A canção de Sakura e Tomoyo: melhor chamar Sakura escrita por Braunjakga


Capítulo 3
Suspeitas no metrô




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Capítulo I

Suspeitas no metrô

 

Osaka, Japão

3 de setembro de 2010

Horas antes

 

O celular no bolso da jaqueta de Sakura vibrava. Pegou, olhou na tela do aparelho e viu que era Tomoyo. A cardcaptor optou por ver o trem partir em vez de ignorar a chamada. Mesmo cercada de gente pressionando-a a cada passo para que entrasse no vagão, ela parou, apertou o botão verde e colocou o telefone na orelha. Não tinha problema. O próximo viria em cinco minutos, segundo a tabela atrás dela.  

— Moshi, moshi! Aqui quem fala é a Sakura!

— Olá! você me ligou?

— Claro que sim! é seu aniversário! Você nem me atende! 

— Desculpa, eu estava numa reunião no trabalho, não dava para atender… 

— Sei… Tava aprontando, isso sim! Hoje é sexta! 

— Que é isso! Até que dava, mas já é dez da noite aqui e eu estou querendo descansar um pouco…

— Aqui ainda é duas horas, tô tendo que chegar cedo na faculdade e… — A respiração da estudante parou na hora e seus olhos congelaram.

— Sakura? Sakura!  — Tomoyo gritava preocupada do outro lado do planeta.

Nesse exato momento, Sakura sentiu um arrepio na espinha, como seus ossos da coluna estivessem sendo esmagados por um frio congelante. Ela ficou muda na hora.

— Sakura! Fala comigo! O que aconteceu? 

— Nada não, Tomoyo nada não! Só senti uma premonição aqui, mas não é nada demais… 

A cardcaptor olhou para o túnel do metrô e viu que as luzes do próximo trem se aproximavam cada vez mais da plataforma.  

— Tomoyo, vou pegar o trem agora, quando eu chegar na faculdade eu te ligo.

— Tá bem, vou esperar… 

— Só aguarda um pouquinho, tá?

— Está bem, Sakura! Não se esqueça senão eu mesma te ligo! Agora fiquei preocupada mesmo! 

— Não se preocupa! Vai dar tudo certo! Te adoro, Tomoyo, feliz aniversário.

— Você já me disse isso umas seis vezes hoje! — Tomoyo sorriu. — Cuide-se! 

Sakura desligou o telefone, colocou o aparelho no bolso e entrou no trem. Sentou-se, respirando fundo. Olhou para o lado e viu uns quatro chineses mal encarados olhando para ela.

— Cruzes! Só espero que a minha premonição seja sobre esses caras feiosos! Hoe! 

 

Continua… 


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