Instituto Secreto de Super-heróis - INTERATIVA escrita por Giovanna


Capítulo 5
Mystery


Notas iniciais do capítulo

Raios de Sol! Como estão? Espero que bem.
Teremos algumas coisas rolando antes dos personagens viajarem a encontro da colisão de realidades.
Espero que gostem,
Boa leitura!



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[Wakanda, ISS, 5 de fevereiro, 6:20 AM]

O sol nascia ao leste das paredes negras do instituto, uma má escolha para a dorminhoca Abellona Maximoff. Seu sono pesado não podia ser atrapalhado pelo som das crianças a três andares acima nem mesmo se desejasse, na verdade, estava muito bêbada para sequer abrir os olhos. Esse era o único modo de realmente conseguir dormir, não que alguém soubesse disso. 

Ainda vestia as roupas do treinamento do dia anterior. Vivia dentro do Instituto desde que havia ganhado o cargo de professora de defesa pessoal, eles haviam celebrado o último dia sem crianças e Abel podia dizer com toda a certeza que o povo de wakanda sabia como festejar. Gigantescos barris de cerveja preta haviam regado sua noite e agora, dormia como um anjo. 

Colher, seu fiel cachorro vira-lata já havia acordado há horas. Acostumado com a rotina da dona sabia quando devia acorda-la, por isso caminhou calmamente até a cama de molas de seu tamanho e passou a lamber o rosto claro e completamente babado da moça. Não precisou de muito para que ela levanta-se assustada. 

— Porra, Colher! – Ela ralhou brava, mas o cachorro se sentou e abanou o rabo de um lado para o outro. 

Abel, agora completamente desperta apesar da ressaca, rodou os olhos pelo cômodo, ele se mantinha arrumado do jeito que podia. Havia uma cama para Colher perto da porta, ele tinha completa liberdade para rodar por Wakanda – o cachorro mais sortudo do mundo – uma escrivaninha dessarumada se mantinha no outro extremo e sua cama ficava contra a enorme janela do quarto. 

“Grande ideia, Rei T’Challa.” Abel pensou. “Vamos colocar janelas do tamanho de paredes nos quarto dos professores, quem sabe eles vão gostar de não ter privacidade nenhuma!” A ideia em si, não havia sido ruim ao construírem o prédio, entretanto, muitos alunos eram mais espertos do que eles sequer podiam imaginar. Abel já havia perdido as contas de quantas vezes havia expulsado alunos pervertidos que hackeavam os sistemas das janelas para tentarem vê-la só de calcinha. 

Por esses e outros motivos, Tony Stark passou a ser a segurança do local. “Aquela Inteligência artificial vai se virar contra nós algum dia.” Abel pensou. Aquilo era fato, todos os filmes mostravam isso e eles ainda davam poder completo para o gênio, o que de certa forma era engraçado, já que seu pai também podia ser considerado como uma.  Ela bocejou abrindo a gaveta de seu criado-mudo em busca de aspirinas. 

Não é como se odiasse o Stark, ela não devia ter nada contra ele, mas era algo de família. 

Teoricamente, ele havia matado seus avós e construído a máquina que matou seu tio, mas foi o responsável por criar seu pai e consequentemente si mesma, então ela devia agradecê-lo ou querer arrancar alguns fios da central de controle dele? 

Jogando duas aspirinas para dentro da boca, Abel se levantou e alimentou seu cachorro, sinceramente essas questões psicológicas a estavam matando para um começo de manhã tão conturbado. 

Após um banho revigorante, Abel escolheu o seu look do dia. Não que ela tivesse muito que escolher. Seu guarda roupa era composto de camisetas, regatas e calças de combate, duas blusas de frio e três pares de bota. Todos pretos. Não havia no que pensar de verdade. 

Não havia muitos espelhos em seu quarto, Abel não era considerada a mais vaidosa das mulheres, mas talvez uma das mais perigosas da Terra. O que essa mulher não gastava de tempo se produzindo, gastava se armando. 

Apesar de estar dentro do Instituto, nunca se sabia qual seria a hora de entrar em batalha. Por isso, regra número um em defesa, nunca andar em uma arma. Botas, pernas, cintos, costas, cabelo e pulsos, os lugares primordiais para se estar armada se você fosse uma mulher. 

Batidas suaves vieram da porta, Colher levantou as orelhas imediatamente e latiu, seu rabo indo de um lado para o outro demonstrando estar contente. Quem quer que estivesse do outro lado, não esperou, a porta foi aberta sem permissão. 

— Ninguém te deu educação, não? – Abel ralhou. 

— Sua mãe que não foi. – Katherine Hope Maximoff respondeu enquanto se agachava para fazer carinho em Colher. 

— O que você está fazendo aqui? 

— Eu não posso visitar uma irmã? – A loira platinada questionou. 

As duas se pareciam muito apesar da diferença de idade. Ambas haviam puxado seus traços de Visão apesar de terem sido criadas por Wanda pela sua magia do caos, ambas tinham personalidades parecidas, por mais que suas mentes fossem distintas. Abel mais do que tudo compreendia a mãe e seus feitos, enquanto Katherine desejava que Wanda pudesse lhe explicar, porque de modo algum ela entendia. 

Abel tinha um amor conturbado pelo Instituto onde trabalhava, Katherine odiava pisar naquele lugar todos os dias. Abel como irmã mais velha tentava ser um modelo para Katherine, mas a realidade tendia a ser decepcionante. 

— Você está fedendo a bebida. – Katherine fingiu que vomitava seu jantar. 

— Eu acabei de tomar banho. – Abel passou a se cheirar. 

— Então seu quarto está precisando de um banho. – O tom irônico em Katherine era visível. 

— Quer saber, sai daqui vai. – Abel expulsava a irmã mais nova do quarto, odiava o olhar julgador que Katherine usava, sempre lhe trazia lembranças ruins. – Está na hora do café da manhã. 

— Ta bom, mamãe. 

Irmãs e cachorro deixaram o quarto para o início do primeiro dia de aulas do instituto. 

[Realidade Alternativa, Sede da Hydra, Laboratório de Experiências, 9: 28 AM] 

Então aquele era o motivo ao qual Zack e Magnus não haviam sequer levado alguma advertência de seus superiores. Eles não estavam preocupados em recuperarem pedaços do Tesseract, eles iam atrás de outro. Inteiro. Em outra realidade. 

E eles não podiam aborrecer suas cobaias. 

— Na verdade, podiam. – Magnus respondeu em voz alta, recebendo um rosnado em resposta. – Ah, é legal entrar na cabeça dos outros, se vocês pudessem fazer isso, também fariam. 

— Da última vez que você fez isso, eu tive pesadelos por três meses. – Queen Danvers se aproximava da mesa de reunião, o rosto como sempre concentrado e sério, mas Magnus não ligava. – Você sabe muito bem o que aconteceu. 

— Impossível esquecer. – Magnus riu nasalado enquanto gesticulava uma explosão com as mãos. - CABUM! Os dormitórios inteiros ouviram. 

— Sua culpa. – Ela o fitou. 

— Eu acho que não. – Ele mantinha um sorriso brincalhão no rosto enquanto seus olhos azuis travaram sobre os castanhos escuros de Queen que no momento seguinte tinha uma expressão aterrorizada no rosto. 

Magnus tinha o terrível gosto por aterrorizar a mente de seus amigos, seu passatempo preferido. A castanha balançou a cabeça quebrando o contato e levantando o punho, uma rajada fotônica acertou Magnus em círculos o jogando no lado oposto da sala, onde Lauren adentrava. 

— Crianças, não é nem meio dia. – Ela mantinha seu tom simpático enquanto ajudava o loiro levemente atordoado a se levantar. – Por favor. 

— Tenente, mantenha esse delinquente fora da minha cabeça. – Queen trincou os dentes. – Ou ele vai ser incinerado a pó. 

— Eu acho que você tentou isso semana passada. – Magnus respondeu. – Não deu muito certo, deu? 

Zack suspirou, aquela era a amizade mais esquisita que ele já havia presenciado. Não que existissem muitas amizades saudáveis na Hydra. Ele já havia parado para comparar o que eles chamavam de amizade com o que os heróis chamavam de amizade. Agredir os amigos daquela maneira não parecia muito saudável. 

— Eu não ligo se você é masoquista, Max, mas não destruam o laboratório. – Lauren pediu. 

— Vamos tentar ser mais gentis da próxima vez. – Magnus prometeu estendendo o dedo mindinho para a menina que fez o mesmo rolando os olhos. 

— Porque estamos aqui, Tenente? – Zack perguntou. – Já fizemos os testes para os uniformes da viagem ontem.

— Vocês são os únicos que ainda não foram avisados. – ela iniciou. - O Líder tomou uma decisão de emergência nessa madrugada. – Os olhos de Lauren ficaram castanhos na mesma hora, aquilo não podia ser bom. – Vamos levar mais um em nosso grupo. 

— Doze pessoas já não é o bastante? – Queen interrogou. – Sei que o Líder entende das coisas, mas pensando racionalmente, um grupo grande pode atrair muita atenção e não é isso que vamos querer fazer em outro planeta. 

— E se formos colocar todas as cartas na mesa, não somos o grupo perfeito para ser infiltrados em outro planeta. – Magnus concordou, atrás daquele rostinho bonito e brincadeiras, existia um cérebro muito bem equipado. 

—Por isso, papai, digo, o Líder, quer levá-la. – Lauren se sentiu doente por um momento ao pensar na imagem da moça. – Ela vai saber o que fazer se formos pegos. 

Por um momento, todos ficaram em silêncio, estavam tão concentrados em debater a ideia do seu líder que não pensarem em perguntar quem iria com eles. Naquele instante se sentiram maus soldados questionando as decisões de seus líderes sem nem ao menos lhes dar a chance da dúvida. Na verdade, quem eles pensavam que eram? Eram malditos soldados, deviam somente obedecer. 

— Não importa quem seja, temos que fazer o que o Líder Supremo desejar. – O sargento Barnes inflou o peito tentando trazer confiança ao grupo ao qual foi aceita de bom grado, todos com os pensamentos alinhados. 

A lavagem cerebral da Hydra sempre funcionava. Não havia pensamento próprio que se mantinha de pé por muito tempo dentro daquela instituição. 

— Hail Hydra! – Queen levantou os punhos para o ar sendo acompanhada dos amigos. 

Em formação eles saudaram o avanço do plano, do seu planeta e de sua nação. 

[Laboratório de Experiências, 23:33 PM]

Lauren era conhecida por ser uma das poucas cientistas da Hydra que sentia cansaço, mas até mesmo com o soro de super-soldado que corria por suas veias, ela não era invencível. 

Bocejando pela décima vez, as palavras tremiam diante seus olhos e seus cílios estavam tão próximos que pareciam reflexo. Os cotovelos cobertos pelo uniforme preto e verde padrão da Hydra decorado com o vermelho se mantinham escorados na mesa do salão frio pelo ar-condicionado que mantinha os produtos da sala em conserva. 

Ah, os produtos. Alguns a levavam ao ápice da curiosidade, já outros. 

Lauren girou seus pés envoltos em coturnos de batalha com o pensamento, fazendo suas rodinhas a mandaram para a mesa atrás de si. A curiosidade sempre viva dentro de si, apesar de Dr. Zola sempre a proibir de vê-la. “Ela foi à única que aceitou o soro.” Ele respondia brevemente quando Lauren perguntava sobre sua mãe. 

Todos conheciam Peggy Carter, a mulher que havia dado sua vida para proteger a Nação da Hydra. Lauren nunca sentiu tanto orgulho de uma mulher quanto sentia de sua mãe, havia passado pouquíssimo tempo com ela, mas sentia que estava com ela todos os dias. A Hydra era sua memória constante dela e consequentemente virou cada pedacinho dela. 

A Hydra era sua mãe e sempre seria, por isso ela precisava resgatar o cubo. 

A passos silenciosos, Lauren se aproximou do tanque de plasma que havia no laboratório. Ela estava sozinha, mas Dr. Zola era conhecido por ser mais silencioso do que um rato. Em todos aqueles anos trabalhando voluntariamente para o laboratório ela sempre se questionou “o que havia dentro daquele tanque?” e todos os anos, Dr. Zola dizia que “não era da sua conta”. 

E realmente não era. Por mais curiosa que fosse, Lauren sempre respeitou as figuras que o pai respeitava, ou que parecia respeitar. Mas algumas coisas simplesmente te levam a isso. 

Descobrir que quem habitava aquele tanque era aquela pessoa a enojava num primeiro instante. “Nunca haveria outra como ela” Lauren pensava. A raiva a consumia. A vontade de quebrar o vidro e deixa-la morrer sem oxigênio era tremenda, Lauren devia isso a sua mãe, mas sinceramente ela não sabia se devia isso a sua bipolaridade ou se simplesmente havia enlouquecido de vez.

Os olhos castanhos esverdeados de Lauren tentaram enxergar algo dentro do plasma como fazia todos aqueles anos, mas era impossível, não havia nada além de formas desconexas naquele gigantesco tanque. Ela bufou, aquela coisa tinha que amar a Hydra ou nada disso teria valido a pena, ela esperava que eles estivessem certos.

— Zola, do que você está falando? – Steve questionava visivelmente irritado. – Achei que Peggy era o único sucesso daquela operação. 

Era tarde da noite e o Líder Supremo estava se retirando de seus aposentos, gostava de jantar com sua filha aos sábados, uma tradição, Lauren o estava esperando a porta da sala fingindo não escutar a conversa. 

— Veja, Capitão, a operação para tentar recriar o soro do super-soldado foi um desastre é verdade. – Zola não gostava de se lembrar de seus fracassos. – Mas Peggy se saiu muito bem com o soro e por mais que a tenhamos perdido, eu guardei um último sucesso. 

— Por todo esse tempo? – Carol Danvers, inqueriu, apesar de cuidar do campo de batalha, todos os generais haviam sido reunidos diante a chance da travessia entre a fenda temporal.

— Apesar de ter sido um sucesso, ela é instável. – Zola explicou. 

— Explique-se. – James Barnes pediu. 

— A operação foi feita a partir de nanopartículas do Tesseract e da formula para super-soldado que estudamos a partir do gene adquirido dos senhores. – Zola relembrou. – Existia divergência em ambas as formulas por terem sido feitas por diferentes pessoas, mas elas funcionariam com a ajuda das nanopartículas. 

— As nanopartículas piraram todo mundo, já sabemos, Zola. – Carol Danvers cortou. 

— É isso que ele está tentando dizer. – Steve respondeu. – O outro sucesso tem o gene, mas tem o poder do Tesseract... O poder que a Peggy não tinha. 

— Ela é a arma perfeita. – Os olhos de Zola brilharam. – Uma tela branca, pronta para ser pintada. 

— Isso pode ser perigoso. – Bucky alertou. – Não sabemos o que eles vão encontrar do outro lado. 

— Ela não vai estar sozinha. – Carol confiava muito em trabalho de equipe. – Eles podem cuidar uns dos outros. 

— Tendo o meu gene, do Bucky, poder do cubo e os aprimoramentos do doutor Zola, creio que ela será perfeita. – Steve declarou. – Avisem para todos, teremos mais uma passageira a bordo. 

"É melhor que papai esteja mesmo certo." Lauren pensou inclinando a cabeça, nunca teria imaginando que dentro daquele tanque de plasma habitava o corpo de uma menina com tamanho poder. Seu pai parecia até mesmo nostálgico quando a citava, Lauren sentia seus olhos arderem, ela não chorava a morte de sua mãe a anos, porém a ideia de ter alguém tão parecido ali tão próximo era aterrorizante e ao mesmo tempo preciso.

Os dedos finos de Lauren encostaram sob o vidro frio e como um sopro uma carga de eletricidade atravessou seu corpo a empurrando e ela se viu pulando da cadeira onde estava dormindo. O coração batendo como louco dentro do peito, os olhos aflitos correndo de um lado para o outro parando para observar o tanque de plasma, o medo atravessando sua garganta. 

“O que essa coisa fez comigo?” Ela pensou completamente atordoada passando a mão pela testa suada e baixando o olhar para os papeis espalhados no chão. 

O sol nascia no horizonte, puxando a manga da blusa, olhando o relógio apressada, Lauren mal conseguia acreditar que tinha dormido no laboratório. Os gritos dos prisioneiros nos corredores abaixo nem mesmo parecendo incomodar. 

— O que está acontecendo com você, Lauren? – Ela brigava consigo mesma. – Não aguenta nem mesmo umas 48 horas acordada mais? 

 “Eu sabia que você era louca, mas não sabia que era pra tanto.”

Oh, fuck!— Ela gritou arrancando a arma do coldre e apontando pro enorme lobo na sua frente. – Foi você na minha cabeça esse tempo todo? 

Ela gritava para o lobo de pelagem branca e olhos azuis. Havia uma cicatriz cortando seu olho direito e seus caninos eram tão grandes que ficavam a mostra. Ele inclinou a cabeça sem nenhum medo da jovem, apesar de sua aparência estar enlouquecedora. 

Os cabelos castanhos escuros bagunçados e seus olhos castanhos esverdeados se mantinham vidrados pela adrenalina recente do que parecia um sonho muito real, as roupas de cientista completamente amaçadas e o lobo podia jurar que se não a conhecesse bem, ela estava evitando olhar para aquele tanque gigante do salão. 

“Fica calma, você não apareceu na sua casa, seu pai quase soou o alarme de sequestro.”

— Ai, merda. – Os olhos de Lauren suavizarem e ela abaixou a arma. – Eu esqueci completamente do papai. 

— Você devia ir falar com ele, dizer que está viva e que nenhum herói está te mantendo em algum calabouço. – Magnus voltou a sua forma humana ficando de pé. 

— Porra, Max. – Lauren o encarou. – Você ta pelado. 

— Eu estou te dando à dádiva de olhar. – Ele ofereceu enquanto Lauren mantinha o olhar no rosto do amigo. – Mas vou me cobrir por respeito, Tenente. 

Ele agarrou algumas folhas de papel e cobriu suas partes enquanto Lauren passava por ele. Magnus adorava se transformar em lobo quando podia, fazia parte do seu ser e não havia nada melhor do que se sentir bem consigo mesmo. Um puro filho de Encantor. 

Lauren atravessou o corredor sem antes dar uma última olhada para o tanque de plasma, não sabia se aquilo tinha sido real ou um sonho agora, mas havia sentido na pele que o poder que aquela menina carregava era tremendo. Eles haviam realmente criado a arma perfeita. 

— Espero que Queen possa destruí-la, se necessário. 

Por algum motivo, Lauren sentia seu estômago queimar com o pensamento, nada de bom vinha quando as pessoas tentavam criar armas invencíveis ou ganhar guerras ainda não iniciadas. Ela suspirou, estava ficando velha ou aquilo podia ser cansaço e fome, o cheiro do refeitório passando por seu nariz dizia que ainda não estava pronta para se aposentar. Dia de cachorro-quente. Provavelmente o dia mais feliz do mês inteiro. 

— Lauren Emaline Carter Rogers! – Steve gritou do outro lado do corredor. – Onde você estava? 

Ela estagnou onde estava e virou para bater continência, mas foi atrapalhada pelos enormes braços de seu pai a envolvendo em um abraço. Às vezes ela esquecia que debaixo de toda aquela casca extremamente grossa de Líder Supremo, existia somente, seu preocupado e orgulhoso pai. 


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Notas finais do capítulo

Eu amo os Maximoff's, são uns anjinhos problemáticos ♥
Eu amei escrever essa parte da Lauren, ela sente muita falta da Peggy e substituiu a imagem materna pela imagem que ela tem da Hydra.
Quem será essa garota-plasma?

Acho que ficou bem explicado porque a Hydra não tem um exército de super-soldados, eles são uns bostas em replicar os sucessos deles.

O próximo capítulo ta bombástico!

Beijinhos