Diferentes mundos escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Brunessa Bennett




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P.O.V. Demitre.

Meu tempo neste lugar está realmente me ensinando alguma coisa. Está me fazendo ver as coisas duma perspectiva diferente.

—Fala branquelo. Tá passando mal?

—Eu sou imortal.

—E eu que sei o que a tua raça tem ou não tem? Pensando na vida?

—Você faz muitas perguntas.

—Eu pergunto mesmo. Da última vez que eu não perguntei, eu me lasquei. Da última vez que fiz alguma coisa á mando de alguém sem perguntar, eu fui em cana. Caso não tenha entendido, isso quer dizer ir preso. Eu fui pra cadeia. Eu era assim que nem tu. Uma rebelde sem causa, eu achava que eu podia. Que era a tal, me meti com gente ruim, usei a minha inteligência e até os meus poderes, pra prejudicar os outros. Mas, eu me lasquei. Porque os maluco sequestraram a minha mãe e me obrigaram a hackear a Agência Nacional de Segurança. Ai, eu deixei rastro. Deixei pro F.B.I. me achar, me prender. Dei depoimento, fui julgada e presa. Peguei vinte anos, mas graças á Diretora Forbes e sua habilidade de compelir, reduziram a minha pena. E depois que eu sai eu vim pra cá. Pra estudar e ajudar.

—E porque está me contando isso?

Ela respirou fundo.

—Porque eu já saquei qual é a tua. E dos teus colegas. Vocês se acham os bom, os malandro. Sei que tu acha que porque é imortal e tem pele de diamante, nada passa. Nada pode te tocar, te ferir. Mas, vou te falar um negócio... um dia... tu vai achar algo que passe. Algum dia, de algum jeito a natureza e o Karma vão achar uma brecha. E ai... vocês vão se lascar. E vai por mim, você nunca vai ver chegando.

O sol estava brilhando e eu também.

—Isso é que é uma coisa... como é que tu ta fazendo isso?

—Porque acha que não posso sair ao sol?

—Espera, é isso o que acontece? Olha, tu tá no lucro, o M.G., o Kaleb e todos os outros vampiros que eu conheço... eles não brilha não, eles queima.

—Eles queimam?

—É. Pega fogo e ai, menino... era uma vez. Eles morrem.

—Mas, esses ai não queimam.

—Eles tem ajuda. Proteção.

—Protetor solar fator cinco mil?

—É magia. Uma bruxa do lado deles.

—Bem, está claramente fracassando.

Ela olhou pra mim como se eu fosse idiota.

—Não é assim, literal meu filho. Olhe, se tu não tivesse assim ó, com aqueles três lá... eu até te fazia um. Mas, eu vi o jeito que aquele cabra, aquele tal do Aro olha pra nós. Como se nós fossemos um doce pedaço de bolo pronto pra ser comido. Da até pra tocar a cobiça daquele homem. Eu já senti energia de vampiros, é o frio, a escuridão, a morte. Mas, aquele homem, não consigo chegar perto dele sem passar mal. Dos três.

Então, chegou um entregador.

—Niltinho!

Ela foi correndo e se atirou nos braços do entregador. Eu já vi um dos feitiços de Brunessa em ação. Ela é estonteantemente poderosa e vai dá trela para um entregador? Chamado Niltinho?

—Se interessando por uma bruxa, Demitre?

—Se interessando por uma Cullen, Alec?

Devolvi a alfinetada.

—Descobri uma coisa.

—O que?

—Para sair ao sol, é necessária proteção. Proteção fornecida, por uma bruxa.

—E o que é?

—Ai já tá querendo demais né, Alec?

—Ora, una o útil ao agradável. Use a Brunessinha para descobrir o que é.

E acho que é uma boa ideia.

—Boa ideia, irmão. Já que a Cullen não vai dar em nada.


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