Somewhere By The End We’ll See

(Em algum lugar até o final, veremos).

Serena e Ramon estavam dormindo, mas ouviram a porta da cozinha ser aberta e acordaram assustados.

—- Ouviu alguma coisa? – perguntou Serena ao marido que assentiu e ambos levantaram lentamente da cama.

—- Vou pegar o pé de cabra e qualquer coisa você chama a policia – disse Ramon indo até o fundo do closet.

—- Me dá o taco de golfe, caso a policia demore pra chegar – disse Serena e saíram do quarto em silencio.

—- Existe uma lei aqui em, invadiu pancada neles – disse Ramon e assim que acenderam a luz se assustaram.

Caleb estava sentado no balcão da cozinha comendo o que restava da festa e encarou os pais tristonho.

—- Filho, são quase quatro da manhã o que está fazendo comendo esses salgados frios? – disse Serena.

Caleb apenas deu de ombros e voltou a comer o risoles frio sem realmente sentir o gosto do salgadinho.

—- Você deveria estar dormindo filho, posso saber o motivo que te fez ficar acordado até essa hora?

—- Deixa que eu cuido disso Serena – disse Ramon entregando o pé de cabra para a esposa que suspirou.

—- Sei que isso é difícil filho, mas precisamos pensar que... Porque você não deixa esses salgados frios de lado e come uma barra de chocolate – disse Ramon trocando os salgados frios por uma barra de chocolate.

—- A Stella vira e mexe comia esse chocolate – disse Caleb apoiando a cabeça na mesa com o chocolate.

—- Come um pedacinho filho, você vai se sentir melhor – disse Ramon, mas Caleb nem se mexeu.

Ramon encarou a esposa que acariciou os cabelos do filho e respirou fundo e Ramon apenas os olhava.

Stella estava dentro da carruagem real com a mãe e eram carregadas por cavalos mágicos em silencio, mas a carruagem se desestabilizou e voou para fora da estrada e as duas apesar do acidente, não se feriam.

—- Acho que vamos ter que seguir a pé – disse Valerie ao se levantar do chão e Stella apenas assentiu séria.

—- Vou fazer uma mágica pra gente chegar logo onde precisamos para defender o reino de Story Mode.

—- Não quero que use a sua varinha, partes dela estão em mãos erradas e isso não vai dar certo Stella.

—- O que quer dizer com isso mamãe? – perguntou Stella a mãe que respirou fundo e encarou a filha séria.

—- Sua varinha está conectada a de Sharkbear e Alaric está sob os domínios dele, sua mágica não adianta.

Stella guardou a varinha na bolsa e ela e a mãe seguiram a pé até um lago fundo onde estava o santuário.

Ambas mergulharam na água fria e Valerie puxou algumas algas e logo um tipo de castelo submergiu.

Ela se levantou e as duas correram para dentro do castelo e Stella olhava para tudo impressionada.

—- Espera a gente vai se esconder aqui? – disse Stella notando um monte de mantimentos ali dentro.

—- Vamos ficar aqui o tempo que for necessário até eu pensar num plano para combater o Sharkbear.

—- É um péssimo plano mãe, se esconder enquanto o reino está sendo invadido e a magia contaminada?!

—- A minha prioridade agora é manter a minha única herdeira sobre proteção – disse Valerie nervosa.

—- Não estraguei quase quinze anos da minha vida pra gente desistir agora – disse Stella a mãe séria.

—- Stella entenda que lá fora é muito perigoso, Sharkbear é um monstro perigoso – disse Valerie a Stella.

—- Derrotei ele uma vez e eu posso fazer isso de novo, com ou sem a sua ajuda mamãe – disse Stella.

—- Por favor, Stella não faça isso, eu já vivi no meio de uma guerra e os que não morrem se ferem.

—- O que quer dizer com isso? – perguntou Stella encarando seriamente a mãe que respirou fundo.

—- Eu tinha doze anos, quando minha mãe foi ameaçada e eles se mantiveram em silencio por quase três anos e então estourou a guerra minha mãe estava em frente o pelotão e esse Sharkbear a matou – disse.

—- Eu tinha quinze anos e estava completamente perdida e pedi auxilio a Inácia para saber como lutar.

—- Mas, a Inácia não morreu? – perguntou Stella a mãe que respirou profundamente perdida em memórias.

—- Não, fiz um acordo com ela e ela ainda está viva – respondeu Valerie encarando a filha seriamente fria.

—- Fiorella - disse a jovem princesa Valerie a uma de suas maiores guerreiras que se curvou a sua frente.

—- Segundo informações um dos soldados de um dos reis se rebelou causando essa guerra – disse Fiorella.

—- Não consigo fazer uma negociação para um tratado de paz e estou com medo de uma guerra iminente.

—- Alaric, por favor – disse Valerie e a chinchila branca apareceu diante de si triste pela morte da rainha.

—- Quero que me mostre onde Inácia a antiga rainha está trancafiada – disse Valerie e Alaric assentiu triste.

Valerie foi encaminhada para uma zona fria e encontrou a velha rainha congelada num imenso lado negro.

Ao descongelar parcialmente a antiga rainha a única coisa que ouviu foi ela dizer “água, água, água”.

Valerie abriu um coco marrom que tinha ali e deu a rainha que se mantivera com 27 anos há tempos.

—- Que sede eu estava, por quanto tempo estou congelada? – perguntou a mulher e Valerie respirou fundo.

—- Você ficou presa aqui por quase cem anos vossa majestade – disse Valerie e a mulher se engasgou.

—- E você quem é? Quantos anos têm? – perguntou a mulher encarando seriamente Valerie que suspirou.

—- Meu nome é Valerie e acabei de fazer quinze anos – respondi e Inácia pensativa ergueu sobrancelha.

—- Você é muito jovem para ser uma rainha a não ser que... Oh minha nossa – disse a mulher e Valerie chorou.

—- Estão todos a flor da pele para assinarem um tratado de paz e muito preocupados com a guerra – disse.

—- Sei como se sente, perdi a minha mãe quando era três anos mais velha que você, não é fácil, nunca será.

—- Preciso que me ensine uma magia que faça que dois monstros ferozes sejam destruídos – disse Valerie.

—- O feitiço requer um tipo de contratato, mais forte do que qualquer magia, está pronta para isso?

—- Quero a minha liberdade assim que os monstros ferozes morrerem – disse Inácia e Valerie concordou.

Inácia ensinou o feitiço para Valerie e ela foi em direção ao campo de batalha completamente sozinha.

Valerie parou em frente aos guerreiros e um deles caminhou até onde o soldado rebelde estava e apareceu um homem com cabeça de tubarão e outro completamente peludo, parecendo um urso polar.

—- Presumo que seja a princesa Valerie – disse o tubarão e o urso apenas assentiu sorrindo ferozmente.

—- E eu presumo que sejam os rebeldes que querem entrar em guerra com meu reinado – disse Valerie.

—- O que deseja vossa majestade? – perguntou o urso polar e Valerie respirou fundo e os encarou séria.

—- Quero que parem com a guerra e saiam pacificamente do meu reino ou sofreram serias consequências.

—- Ninguém aqui vai sair fugido com um covarde, assim como ninguém do seu reino irá sobreviver.

Valerie invocou a magia e jogou contra os dois monstros que se partiram em milhares de pedaços.

Quando os monstros se partiram todos os outros desapareceram fugindo e se escondendo e Valerie suspirou encarando o povo que estava a olhando enfrentar o batalhão de monstruosidades malignas.

—- Quero que todos saibam, que enquanto eu reinar nenhum rebelde ou monstro terá país para viver assim como quem compactuar com qualquer tipo de ameaça contra o meu reino irá sofrer as consequências.