O Sacrifício Doloroso escrita por Miss Siozo


Capítulo 10
Reparação


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!
Não me alongarei por aqui, espero que tenham uma boa leitura e, por favor, LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!! TEM UMA SURPRESA!!! :)



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Perséfone após sair do sonho de Saori encontrou-se com Morfeu novamente para pedir-lhe um último favor aquele dia. Ela sentiu-se tocada pelas palavras da irmã reencarnada e além de ansiar encontrar-se com o esposo que outrora pensava estar morto, também tinha noção do peso do fardo que o dever da missão que aceitava carregava. O deus dos sonhos conseguiu localizar a linha dos sonhos do cavaleiro de Athena.

— Eu vejo que essa linha por pouco não se rompera, algo realmente grave aconteceu nos sonhos desse rapaz – o deus movimentava a linha e não conseguia visualizar o conteúdo como da última vez, mas, as cores não mentiam – Como desta vez ele ainda dorme serás fácil materializar a porta, agora conseguir o acesso estarás por tua conta imperatriz – materializou a porta em frente a eles.

— Agradeço por tua ajuda Morfeu, estás a ser de muita utilidade nessa missão.

— Eu recebi Athena e o cavaleiro de dragão por curiosidade e eles trouxeram a mim uma história interessante, queria ver o desenrolar dela, mas, dependia da resposta da imperatriz já que sou um aliado de Hades e do submundo por tanto tempo – explicou-se – Pelo que contaste-me ele está do outro lado com o garoto, não é mesmo?

— Entendo a tua posição Morfeu, em nada ofendeste a mim e ao submundo – tocou-lhe o ombro de forma amistosa – Os dois estão lá e por essa linha que quase arrebentou-se e pela porta cheia de rachaduras o estado dessa alma está a pender a destruição. Dificilmente conseguiríamos cumprir nossa mísera parte nesta proposta – fechou seus olhos e bateu levemente a porta – Hades, meu querido, por favor, permita-me entrar – a porta se destrancou em poucos instantes – Bom, chegou a hora – entrou.

Perséfone adentrou o lugar que possuía uma atmosfera estranhamente familiar, havia uma praia por perto e não demorou muito para notar a construção que sentia a presença de seu marido. Era um orfanato no Japão pelo o que notara ao ler o letreiro. A imperatriz cruzou os portões, notou os brinquedos e o jardim. Hades não poderia materializar todos aqueles detalhes sem que não tivesse visto as lembranças do menino e aquilo trazia tanta familiaridade para a deusa que mal sabia como se portar com a sensação que sentia. Ela abriu a porta principal da grande casa sem resistências e viu seu esposo sentado no sofá simples do local.

— Eu estava curioso para saber como encontraste-me aqui minha esposa – a voz grave do deus se fez presente rompendo o silêncio – Por favor, sente-se e conte-me – fez um sinal indicando o acento na poltrona ao lado.

— Saori, a Athena desta era contou-me onde estavas – observava as expressões dele, pensou que fugiria ao controle, mas, ele estava sereno como sempre fora com ela – Eu fiquei tão feliz em saber que estás vivo – sorria – No entanto, além de ver-te estou aqui com outro propósito.

— Imagino pelo o que seja – levantou-se e caminhava pela saleta – Por causa do pequeno cavaleiro dela.

— Sim. Athena propôs um acordo que beneficiará mais a nós do que ela mesma. Acho que conviver entre esses humanos afetaram a forma dela sentir, porque não há lógica oferecer-se para auxiliar na reconstrução do submundo e um acordo de não ataque por um simples cavaleiro.

—Ele não é um simples cavaleiro – estendeu a mão para que ela se levantasse e o seguisse – Realmente conviver com humanos mexem com as emoções de nós deuses. Eu creio que se não tivesse enrolado para ver o sofrimento deste garoto e dos que o cercam, se eu tivesse utilizado do que restava de minhas forças para matá-lo, eu não conheceria a verdade e continuaria com o meu total desprezo pelos humanos.

— O que esse mortal fez para que mudasse a respeito de suas concepções sobre os humanos? – encarava-o com curiosidade enquanto subiam as escadas.

— Eu sempre escolhi e habitei o corpo da alma mais pura da Terra em cada era. Porém nunca havia visto o mundo a partir do olhar desses humanos. Eu massacrava suas almas para que a minha controlasse os corpos, mas, nessa era algo diferente aconteceu. Eu não conseguiria explicar-te como antes eu senti que estava a morrer e em instantes acordava aqui no último corpo em que habitei – parou em frente a uma porta – Entre.

— É ele, não? – aproximou-se e viu o menino completamente ferido a dormir – Por que tu és estranhamente familiar? Todo esse lugar é-me familiar.

— Podes ter o visto durante tuas andanças sazonais, não?

— É diferente Hades. Eu vejo muitos humanos todos os anos sim, mas, é difícil guardar um rosto assim – tocou-lhe a face com os dedos envoltos de cuidado para analisar com delicadeza alguma lembrança do menino em que ela esteve envolvida – Agora eu entendo – riu – Eu brinquei com esse menino há alguns anos atrás, ele havia se perdido quando brincava de esconde-esconde com alguns colegas. É uma longa história, apenas posso dizer que foi a criança humana mais doce que conheci. Não sou de aproximar-me de humanos, mas, tiveram alguns casos especiais e ele foi um desses.

— Tu sempre foste boa para identificar as boas flores – saiu de perto da porta que estava encostado e aproximou-se da cama – Imagino que Athena queira que eu deixe o cavaleiro dela em paz e eu tardiamente estou a deixar. Sou o único que está a impedir esta pobre alma de ser destruída e desaparecer da existência. Eu causei esse mal e espero repará-lo da forma possível. Se eu permitir que ele acorde o pior poderá acontecer.

— O submundo não é mais o mesmo, precisamos de mais poder para reconstruí-lo e termos um exército forte novamente. Já que este menino não sobreviverás o que poderemos dar em troca?

— A ele darei os Elísios como recompensa e para Athena posso dar as armaduras de ouro de volta. Acho que seria uma troca justa além do acordo de não-ataque – ponderou – Para reconstruir o submundo teria que utilizar a minha energia que está atrelada a essa criança inocente e como ele está debilitado seu corpo não resistiria, talvez aproximadamente um litro de seu sangue ainda restaria nele no final do processo.

— Compreendo – disse com pesar – Então o que falarei para Athena?

— Nada. Eu mesmo falarei com ela.

— Por aqui?

— No mundo dos vivos – explicou – Quando Shun está inconsciente eu consigo utilizá-lo como um canal de comunicação. Estava a fazer o meu plano anterior, queria que ele passasse a imagem de um louco suicida. Como invadi algumas de suas memórias e pensamentos fora fácil parecer autêntico em seu “discurso sonâmbulo”. As dores e anseios dele junto a minha vontade trouxe um belo e sombrio poema de despedida – sentiu uma ponta de culpa após compartilhar a informação – Acredito que seja a hora de usar esse canal para fazer o correto.

— Se eu tiver alguma ideia que possa salvá-lo poderei compartilhá-la contigo? – disse a deusa tocada pela situação do cavaleiro que parecia um pequeno anjo ferido naquele leito.

— Claro, minha cara esposa – acompanhava-a para a porta de saída do sonho – Porquanto seguiremos a minha ideia de proposta – deu um beijo cálido sobre a testa dela – Adeus.

— Adeus.

...

Uma semana havia se passado desde a internação de Shun no hospital. O cavaleiro de andrômeda não manifestava mais nenhuma complicação grave, seu quadro clínico estava estável e havia parado de balbuciar o “poema suicida” que preocupava o médico Oshida e os amigos do virginiano. No entanto, mais preocupante que o tal poema era que a cada dia o estado de consciência do jovem diminuía na Escala Glasgow*, utilizada pelos médicos. Shun abriu os olhos poucas vezes durante a semana, mas, não respondia a qualquer tipo de estímulo visual, auditivo e motor. As visitas ficaram mais restritas, Ikki se revezava com os outros cavaleiros e Saori havia ficado na mansão esperando a resposta de Perséfone e resolvia outros problemas burocráticos das empresas herdadas e o Santuário também precisava de si. Ela resolveu visitar Shun no hospital e ainda precisava conversar seriamente com seus cavaleiros.

— Rapazes, eu ainda não tive a resposta de Perséfone – olhou para Ikki que agora estava a parte da situação – E o Santuário não pode esperar mais. Preciso saber quem está disposto a viajar para a Grécia, dois de vocês inicialmente.

— Eu irei e acredito que Seiya também deseja ir, afinal sua irmã o espera lá – disse Shiryu olhando para o cavaleiro de Pégaso – Eu sei que precisa estar ao lado do seu irmão Ikki e entendo a sua preocupação Hyoga, afinal foi você que o encontrou daquele jeito.

— Obrigada – sorriu brevemente a virginiana em agradecimento – Eu havia conversado com o médico por telefone antes de vir para cá. Ele abriu uma exceção para mais visitantes já que mencionei sobre a viagem, então vamos?

— Sim – responderam Seiya e Shiryu a seguindo até o quarto de Shun na UTI.

Eles cumpriram com os procedimentos de segurança e higiene antes de adentrarem o quarto. A enfermeira havia acabado de trocar o soro glicosado que estava ligado a veia do garoto de cabelos esverdeados. Quando os três se aproximaram dali Shun abriu seus olhos por alguns instantes, por mais que estivessem opacos e não conseguiam ter um foco específico.

— Finalmente viestes ver-me Athena... – a voz doce do cavaleiro se fez presente em um ritmo lento, quase melódico – Estou ciente... Perséfone contou-me...

— Hades? – estava surpresa com o contato do deus daquela maneira.

— Seu maldito! O que você está fazendo com o meu amigo é imperdoável – disse o sagitariano partindo para cima do corpo de Shun, agora utilizado por Hades como canal de comunicação, logo foi detido por Shiryu – Me solta Shiryu!

— Estamos na UTI de um hospital Seiya, não podemos chamar esse tipo de atenção por mais que a presença de Hades não nos agrade.

— Teu companheiro estás certo... – pontuou o deus do submundo – Além disso, tu machucarias ainda mais o corpo do cavaleiro de andrômeda...

— Então meu tio, se está a par do assunto por Perséfone, creio eu que já tens uma resposta para nos dar – estava apreensiva, mas, não poderia demonstrar.

— Quero tratar deste assunto à sós...

— Negativo!!!

— Eu não disponho de muito tempo – avisou o senhor dos mortos – Esse corpo está debilitado em demasia. Mesmo que eu quisesse fazer algo contra Athena eu não poderia fazê-lo – isso tranquilizou os presentes.

— Seiya e Shiryu, por favor, nos deixem sozinhos – a jovem deusa olhou para os rapazes que relutantemente se retiraram do recinto – Agora diga-me sua resposta.

— A minha resposta é que não há possibilidades de que eu consiga cumprir com a minha parte no acordo.

— Eu não compreendo – aproximou-se – Por acaso não é de seu interesse reconstruir o submundo?

— Deveras, lógico que és – precisou fazer uma pausa para lhe puxar o ar para os pulmões do cavaleiro, utilizar da voz de um corpo em coma por muito tempo era complicado devido as limitações – Apenas digo-lhe que não é possível que teu cavaleiro saia com vida após o ritual, também devido ao estado que eu deixei-o se tivesses a sorte de sobreviver serias como um recipiente vazio.

— Por favor, explique-me melhor e me diga como ele está – o coração da virginiana ficou apertado após ouvir as palavras do irmão de seu pai Zeus.

— O ritual exige parte do meu cosmo e de meu sangue, como meu corpo original fora destruído por ti o teu cavaleiro és o meu substituto... – sua mão tateada a máscara de oxigênio e Saori entendeu que o corpo debilitado de seu amigo precisava. Pegou a máscara para colocar no cavaleiro e ligou o oxigênio.

— Está fazendo o corpo de Shun se cansar demais, poderia me encontrar ou me deixar encontra-lo no mundo dos sonhos por intermédio de Morfeu – Hades abriu brevemente os olhos verdes opacos fazendo um sinal para Saori retirar a máscara de si.

— Eu realmente preciso poupar as nossas energias... A terminar de responder tua pergunta, como meu substituto e com um quadro debilitado de saúde ele não resistiria.

— E não teria como esperar que ele se recuperasse um pouco?

— Em nada adiantarias – estendeu a mão – Toque a mão dele e veja com teus olhos como ele está – a deusa tocou e ficou em choque com a imagem que viu – Eu estou a conservar o espírito de Shun, o que impede de arrebentar-se completamente para a extinção sou eu.

— Por que faz isso?

— Essa criança fez-me enxergar algo que eu cético custava a acreditar e para reparar o que fiz a essa pobre e doce alma irei carregá-lo aos Elísios para seu descanso merecido... – o ar lhe faltava outra vez e a jovem deusa o auxiliou até que estivesse pronto para falar novamente – Sei que preciso dar uma troca justa pelo submundo... As armaduras dos cavaleiros de ouro, posso trazê-las de volta a vida para que reconstruas o Santuário... e o acordo de não-ataque também é possível.

— Tudo bem, eu aceito – fechou os olhos custando a acreditar que perderia mais um amigo – Dê a ele algo digno de sua pura alma, não volte com sua palavra Hades – disse entre lágrimas.

— Certamente... Tentem tirar-nos daqui para que o ritual seja cumprido... Recomendo-lhe que tu não digas nada a respeito aos colegas dele... Shun está a hibernar, mas, algum estímulo forte de seus amigos poderia despertá-lo e o que faço para impedir que a alma dele arrebente terá sido em vão...

— Essa parte será um segredo nosso – devolveu a máscara de oxigênio – Um segredo por um bem maior.

...

Hades retornou ao inconsciente do cavaleiro no mundo dos sonhos. Conversar com Athena utilizando o corpo do cavaleiro foi um teste para si. O deus precisava saber das limitações do corpo e de seu poder sobre ele. Ele não havia dado tudo de si, utilizou apenas uma pequena parte de seu cosmo, o problema estava no físico debilitado do jovem em coma. Ele subiu as escadas do casarão do orfanato em direção ao quarto de Shun que dormia em sono sereno.

— As paredes mudaram de cor e tem mais camas aqui, outros detalhes mudaram também – observava o deus sentando-se na cama ao lado – Tua alma pueril materializou o lugar que trouxera a ti conforto e segurança. Eu que sou o intruso neste singelo ambiente – deu um sorriso infeliz – Esse tal remorso humano é deveras incômodo, sabias? – observou o jovem de cabelos esverdeados soltar um suspiro longo como se estivesse a ouvir as lamúrias do deus.

— De alguma forma ainda podes ouvir-me menino? – levantou-se em direção ao cavaleiro – Preciso falar a alguém, não é divertido não ter a quem falar, bem ou mal eu tinha tua companhia e acredito que Perséfone demorará a comunicar-se comigo novamente. É constrangedor e ridículo um deus fazer esse tipo de confissão a um reles humano – riu de si mesmo – Eu queria dizer a ti que não mereço o teu perdão.

Hades não conhecia a vida humana em sociedade em sua totalidade, apenas via a ponta final do processo da vida. As almas dos mortos chegavam ao submundo carregando as memórias das ações das boas e más ações. Lá era o lugar de julgar e dar um destino a aquelas almas, o castigo ou a recompensa. É difícil manter-se puro rodeado de maldade e conhecendo até que ponto poderiam chegar as atrocidades cometidas pelos humanos. Para o deus não faria diferença em criar um segundo submundo na Terra, ele julgava os vivos pelos mortos que tivera a infelicidade de conhecer.

A mente do deus começou a divagar sobre questões que haviam surgido em meio ao contato que tivera com o jovem cujo o espaço no corpo compartilhava. A cada encontro as atitudes do cavaleiro perante ao deus soava como baboseira e petulância até ele juntar toda aquela informação recebida como peças de um quebra-cabeças. Conhecer a ponta final de uma vida não significa que outras vidas que estão no início ou no meio da ponta não valham a pena. A tal esperança tão defendida pelo virginiano levou uma ponta de fé ao senhor do submundo. Talvez os cavaleiros de Athena poderiam ter mais utilidade cuidando dos conflitos terrestres pelas sombras do que guerreando contra os exércitos de outros deuses.

— Tu serias ideal para missões de pacificação criança – afagou os cabelos do jovem levemente – Espero que minha esposa consiga alguma solução, pois por mais que mereças os Elísios a Terra e os seres de lá precisam de ti.

...


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Notas finais do capítulo

*Escala Glasgow: método usado para avaliar o nível de consciência criado por neurologistas da Universidade de Glasgow, Escócia, em 1974. Ela vai de 3 a 15 e se baseia num esquema de estímulo e resposta, tem-se que de 15 a 12 o indivíduo está normal e consciente. De 11 a 7 o estado é de coma intermediário e de 6 até 3 o coma é profundo. Neste último nível existem grandes probabilidades (em torno de 85%) de morte cerebral ou então de persistência do estado vegetativo. (link da pesquisa: https://site.medicina.ufmg.br/inicial/neurologista-da-ufmg-explica-o-estado-de-coma/)
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Espero que tenham gostado do capítulo!
Estou vendo aqui o que eu posso adiantar sobre o penúltimo capítulo.... Acho que não serei a "autora má" dessa vez kkkkk
Veremos se a busca de Perséfone trará resultados, já que a vida de Shun está por um fio.
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A surpresa que eu prometi é um bônus que eu escrevi em forma de oneshot sobre como Perséfone e Shun se conheceram durante a infância dele. Uma one bem levinha para compensar essa tensão que está no ar.
link: https://fanfiction.com.br/historia/783866/Aquela_Primavera/
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Aviso: Estarei em período de provas na faculdade. Espero retornar daqui a duas semanas aproximadamente. Só isso gente, até a próxima!



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