O Sacrifício Doloroso escrita por Miss Siozo


Capítulo 8
Ruptura


Notas iniciais do capítulo

Olá meu povo! Consegui chegar a tempo com um capítulo novo para vocês lerem no final de semana. Boa leitura!



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O dia havia amanhecido e os cavaleiros preparavam os seus espíritos para o que se era esperado deles. Após a conversa com Saori, os três cavaleiros de bronze ainda refletiam sobre as palavras dela, tentar manter a naturalidade diante de uma situação grave daquelas seria uma tarefa difícil. Ikki havia acordado e feito sua higiene dando um tempo para chamar o seu irmão que estava na mesma posição que havia ido dormir. O cavaleiro foi chamar o seu irmão e parceiro de armas que custou a despertar. O estágio de meditação que o jovem atingira era profundo, o corpo aparentemente estava descansado, mas, sua mente estava exausta pelo longo tempo de duração.

— Ei Shun acorde! Vamos nos atrasar – balançou o ombro do irmão mais insistentemente na segunda tentativa – Shun! – o mais novo levantou-se em sobressalto – E aí? Sem pesadelos dessa vez? – o mais novo anuiu – Ótimo! Vou te esperar lá embaixo.

— Está bem – espreguiçou-se ainda cansado – Bom dia!

— Bom dia.

...

Saori despertou de seu sono menos tensa após obter uma resposta positiva de Perséfone por intermédio de Morfeu. O deus dos sonhos as conectaria para a conversa proposta pela deusa da sabedoria no próximo anoitecer. Athena não sabia muito o que esperar da reação da irmã depois que ela contasse que Hades ainda está vivo, aquela era uma informação preciosa, no entanto não poderia reclamar porque tinha informações valiosas sobre o submundo que estava em ruínas e enfraquecido. Por certo a deusa imperatriz aceitaria o acordo, mas, temia que ela não conseguisse convencer Hades, na guerra santa ele estava irredutível a argumentos e agora pelo o que está a fazer com seu estimado cavaleiro como uma forma vil de vingança pessoal.

“Eu gostaria de entender até que ponto meu tio pode chegar” – pensava a deusa enquanto escolhia algo para vestir – “Se Shun é o único que pode mantê-lo vivo o mais prudente a ser feito seria hibernar na mente dele, esconder-se, não levar o hospedeiro ao limite entre a vida e a morte diariamente”.

A virginiana continuava a divagar sobre as questões que se formavam em sua mente e algumas dessas respostas pareciam implicar pouca lógica e mais da emoção. Ela pensava sobre as emoções do deus do submundo cercadas de negatividade e sombras como no dia do hospital, nas emoções de seu nobre e gentil cavaleiro que procurava brincar e sorrir como se não estivesse sendo devastado por dentro pela ira de um deus, nas emoções de Ikki que está no meio desse turbilhão e a deusa teme por revelar a verdade a ele, nas emoções de seus outros cavaleiros após saberem da verdade.

A jovem tinha muitas coisas para se preocupar em tão pouca idade, com o Santuário, com os negócios, com seus amigos, com o planeta Terra como um todo e todos os seus habitantes.  Mesmo sendo a reencarnação de Athena, ela não poderia resolver todos os problemas do mundo tão com a urgência necessária. Seria necessário utilizar de sua estratégia e resolver uma questão de cada vez. Fazer uma aliança com Perséfone mesmo que temporária com um acordo de não-ataque, que seria o mais próximo de um acordo de paz e ao mesmo tempo salvar a vida de seu cavaleiro. Ela teria que dispor de grande energia para tal, caso Perséfone aceitasse e temia pela vida de Shun que também precisaria dispor de suas energias também. Saori teria um boletim de atualização do estado do cavaleiro de andrômeda antes para saber se poderia prosseguir com seus planos.

O mordomo batia a porta à espera de uma resposta de sua jovem e estimada patroa. Saori atendeu-o prontamente e seguiram em direção à mesa para o dejejum. Todos estavam sentados à mesa esperando a anfitriã para iniciar aquela refeição, por mais que Seiya achasse desnecessário aquele excesso de “regras de etiqueta”, o sagitariano respeitou aquela vez pela insistência do garoto de cabelos verdes que hoje havia chegado no horário. Quando a virginiana se sentou e fez o sinal para que todos disfrutassem do café da manhã.

Os irmãos Amamiya consumiam a refeição relaxados, Shun por ter tido uma noite próxima ao agradável por mais complicado que fosse manter-se em meditação e Ikki por ter presenciado uma noite tranquila e ao observar a calma do caçula permitiu-se ficar tranquilo. Seiya ao observar os irmãos calmos levou o seu foco de “tirar a barriga da miséria”. Saori e os cavaleiros de Cisne e Dragão procuraram manter-se atentos ao comportamento de Andrômeda de forma disfarçada. Eles puxavam assunto com o menor a fim de testá-lo, afinal não sabiam do alcance da influência de Hades no jovem, que estava respondendo bem as expectativas deles, apesar do tempo de resposta ser um pouco lento, por mais que o corpo esteja mais descansado a mente cansada pode pregar algumas peças.

...

Ao finalizarem a refeição foram em direção ao bosque para o treino leve que os cavaleiros precisavam para voltarem a sua forma física. Seiya queria partir logo para a ação, não deu a importância para o alongamento e Ikki ofereceu-se para treinar com Pégaso para aliviar a tensão que ainda sentia. Não tão distantes dali estavam os outros cavaleiros, pois sabiam que precisavam dar espaço a Fênix e Pégaso que com certeza se empolgariam no treinamento. Os três se revezariam entre si, havia sido o combinado, dois lutariam e um ficaria de juiz, primeiro apenas artes marciais e aos poucos inserir os golpes utilizando o cosmo.

Shun era o juiz da rodada enquanto Shiryu e Hyoga lutavam sem cosmo, suas armaduras estavam guardadas nas urnas, afinal o treino não exigia o uso delas. O virginiano procurava-se manter atento em sua condição de juiz, mas, a perturbação voltava a sua mente e interferia em seus sentidos. As vozes de seus companheiros se tornavam distantes e poderia jurar estar em outro pesadelo com o deus do submundo, pois a voz dele soava com clareza em sua mente.

“Observar seus fracos companheiros lutarem é demasiadamente entediante”— resmungou a voz em sua mente – “Eu quero saber o quanto podes lutar debilitado do jeito que estás, criança insolente”.

“Não é possível que esteja aqui” – suas mãos começaram a ficar trêmulas pelo sentimento de pânico que começara a se instalar em si – “Eu estou acordado, eu sinto que estou!” – seus pensamentos gritavam.

“Eu posso estar mais forte ou tu podes estar a enlouquecer. Eu confesso que ambas as teorias agradam-me muito”— riu-se a voz – “Cuidado criança, para que não deixes que os outros cavaleiros patéticos percebam”.

“Por que está a me dizer isso?” – apertava suas mãos e respirava fundo para concentrar-se novamente na luta – “Por favor, deixe-me em paz enquanto estou acordado, não era esse o combinado?”.

“Digo apenas para prolongar o meu jogo. Até em seus pensamentos tua voz soas fraca e desesperada, interessante”— a voz do imperador do submundo parecia se divertir bastante – “Eu disse que dificilmente conseguiria influenciá-lo, não que fosses algo impossível, ainda mais nas condições patéticas que se encontra”.

— Então Shun quem venceu essa rodada? – perguntou Hyoga.

— Me desculpem, não consegui me concentrar no final.

— Ainda está com sono? Se quiser voltar à Mansão nós compreendemos – disse o libriano.

— Um pouco de sono, foi só isso – era a justificativa mais acessível que poderia dar aos amigos, embora não lhe agradasse mentir e detestava sentir-se algo que recentemente se tornara, um mentiroso, não importa a intenção já que mentiras serão sempre mentiras na mente do virginiano – Acho que treinando a adrenalina me deixará mais desperto.

— Se acha assim melhor, vamos! – deu a mão para que o cavaleiro levantasse do chão que estava sentado – Sua mão está gelada e suada, tem certeza de que quer treinar?

— Sim, eu quero – tentava transmitir segurança a Hyoga e a si mesmo, ainda não se sabia se era mais uma alucinação ou se o deus estava realmente a perturbá-lo também quando desperto – Vamos.

Os cavaleiros começaram apenas o combate corpo-a-corpo, apesar de estar na desvantagem por ter acabado de sair de outra luta, Hyoga tinha movimentos precisos, enquanto Shun apenas tentava se defender, apesar de um pouco lentos, os reflexos de andrômeda conseguiam bloquear os ataques nos pontos mais perigosos.

— Você precisa atacar também – disse o aquariano impaciente – “Cansei de pegar leve” – completou mentalmente, além de aumentar o ritmo de forma puramente impulsiva.

Cada vez ficava mais difícil para Shun bloquear e se esquivar dos ataques do cavaleiro de cisne, logo utilizariam o cosmo no treino. Estava cada vez mais difícil de manter a concentração com o tanto que era tentado em seus próprios pensamentos pela voz (ou alucinação) do rei dos mortos. O jovem começou a ver elementos da paisagem se alterarem ao seu redor, as alucinações a medida do tempo ficavam mais realistas.

— Vamos começar com os golpes utilizando o cosmo – avisou o louro – Se solte um pouco!

“Estou cansado de vê-lo apanhar, não que seja algo que seja-me incômodo, mas, um combate precisa ser mais dinâmico”— falava a voz insatisfeita — “Talvez eu precise tomar as rédeas por alguns instantes. O cisne será o primeiro de minha lista”.

“Eu não posso permitir isso” – disse determinado, mas, sabia o quão enfraquecido estava – “Lutarei com o que restar de minhas energias para que não machuque o meu amigo”.

“Mortal tolo”— aproveitou-se quando o cavaleiro foi atingido pelo ataque de Hyoga, que ficou mais enfraquecido e utilizou de sua energia para fazer com que o cavaleiro atacasse o companheiro – “Morra”— as correntes de ar quase atingiram o cavaleiro de Cisne que conseguiu se desviar no último segundo.

— Shun! O que aconteceu? Eu falei pra você se soltar um pouco, mas, aquilo ali foi um exagero – apontou para as árvores destruídas atrás de si.

—Eu... – ele que estava caído de costas, jogou seu corpo para frente ainda ofegante e apoiava suas mãos no chão – Me perdoe...eu...

— Tente se acalmar – Shiryu que estava de juiz interveio – Acho melhor voltarmos para descansar – estendeu a mão para o amigo que se levantou sozinho com dificuldades e uma das mãos sobre a cabeça.

“E o Cisne escapou por pouco, uma pena” – a voz falava em tom de tristeza dissimulada— “Não errarei da próxima vez”.

“Nós não teremos uma próxima vez” – respondia o garoto em sua mente cansada – “Não suportaria sentir isso mais uma vez” – as lágrimas que formavam em seus olhos começaram a cair enquanto ele andava alheio na direção oposta à mansão Kido.

— Shun, você está indo para o lado errado – chamou o russo – Shun! – o garoto de cabelos verdes não parava de andar – Ele parece que não nos ouve Shiryu!

— Talvez não esteja ouvindo mesmo.

— Como assim? – perguntou preocupado.

— Quando o chamou após nossa luta parecia que ele estava em transe, a mente dele agora também está em outro lugar.

— Ele está agindo como se estivesse sonhando?

— Eu levanto duas hipóteses com as coisas que tenho ouvido e observado nos últimos dias – suspirou fundo, não deixando perder o cosmo em conflito de Shun de seu “radar” – A primeira é pela questão do sono dele e os sonhos que Morfeu contou, o corpo dele está debilitado e a mente também está – lembrou-se das linhas negras – O estresse e desgaste emocional que ele tem vivenciado em seus sonhos podem estar influenciando em como ele enxerga o mundo quando está acordado.

— Quer dizer que ele está tendo alucinações?

— Resumiu bem. A segunda hipótese é que Hades o importuna a qualquer momento do dia – sentiu uma falha no rastro do cosmo do amigo – Isso explicaria aquele ataque poderoso contra ti.

— Não está sentindo também, não é? – o moreno assentiu – Eu vou atrás dele.

— E eu vou ter que acalmar o Fênix que está correndo com seu cosmo preocupado em nossa direção.

— Boa sorte!

— Para você também!

Não demorou muito para Ikki chegar ao local da batalha, ele viu as árvores e pedras destroçadas e preocupou-se imediatamente com seu irmão. Era para ser um treino leve já que nem todos estavam cem por cento recuperados era o que o cavaleiro de bronze pensava. Ele e Seiya haviam se excedido um pouco, afinal gostam de um bom desafio, mas Shiryu, Hyoga e Shun não são de utilizar suas forças desnecessariamente.

— O que aconteceu aqui Dragão? Onde está o meu irmão?

— Nós estávamos treinando, primeiro Hyoga e eu, depois Hyoga e Shun – o libriano buscava a melhor e menos comprometedora explicação para aquele momento – Seu irmão estava um tanto disperso e mesmo assim insistiu em treinar.

— Ele está muito ferido? Ele foi atingido pela mesma coisa que atingiu aquelas árvores?

— Aquele lado do campo está congelado – apontou – E o outro parece que foi atingido por um ciclone. Seu irmão não foi atingido por aquele ataque, ele o gerou.

— Eu vou atrás dele – seu braço foi segurado por Shiryu.

— Eu acho melhor você não ir -pôs-se a explicar – Shun não está se sentindo bem por algum motivo e Hyoga foi atrás dele. Acredito que ele se sentiria sufocado se mais gente fosse atrás dele, por isso eu fiquei para trás para avisá-lo.

O Sol já atingia o alto do céu apesar de não poder ser visto, Ikki estava quieto após as palavras de Shiryu. O cavaleiro de Fênix estava com um semblante incomodado e o Dragão sabia que a razão. Ele sabia que por mais tempo que estivesse a conviver com Shun, era o irmão que o conhecia melhor por mais que tivessem ficado por um longo período afastados.

— Ei Ikki. Pode conversar?

— Eu estou meio sem cabeça para isso.

— Sei que é sobre o seu irmão o lugar que estão os seus pensamentos. Ele anda se comportando de forma estranha desde que o vimos ser transferido para o nosso quarto no hospital. Também estamos preocupados com ele – por mais que tivesse informações privilegiadas e não pudesse compartilhá-las com Ikki ainda, não poderia ser insensível ao que estava acontecendo.

— Eu entendo que tudo o que ele deve ter sentido e presenciado no submundo deve ter sido demais para ele, mas, parece que vai além disso.

— Ao final de nossas batalhas, por mais que ele não comente sempre sobre elas nós sabemos de sua aversão a ferir e matar um inimigo. Sempre foi o que saía mais desgastado emocionalmente entre nós.

— Por ser a alma mais pura da Terra - Ikki refletia sobre os acontecimentos no submundo– Meu irmão quase sempre tinha pesadelos dos quais não sabia como explicar, quando pequeno apenas chorava com a sensação que eles deixavam. O que aconteceu na madrugada em que cheguei eu não conseguiria te explicar, foi intenso demais e hoje...

— Diga o que você viu aquela noite e eu tentarei interpretar – o moreno utilizava seu tom sereno a fim de deixar o mais velho mais calmo.

— Primeiro o encontrei saindo do bosque parecendo um moribundo e ele dizia uma baboseira sem sentido para que não o deixasse adormecer – o cavaleiro de dragão sabia do temor de andrômeda - Eu o fiz tomar um banho e o obriguei a dormir, ele estava visivelmente cansado e ainda insistia em ficar acordado.

— Ele passou a noite em claro no hospital também. Nós insistimos muito para que ele dormisse um pouco quando chegamos, mas, ele não quis nos ouvir. Hyoga o pegou na mentira e eu quando acordei brevemente havia o visto todo coberto soltando gemidos de dor, pela manhã vimos seus braços com marcas que não estavam lá – se não poderia falar, ao menos ajudaria o irmão preocupado a unir as peças.

— Então o meu irmão estava lutando mesmo para não dormir, esses pesadelos devem ter um peso muito real a ele – relembrava as cenas daquela madrugada – Ele havia levantado sobressaltado esfregando tanto os braços e pescoço que acabava ferindo-se mais, lutei para impedi-lo e ele falava frases sem sentido, não parecia consciente do que dizia – Shiryu ficou espantado com aquela informação, o grau de sofrimento de Shun estava indo além do que conseguiria imaginar.

— Será alguma sequela por ter sido o receptáculo de Hades? Seiya nos contou o que havia acontecido quando estávamos separados no submundo.

—Acho que somente eu, Pégaso e Athena presenciamos Shun como Hades – voltou seu olhar para o céu nublado e insosso daquela tarde de outono – Eu conversei com Saori assim que acordei, vocês ainda estavam em coma. Ela havia garantido que sentia o cosmo de Shun suave como sempre fora, mas, esses dias ele parece outro. Ele é teimoso demais...

— Para admitir que precisa de ajuda. Seu irmão não gosta de sentir que está dando trabalho aos outros, ele prefere cuidar das pessoas do que ser cuidado.

— Eu sei bem disso – sorriu brevemente nostálgico – Acredito que ele não demorará para voltar, ainda temos que ir ao hospital para a consulta dele e metódico do jeito que é não a perderia.

— Tem razão – deu um sorriso breve ao lembrar do companheiro sempre todo certinho quando se trata de organização – Acho melhor irmos para a mansão, posso não ver o Sol, mas, sinto que estamos na hora do almoço.

...


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Notas finais do capítulo

Era para ser um treino comum, mas, o "tio" Hades ficou entediado e decidiu "melhorar" as coisas por ele mesmo.
Eu particularmente gostei de escrever as partes de Shiryu, por ele ser o mais ponderado dos cavaleiros ali como um bom libriano, por mais que não pudesse contar para Ikki, ele demonstrou o seu apoio. O cavaleiro de Dragão consegue explicar as coisas de forma mais minuciosa ao simplesmente levantar suas hipóteses.
Agora o que eu posso adiantar sobre o próximo capítulo...Bom, ele será bastante intenso e será um divisor de águas para a reta final. Sim, estamos próximos do final. Acredito que mais três capítulos sejam suficientes para encerrar esse arco da história. Para uma fanfic que seria apenas uma "one-shot" e depois seria uma "shortfic", tornou-se uma bela longfic rsrsrs
Até a próxima pessoal!



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