Hostage Situation. escrita por Any Sciuto


Capítulo 12
The Truth About Myself.




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Olhar Penelope sentada no MTAC era quase como uma pontada no coração. Acariciando sua barriga de grávida, Jenny se lembrou do casamento, onde Derek foi um perfeito cavalheiro com Pen a levando para a sala intima e a deixando dormir alguns minutos.

— Como você está? – Danny perguntou, sentado ao lado de Penelope. – Você realmente parece ser alguém atrás de um copo de água.

— Obrigado. – Penelope suspirou. – Eu realmente não sei o que sentir sobre isso.

— Eu estou aqui caso precise de ajuda. – Danno deu um aperto no ombro dela e saiu.

— Como ela está? – Steve perguntou, quase como se fosse um irmão mais velho.

— Realmente, eu não tenho certeza sobre o que ela está sentindo. – Danno respondeu. – Acho que perder o bebê é o que mais é chato. Quer dizer, se fosse Charlie ou Grace eu estaria pirando.

— Ouça, eu preciso contar a ela sobre os últimos avanços. – Steve suspirou. – Nossas fontes brasileiras perderam um dos contatos e ele está nos Estados Unidos.

— Any tirou essas fotos? – Danno perguntou. – Puta que pariu.

Steve olhou para o amigo, espantado pelo uso de um palavrão. A foto tinha uma parede completa de fotos da equipe toda, mais focada em Penelope, Jenny e Abby.

— Esse cara tem algo contra mulheres. – Hotch chegou por trás. – Desculpe, tenho um código de retina para entrar agora.

— Você consegue pensar em um motivo? – Danno cruzou os braços.

— Ele tem problemas com mulheres em posições de autoridades ou em cargos que sejam bem vistos. – Hotch começou. – Com certeza ele é narcisista e pensa que se não tivesse sido pego com o dinheiro poderia ter escapado. Seu foco ser em Abby, Penelope e Jenny parece ser porque a esposa levou sua filha e ele ainda não se conformou com isso.

— Mas o Watson está morto. – Steve mencionou o “elefante na sala”. – Jenny o matou logo depois de ele atirar em Penelope.

— Eu sei. – Any falou da entrada do MTAC. – Cristhian Watson é um parente muito distante de Watson e vivia há muito tempo no Brasil.

— Deixa eu adivinhar. – Steve chegou perto da garota. – Any?

— É um prazer comandante. Jenny falou muito bem de você. – Any tirou seus óculos de gatinho e apertou a mão. – Ela não brincou quando disse que você era bonito.

— Prazer, detetive Willians. – Danno se apresentou, odiando ser ignorado. – Você é a responsável por pegar os comparsas de Watson no Brasil?

— Pode se dizer que sim. – Any respondeu. – Essas fotos não eram as únicas que encontramos no porão dele. Havia uma centena de fotos que parecem antigas da senhorita Garcia, desculpe Senhora Morgan.

— Precisamos deixar Derek em alerta. – Jenny correu o quanto conseguia em sua barriga de grávida.

Quando chegou ao andar de baixo, Jenny viu Derek confortando Penelope e Tim e Abby estavam com xicaras de chá ao redor de ambos.

— Penelope recebeu uma carta ameaçadora de alguém. – Abby deu a xicara fumegante para a jovem analista. – Pen, calma, ok?

— Eu estou com medo, Abby. – Pen começou a chorar de novo. – Não posso viver isso de novo.

Emily olhava para a amiga e segurando a mão de seu agora noivo, ela deu um passo à frente. Contar para a equipe que estava grávida de quase cinco meses, apenas uma semana a menos que Jenny foi uma das experiências mais felizes e tristes que ela já fizera.

— Hey, Garcie. – Emily a levantou e a abraçou com carinho. – Eu não vou deixar nada acontecer com você. Nós não vamos deixar nada acontecer com você. Eu me recuso a te perder.

— Estou com medo. – Penelope confessou. – Por você, por Jenny e por todas as garotas da nossa equipe. Esse cara odeia mulheres e ele é muito decidido.

Kensi se aproximou de Penelope a pegando em um abraço com todas as garotas do time. Jenny prometeu que enquanto ela fosse viva, Penelope não precisaria se preocupar com nada.

Christian Watson estava apertando as últimas teclas para destravar a casa onde ele viveria com o nome falso de Charlene Hudson. Ele escolheu se vestir de mulher por um motivo muito simples.

Mulheres eram menos propensas a serem dadas como psicopatas.

A nova parede de fotos era ainda mais focada em Abby e Penelope, desde que Jenny estava grávida. Ele não era com seu tio Michael. Sua limitação era crianças e mulheres grávidas, mas Abby e Garcia eram ainda perfeitas para seu plano.

Tendo o SUV que ganhou de seu tio, Cristhian o adaptou com bancos com algemas e vidros muito escuros na parte traseira. Uma parte boa de ser um mecânico certificado no Brasil.

A agente Any agora era alguém em sua mira também, afinal ela estava indo atrás dele e ele pretendia parar isso antes que se tornasse pior.

Derek olhou para a esposa deitada nas cadeiras do MTAC e Gibbs estava na porta. Querendo deixar ela dormir, ele a tomou em seus braços e a levou para o carro. Gibbs abriu a porta e os seguiu, ajudando Morgan a levar Penelope para casa.

Ele nunca diria em voz alta, mas Penelope agora era como uma filha para ele, assim como Ziva, Abby e o bebê que estava a caminho.

— Você cuida bastante dela, Jethro. – Jenny o puxou de lado. – Eu soube que ela perdeu os pais muito cedo.

— Ainda não contamos sobre os sinais de tortura. – Gibbs se sentou e colocou a cabeça entre as mãos. – O que faremos?

— A NCIS de Los Angeles voltou para trabalhar em um caso envolvendo o pai de Callen e Steve e Danny foram temporariamente transferidos para Washington em um acordo entre eu e o governador Demming. – Jenny falou.  – Quanto a BAU, eles vão nos ajudar enquanto precisarmos e entre casos.

— E a agente Any? – Gibbs perguntou. – Poderíamos ter a ajuda dela enquanto você não pode fazer muita coisa.

— Estou resolvendo isso. – Jenny sorriu. – Quer ir comigo até o hospital?

— Está tudo bem com você e o bebê? – Gibbs começou a entrar em pânico.

— Eu marquei uma consulta para essa noite no hospital para sabermos o sexo do bebê. – Jenny sorriu. – Mas se você quiser esperar...

— Vou buscar meu telefone. – Gibbs correu em êxtase.

Chegando no hospital, ele e Jenny foram levados para uma sala de obstetrícia. Ele a ajudou a se sentar e deu a ela um copo de água e algumas bolachas salgadas. Ela sorriu para a preocupação de seu marido.

— Jennifer Shepard Gibbs? – O médico viu Gibbs a ajudar a levantar. – Por aqui.

— Obrigado. – Jenny sorriu para o nervosismo de Gibbs. – Nós queremos saber se dá para ver o sexo do bebê.

— Vamos tentar, ok? – O médico a fez se sentar e levantar a blusa. – Algum sinal que não deveria estar lá? Alguma complicação?

— Eu só tenho vontade de... – Jenny parou, sem realmente saber como explicar. – Sabe? Sexo.

— Oh, é totalmente normal. As mulheres ficarem com tesão nessa fase. – O médico viu Gibbs ficar vermelho pimenta. – Acredito que até o oitavo mês é recomendável satisfazer isso.

— Mas não vai machucar o bebê? – Gibbs queria saber.

— Não. – O médico aplicou o gel. – Vocês querem ver se dá para ver o sexo do bebê, certo?

— Sim. – Ambos responderam.

Ele procurou e procurou até finalmente encontrar o que procurava.

— Meus parabéns. – O médico sorriu. – Vocês terão uma princesa.

— É uma garotinha? – Gibbs estava em lágrimas. – Oh meu Deus.

— Eu estou grávida de uma menina. – Jenny estava emocionada. – Eu estou tão feliz.

Gibbs poderia concordar com a esposa. Dessa vez, ele valorizaria a família.


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