A Outra Terra 2 escrita por 2la1n
Em Nevada, Las Vegas, na Universidade de Nevada, 1 grupo de astrofísicas observam a imagem de 1 aglomerado de galáxias descoberto há alguns meses e o estudam nos diferentes comprimentos de onda, se dispondo de algoritmos que fossem capazes de calcular com precisão para poder gerar modelos e gráficos dos diferentes espectros capturados pelo telescópio em terra de uma das bases de lá. O grupo faz uma reunião para poderem comparar os resultados.
Senhor Dwrley, chefe das pesquisas de astrofísicas da região, se apresenta, ele tinha uns 50 anos, caucasiano e meio barbudo, cabelo e barba negras, estava de boné avermelhado e uniforme no campo, está de óculos escuro. 6 pessoas se apresentam, 5 mulheres e 1 homem, e entre eles estavam Ray e Miranda.
Miranda era uma jovem de 29 anos, loira e caucasiana, olhos verdes e aparentemente descendente de alemão, estava de cabelo preso em um rabo de cavalo para atender as necessidades do local.
Ray tinha 26, jovem caucasiano de barba e bigode ruivos, assim como seu cabelo com rabo de cavalo também, olhos azuis e de estatura mediana.
Todos no local estavam de uniforme de campo da universidade.
Dwrley: Bom, de acordo com todos estes relatórios, e mais estes...
Ele joga uma pasta de dentro da sala em que ele estava, aonde eles cruzavam os dados uns com os outros para obter o resultado final após o processamento de tudo.
Dwrley: Estas duas aqui são próximas e emitem os mesmos sinais de radiação... em todos os comprimentos de onda...
Ele aponta e todos se aproximam. Eles vêem que se tratavam de duas galáxias no mesmo aglomerado e estas duas exibem os mesmos sinais de radiação nas mesmas quantidades.
Ray: Mas o que isto quer dizer, será que é o que procuravamos?
Miranda: Sim, só pode ser! Duas galáxias perto uma da outra e as duas estão exibindo as mesmas caraísticas, sem diferença nenhuma...
Dwrley: Mas só fizemos estas imagens e imediações no raio-X e ultravioleta, acho que se formos pro infra-vermelho, talvez até consigamos notar alguma diferença.
Miranda: Isso se forem diferentes.
Ray: Por que fomos ver s galáxias mesmo?
Ray: Porque elas sempre nos mostram as maiores quantidades de dados que podemos obter em relação as variadas ondas.
Dwrley: Portanto, devemos pesquisar mais ou talvez dar uma sugestão pra NASA? Ela pode conseguir os resultados assim que possível.
Ray: NASA?
Maria: Isso.
Maria Montez era uma mulher negra de 36 anos, forte e de estatura baixa, com cabelos longos e negros e olhos castanhos bem escuros.
Dwrley: Ok, então, portanto, Miranda, tire cópia deste material todo aqui, Maria e o resto, façam o relatório das cópias e logo depois, Ray, você manda o comunicado para a NASA a respeito destes objetos nestas coordenadas... e fala para ela confirmar usando algum outro telescópio.
Ray: Ok, perfeito.
Eles começam a preparar o material e a trabalhar, Miranda passa pela sua bolsa e olha dentro dela 1 convite, ela fecha a bolsa e volta ao trabalho.
Mais tarde, após o trabalho, Miranda chega em casa e quando abre a porta, uma idosa loira estava encarando ela fixo e com ódio no rosto, ela estava de pijama, braços cruzados e testa franzida.
Miranda: Oi... boa noite...
Miranda põe sua bolsa em uma poltrona verde e bem definida para boa postura.
?: Você está atrasada!
Miranda: Eu ti-
?: É sempre assim, mas você fica fazendo hora extra todo sempre!
Miranda: Eu preciso... mãe...
Miranda encara ela e ela continua na mesma pose.
?: Eu não tenho mais 30 e poucos anos, Mira. Eu precisava da sua ajuda com a sua irmã e você não estava lá!
Miranda vai até o seu quarto e a mãe dela a segue.
Miranda: Olha, mãe, você não devia estar em casa? Veio até aqui na mina me falar isso?
?: Pelo menos 1 pedido de desculpas, que isso!?
Miranda: Sinto muito.
?: Não, não sente, você poderia ter evitado, mas não evitou porque você odeia a sua irmã... você sente inveja dela quando era para ser o contrário.
Miranda começa a trocar de roupa, pondo seu pijama.
Miranda: Agora é você que não ta parecendo que ta fazendo sentido! Era pra ser o contrário?
?: Sim... porque a sua irmã é adotada... é adotada mas com orgulho, ela sempre adorou fazer parte da família, mas você não está nem aí pra gente já faz quase uma década.
Miranda: E... você não precisa me dizer isso na minha cara... eu sei o que eu fiz e o que eu faço... mas sinto muito, fazer o quê?
?: Menina, eu vou acabar te batendo... não é porque você é a adulta que eu não vou te educar e reeducar, ta? Tem sido difícil desde que tudo aconteceu.
Miranda: É, já vi. Mas vai dar tudo certo no final, pois tenho quase certeza de que minhas folgas estão chegando.
A mãe dela muda de semblante.
?: É em relação a NASA?
Miranda: Sim. Talvez eles aprovem nossas idéias.
?: Ok... eu já vou então... mas o que eu disse ainda vale!
Miranda: Claro, claro, claro...
De manhã, na universidade, ao se apresentarem, o grupo fica sabendo da notícia sobre o que aconteceu logo de ante-mão ao trabalho.
Dwrley: Bom dia, todo mundo.
Todos: Bom dia.
Dwrley: Bem... infelizmente a NASA não autorizou o uso do Telescópio Hubble ou algum outro para usar na nossa pesquisa, o Comm. Houston disse que eles ainda tem muito o que pensar, mas outros locais de pesquisa estão querendo nosso trabalhos para que isso possa ser publicado como ma´teira em alguma revista, então mãos à obra.
Eles passam a manhã trabalhando em relatórios e revisões para que assim pudessem finalmente enviar o material para os laboratórios com mais tecnologia poderem confirmar isto, e também para locais em que pudessem revisar a matéria para criar alguma dessas e publicá-la até chegar a hora do almoço. No almoço, Ray e Miranda saem juntos como sempre.
Ray: A lista de tarefas de hoje foi meio duro.
Miranda: Nossa, nem me fala. Tava precisando mesmo de 1 tempo de copia aqui e cola ali, revisa, revê, ah....
Ray: Mas é assim mesmo?
Miranda: Raramente... vai ter uma hora que a gente vai poder fazer tudo isso pelo computador.
Ray era estagiário, portanto lhe faltava experiência.
Ray: Então... se ninguém resolver estudar nosso trabalho, você acha que vamos nós mesmos ter que fazer isto sozinhos
Miranda: É claro que sim, mas depende do que pedirem pra fazer.
Ray: Mas como que a gente iria complementar o nosso estudo sem o material necessário?
Miranda: Pedir ajuda para outros laboratórios, talvez.
Eles chegam no restaurante mais próximo da universidade e se sentam em uma mesa, vendo as coisas no cardápio.
Ray: Cê acha que o estudo que estamos fazendo vai ajudar na Sociologia Interplanetária?
Miranda: Pode ser que ajude... seria interessante uma coisa interagindo com a outra, mas está bem distante 1 do outro, né?
Ray: É... mas seria uma amostra de que estamos mais juntos, e que o Universo também está junto 1 com o outro, cópia com cópia.
Miranda: Hahahaha, nossa, seria muito tipo... você olha pro céu e aí imagina que tem corpos celestes repetidos nas estrelas.
Ray: Bem, mas não é isso que as pessoas pensam agora quando olham pro céu noturno?
Miranda: É diferente, é que... bom... ia falar besteira.
Ray: O que?
Ela abaixa o cardápio.
Miranda: Então, eu pensei em falar como que eles iriam fazer para saber qual era ou seria o corpo celeste original, mas... você sabe que o certo é que não existe cópias.
Ray: Na verdade, não sabemos, não tem como saber. Tudo o que sabemos é que aconteceu do nada e que aqui estamos, uma cópia da outra e não sabemos nem se alguma delas é original.
Miranda: Isso se é que é... tipo... Plutão foi descoberto nos anos 30 do século passado, e agora 1 novo planeta? Não que eu considere Plutão 1 planeta e tudo, mas... como será que ninguém ainda viu essa grande irmã-gêmea da Terra vagando por aí?
Ray: Mistérios... que obviamente a gente vai revelar.
Miranda: Aí, quem sabe, saibamos quem é o "original" e quem não é.
Ray: É...
Os 2 se encaram.
Ray: Não conte pros caras lá de cima que eu os chamei de cópias.
Os 2 dão risada.
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Todos os procedimentos vistos neste capítulo são baseados em procedimentos reais envolvendo técnicas de processamento de dados e transporte/divulgação de informações.