A Outra Terra 2 escrita por 2la1n


Capítulo 3
Ato III




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Mesmo após o pedido para a NASA, ela ainda não havia retornado a menssagem respondendo se estava interessada de fato em realizar tal missão ou não. Uma semana depois, após de dia em dia os observatórios ao redor do mundo lançarem alguns de seus equipamentos para estudarem a anomalia pega pelo grupo da Universidade de Nevada, as únicas coisas que conseguiram foram mais detalhes e a visão nos espectros de infravermelho e luz visível, através de métodos triviais porém não muito competentes para analisar com toda a complexidade.
O grupo estava totalmente focado em estudar esta anomalia, passando a detalhar e processar dados para o próximo passo.
Naquela tarde de quarta-feira, após o almoço, Miranda e Ray retornam para a universidade para continuarem a trabalhar com os algoritmos. 

Miranda: O que será que... o Seu Dwrley está pensando em nos levar dessa vez?

Pergunta ela quando os 2 atravessam a rua.

Ray: Como assim nos levar? Não entendi.

Miranda: Aonde ele pretende ir com todo esse foco na anomalia das galáxias gêmeas?

Ray: Não sei.

Miranda: Eu estava pensando que ele ia fazer algo como 1 gráfico bem elaborado ou... simulações com o que a gente tem.

Ray: Mas não tem como simular sem os dados completos.

Miranda: Mas ainda dá, é só jogar aquilo que você quer e ver no que dá.

Os 2 entram na universidade e andam até a sessão de pesquisas. Lá no laboratório, os 2 trocam de roupa para os uniformes de campo e se dirigem até o local de trabalho. Em meio a uma reunião com os outros...

Dwrley: Portanto, vamos realizar simulações com os dados que temos e procurar ter uma idéia de como seria com estes equipamentos

Maria: Mas se os equipamentos estão lá, por que a gente não usa?

Dwrley: Seria preciso pagar a essas instituições e laboratórios o dinheiro para poder operar neles, ou eles confirmarem para a gente, sabe que os trabalhos que estão sendo feitos aí fora são com base nas nossas descobertas, mas eles estão se virando sozinhas. Agora, mãos a obra.

Eles então se dividem. Miranda vai até o seu computador e procura pelos arquivos a respeito das observações das galáxias gêmeas.

Miranda: Ué? Mas que estranho.

Ela não encontra nada. Ela passa meia hora procurando e não encontra nada em sua sessão.

Ray: Miranda?

Ele corre até ela.

Miranda: Oi?

Ray: Os meus arquivos a respeito das pesquisas sumiram, não estão no monitor.

Miranda: Aqui também não... você fez algum relatório escrito e tirou eles daqui?

Ray: Não, o Senhor Dwrley não mandou fazer.

Maria anda até a sala em que os 2 estão.

Maria: Oi. Gente, ta passando aquela palestra sobre a conferência que a NASA teve sobre astronomia com as demais comunidades e instituições do país.

Miranda: A Comissão de Astronômia.

Maria: Isso, vão lá, ta passando. Já ouvi dizer que eles vão desenvolver novas naves para a Terra-2.

Os 2 vão até aonde tinha uma televisão lá, no alto, rente ao teto e assistem com os outros.

Repórter: O atual presidente da NASA confirmou que estão nos planos mais 6 expedições ao planeta Terra-2, além de outros planos para a exploração tripulada de outros planetas no Sistema Solar com a ajuda dos engenheiros da NASA do outro mundo. Comm. Houston também confirmou que hoje, esta noite, o Telescópio Espacial Hubble vai estudar em detalhes uma formação gêmea de corpos celestes descobertos na semana passada.

Eles mudam para uma imagem de duas galáxias brancas e anãs, gêmeas, uma praticamente espelho da outra como mostrava a foto.

Repórter: As duas galáxias, segundo 1 grupo de cientistas da Universidade de Nevada, são idênticas, assim como as duas Terras. O objetivo de Hubble será estudar estas estruturas em detalhes para saber melhor sobre suas naturezas e se são realmente diferentes. Tal descoberta poderia revelar que há mais corpos celestes-irmãos no Universo.

Uma das colegas cochicha algo no ouvido de Dwrley.

Dwrley: O que? Mais alguém aí teve problemas em acessar os arquivos a respeito destas galáxias?

Shaw: Nós tivemos.

Ray: Eu também tive.

Maria: Eu também.

Dwrley vai com toda a equipe até os computadores pessoais de cada 1, ele procura e procura e não acha nada em cada 1 deles.

Dwrley: Ray, você por acaso fez alguma passagem escrita sobre o nosso trabalho?

Ray: Não, é tudo digital, como você mandou.

Dwrley: Bom... então... vamos procura descobrir o que aconteceu aqui...

Eles passam o dia inteiro revisando passo a passo o que fizeram, mas não tinha jeito daquilo ter acontecido.

Ray: Hmm... e se aconteceu algum tipo de hack? E aí os arquivos foram removidos?

Dwrley: Estranho, mas só se o software destes computadores forem bem pouco originais ou mal atualizados.

Miranda: É possível.

Miranda entra em uma aba de códigos para analisar as defesas do sistema do laboratório, ela vê que a maioria dos computadores não tinha firewall e era muito fácil para qualquer hacker invadir se ele quisesse.

Miranda: Oh, céus.

Ray: Nos diga mais, C3-PO.

Miranda: Ok... então... parece que esse sistema que a gente tem aqui é bem ruinzinho.

Dwrley: Vou chamar a polícia.

Ele se levanta e sai, o pessoal fica parado se olhando e vão atrás dele.

Maria: A polícia?

Dwrley: Deve resolver alguma coisa, porque assim não da. Como é que tal coisa pode ter acontecido assim do nada?

Algum tempo depois da polícia ter checado o sistema de computadores e confirmado 1 transporte de arquivos feito por 1 celular sem identificação em 1 lugar próximo das Las Vegas, eles convocam 1 detetive cibernético e físico. Uma meia hora depois, sai de 1 táxi 1 homem alto de óculos escuro, chapéu sombrero marrom e de sobretudo marrom com uma maleta cinza, ele é recebido por 1 dos coordenadores da universidade e é guiado até os laboratórios de astrofísica. Dwrley o atende.

Dwrley: Prazer, pode me chamar de Sr. Dwrley.

O home abre 1 sorriso.

?: Oi, tudo bom? O prazer é meu, eu me chamo Max Nurnman, sou o investigador cibernético, físico e digital da unidade do FBI mais próximo. Então... me diga o que aconteceu aqui.

Ele anda pro lado.

Dwrley: Então... semana passada havíamos feito uma descoberta e a arquivamos em cada 1 de nossos monitores, acontece que quando formos checar os dados hoje, eles não estavam lá, e uma de minhas funcionárias descobriu que nossos sistemas de segurança são muito vagos.

Max: Sei. Ok então, o FBI está investigando agora mesmo o local aonde o celular foi rastreado, mas como vocês já remecheram todo o local e mecheram nos teclados, não vou poder fazer uma análise forense, porém, vou pedir a todos que saiam do laboratório para que eu analise melhor as entrada e o chão.

Dwrley: Tá...

Dwrley faz uma reunião com o pessoal e explica toda essa questão, e sendo assim, eles saem e ficam a tarde inteira fora. Mais tarde, Nurnman acaba seu trabalho.

Max: Então, oh. Eu investiguei e pelo que vi, alguém pode ter entrado na sala antes de vocÊS hoje cedo e consegui algumas pistas, porém não posso comartilar com você e nenhum de seus funcionários pr enquanto.

Dwrley: Por que não?

Max: Porque é muito importante manter sigilo e no momento, todos são suspeitos. E... este local de trabalho está suspenso até a segunda ordem.

Dwrley: Bom... ok, né?

Max: Vou chamar uma equipe para vir investigar melhor os detalhes e ver se eu não perdi nada, tá?

Dwrley: Tá

Dwrley manda essa menssagem para o grupo deles no celular .

Max: Não se preocupe, Senhor Dwrley, a situação está sobre controle.

Dwrley: Claro, obrigado.

Max sai da universidade à noite de carro. Mas o carro dele é seguido por uma moto até Max estacionar no seu escritório a parte e ao lado do FBI. A pessoa na moto era Miranda, ela estaciona do outro lado do quarteirão e bate a pé até o escritório dele, ela olha pela janela para ver como as coisas estavam lá dentro, estavam todas as luzes acesas até que ela ouve 1 barulho de porta se abrindo do lado de trás da casa, Miranda vai então até a porta da frente e bate duas vezes, sem resposta, até que ela decide pegar na maçaneta e ela estava aberta. Miranda abre a porta.

Miranda: Detetive Nurnman?

Ela anda pela sala até encontrar com Nurnman caido no chão da cozinha, a porta dela estava escancarfa. Miranda corre até ele.

Miranda: Nurnman!?

Ela desce até lá e vê que ele estava desmaiado.

Miranda: Nurnman?

Ele não acorda. Miranda vê as chaves do carro dele na cintura, em 1 cinto, ela então pensa em levar ele para a casa dela para a segurança dele, ela até pensa no hospital, mas teria que dar entrada lá no nome dele e dela e isso poderia se perigoso caso alguém estivesse atrás dele, portanto... ela assim o faz, ela o carrega até o carro dele e dirige para a sua casa.
As 22 horas da noite, Miranda chega em sua casa, estacionando o carro na frente dela e leva Nurnman para dentro na encolha. Ela o coloca deitado no sofá e não remove nenhuma de suas vestimentas para que não desmanchasse alguma prova de crime. Miranda janta e espera Nurnman acordar, 3 horas depois, ele acorda com dor de cabeça e olha ao redor.

Max: Hmm?

Max se senta e olha dos lados, meio quieto e com movimentos que não fizessem muito barulho, ele não sabia aonde estava. Max coloca a mão no condri, em uma pistola e se levanta, sentindo dor mas aguentando ela para não expressá-la, até que Miranda chega na sala com uma caneca de chá quente e se assusta ao vê-lo acordado, Nurnman puxa na hora uma Desert Eagle, mirando no rosto dela, Miranda arregala os olhos e coloca a caneca de lado, levantando os braços, ele a encara com uma cara séria.

Miranda: Olha, escuta, eu já vou dizendo que fiz isso...

Max: Por quê!? 

Miranda: Eu não... não te nocautiei, desculpa... eu só... te trouxe para a minha casa por segurança... é que... eu tinha entrado e você estava caído, aí pensei que se tivesse te deixado lá ou chamado uma ambulância, você estaria correndo perigo, no caso de alguém estar atrás de você.

Max: Você está sendo obrigada a fazer isso? Alguma coisa?

Miranda: Não, nada...

Max se aproxima dela, apontando para a cabeça dela. Ele a revista e vê que ela não estava armada.

Max: Não está armada, está assustada... como assim você me viu? Você estava me seguindo!?

Miranda não responde, ele a encara.

Miranda: Por que você estava daquele jeito no chão? 

Max: Acho que isso não é da sua conta.

Ele coloca a mão na cabeça.

Max: Para quem era a bebida?

Miranda: O chá era pra você...

Ela levanta uma sombrancelha, ele pega e começa a tomar.

Max: Pelando... ach...

Ele anda enquanto assopra, olhando os detalhes da casa dela.

Max: Belo local, imagino que não seja apartamento.

Miranda: Seria meio difícil entrar com você em 1 apartamento, mas eu te segui da universidade até o seu escritório... precisava de respostas.

Max: Sabe que pode ser considerada culpada caso te descubram.

Miranda: Isso se você contar, correto?

Max: Só se eu contar...

Ele tira os óculos, seus olhos eram marrons e os coloca pendurados na barra da cintura.

Max: Bom... agradeça por eu estar acreditando em você... eu estava analisando as pistas que coletei no seu laboratório até que eu fui abordado por alguém na minha própria casa, era alguém alto, todo de preto e parecia estar com uma toca negra e proteção de plástico na região da boca. Eu havia sacado a minha arma mas o invasor já tinha um taser com ele, e aí ele me acertou na jugular e eu desmaiei.

Miranda: É por isso que a porta dos fundos, da sua cozinha, está aberta.

Max: Então ele fugiu... sorte sua, poderia ter sido morta.

Ele a encara. Ela coça a cabeça.

Miranda: Bom... as... pistas ainda estão lá?

Max: Sim, estão no meu escritório, lá mesmo.

Miranda: Vou te levar de volta. Eu te trouxe no seu carro.

Max: Ótimo...

Ela olha pro lado, começando a achar que o que ela fez foi esquisito e muito arriscado.

Max: Você fez algo muito arriscado... que horas são?

Miranda: Uma da manhã.

Max: Você deixou a porta da casa aberta?

Miranda olha para ele com 1 sorriso tolo e depois disfarça, ele não muda de semblante, continuando sério.


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