Amnésia escrita por leviathan


Capítulo 1
O Estranho


Notas iniciais do capítulo

É minha primeira fanfic. Espero que todos gostem.



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   Ele acorda se sentindo estranho. Ele não tem ideia de onde está? Ou porque sua cabeça dói. Ou seu corpo dói.
    Ele olha para cima, e a luz brilhante do teto arde seus olhos. Onde estou? Ele pensa.
    - ...oh! - uma mulher de branco corre de volta de onde estava vindo deixando a porta aberta.
  Ele se assusta. Que lugar é este? O que está acontecendo?! Quem é essa mulher?!
     Ele tenta se levantar é olhar para fora, mas seu corpo dói muito. Ele fica tonto na tentativa em se mover.
    - Não se levante, criança. Irá romper suas suturas. - um homem loiro e grande aparece, atrás dele, a mulher de branco de antes.
    Quem são essas pessoas?
    Ele olha melhor para o homem de casaco branco, deve ser o médico, o homem é alto, com cabelos loiros penteados perfeitamente, olhos azuis cobalto brilham para ele. A mulher, é pequena, ruiva e de olhar assustado... por que ela está assustada?
     Que cheiro é esse?
     Ele sente náuseas. Ele sabe quem tem algo importante que tem que se lembrar.
    - ...evi... Levi? ...Levi? - o homem chamou varias vezes. A mente dele estava nadando no vazio.
      - Doutor. Acha que ele tem sequelas? 
     - Talvez. Ele estava em um estado... - o médico para de falar quando o rapaz na cama parece percebe-lo ali finalmente - É um milagre você estar vivo, Levi. Me diga, você...
    - Q-Quem... é Levi? - a sua voz saiu estranha aos seus ouvidos; minha voz, para ele, essa era a primeira vez que ouvia a própria voz.
     O loiro e a ruiva se olham. 
    Ele sente o cheiro novamente. Forte e azedo. Vem da mulher...
  - Petra. Avise a equipe de ressonância que estarei levando o paciente Levi em uma hora. E prepare a minha sala de exames, vou fazer um check-up completo nele depois da ressonância.
     - Sim, senhor.
     A mulher olha nervosa para ele e sai correndo.
    O homem loiro o observa em silêncio. O estômago dele dói ainda mais com esse homem o encarrando. Ele sente algo peculiar vindo desse estranho.
     - Levi?
    Ele olha, até virar a cabeça dói. O homem se aproxima para ele não precisar se esforçar.
     - Meu... nome é Levi?
     O médico franze a testa com a pergunta.
    - Você não se lembra. - Erwin afirma meio pensativo, meio analisando algo em sua mente.
    Ele tenta balançar a cabeça, mas isso faz sua visão ficar turva.
      - Não. - ele suspira.
      - Lembra quem eu seu?
      - Eu deveria?
    - ...sim, eu acho. - o loiro demora, mas responde e complementa - Você tem algum noção do que lhe aconteceu? Do por que está aqui?
     - Não.
    Então o cheiro fica mais forte, pesado e sufocante, ele sabe agora, este homem está soltando algo estressante no ar.
    Ele engasga e seu corpo lateja. De repente, a sensação de mal-estar e sufocamente desaparece do ambiente.
    - Meu nome é Erwin. Dr. Erwin Smith e comandando o Exército Militar de Paradis... Eu não trabalho em hospital, eu trabalho em campo. Mas há um mês, eu te encontrei por acaso... você estava semi morto jogado na beira da estrada, mas eu sentir o seu cheiro, eu... trouxe você para cá, um amigo me autorizou a permanecer aqui mesmo não sendo da equipe e cuidar de você pessoalmente...
    - Então como sabe meu nome? A gente... se conhecia antes?
   O médico sorri minimante colocando a mão no bolso, ele tira do casaco branco um cartão plastificado.
   - Isso era tudo que estava com você. Seu celular estava quebrado e não havia mais nada junto de você. - Erwin mostra o cartão.
    Ele levanta a mão para pegar o objeto, mas para ao ver seu braço todo enfaixado e as pontas dos dedos escurecidos de hematomas. Ele olha para seu outro braço, também enfaixado e com acessos venosos, ele percebe também, que todo seu tórax está com ataduras. Por isso dói tanto. 
    - O que aconteceu comigo? - ele sussurra.
    - Eu não sei. Você foi espancado ou algo assim ao que parece, e aparecentememte foi deixado onde te encontrei por acharem que você já estava morto provavelmente. Sua identidade estava dentro da capinha do seu celular... 
     Ele pega o cartão e lê. 
     Nome: Levi Ackerman
     Nasc.: 25/12 Idade: 17 anos
     Naturalidade: Paradis
     Classe: 1° ( Sina )
     Dinâmica: Ômega ( male )
     Tipo: +AB
     - Eu não entendo... eu... 
    - Não se force se não lembra, você vai lembrar, tenha calma, será um processo natural.
     - Mas... 
    - É de se esperar. Me parece que você está com perda de memória temporária, você teve um leve traumatismo craniano, e a última ressonância mostrou que você não sofreu danos cerebrais... então sua perda de memória não será permanente. - o medico chega mais perto - Não se preocupe, você é jovem e vai se recuperar facilmente. E como fui eu que te encontrei, é minha responsabilidade cuidar de você e da sua recuperação e te levar pra casa, quanto encontrarmos sua família. - o médico estende a mão, e ele sabe para quê, ele entrega o cartão ao médico e o loiro guarda no bolso outra vez - Você é menor de idade, e apesar da sua posição social descrito na sua identificação, eu não consegui localizar seus familiares por não ter descrição sobre eles... estava esperando que você pudesse dizer quem são.
   A mente de Levi gira, ele não tem ideia de quem é, muito menos, quem são seus familiares ou se possui uma. 
  Eu tenho família? A cabeça dele latejava com as lacunas roendo seu celebro. Posição social? O que isso quer dizer? Classe? Dinâmica? O que é tudo isso?!
   - Hey... Você está se sentindo mal? Não se force. - o médico estende a mão e toca na testa dele gentilmente - Eu sei que tudo isso é demais... durma, descanse um pouco mais.
   Ele começou a se sentir estranho com o afastamento do médico. Sua cabeça ficou pesada e ele ficou entorpecido de repente, entretanto, ele pôde ver o loiro puxar a seringa do cateter ao aplicar algo e guardar o objeto no bolso. Ele talvez estivesse alucinando com a droga, mas para ele, após o médico medica-lo, o homem se aproximou e sussurrou algo, algo que Levi não conseguiu identificar por estar tão grogue tão de repente, mas a sensação de lábios pressionar sua testa, foi significativo e confuso ao mesmo tempo.
   


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