Percy Jackson e a Maldição de Eco escrita por BabiBressan


Capítulo 5
Capítulo 2 - Se olhar matasse, Calypso já era Pt.2




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Não sei se o pervertido sou eu, mas Calypso está andando muito com Apolo.

_Não, eu acho melhor irmos embora.

_Dormimos aqui primeiro e amanhã partiremos.

_Eu acho melhor não.

_Por favor.

_Tá, amanhã bem cedo partiremos.

Calypso entrou na sua caverna e saiu com muitos sacos de dormir. Ela nos contou mentalmente e disse:

_Ihh, somos sete e só tenho seis. Já sei. – ela estalou os dedos como alguém que teve uma idéia brilhante – Cada um dorme em um – disse ela jogando um para cada um, menos para mim, e ficando com um grande – E eu e o Percy dormimos no maior.

Olhar mortal de Annabeth número 4. Acho que Annabeth a mataria, depois pediria a Nico para ressuscitar Calypso e a mataria de novo. Annabeth riu, ás vezes esqueço que ela pode ler minha mente.

_Eu acho melhor eu dormir com minha namorada. – respondi com naturalidade.

_Sua o que? – Calypso tinha os olhos raivosos.

_Namorada. – repeti inocentemente.

_Não me interessa, minha ilha, minhas regras, você dormirá comigo e ponto final. – depois dessa fiquei com medo da Calypso.

_Tudo bem, se é assim que ela quer. Durma com ela. – Annabeth me deu um selinho. – Boa noite.

Ela saiu correndo e parou ao lado de Thalia.

_Anda, vamos dormir. – Calypso agarrou meu braço e me levou até a beirada do saco de dormir. Deitei de má vontade e Calypso deitou ao meu lado. Eu ia me arrastando para longe de Calypso, mas ela sempre se encostava em mim, infelizmente fui encurralado, aquele negocinho era pequeno demais, e Calypso sorriu. Ela dormiu abraçada a mim, mas eu fiquei acordado. Não sei quanto tempo passei pensando em sei lá que coisas, mas cansei e resolvi molhar os pés na água. Levantei-me lentamente para não acordar Calypso e vi uma sombra sentada sobre uma pedra com os pés na água. Acho que alguém teve a mesma idéia que eu.  Fui até lá e toquei no ombro da garota.

_Insônia? – adivinhei.

_É. – Annabeth me olhou – Sente-se.

Sentei-me ao seu lado, e tentei puxar conversa, e adivinhe, eu era tão bom quanto Nico.

_E então... Como foi seu dia? - Ela me olhou de rabo de olho.

_Tá me zoando né?

_Não, eu realmente quero saber como foi o seu dia e...

_Ah, cale a boca. – Ela me beijou. Sabe, eu odeio ser interrompido, mas quando for esse tipo de interrupção eu até deixo. O que começou com um beijo carinhoso, se tornou um pouco mais, vamos dizer assim, caliente. Não queria parar, mas sabe como é Annabeth.

_Não. Não podemos. – disse ela ofegante.

_E por que não? – indaguei olhando em seus olhos cinza.

_Primeiro, minha mãe falou que vai ficar de olho em mim, e depois, estamos em Ogygya.

_Tá, e... – E daí que estamos em Ogygya, garota louca.

_Calypso te ama, você vai querer fazer coisinhas na ilha dela? – Nesse ponto até que ela tinha razão.

_Tá, senhorita estraga prazeres – percebi um duplo sentido naquela frase, você não? Nos endireitamos, ela encostou a cabeça em meu ombro, e eu a abracei. Ficamos por alguns minutos olhando o mar, até que ouvi um galho ser quebrado atrás de mim. Me virei rapidamente e vi um Grover corado.

_Desculpe, não sabia que estavam aqui.

_Não, cara tudo bem.

_Só não quero ver melação.

_Ih, aí já não prometo nada. – eu ri da cara que ele fez e Annabeth também. Só pra provar que eu não estava mentindo a beijei e vi que Grover começou a sair de fininho. Não dei bola, porque, afinal, estava com Annabeth, e quando estou com ela nada mais importa. Continuamos contemplando o mar até que Annabeth adormeceu. Coloquei a cabeça dela em minhas pernas e comecei a acariciar seus cabelos loiros. Fiquei adimirando-a até o dia clarear, o que não foi muito tempo, e Annabeth acordar com os raios de sol lhe iluminando.


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