Fly Away - Quarta Temporada escrita por Bruna Gabrielle Belle


Capítulo 9
Quarta Temporada (parte 9)




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Caleb vendo que Stella demoraria para voltar da casa de praia, pegou o endereço da casa de Suellen e resolveu ir visitar a amiga e eu desenhar o local onde ela havia falado que era sua casa se surpreendeu.

—- Certo, a Suellen é uma árvore, fazia sentido era morar numa floresta – disse ele notando um monte de arvores de diversos tipos ali e andou pela estrada atento para não perder a referencia da casa dela e riu.

—- Uma rosa cor de rosa num tronco seco... – murmurou ele e rapidamente a encontrou e ao encostar a flor fez um som de campainha o que ele achou estranho pra caramba e se afastou esperando seja lá o que viesse.

A arvore que tinha a flor formou num rosto medonho nos troncos e Caleb se afastou um pouco encarando.

—- Ah, err, eu sou Caleb Rodrigues amigo da Suellen, ela se encontra? – perguntou ele e a face desapareceu.

Caleb tocou a arvore procurando por algum tipo de abertura, mas uma das raízes o puxou pelos pés o deixando de cabeça para baixo e ao tentar pegar sua espada da bainha de sua calça a raiz segurou os braços dele e a espada caiu e ele ficou se contorcendo até que Suellen apareceu abaixo dele e o olhou.

—- Papai, o que está fazendo com o Caleb? Eu te falei é ele o escudeiro da minha amiga Stella – disse ela.

—- Espera, essa arvore é seu pai?! – disse Caleb encarando a arvore que ainda o mantinha longe do chão.

—- Fique calmo, ele gosta de fazer isso com as pessoas que ele não conhece, mas ele esqueceu que falei sobre você – disse Suellen e Caleb foi colocado lentamente no chão e pegou a espada de volta e suspirou.

—- Desculpe por isso Caleb, não prestei a devida atenção nas histórias da minha filha – disse a arvore mostrando a face só que dessa vez era uma face mais simpática e Caleb sorriu ainda impressionado.

Suellen sorriu e convidou o amigo para entrar em sua “casa na arvore” e o garoto se impressionou com o tamanho do lugar e Suellen riu da cara do amigo que olhava para aquilo tentando assimilar o dentro e fora.

—- Desculpe o que houve lá fora, não fui visitar você e a Stella porque não estou com clima para sair, sabe.

—- Entendo o seu desanimo – disse Caleb se sentando ao lado da amiga numa espécie de sofá de madeira.

—- Skeeper e eu nunca mais nos entendemos desde que vocês conversaram e ele não para de pedir para os outros amigos mamíferos dele me ligarem ou mandarem mensagens dizendo que deveríamos voltar.

—- O que aconteceu? Porque ele mesmo não liga pra conversar com você? Pelo menos como amigo.

—- Ele entrou numa espécie de terapia e como não pode usar o telefone ainda faz esses pedidos aos amigos

—- Bom, estou aqui se precisar de companhia para ficar quietinha ou algo parecido – disse Caleb sorrindo.

—- Na verdade, você poderia me acompanhar até a biblioteca? Tenho que devolver alguns livros – disse ela.

—- Arvores leem? – perguntou Caleb impressionado e Suellen riu disso indo pegar os livros no quarto.

—- Você não sabe como é frustrante um leitor se sentar encostado em você aproveitando a sua sombra em um parque ou em qualquer outro lugar e a não terminar de ler o livro e você não poder perguntar o titulo.

—- Acho que deveria se disfarçar de arvore, algumas de nós ainda não se acostumou com seres humanos.

Caleb foi com Suellen até os fundos da casa e pegou um tipo de fantasia de dia das bruxas e a vestiu rindo.

—- Estou assustador ou estranho? – perguntou ele esticando os braços com dificuldade e Suellen riu alto.

—- Está estranho, mas um estranho assustador – disse Suellen e ao entrarem encontraram uma mini arvore frutífera na cozinha da casa que olhou para Caleb estranhando sua roupa e ele sorriu desculpando – se.

—- Mãe, estamos indo até a biblioteca usei o enfeite do ano passado para disfarçar o Caleb – disse Suellen.

—- Certo, até logo crianças – disse a arvore frutífera que parecia usar seu próprio “cabelo’ para fazer comida

Caleb saiu com Stella e caminharam por entre as outras arvores nas quais ele viu que haviam outros habitantes ali e alguns animais que viviam nas copas dar grandes arvores e sorriu Story Mode era incrível.

—- Desculpe ter te colocado nessa fantasia ridícula está te atrapalhando a se movimentar – disse Suellen notando que Caleb apesar de não falar nada estava andando com dificuldade e devagar demais e ele riu.

—- Tudo bem Suellen, apesar da lentidão estou me divertindo nesse lugar – disse ele a amiga que sorriu.

—- Temos que ir rápido se não os cupins dos atrasados vão comer nossas raízes e nos ferir gravemente.

Assim que entraram na biblioteca notaram tudo fechado e quando Suellen colocou os livros no balcão notou os cupins de aproximando dela e Caleb retirou a fantasia a jogando longe e apunhalou a espada ficando de frente para os monstrengos que pareciam se multiplicar e ele e Suellen colaram costa com costa para enfrentar o circulo que eles fizeram em volta deles e ao se olharem pelo canto dos olhos sorriram e partiram para a luta jogando as pequenas criaturas por toda a biblioteca e rapidamente eles sumiram dali.

—- Caramba, a gente conseguiu vencer essas criaturas e não nos ferimos gravemente! – disse Suellen rindo.

Caleb sorriu secando o suor da testa com a manga do moletom que vestia e guardou a espada e riu alto.

O telefone de Suellen tocou e ela olhou e era mais uma vez uma mensagem de Skeeper por um amigo.

—- Acho que deveria parar de atender esses caras e bloquear as mensagens Suellen, é melhor assim.

—- Sei disso, mas é a única forma de saber sobre o Skeeper e eu sinto que não estou pronta pra deixa – lo.

—- Acho que sei o que você está sentindo – murmurou Caleb colocando as mãos no bolso da calça jeans.

Suellen olhou para Caleb e os dois saíram da biblioteca e foram andando lentamente por uma praça.

—- Eu não queria gostar da Stella e gostar dela me impede de sabe me interessar por outras pessoas...

—- Mas, procure pensar assim, se formos honestos com nós mesmos poderíamos superar isso tudo juntos.

—- O que quer dizer com isso? – perguntou Caleb coçando a cabeça e Suellen riu ele tinha folhas nos cabelos.

—- Bom, podemos conversar sobre os nossos sentimentos sem julgar um ao outro, apenas ajudar a superar.

—- Eu te falei que sempre gostei de ir em bibliotecas? Aprendemos sobre tanta coisa – disse Caleb e Suellen riu alto da piada do amigo que a acompanhou e eles foram andando por ali brincando como dois idiotas.


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