Say Something escrita por Andreza Cullen


Capítulo 7
Chapter six


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, eu sei que hoje não é domingo, porém meu computador vai amanhã de manhã para a assistência e só Merlin sabe quando ele volta, então para que ngm fique sem cap, vou adiantar postando hoje, beleza?



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Conjuramos nossa cama de casal em duas de solteiro todas as noites e depois a deixamos como original, para caso de o Scorp entrar no quarto. Estava sendo bem complicado me acostumar com aquele pedaço minúsculo de coxão, afinal, eu sempre dormira em camas de casais imensas desde que saí do berço, e mesmo depois de casado eu acabava esparramado por cima de Potter, preenchendo boa parte do espaço. Mas agora não, e eu tinha que me acostumar rápido para parar de cair no meio da noite quando me esquecia que o espaço era infinitamente menor.  

Potter e eu estávamos nos tratando bem. Não havíamos brigado mais depois daquilo, e ele havia parado de forçar a barra. Provavelmente enfim havia entendido que as coisas já estavam feitas, e que era melhor assim.  

Porém, por mais que eu tentasse ignorar, lá no fundo, soterrado no meu mais profundo segredo, eu admitia que toda essa situação havia me quebrado. 

Havia me quebrado, pois agora eu via em nós o que eu vi nos meus pais. Conveniência, talvez carinho, preocupação. Mas amor? Não que eu não estivesse enxergando essas coisas antes, mas enquanto brigávamos, enquanto eu ficava na defensiva e gritávamos um com o outro, eu ainda via que uma parte dele acreditava em nós, e por mais que eu tentasse me proteger e me isolar, uma micro parte de mim também acreditava. 

Então sim, por um momento sozinho no meu consultório eu me permiti enfim chorar. Deixei que aquela angustia e aquele aperto fizessem seu papel de matar qualquer esperança que teimasse em sobreviver. Me permiti sentir dor, abandono, culpa, raiva... Tive meu luto e me desmanchei por todas as vezes que eu não o fiz. 

Mas agora, depois disso eu estava pronto para aceitar o que éramos. E estava pronto também para ter uma boa convivência com Potter. 

Algumas coisas haviam mudado. Ele não havia chegado nenhum dia depois das 18:10, que era o horário que ele costumava regressar antes. Nem dormido no sofá em frente a televisão, ou deixado a toalha de banho jogada no banheiro e tomava banhos lá agora, por tanto nada de sair espalhando água pela casa.  

Já eu, decidi que era hora de parar de implicar por coisas bobas, pois na minha mente havíamos entrado em um consenso. Porem me surpreendi ao perceber que não haviam mais coisas bobas para pegar no pé dele, exceto aquelas camisetas velhas horrorosas que ele insistia em nomear de pijama. 

  

Mas deveria ter percebido que talvez Potter fosse Harry mais naturalmente? 

  

Com certeza deveria ter percebido.  

  

  

Desci as escadas e estendi meu jaleco na mesa da cozinha, sentindo cheiro dos famosos muffins Weasley. Potter deveria estar assando uma fornada da massa que Molly havia mandado para todo mundo. Aquela mulher merecia um lugar no paraíso.  

— Papai! – Scorp saiu da sua cadeira e se jogou nos meus braços a me ver entrar na cozinha. Já estava de banho tomado e vestia uma camisa azul claro e uma bermuda de marinheiro que havia ganho de Ron.  

O segurei e girei–o no ar enquanto escutava as gargalhadas.  

— Mas olha só quem madrugou hoje, em cobrinha? Quanto Potter te pagou para isso?  

Ele só parou de rir quando o devolvi a banqueta, mas agora estava todo descabelado.  

— A única coisa que precisei fazer foi colocar os muffins no forno, ele acordou só com o cheiro! Aí! – revirei os olhos ao ver ele se queimando tentando tirar um dos bolinhos da forma com as mãos nuas.  

— Pai, você precisa usar um guardanapo... – o comentário de Scorp saiu com o mesmo tom obvio que eu usava. Ri bagunçando ainda mais os cabelos platinados e enxotando Potter da bancada, assumindo aquela tarefa.  

— Malfoy em dose dupla, o que eu fiz para Merlin?  

— Nem tenta Potter, você acha que nosso filho herdou essa gula de quem? – coloquei os bolinhos perfeitamente assados em um prato e servi na mesa de mármore. Deixei dois separados para mim na bancada, sabendo que aqueles outros não durariam nada.  

Peguei uma poção energética e dois red bull na geladeira, colocando em uma bolsa térmica.  

— Scorp, papai vai ficar de plantão e só volta amanhã cedo – me sentei ao lado deles, encarando sem surpresa o prato vazio na minha frente e mordendo o meu bolinho – Dívida com seu pai – entreguei ao loiro o outro muffin que eu havia separado, e os olhos deles brilharam. Esfomeados – Mas, voltando ao assunto. Se eu souber que seu pai e você comeram só porcariadas e passaram a noite jogando videogames, os dois vão conversar comigo bem sério, entendido? – ambos concordaram rapidamente, cheios de farelo no rosto.  

Scorp passaria a tarde com Teddy na mansão Black. Por sorte eles nos ajudavam no sábado já que eu e Potter trabalhávamos.   

Terminamos o café e verifiquei mais uma vez a mochila do meu filho enquanto Harry lavava a louça e Scorp secava e guardava. Sei que podíamos usar magia, mas ensinar esse tipo de coisa ao nosso filho era primordial, dizia ele.  

— Cobrinha, é melhor você levar mais uma toalha se você quiser entrar na piscina, e não se esqueça do creme de pentear.  

Meu filho pareceu muito feliz em abandonar a louça pela metade e subir para buscar as coisas no quarto.  

Harry abriu minha bolsa térmica e colocou uma vasilha pequena dentro.  

— São torradas, caso você sinta fome. Não podia deixar Scorp ver, se não ele comeria tudo antes de pensarmos em impedir, e ele já comeu demais, acabaria passando mal. Faço algumas com ele hoje à noite – ele fechou–a e voltou para a pia.  

— Já sei o que está tentando fazer, Potter.  

Ele se virou e me olhou, parecendo ligeralmente alarmado. Provavelmente pensando que eu começaria uma discussão. Mas se ele acha que eu não perceberia as segundas intenções, estava enganado.  

— Está jogando sujo com torradas para que eu não dê uma baita bronca em vocês dois amanhã assim que ficar sabendo que passaram a noite jogando aquela porcaria e comendo besteiras.  

Ele segurou uma risada e levantou a duas mãos, se declarando culpado.  

  

  

  

  

Harry — durante a briga -  

A aliança cravejada pousava na minha mão e ardia. Ardia de culpa, raiva, angustia.  

Por Griffyndor, eu nunca poderia contar a Draco motivo da minha briga no bar, e essa porcaria só serviu para que eu gritasse com o meu filho e afastasse ainda mais o meu marido.  

Marido.  

Parecia um titulo bem distante do que tínhamos agora. Nem na época da escola fomos tão... Separados? Apartados? E eu sabia que era minha culpa.  

Mas ele havia dito que não confiava em mim. A verdade estava clara em seu olhar.   

Parabéns Potter, você conseguiu fazer com que o homem da sua vida tenha medo de confiar em você. E, por Merlin, só de pensar em Draco sendo obrigado a dormir no mesmo coxão que eu não querendo estar ali me causava enjoos.   

Guardei o pequeno anel dourado, já que meu loiro tinha o dedo incrivelmente fino, dentro de um pequeno bolso na minha carteira, ao lado de algumas fotos 3x4.  

Por mais que doesse perder o amor da minha vida, era ainda pior condená-lo a uma existência infeliz. Eu daria o divórcio e veria ele rir para outro alguém, deixar outra pessoa segurar suas mãos e o beijar se ele estivesse feliz. Me culparia eternamente por ter deixado a melhor coisa do mundo me escapar, mas saberia que ele estava tendo uma vida dos sonhos.  

Tirei os sapatos e as meias, me jogando na cama levemente empoeirada por ser pouco usada e tentei dormir.  

Suspirei. Não conseguiria pegar no sono, ainda mais depois de ter gritado com o meu filho.  

Tenho certeza que Draco deveria estar torcendo para que eu estivesse me sentindo horrível agora, e é claro que eu estava.  

Me levantei, sabendo que nunca conseguiria pregar os olhos sem ter me desculpado com o pequeno.  

Sai do quarto, tomando cuidado para não bater a porta e fui até o quarto de Scorp, espiando o abajur aceso antes de entrar.  

— Papai? – o loirinho não estava dormindo. Encontrava–se sentado no meio da cama, segurando os joelhos com a cabeça naquele vão.  

— Não, é o pai – respondi tentando parecer sereno, mas falhando. Minha voz só denunciava culpa. Fui ate a cama, me sentando ao seu lado. O menor não se moveu, mas eu vi que limpava uma lagrima.  

— Scorp – passei as mãos pelos fios que agora estavam levemente húmidos pelas lagrimas – Me desculpa por ter gritado com você? O pai nunca quis te magoar.  

Ele virou a cabeça para mim, e seus olhinhos se acenderam. Scorp apenas esticou os braços e eu sabia que ele pedia por colo. O puxei e o acomodei no meio das minhas pernas, penteando os cabelos bagunçados com os dedos.  

Eu sou o pior ser humano no planeta por ter magoado a coisa mais linda dele. Scorpion e Draco eram as coisas mais importantes da minha vida.  

— Eu não queria dormir com você bravo comigo, mas fiquei com medo de ir pedir desculpas por me intrometer – o pequeno confessou enquanto se aconchegava no meu colo e descansava a cabeça no meu peito.  

Aquilo doeu, e eu mereci. Eu merecia muito mais.  

— Filho, seu pai aqui foi um babaca, e você não fez nada de errado, ta? – depositei um beijo no topo da cabeça dele – Eu só não queria que você presenciasse eu e seu papai brigando. A culpa foi minha por ter explodido, não sua, entendido? – o encarei calmamente, e ele concordou sorrindo. Eu daria o mundo por aquele sorriso.  

Ele voltou a escorar em mim não se demorando em pegar no sono.  

  

  

  

Aquela cena que ocorrera de manhã estava me atormentando a tarde inteira. Rony percebeu e fez com que eu lhe contasse tudo o que havia acontecido, mas omiti a parte de Scorp chorando na mesa da cozinha. Não foi surpresa alguma quando uma Hermione preocupada apareceu no meu escritório pouco antes do almoço e me interrogou.  

Assim que vi o bilhete de Draco liguei para Sirius, que me convidou para jantar com eles dois, já que Teddy havia ido passear com a madrinha Thonks e Ginna.  

Tomei um banho rápido e aparatei na mansão, sendo recebido por um Sirius levemente frustrado.  

— Da pra acreditar que Moony me expulsou da cozinha e falou que eu consigo até queimar água? Aposto que é a melhor água queimada do mundo! – ele me apontou uma das poltronas e se sentou na outra ao lado. Não segurei o riso, imaginando exatamente a cena. Aqueles dois se completavam de uma forma tão natural que eu ficaria surpreso se eles não estivessem juntos desde sempre.  

— Sirius, não tem como queimar água... – respondi enquanto revirava os olhos, e ele pareceu se tocar disso.  

— Oras! Aquele...  

— E como estão as coisas? – interrompi, sabendo que ele falaria algum nome bem feio e me esquecendo que não haviam crianças ali.  

Conversamos sobre coisas diversas. Remus logo voltaria a dar aulas em Hogwarts – Dumbledore concordara que o Lupino aparatasse todos os dias de volta para a sua casa, isto que tinha agora um filho – e Sirius não fazia nada além de ser “o melhor esposo e pai do mundo” segundo ele mesmo, já que sua fortuna era incontável.  

Remus nunca aceitou que eles poderiam viver muito bem sem nenhum dos dois trabalharem, então não abandonava o posto em Hogwarts por nada, além de que era apaixonado pelo oficio.  

— Harry! – Remus apareceu na sala, me cumprimentando com um abraço – Como tem andado? Semana difícil no departamento? – fomos até a mesa que já estava servida. A comida de Remus lembrava muito a de Molly, exceto quando ele tentava se arriscar com sobremesas, o que era uma catástrofe.  

— Nem me diga, as vezes eu até durmo de tão tedioso que aquele lugar ficou. Mas é uma coisa boa, certo?   

  

O jantar ocorreu tranquilamente. Sirius e Remus eram a minha família, junto com os Weasley, é claro, mas fora os dois a quem meus pais me confiaram quando nasci. Ate hoje imagino como teria sido minha infância se eu tivesse sido criado por eles. Provavelmente eu seria bem mais arteiro pela influência do meu padrinho, mas Moony acalmaria as coisas.  

— Pads, Moony – Sirius me olhou ainda comendo o pudim que fora comprado feito, e Moony deixou o dele de lado. Eu estava me sentindo novamente uma criança de 15 anos que precisa desabafar sobre a paixonite de escola. Mas as coisas eram bem mais serias do que isso – Vocês já tiveram algum momento muito, mas muito ruim no casamento de vocês?  

Os dois se entreolharam, e eu sabia que eles estavam se comunicando.  

— Problemas com a doninha, Harry? – Remus havia desistido de implicar com Sirius chamando Draco pelo apelido a nos atrás, já que o loiro parecia achar até engraçado.  

Assenti, deixando o pudim de lado também.   

Remus se levantou e se sentou na cadeira mais próxima de mim, colocando uma mão nas minhas costas e a afagando como sempre fizera.  

— O que anda acontecendo? – sua voz era gentil, e eu comecei a falar sem me importar em parecer uma criança fraca.  

— Tantas coisas, Moony! Ele anda distante de mim a um bom tempo, sempre me evitando ou desviando. Então ele me acusou de traição e eu percebi que ele não deixava mais que eu o beijasse, ou sequer segurasse a sua mão! – as lembranças começavam a fazer com que um nó se formasse na minha garganta e algumas lagrimas começaram a se formar, mas não caíram – E ontem brigamos feio, não vou mentir eu dei motivos para isso. E então agora eu estou no quarto de hospedes porque não posso dormir no mesmo quarto que alguém que não confia em mim! Ah, e claro, ele jogou a aliança em mim depois de eu dizer que nosso casamento era uma fachada e disse que nosso casamento estava acabado – algumas lagrimas rebeldes rolaram, mas não me importei. Eles eram os meus padrinhos e se tinha alguém que eu não deveria ter mascaras, eram aqueles dois.  

Remus me abraçou, ainda afagando minhas costas até que eu terminasse. Foi revigorante tirar aquilo de mim.  

— Harry, a quanto tempo você acha que estão tão... Imparciais um com o outro?   

— Pelo o que me lembro, começou a uns dois anos... Mas eu só percebi a pouco! E agora perdi o homem da minha vida, porque sou um idiota cego!  

— Harry, não seja tão duro consigo mesmo. Eu tenho certeza que assim que sua ficha caiu você começou a fazer coisas desesperadas para que Draco entendesse que você o ama, certo? – Sirius perguntou, agora se levantando e se sentando na cadeira ao lado de Remus.  

Concordei.  

— Sim. Eu disse para ele com todas as letras que eu o amo e nunca quis outra pessoa. Tentei segurar na sua mão, abraçá-lo, levar a sobremesa preferida para ele no trabalho mesmo que aquela joça ficasse longe pra caramba! E parece que eu só fiz com que ele se fechasse mais! – enterrei minha cabeça na mesa, frustrado. Eu não sabia mais pra onde correr.  

Moony e Paadfoot trocaram um sorriso terno antes de voltarem as atenções para mim.  

— Você não deveria ter feito isso – o tom de Sírius foi direto.  

Eu não deveria ter feito o que? Tentado mostrar a ele o quanto eu o amo?  

Não falei nada, optei por encara–lo com a testa franzida esperando que continuassem.  

Sírius soltou um suspiro antes de voltar a falar.  

— Harry, nós conhecemos bem o passado do Malfoy, não conhecemos? — concordei, ainda com a dúvida estampada na minha cara – Me diz, foi fácil conquistar ele?  

— Por Merlin, não! – nem precisa pensar muito para responder – Eu estava dês dos meus 14 anos tentando fazer aquela cobra perceber que eu o queria, mas ele sempre conseguia me tirar do sério! Só Deus sabe o quanto eu agradeci quando o reencontrei no St. Mungus depois daquele sumiço do pós guerra.   

— Então pensa bem, você acha que se tivesse simplesmente falado para ele como você se sentia, ele teria correspondido?  

Tive que tirar alguns segundos para pensar sobre aquilo. Acho que pude até houver um clique no meu cérebro quando a ficha caiu.  

— Não, nunca. Ele teria fugido. Me afastaria o máximo que pudesse. Alias, foi isso que ele fez durante todos os 7 anos em Hogwarts – me lembrei de todas as vezes que eu havia tentado me aproximar do meu loiro na adolescência. Ele sempre rebatia com insultos, apelidos ofensivos ou, as vezes, até azarações. Foi preciso Pansy e Luna começarem a namorar para a morena me dizer que na verdade ele estava mesmo era se auto protegendo, o que não ajudou muito, já que logo depois houve a guerra e ele desapareceu do mapa quando enfim as coisas estavam calmas.   

— Pois então, miniprongs, você vai ter que ser extremamente paciente – Sirius me olhou nos olhos, provavelmente aproveitando os 15 minutos de padrinho conselheiro. Geralmente aquele lugar era o de Moony – Eu sei que o que você mais deve estar querendo no momento é colocar na cabeça do Malfoy que você o ama, e acredite é exatamente isso que você vai fazer, mas com muita sutiliza. O mais importante é não deixar ele perceber enquanto a reconquista, e quando ele se tocar, bem... Não vai ter mais volta. O melhor jeito de fazer ele voltar a confiar em você é fazendo ele pensar que te tirou da vida dele.  

Pads me lançou uma piscadela antes de levantar e passar os braços pelos ombros de Moony, que continuava sentado.  

Aquilo que ele disse... Fazia muito sentido! Draco percebeu que eu estava tentando salvar o nosso casamento e me afastou, pois ele teimava que nunca mais poderia confiar em mim.  

Sirius me dera a resposta de bandeja, e por Merlin, eu não desperdiçaria ela.  

Mas algo ali ainda estava estranho. Olhei para Remus e depois subi o olhar para o meu padrinho com a sobrancelha levantada, que agora massageava os ombros do marido.  

— Pads?   

— Uh?  

— Como... Como você sabia isso? Quer dizer, geralmente é o Moony quem dá os conselhos, e esse foi bem intenso.  

Ele soltou uma gargalhada e trocou um olhar com o mais baixo antes de voltar a me encarar.  

— Harry, querido. Como acha que eu consegui conquistar o amor da minha vida? – e deu um beijo no topo da cabeça de Remus.  

Realmente, por aquilo eu não esperava.  

E sem dúvida alguma eu não poderia ter melhores padrinhos no mundo.  

Mas logo depois me despedi e fui para casa. Até porque, eu tinha um certo dragão para reconquistar.  


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de me dizer o que estão achando, okay? Eu sei que as vezes demoro para responder os comentários, mas cada um deles é muito importante para mim, mesmo ♥



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