser tão indefeso como esta pobre criança? E ainda o fazem dentro da própria Notre Dame! Saiam daqui agora! Saiam e não digam mais nada antes que sua língua ferina as leve a pecar ainda mais! Fora!

As mulheres, apavoradas, rapidamente viraram as costas e saíram dali sem ousar encarar a fúria de Claudia, que permaneceu de pé, de punhos fechados e olhar faiscando, recusando-se a deixar sua posição até que a última daquele grupo sumisse de vista. Todos na catedral estavam silenciosos e olhavam de Claudia para a criança, e dela para as mulheres em fuga mas a jovem não se importou com a atenção que despertou. Apenas um jovem, escondido atrás de uma coluna, não sentia medo mas admiração por aquela jovem. Enquanto ela permaneceu ali, ele não deixou seu esconderijo, decidido a observá-la, admirado.

Mas a pequena criança ainda chorava, e foi esse som, mais dolorido que nunca, que acalmou a raiva de Claudia. Voltando-se para o cesto, imediatamente a fúria cessou e a piedade tomou o lugar de qualquer outro sentimento.

— Calma, pequena. Sinto muito por isso. – a jovem disse baixinho para a menina enquanto a pegava no colo e a abraçava gentilmente – Está tudo bem agora. Você está segura e eu não vou deixar que ninguém mais a assuste.

Sentindo o abraço reconfortante, a criança foi parando de chorar até silenciar por completo. Claudia, assim que a pequena se calou, encarou-a novamente e sorriu. Não era uma criança feia como aquelas mulheres pensavam. Era uma criança bonita apesar da verruga no olho e da corcunda volumosa, e esses eram detalhes que rapidamente eram esquecidos quando se notava o brilho daqueles olhos azuis e o sorriso meigo que começava a se formar naquela pequena boca rosada. Era, na verdade, uma menininha adorável, que estava completamente sozinha no mundo e precisava de cuidados.

Claudia, ao olhar para o rosto angelical da menina, sentiu que não poderia simplesmente deixá-la ali e que em uma coisa aquelas mulheres barulhentas estavam certas: ninguém a adotaria. E se adotassem, será que ela seria bem criada? Será que a acolheriam e dariam a ela algo além de piedade hipócrita e comentários maldosos? E quanto ao mundo lá fora? Claudia já percebeu que aquela pobre criança seria causa de muitas reações desagradáveis e de muita chacota. Como então ela poderia viver como uma pessoa comum em um lugar onde não a acolheriam? Uma resolução começou a tomar forma na mente da jovem. Ela tinha de fazer alguma coisa para proteger aquela criança.

— Madame Frollo? – o arquidiácono aproximou-se apressado, ainda trajando os paramentos de sacerdote, ao notar a confusão que acabara de acontecer, mas estacou assim que percebeu a criança nos braços da jovem – O que... oh.

— Desculpe pela explosão de ira, Eminência, mas fui obrigada a afastar aquele bando de abutres de perto dessa pobre criatura. Elas não paravam de tecer comentários venenosos apenas por causa da aparência desta menininha. Não pude me conter ao ver aquilo.

— Fez bem, filha. Eu ouvi um ou outro comentário enquanto vinha para cá e agora vejo que sua ira tem fundamento. Mas não percamos tempo com conversas, Essa pobre criança precisa de cuidados imediatos. Vou levá-las às irmãs e...

— Eu serei responsável por ela, Eminência – Claudia, tomada pela piedade e por um amor cada vez maior por aquela pequena e indefesa criança que, assim como ela, estava sozinha no mundo, não esperou que o arquidiácono concluísse sua frase. Ela já decidiu o que fazer – Batize-a e eu serei sua madrinha. Eu a criarei e a protegerei de pessoas como aquelas velhas cobras que saíram daqui agora. Quero que ela cresça aqui, em Notre Dame, cercada pelas piedosas irmãs e pelo clero, quero criá-la, ensiná-la e mantê-la a salvo do mundo lá fora e da crueldade das pessoas. Não a coloque para adoção: deixe-a aqui, a salvo da maldade e dos comentários venenosos, e eu me responsabilizarei por tudo de que ela necessitar, seja o que for.

— Quer que ela viva aqui? – o religioso encarou a jovem cheio de dúvidas, pensando na viabilidade do que ela lhe propusera. – E será que seria bom para ela crescer aqui e não lá fora, como qualquer criança comum?

— Se me dessem a opção de escolher, eu escolheria ser criada aqui e ficaria imensamente feliz em viver sob a proteção deste santuário. Se Notre Dame não é boa o suficiente para ela, então nenhum outro lugar será, muito menos o mundo que a rejeitou e a chamou de monstro. – Claudia respondeu com tamanha convicção que o arquidiácono ficou convencido.

— Se a senhora está decidida, então que seja. – a criança olhou para o religioso e balbuciou alguma coisa com sua vozinha fina e meiga enquanto estendia uma mão rosada e macia para ele, que sorriu ao ver aquele gesto tão inocente -  E, bem, serei honesto, imagino que será uma alegria para nós a presença de uma criança tão doce como essa.

A menina foi batizada naquela mesma hora, e Claudia tornou-se sua madrinha. Deram-lhe o nome de Quasímoda, em homenagem ao dia em que ela foi encontrada e a criança, assim que foi recebida como afilhada por Claudia, pareceu superar o medo e a tristeza de antes. Agora ela sorria abertamente e balbuciava para todos os padres e para Claudia por qualquer coisinha que visse.

Não demorou para que Quasímoda fosse devidamente instalada em um quarto próximo à torre sul, para que ganhasse uma ama de leite e estivesse cercada de cuidados e de atenção tanto por parte de sua madrinha quanto por parte dos religiosos de Notre Dame. Claudia arranjava tempo para vê-la regularmente e nem mesmo a faculdade ou seus afazeres a impediam de ver a afilhada e dar a ela todo o cuidado e carinho.

Quanto a Claudia, ela permaneceu por várias noites em Notre Dame para cuidar de sua afilhada, e sentiu-se imensamente grata por estar ali, longe da solidão de sua casa, cercada por boas pessoas e pela atmosfera aconchegante do local em que mais amava estar. De dia, os estudos e os cuidados com Quasímoda tomavam seu tempo. De noite, a missa, os religiosos, as conversas agradáveis e as brincadeiras da menina preenchiam o vazio que sentia.

Vários meses se passaram e o luto, a dor, as lembranças e a perda dos pais foram superados, varridos para as profundezas de sua mente. Claudia conseguiu vencer a batalha contra a tristeza e obrigou-a a ceder e a se esconder, a permanecer presa e dominada, como uma fera atirada em uma jaula escura e profunda, de onde dificilmente poderia sair.

O que ela ainda não havia percebido, o que os anos mostrariam a ela em um futuro não tão distante, é que esse se revelaria seu pior erro. Mas, enquanto conseguisse enjaular cada uma de suas emoções violentas, ela estaria bem. Ou... ao menos pareceria bem. 


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Notas finais do capítulo

Apresentações feitas, espero que tenha percebido que, desde já, alguma coisa "muito errada não está certa" com Claudia. Ninguém vive do jeito que ela vive sem que alguma coisa realmente ruim aconteça.

Aguardemos...



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