happily ever after. escrita por unalternagi


Capítulo 47
Epílogo: Felizes para sempre


Notas iniciais do capítulo

Oi, amiges.

Gente, eu demorei um pouco mais do que queria, mas assim. Trouxe um capítulo gigante? AHAHAHAHA

Reparei que a primeira temporada acabou meio parecida com essa: o penúltimo capítulo focado em Alice e Jasper e o último uma perspectiva em terceira pessoa... Muito que bem, vamos lá: tentei trazer tudo que achei interessante para cá. Temos pulos no tempo mais umas narrações de algumas coisas que achei legal ou importantes para termos uma visão geral de como eles ficaram.

Foi muito difícil finalizar a história, mas estou contente com o resultado e espero que vocês fiquem também! Estou louca para saber o que acharam então, por favor, me deixem saber?

Boa leitura! ♥



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Epílogo: Felizes para sempre

|NARRADOR|

Jasper e Alice conversaram por duas horas, quase três ao telefone. Ele a escutou falando sobre Nahuel enquanto procurava passagem para o quanto antes.

Resolveu as coisas em sua empresa, Renata – uma colega de trabalho – cuidou de tudo com prontidão e Jasper estava dispensado às sete da manhã. Ele já estava no aeroporto, tinha feito check-in e esperava para o embarque, mas claro, a empresa era importante.

Em um acordo entre ele e Alice, concordaram que só contariam sobre Nahuel para a família quando eles conseguissem se falar pessoalmente. Naquele momento, Jasper só sentia medo de não ter o mesmo despertar que Alice teve ao ver a criança.

Eram dezoito horas de viagem e, quatro horas depois de entrar no avião ele já estava completamente insano, extremamente arrependido por não ter comprado algum remédio para o fazer dormir, ele deveria ter sabido melhor que aquilo, é claro que ele não conseguiria dormir. Tinha tanto em sua cabeça.

E se ele não sentisse nada por Nahuel? E se Nahuel não gostasse dele? Como eles iriam entrar em um processo de adoção em um país que não tinha como língua nativa o inglês? E se eles não conseguissem adotá-lo? E se algo desse errado?

Ele foi tirado de seus devaneios por seu celular vibrando no bolso, era tentador ignorar já que ele sabia que Alice estava incomunicável por já estar no orfanato com Nahuel, então não poderia ser nada de muito interessante, mas estava entediado, então depois de poucos minutos resolveu olhar a tela do celular.

Era um novo e-mail, ele revirou os olhos, provavelmente algo do trabalho. Abriu para ver do que se tratava, mas não reconheceu o remetente, aquilo aguçou um pouco mais sua curiosidade.

Bom dia, Jasper. Você não me conhece, sou amigo de Senna (a amiga de Alice) e, bom, ontem eu presenciei um dos encontros mais bonitos de minha vida. Achei que você gostaria de ver um pouco disso também. Senna quem me convenceu a te mandar esse e-mail, ela falou muito bem de você. Não precisa responder, apenas gostaria de te entregar isso. Desculpa não ter tido tempo para editar. Espero que goste.

Atenciosamente,

Gustavo.

Em anexo tinha um vídeo.

Jasper se sentiu estranhamente nervoso, tirou o fone de ouvido que estava plugado na tela em sua frente e conectou no celular. Passou um tempinho tentando desembolar os fios do fone, mas logo desistiu, o colocou ainda meio emaranhado em seu ouvido, então deu play na tela.

Ele viu Alice agachada em uma paisagem desconhecida, muita floresta ao redor, algumas roupas em um varal ao fundo, crianças correndo e adultos andando. A câmera se aproximou um pouco mais de onde Alice estava e a mulher a encarou por sobre o ombro, os olhos inchados de choro, mas sem nenhum resquício de lágrimas ali, ao contrário, Jasper conhecia o brilho no olhar de sua esposa, o sorriso amplo que seguiu veio para o dar certeza de que ela estava feliz.

Farei parte do documentário agora?— ela brincou no vídeo.

Só queria ter um vídeo que me lembrasse do que nós sentimos hoje, algo para vocês também— a voz masculina desconhecida disse.

Um leve sotaque fez Jasper imaginar que era o tal Gustavo.

Bom, então te apresento o meu despertar— a mulher sorriu amplamente – Este é Nahuel, meu filho— ela disse saindo um pouco da frente do garoto.

Jasper reparou que eles estavam numa espécie de horta, Nahuel estava abaixado perto de Alice, a mão no joelho dela, ele se escondeu um pouco.

Está tudo bem, meu doce— Alice falou com a voz doce, tranquila.

O garotinho sorriu de canto, foi apenas naquele momento que Jasper reparou que chorava. Seu coração doía de saudades.

Alice continuou falando, mas Jasper estava focado no pequeno garoto, Alice começou a acenar para a câmera, encorajando Nahuel a imitá-la, ele finalmente o fez, soltando uma risadinha que derreteu Jasper. Aquilo derrubou qualquer dúvida que ele poderia ter, ele fungou alto sem se importar com quem estava por perto.

—Senhor, aceita alguma bebida? – o rapaz com o carrinho perguntou e Jasper tirou o fone.

—Uma Coca-Cola – ele pediu fungando – Posso te mostrar uma coisa?

O rapaz sorriu cordialmente, servindo o refrigerante escolhido e assentindo para o pedido.

—Esse aqui, é o meu filho. Eu estou indo conhecer o meu filho – Jasper disse emocionado.

.

Alice teve que ir embora um dia depois de falar com as pessoas que decidiriam seu futuro. Jasper ficou mais duas semanas no país antes de ter que voltar para Nova Iorque, completamente destruído quando deixou a criança sem ele ou Alice, mas foi apenas para decisões rápidas.

Todos da família se animaram muito com a notícia. Até mesmo Anne que, depois de alguns anos de terapia, vinha se aproximando mais dos filhos, entendendo que eles não eram sua propriedade, ela entendia que eles faziam suas escolhas, eram adultos.

Por isso, tirou um mês todo para ficar no Brasil com o neto, conhecendo a ele e sua cultura. Nahuel estava tendo aulas de inglês junto com as outras crianças do orfanato com o professor que Jasper e Alice tinham contratado. Eles começaram a doar bastante coisa para aquele e outros orfanatos da região, John logo pisou a frente ajudando também.

Além daquilo ele trabalhava incansavelmente com o advogado brasileiro para que o filho e a nora conseguissem a guarda do garoto.

Mas apesar de tudo aquilo, não foi um ano muito simples para o casal Cullen Hale.

Alice chegou em Nova Iorque confiante, esvaziou todo o quarto de visitas em sua casa, mas queria esperar para planejar o quarto com Nahuel. Tinha se matriculado em uma aula de português para aprender o idioma do filho e pesquisava muito mais sobre o país, mas era difícil passar tanto tempo longe dele. Ela chorava a noite e, apesar de não querer descarregar tanto em Jasper, era do abraço dela que ela precisava para conseguir dormir.

Jasper se negava a se deixar cair – ao menos perto de Alice, guardava suas crises de choro para os banhos onde suas lágrimas evaporavam para longe da vista de sua esposa.

Depois de passar o Natal longe da criança, os dois combinaram de se esforçarem para não perder outras datas importantes. Foram até ele no ano novo, depois no aniversário de Alice e, depois de um pouco de planejamento. Esme, Carlisle, John, Anne, Alice e Jasper foram para o aniversário de Nahuel – que era apenas quinze dias antes do de Jasper, foi uma das mais longas estadias dos dois no país, por isso a despedida foi mais difícil.

Os dois estavam agachados na frente do garoto.

—A gente já volta – Alice jurou para o garoto que já compreendia bem a língua dos pais.

—Eu te amo – Jasper disse em português uma das únicas frases que sabia.

—Eu te amo, papá – Nahuel repetiu.

Jasper ficou estático por um momento, antes de puxar Nahuel de volta para seu colo, o abraçou com todo o carinho que tinha em seu peito. Nahuel havia chamado Alice de “ma” algumas vezes, só se referia a ela daquela forma, mas ele nunca realmente atribuiu uma nomenclatura para Jasper, até aquele momento.

Aquilo tornou a despedida ainda mais difícil. O casal quase perdeu o voo.

Pouco antes de bater um ano de tudo aquilo, com o processo ainda correndo sem previsão de solução, Alice desistiu.

—Eu sei que vai ser complexo para você entender de começo, mas eu não aguento mais, Jazz. Juro que não é por falta de amor, mas... Eu fiz uma coisa hoje que te afeta também e eu acho que precisamos conversar – Alice falou séria.

Jasper ficou preocupado, sentia-se nervoso e curioso, então Alice mostrou-lhe a carta que tinha redigido há pouco tempo.

Era sua demissão.

—Eu não posso continuar me dividindo. No momento, a única coisa que eu quero é Nahuel. Continuarei cuidando de nossos investimentos e Senna me disse que pode me conseguir alguns freelances de design gráfico, mas eu não aguento mais, Jasper, eu quero ficar no Brasil até que nosso filho possa vir para casa conosco – ela disse séria.

Jasper amou a ideia. Se apaixonou por Alice de novo.

Ela estava fora da empresa depois de duas semanas e fez a mudança bem a tempo para o Natal. E um muito especial. Depois de um ano de planejamento, foi no Brasil que toda a junção Swan-Cullen-Hale passou o Natal daquele ano e, a ceia foi um almoço no orfanato com Nahuel.

Edward fazia as aulas com Alice de português para a animar e ajudar e, por isso, os dois entendiam bastante, mas o idioma não foi um problema para nenhum deles, principalmente para EJ que amou o primo de sua mesma idade, duas horas depois de conhece-lo, já corria descalço por todo o lado com Nahuel e mais algumas crianças.

Foi estranho dizer tchau para os irmãos aquele ano, mas todos continuavam confiantes de que logo se encontrariam. Nahuel foi cada vez mais introduzido na família no decorrer dos meses, falava por vídeo chamada com os tios e primos sempre que possível e, algumas noites, até mesmo dormiu com os pais no apartamento que eles estavam alugando.

Jasper tinha acabado de chegar de uma viagem, ainda era muito cedo na manhã, Nahuel ainda dormia, ele estava velando o sono do filho quando seu celular tocou.

—Oi, pai? – Jasper atendeu saindo apressado do quarto para não atrapalhar Nahuel, caminhou com calma até seu quarto, Alice estava acordada na cama terminando um trabalho.

Está sentado?— John falou, mal conseguindo conter a emoção.

—O que foi? – Jasper pediu preocupado.

Alice franziu o cenho, encarando o marido.

Não é mais sobre o que foi, mas sim sobre o que é e sempre vai ser. Vocês têm uma audiência na quarta-feira. Acho que está na hora de trazer meu neto para casa, você não acha?— John perguntou com a voz embargada.

Jasper parou no lugar, ficou estático encarando Alice, os olhos cheio de lágrimas.

—A gente conseguiu, pai? – Jasper perguntou chorando.

Alice jogou o notebook de lado, já chorando também.

—O que ele está falando? – ela indagou ansiosa.

A justiça viu o que já sabíamos há tempos. Que o lugar de um filho é junto com seus pais — John sorria – Vocês conseguiram, filho.

Jasper agradeceu a ele, atacando o celular na cama e girou Alice por todo o quarto. Os dois choravam emocionados, felizes, tranquilos. Finalmente.

Prepararam um café da manhã especial para Nahuel, com tudo o que ele gostava. As frutas favoritas, panquecas e suco de maracujá.

—Querido, vamos acordar? – Alice pediu baixinho.

Jasper estava esperando na cozinha, conectou o celular na caixa de som e colocou a sua música favorita de todos os tempos para tocar quando Alice apareceu na cozinha, combinava com o momento, lhe passava esperança de dias melhores.

—Papaaaaaaa – Nahuel gritou animado, não sabia que Jasper tinha chegado.

Jasper se apressou para o lado dele o pegando no colo e lhe enchendo de beijos no rosto, Nahuel se lembraria daquele dia até o fim de sua vida. Abraçar e beijar seu filho foi diferente para Jasper, não tinha mais medo ou dúvidas. Apenas amor e esperança. Ele sorriu olhando para Nahuel.

—Papai e mamãe querem falar com você, amor – Jasper disse, Nahuel franziu o cenho.

Jasper abraçou o ombro de Alice com o braço livre e ela acariciou o cabelo de Nahuel, já voltando a chorar.

—Queremos saber, filho, se você quer ir para nossa casinha? Se quer dormir com a mamãe e o papai todos os dias e poder brincar com EJ quando quiser – Alice falou num português muito bom, tinha estudado e treinado aquela frase por meses, não sabia que seria tão bom dizê-la, mesmo que fosse tão decorada.

Nahuel arregalou um pouco mais os olhos.

—No Nova Iorque, mamá? – Nahuel pediu.

—Sim, filho, mas voltaremos para visitar seus amigos quando pudermos – ela prometeu.

Nahuel pensou um pouco, então sorriu abraçando o pescoço de Jasper.

—Não vai apagar as luzes a noite, papa? – ele perguntou.

Jasper sorriu, chorando, aquela era a preocupação dele?

—Não se você não quiser – ele garantiu.

Nahuel sorriu.

—Eu quero ir pro nosso casinha, mamá – Nahuel disse para Alice.

.

Carlisle e Emmett foram os responsáveis de buscar todos no aeroporto ao chegarem em Nova Iorque – o avô tinha ficado chateado por ter sido o único que não conseguira ir para a audiência final. Anne, Esme e John foram assim que John soube que tinha dado certo, mas Carlisle teve que trabalhar.

Estava ansioso no portão de desembarque com a plaquinha que tinha escrito no carro.

—Calma, tio – Emmett sorriu – Ali eles – apontou.

John e Jasper empurravam dois carrinhos com bastante malas, enquanto Alice carregava duas mochilas volumosas e Nahuel tinha uma mão segurada por cada avó, sorridente.

Carlisle se agachou segurando a placa escrita “Nahuel Cullen Hale”.

O menino reconheceu o nome ali, correu pulando em seu avô que chorava emocionado de saber que a filha tinha conseguido o trazer, finalmente.

—Bem-vindo, meu amor, bem-vindo, Nahuel – ele disse amorosamente e o garoto o abraçou mais forte.

—Eu te amo, vovô – ele disse em inglês e Carlisle sorriu, se afastando um pouco para olhá-lo, estiloso em suas roupas frescas de primavera.

—Eu te amo, Nahuel – Carlisle falou com o sotaque carregado, mas em português.

Depois de abraços felizes e saudosos, Carlisle saiu do aeroporto com o neto no colo e todos se dividiram em dois carros, Alice e Jasper tiveram que ir com Emmett, já que nenhum dos avós quiseram se separar do garoto.

Mas era bom demais sentir aquele amor todo, então os pais não se importaram. Teriam a vida toda com o filho.

Na casa deles estava tudo estranhamente silencioso, Alice franziu o cenho.

—Será que nunca aprenderemos a fazer uma surpresa? – Jasper brincou ao sair do carro.

—Cala a boca e entra, depois a gente pega as coisas – Emmett riu tirando Nahuel da cadeirinha, falando que era a vez dele de segurar o menino – Sentiu saudades do tio, solzinho? – ele perguntou e Nahuel riu, beijando a bochecha de Emmett.

—Sentiu.

Emmett sorriu cheio de si, seguia Alice e Jasper de perto, entrando na casa logo atrás do casal que sorria para a casa que os irmãos tinham limpado e arrumado para os receber. O almoço estava sendo preparado, mas todos os esperavam na sala com bexigas e faixas coloridas, claramente feita pelas crianças. EJ pulava de animação.

A festa foi instalada, Nahuel era a estrela e não se importou. Foi beijado e abraçado, Alice e Jasper estavam em júbilo vendo tudo tão bonito para recebê-los. No andar de cima, Renée fez outra surpresa – com ajuda e planejamento de Anne e Esme. Um quarto mobiliado e do gosto de Nahuel, EJ tinha ajudado nos brinquedos e estava completamente funcional para um garoto de sua idade. Eles amaram cada detalhe.

—Todo mundo fez um pouco. As crianças fizeram os cartazes, Bella e Rose o almoço, tio Charlie terminou de montar o quarto com a tia Renée e Emm foi buscá-los, mas eu sou um tio apaixonado também, e um irmão rendido por vocês. Eu estou muito feliz de vê-los realizando esse sonho e eu gosto de me expressar de um jeito... – Edward falou quando terminaram de almoçar e todos se espalharam pela sala.

Nahuel, deitado no peito de sua mãe que era abraçada por seu pai, olhou curioso para o tio.

—Espero que vocês gostem – Edward sorriu puxando o teclado debaixo da mesa de centro, Bella se sentou perto dele, sorrindo.

Ele começou a tocar a música que tinha composto e Jasper já começou a chorar, enquanto Alice sorria amplamente para o irmão, embasbacada com a surpresa dele.

O dia em que nos conhecemos, congelada eu segurei minha respiração. Desde o início, eu sabia que eu tinha encontrado um lar para o meu coração que bate forte, cores e promessas, como ser corajosa? Como amar com medo de cair? Mas vê-lo parado sozinho, todas minhas dúvidas de repente sumiram, um passo mais perto— Bella cantou e Alice apertou Nahuel em seu abraço que relaxava escutando os tios cantarem – Eu morri todos os dias te esperando, querido, não tenha medo. Eu tenho te amado por mil anos, te amarei por mil mais.

EJ amava a mãe cantando, então foi deitar em seu colo enquanto via o pai cantando.

O tempo parado. Beleza em tudo o que ela é. Eu serei corajoso, eu não deixarei que nada leve embora o que está parado em minha frente. Cada respiração, cada hora nos trouxe a isso — Edward cantou sozinho antes de Bella o acompanhar:

“Um passo mais perto. Eu morri a cada dia te esperando. Querido, não tenha medo, eu te amei por mil anos e te amarei por mil mais. E por todo o tempo eu acreditei que iria o encontrar, o tempo trouxe seu coração para mim. Eu te amei por mil anos e te amarei por mil mais. Um passo mais perto”

Alice entendeu, Jasper entendeu. A primeira parte, quando Bella cantou era sobre tudo o que Alice sentiu, quando Edward cantou foi sobre Jasper, como ele se sentiu desde que viu aquele primeiro vídeo que Gustavo o enviou.

Um passo mais perto— Bella e Edward cantaram. 

Nós morremos todos os dias esperando por vocês, queridos, não temam, nós temos os amado por mil anos e os amaremos por mais mil. Por todo tempo, nós acreditamos que iríamos os encontrar, o tempo trouxe seus corações para nós, nós os amamos por mil anos e amaremos por mais mil – a família toda cantou emocionada e emocionando o casal no sofá.

No final da música, Jasper se levantou abraçando os irmãos.

—Foi a coisa mais bonita que você já escreveu – Jasper jurou chorando e Edward sorriu, emocionado, abraçando o irmão de volta.

.

Três anos depois

Edward e Emmett estavam carregando as grades de cerveja para dentro do recinto enquanto riam alto de absurdos desconexos.

Finalmente, depois de anos de trabalho duro, dinheiro guardado e investido e bastante cautela, Emmett iria abrir seu primeiro estabelecimento: um pub com o tema “Itália” perto do maior fluxo de universidades da região, o local tinha sido uma grande sorte e ele estava animado. Edward entrou no projeto quando o cunhado o convidou para ser o gerente do pub, ele ficou meio mexido, mas Emmett encheu sua bola dizendo que há anos ele gerenciava a livraria e confiava nele, por isso, Edward topou.

Ele nunca fez faculdade. Entre cuidar de seus filhos e trabalhar para Bella não ser a única renda de sua casa, Edward nunca realmente sentiu a necessidade – ou teve o tempo. Cuidava das crianças de manhã e trabalhava meio período na livraria onde ele fazia um bom dinheiro, gostava daquilo e Bella ganhava bem em seu trabalho no hospital, na parte de UTI Neonatal, claro, a mulher era viciada em bebês desde que teve a sua e ela amava ajudar novas mães a encontrarem seu caminho, fosse com amamentação, troca de fraldas, ou carinho e amor para aquelas que tinham os prematuros, como Rosalie já teve. Ela era muito boa no que fazia.

Rosalie tinha acabado de passar na prova para virar juíza, estava animada e confiante, tinha sido sua segunda tentativa para entrar. Conseguiu com honras, uma pontuação muito próxima da nota máxima.

Alice se recolocou no mercado de uma maneira completamente diferente – foi um pouco do porquê Emmett se privou mais uns anos de abrir seu estabelecimento, porque ele ajudou Alice a abrir uma loja de roupas. Era algo muito consciente e amigo do ambiente, as roupas eram feitas por costureiras bem pagas que amavam a chefe, era uma produção menor, mas muito aclamada nos arredores. Senna foi a primeira modelo da marca que começou com roupas femininas, mas estava confeccionando moda masculina desde o último mês.

Jasper começou a trabalhar na parte administrativa de sua empresa, pelo menos por um tempo, enquanto se acostumava com ser pai. Sofria muito quando tinha que ficar muito tempo longe de Nahuel, parecia que um dia que ele passava longe já perdia novidades e não queria aquilo, então se focou em ficar perto de casa.

A porta do pub de Emmett bateu forte contra a batente.

—Ei, calma lá, papa-léguas – eles escutaram a voz de Tony dizer.

Tony estava um adolescente muito inteligente e prestativo, tinha topado, recentemente, passar algumas tarde com as crianças, como um babá. Ele os buscava na escola e os entretinha até perto das sete, quando os levava para o pub e Emmett e Edward iam para casa com eles.

—Não – Edward escutou EJ reclamar e fez careta.

—Shiiii, a Bella está temperamental – Emmett brincou.

Chamava o sobrinho daquela forma porque ele era uma cópia fiel de sua mãe, de aparência – o temperamento era mais explosivo. Edward riu com a fala do irmão e suspirou.

—Eu que lute – concordou abrindo a porta.

A criança de sete anos de idade estava emburrada, com os braços cruzados, marchando até seu pai.

—Eu não tive culpa – EJ falou sério.

Renesmee e Henri estavam segurando a risada e Tony não parecia achar menos engraçado do que quer que fosse que houvesse acontecido.

—O que foi que aconteceu, filhote? – Edward pediu se agachando perto dele.

—Certo, se lembra do tolo do Tyler? Lembra? Ele é da minha sala e, com certeza, não é meu amigo – ele rosnou.

—O que tem ele?

—Ele disse que Nahuel e eu não estamos parecidos com o cabelo cortado igual – o garoto bufou, verdadeiramente irritado.

Edward sorriu docemente para o filho. Da última vez que Edward foi cortar o cabelo de EJ em casa, Nahuel também estava lá e pediu para o tio cortar o dele também, mesmo com cuidado porque o cabelo de Nahuel era diferente do deles, Edward raspou a cabeça dos meninos – o corte que eles tinham escolhido – e, desde então, eles diziam por todos os lados que estavam parecendo irmãos.

—Ele foi rude ou algo assim? – Edward perguntou sério.

—Não, apenas um tolo, e eu me defendi – EJ avisou sério.

Edward arqueou a sobrancelha.

—Se defendeu?

—Abri meu sanduíche e passei a fatia com manteiga de amendoim na cara dele – EJ explicou.

—EJ – Edward repreendeu sério.

Emmett tapou a boca para não rir, adorava as peripécias do sobrinho mais velho.

EJ era apenas seis meses mais velho que Nahuel, mas estava na mesma classe que ele. Foi uma conversa séria que Bella e Edward tiveram com ele. Nahuel entrou no ano condizente com sua idade, mas inglês não era sua língua nativa, então Bella e Edward pediram para EJ cuidar do primo e o ajudar em qualquer dúvida, explicaram – de novo – como era importante serem um time porque eram família. EJ não tinha problema nenhum com aquilo.

—Ninguém o tinha perguntado nada, ele disse que não parecíamos em nada um com o outro, mas tia Alice deixou Nahuel usar a camiseta dele do Buzz e eu estou com a minha do Woody, até gostamos dos mesmos desenhos, papai. Já que não perguntamos e ele falou mesmo assim, eu disse que se tivesse que escolher, o faria comer pasta de amendoim porque eu gostava mais de geleia, aí passei meu pão na cara dele – EJ deu de ombros – A professora mandou bilhete, mas não vou pedir desculpas – o garoto avisou entregando a mochila para Edward que suspirou alto.

—Conversamos quando chegarmos em casa – Edward avisou se levantando.

Foi cumprimentar Renesmee – que fez questão de defender o irmão – e Henri também prestou sua concordância com EJ, Edward pediu forças aos céus para lidar com aquilo já que ele mesmo queria aplaudir a atitude de EJ.

Emmett cumprimentou todos também e eles os deixaram sentados em uma mesa, brincando de stop enquanto terminavam de carregar as cervejas para dentro com a ajuda de Tony.

—Por que não vai me convidar? – o garoto indagou ofendido.

—Por que você não tem idade? – Emmett lembrou rindo, pegando a última caixa de cerveja.

—Mas eu sou seu amigo! – Tony reclamou, meio chocado.

—A gente conversa quando a maior idade chegar. Eu deixo você dar sua festa aqui – Emm prometeu ganhando um grito de aprovação – Ei, e meu afilhado? Vocês chegaram com tantas novidades que esqueci de perguntar.

—Seu afilhado – Edward bufou – Eu quem merecia ser padrinho, fiz até música pro meu solzinho.

—E o apelido, quem deu?

A verdade é que nem um e nem outro eram padrinhos de Nahuel. Alice e Jasper convidaram Senna e Gustavo para o batizarem, eles tinham virado mais amigos e, apesar de Gustavo morar no Brasil, ainda conversava regularmente com o menino. Os pais queriam que ele crescesse com suas raízes e consciente de onde tinha vindo, então criaram aquele laço.

—Jasper o buscou na minha casa à tarde, disse que estava com saudades e tinha saído mais cedo do trabalho – Tony contou – Eles ficaram com a gente um tempão, só não vieram para o pub porque acho que iam cozinhar para Alice.

Edward teve um estalo com aquilo, olhou para o relógio e viu que tinha quinze minutos para ir buscar Bella. Ela estava em plantão, trabalhava doze horas seguidas e, normalmente, saía quebrada, ele xingou baixo.

—Tenho que ir – ele disse apressado.

—Pior marido da história – Emmett cantou ao que Edward respondeu com um dedo do meio, correndo para a parte da frente do pub.

—Filhotes do meu clã, vamos que temos que ir buscar a mamãe – Edward disse apressado.

Deu um beijo na cabeça de seu afilhado dizendo que o amava e o via no dia seguinte.

EJ e Renesmee correram para se despedir de Tony e Emm, então correram para fora do estabelecimento com o pai.

Edward sorriu satisfeito ao ver o volvo preto que tinha comprado, depois de anos com um carro ruim e frio. O novo era muito melhor e ele estava feliz de o ter conseguido. Ele e Bella conseguiam as coisas com um pouco mais de suor que os irmãos, faziam menos dinheiro e tinham mais filhos, mas estavam felizes, com saúde e tinham tudo o que precisavam, então não tinham do que reclamar.

Ele estacionou o carro no lugar de sempre e se virou, ainda conversando com os filhos, Renesmee o explicava por que EJ não estava completamente errado em sua atitude e ele contra partia com dificuldade. Ele brincava que ela seguiria os passos de Rosalie, argumentadora que só ela e, pior que aquilo, cativante como seu padrinho, era muito difícil negar ou discordar do que Renesmee dizia.

Salvo pelo gongo, ele viu Bella saindo do hospital. A mochila no ombro, o uniforme padrão, cabelos presos e rosto cansado, mas tão linda quanto sempre. Ela sorriu ao vê-lo e andou com calma para o carro, Edward sorria vendo a barriga tímida no uniforme que ela usava.

Correu para ajudá-la a chegar no carro, não que ela realmente precisasse, mas nunca reclamava do cuidado e carinho exagerados do marido. Ele deu um selinho na boca dela.

—Como você está? – ele indagou interessado.

—Só um pouco cansada – ela prometeu sorrindo

Depois de cinco anos do nascimento de EJ, com uma casa recém-comprada, Edward e Bella conversaram decidindo que estava na hora de tentar ter o terceiro e último filho do casal.

Edward a tinha observando com atenção em duas outras gravidezes, então percebeu os primeiros sinais antes da esposa. Bella tinha marcado um exame de sangue para o dia seguinte, sem imaginar que Edward tinha comprado um teste de farmácia. Todos os dias de manhã, Bella usava o banheiro e não dava descarga para não fazer muito barulho, porque EJ tinha o sono leve. Edward sabia daquilo e, mesmo com medo de dar errado, tentou a sorte. Entrou no banheiro logo depois dela e colocou o teste ali por um tempo, depois tampou e esperou o tempo.

Deu positivo.

Ele contou para Bella no mesmo instante – até tinha pensado em fazer surpresa, mas era afoito demais para conseguir esperar. Bella gargalhou do marido, amou a surpresa e, no fim do dia, ao chegarem na nova casa contaram para os filhos que estavam à espera de um novo bebê.

Ela estava com cinco meses de gestação, era mais um menino.

—Oi, minhas vidas – Bella cumprimentou beijando os filhos.

Edward entrou no carro e logo deu partida no carro, seguindo para a casa deles.

Ela foi menos tranquila com EJ. Sabia que Edward era bom em dar broncas e ensinar, mas tinha percebido que daquela vez ele concordava com o filho.

—Filho, não estou brava com você, apenas quero que entenda que, quando as pessoas nos fazem algo que não gostamos e nós revidamos sem pensar, os colocando em uma situação chata, ou somos tão incisivos quanto eles, perdemos a razão – Bella disse pacificamente no quarto do filho do meio.

Renesmee e Edward estavam na cozinha começando o jantar.

—Não entendi – o garoto disse sincero.

—Você acha que você e o Nuel estão parecidos? – Bella perguntou docemente, usando o apelido que EJ tinha dado para ele quando não conseguia falar o nome do primo.

—Sim – ele respondeu de pronto.

—Então é o que importa. Só o que vocês pensam e sentem que te importa. O que as pessoas pensam é com elas, entendeu? A mamãe também acha que você e Nuel estão parecidos, vocês tem os olhos do tom parecido e sorrisos lindos e o cabelo está igual, então se parecem. Ponto final, a gente sabe que parece, as outras pessoas não importam, entendeu? – ela disse e EJ pensou por um tempo, concordando por fim.

—Mas não quero pedir desculpas – ele bufou.

—Mas tem que pedir, porque sua atitude foi feia. Você desperdiçou comida – Bella repreendeu – E não vai pedir desculpas para dar razão a ele, vai pedir desculpas por ter sujado o rosto dele, entendeu? Você vai pedir desculpas porque sabe que da próxima vez que alguém te chatear você pode simplesmente ir falar com eles que não gostou da atitude deles, ou simplesmente não se importar, fingir que nem escutou. Entendeu? – Bella disse pacificamente.

EJ concordou por fim. O incidente ficou esquecido quando Nahuel ligou para ele para combinarem a roupa do dia seguinte.

.

Desde que voltou do Brasil, Alice queria comemorar sempre, então ela inventou de fazer um luau em cada primeira sexta-feira de todos os meses, alternando entre as casas que eles tinham disponíveis, todos decidiam as comidas, bebidas e sobremesas juntos.

O luau daquele mês foi feito na casa de Alice e Jasper, como o planejado. Bella chegou apressada, sua casa era a mais distante e ela precisava usar o banheiro. Edward ria contidamente da esposa irritada, estavam na semana do mau humor, mas o luau normalmente revertia aquilo.

—Oi, para você também – Jasper gritou quando Bella o empurrou e correu para o lavabo do primeiro andar.

—Bexiga de grávida, mano – Edward explicou com os sacos de papel nos braços com as sobremesas.

EJ pulou nas pernas do tio e Renesmee aproveitou quando Jasper abaixou para abraçar EJ e beijou seu rosto.

—Está bonito, padrinho – ela comentou e Jasper riu, beijando a cabeça da garota.

Ele jogou EJ nas costas e foi com Edward colocar o sorvete e o doce que Bella fez na geladeira.

—Rose e Emm ainda não chegaram? – Edward falou surpreso, não moravam tão longe quanto ele.

—Disseram que já estão a caminho – Jasper deu de ombros.

—NUEEEEEEEEEEEEL – EJ gritou vendo Nahuel descendo com Alice.

O garoto correu escada abaixo sendo repreendido por Alice, que não aguentava a acelerada que seu coração dava sempre que ele fazia aquilo.

—Vem, vamos jogar bola, vem logo, mano – Nahuel falou causando risadas nos pais, ele imitava a forma que Jasper chamava Edward e Emmett.

—O tio não ganha nem um beijo? – Edward reclamou.

Nahuel riu e correu se jogando em Edward que encheu o garoto de beijos, Bella saiu do banheiro apressada, sabendo que depois que os mais novos começavam a brincar, sem chances de conseguir falar com eles.

—Beijo na tia que estava morrendo de saudade – Bella pediu e Nahuel atendeu, Edward engasgou quando ela fez menção de pegar o menino no colo.

—BELLA – ele reclamou.

—Estou com saudades – ela reclamou.

—Pode beijar e apertar o solzinho, mas nada de pegar no colo, você não pode pegar peso.

Bella bufou.

—Te amo, tia – Nahuel disse beijando o rosto dela e abraçando seu pescoço – Fez brigadeiro?

—A tia fez – ela sorriu amplamente para o sobrinho, esquecendo que estava brava com Edward.

Nahuel comemorou, era o favorito dele o brigadeiro que Bella fazia. Era um doce tipicamente brasileiro que todos aprenderam a amar desde que Nahuel chegou na família, era o favorito das crianças e não podia faltar na festa de ninguém.

—Rosalie e Emm ainda não chegaram? – Alice perguntou ansiosa.

—Disseram que estão vindo – Jasper repetiu.

Nahuel puxou EJ para fora depois de dar um beijo em Renesmee.

Ness se abraçou na cintura de Alice.

—Tia, faz trança em mim? Minha mãe está com o humor perigoso – Ness sussurrou fazendo Alice rir e concordar. Todos se sentaram na sala.

Renesmee era o centro das atenções como gostava de ser, estava falando sobre a peça em que faria parte com Henri no final do ano.

Não demorou para Rosalie e Emmett entrarem sem precisar de anúncio.

Henri se apressou para dentro da casa, cumprimentou os tios e puxou Renesmee para o lado de fora, tinha que contar uma coisa para a prima.

—O que aconteceu? – Bella perguntou curiosa.

Emmett olhou para Rosalie e suspirou.

—Lê isso, eu acho que entendemos errado – a advogada pediu para a cunhada.

Bella franziu o cenho e pegou o papel na mão, mas logo seu cenho relaxou.

—Rose – Bella sorriu – Parabéns! – ela falou animada, sem dar muita atenção ao exame.

Tinha quase expertise em ler exame de sangue naquele ponto.

—Bella, lê com atenção – Rose pediu mastigando o lábio inferior.

Bella reparou que a taxa de hCG estava elevada. Aquilo poderia significar uma de duas coisas.

—De quanto tempo você está? – Bella perguntou curiosa.

—Um mês e meio – Rosalie suspirou.

—Que mania sinistra de descobrir tão cedo – Edward comentou entendendo tudo.

Ele e Bella sempre descobriram as gravidezes lá para o terceiro quase quarto mês.

—Rose – Bella murmurou reparando que a irmã estava chateada e Rosalie bufou.

—Não era o momento.

—Claro que era amor – Emmett disse apressado, indo abraçá-la, ela estava sensível.

Emmett estava começando um negócio e ela tinha acabado de conseguir seu sonho de ser juíza, como que ela engravidava naquele momento?

—É meu momento de brilhar e ser padrinho de uma criança Hale-Swan? – Jasper perguntou animado

—Você e mais alguém – Bella comentou e Rosalie bateu a mão na testa.

—Ela estava certa – Rosalie falou para Emmett.

—Rose, claro que sim, ela fez um ultrassom – ele riu docemente.

—Você está grávida? – Alice riu.

—Obrigada pelo apoio, Alice – Rosalie ironizou se jogando no sofá, chateada.

—Não é disso que estou rindo, é que... – ela olhou para Jasper que assentiu – Estou grávida também e, antes que a discussão comesse, Jasper e eu quisemos ter certeza de que ainda não precisássemos escolher, ou seja... Temos um pra cada um – Alice contou animada.

—Que? – Rosalie perguntou surpresa.

—Estou grávida e são dois bebês – Alice contou emocionada – Decidimos que Nahuel está grandinho e entende mais, ele tem pedido uma irmãzinha há algum tempo agora então planejamos e estamos muito felizes que conseguimos – Alice contou sorridente.

—Então a mulher que me julgava de estar repopulando o mundo terá o mesmo número de filhos que eu? Hm... A vida é tão bonita, não é mesmo? Justa – Bella zombou.

Todos estavam meio confusos com o excesso de informações sendo jogadas, Emmett decidiu já falar tudo para eles ficarem burros, mas sabendo de tudo.

—Rose e eu gostamos de sempre ganhar – Emmett falou ganhando a atenção de todos para si – São trigêmeos – ele disse apontando para a barriga de Rosalie.

Bella abriu a boca, chocada.

—Que? – ela perguntou surpresa.

—É, a gente gosta de entrar na competição com os dois pés no peito – ele brincou – A enfermeira que confirmou achou estranho o número do hormônio da gravidez e... – ele deu de ombros apontando para o papel na mão da Bella – Temos nossa resposta.

—Meu Deus – Bella começou a pular – Estaremos grávidas ao mesmo tempo, vai ser maravilhoso, podemos fazer o enxoval juntas e, gente, tem que ser meninas, todas, temos muita testosterona rolando nessa família, precisamos de vestidos e princesas pelas casas, minha filha veio como uma pequena nerd – Bella disse fazendo todos rirem.

—Sua filha né, minha vida? Não poderia ser diferente – Edward disse abraçando a cintura da Bella.

—Eu esperava mais animação e abraços para a minha primeira gravidez – Alice reclamou e todos foram a abraçar ao mesmo tempo, Bella e Rosalie estavam mais centrais também e os meninos as abraçando ao redor, todos gritando congratulações e planos, as crianças logo repararam e correram para dentro da casa.

—Contou da minha irmã, mamãe? – Nahuel perguntou e Alice assentiu para ele.

—E a tia Rose contou que também quis ter bebês para brincar com os bebês da mamãe e o da tia Bella – Alice sorriu para o filho.

Nahuel abriu a boca.

—Nove bebês? – EJ perguntou surpreso.

Edward gargalhou.

—Não filho, mas são seis – Edward contou.

—IGUAL MINHA IDADE – Nahuel gritou animado.

O luau foi animado, Emmett cozinhou coisas rápidas e testou uma receita que serviria no pub para os irmãos aprovarem. Quando as mulheres foram para a sala esperar a sobremesa e arrumar a televisão para assistirem os filmes, Emmett riu olhando por sobre o ombro para a sala.

—É bom saber que os últimos dias bons são os últimos bons, né? – ele comentou derretendo um pouco o sorvete para conseguir colocar nos potes.

—Ahn? – Edward indagou surpreso, colocando a última panela no escorredor.

—As três grávidas, ao mesmo tempo. Alice e Rosalie sendo múltiplos e Bella sem paciência como ela anda? Vocês juram que não estão enxergando a terceira guerra mundial eclodir logo ali na esquina? – Emmett zombou saindo com a bandeja para a sala.

Edward e Jasper trocaram um olhar significativo.

—Será um prazer lutar ao seu lado, soldado – Edward falou por fim, arrancando uma risada alta de Jasper.

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Os meses foram pontuados por brigas e reconciliações das mulheres da família, os homens tentavam nunca se envolverem muito. O fogo cruzado era assustador demais.

Rosalie era a mais pacífica das três, normalmente quem resolvia as brigas. Sua hiperemese foi acentuada com a gravidez de trigêmeos, mas com a preparação que o doutor Laurent fez com ela, ela conseguia ter uma vida bem menos traumática do que quando foi com Henri.

Edward e Emmett inauguraram o pub em uma sexta-feira e o sucesso foi maior do que para o que eles se planejaram. A festa estava cheia com amigos e conhecidos, mas bombou de desconhecidos – em sua grande maioria, universitários. Kate e Garrett ficaram atrás do balcão com os dois quando perceberam que eles, Jasper, Aidan e Greg – irmão mais velho de Tony, que trabalharia com eles para conseguir um dinheiro extra – não seriam o bastante para atender. Alice e Bella foram para o caixa, Rosalie tinha ficado na casa de Julia com ela, Jess, Tony e as crianças.

—Temos que contratar mais gente, o quanto antes – Emmett comentou virando com dois canecos de cerveja.

—Tenho indicações para fazer – Greg disse alto do canto.

Emmett foi para a cozinha para ver os cozinheiros em formação que ele contratou. Todas as pessoas eram, de alguma forma, amigos dele e estavam contentes com a inauguração mais bombada do que imaginaram.

As porções começaram a ser servidas. Edward foi render Alice e Bella em certo momento, preocupado com as duas, mas elas o mandaram rodar, estavam sentadas no caixa e conversando, se davam bem com os clientes simpáticos com mulheres grávidas, ainda mais com Bella que já estava com sete meses de gestação.

—Jasper sugeriu John – Alice revirou os olhos – Como que eu vou colocar um nome simples desse em um filho se meu outro filho se chama Nahuel? – Alice ridicularizou – Às vezes quero um casal, mas quando ele me dá essas ideias ruins de nome eu torço com Nahuel para serem duas meninas.

—E o Nuel? Ele tem preferências? – Bella perguntou sorridente.

—Como acha que são duas meninas, a primeira sugestão de nomes que ofereceu foi: Power Ranger Vermelha e Power Ranger Rosa – Alice riu, Bella negou com a cabeça.

—Entendi porque o EJ pediu para o bebê se chamar Power Ranger Verde – Bella disse rindo com a irmã – Mas Edward e eu sugerimos o mesmo nome em uma brincadeira e acabamos gostando bastante dele...

—Qual? – Alice pediu ansiosa – Que ódio que você não me contou isso antes, estou falando de nomes há tempos com você, ridícula – Alice repreendeu.

Um cliente chegou com a comanda e Alice a passou, agradecendo e o convidando a voltar. O cliente disse que certamente voltaria e saiu sorrindo galante para Alice que nem se ligou, virou para Bella que olhava para a porta com a cara de desprezo.

—Que foi? – Alice indagou confusa.

—Aquele homem deu em cima de você – Bella riu.

—Claro que não.

—Deu sim, ele não reparou que você está grávida – Bella disse se virando para atender outro homem que elogiava o atendimento e Bella sorriu amplamente dizendo que logo teriam banda ao vivo.

Era verdade, Edward saía às vezes para tocar nas ruas da cidade e conheceu bastante gente daquele jeito, além de ter feito alguns microfones abertos em outros bares, ele defendia que existia muitas pessoas boas que não tinham oportunidade, então sugeriu para Emmett a ideia de abrir espaço para as pessoas cantarem lá.

Emmett tinha trauma do que se tornou seu relacionamento com Tom depois que trabalharam juntos – claro que não existia comparação entre Edward e Tom, mas Emmett não queria ser o amigo que poda o outro, então sempre escutava com atenção as ideias de Edward, topou na hora a sugestão e eles criavam estrutura no canto do pub para aquilo, mas ainda não estava pronto.

—Problema dele – Alice disse por fim quando o outro cliente foi embora – Agora me conta o nome.

—Liga para Rose para ela escutar também.

Elas ligaram e Rosalie perguntou da inauguração, ficou super animada por saber que estava sendo um sucesso. Falou que as crianças estavam bem, que EJ e Nahuel estavam dormindo com ela no quarto de Greg, abraçados à barriga dela – por isso ela falava baixo. Ness estava com Jess e Henri com Tony.

—Ligamos para te contar que escolhi o nome do seu próximo sobrinho – Bella contou.

Finalmente, ele está logo aí— Rosalie exagerou.

Ela era uma planejadora nata, gostava de traçar todos seus planos com antecedência.

—Falta, tipo, três meses? – Bella disse pensando se fazia a conta certa.

—Conta logo – Alice pediu ansiosa.

—Lorenzo – Bella sorriu amplamente – Minha pessoa favorita – ela brincou.

Você é muito a favorita, pode assinar— Rose riu na linha – Eu amei.

—Eu amei também – Alice disse emocionada.

As três conversaram mais um pouco, Bella e Alice concentradas no caixa, Rosalie logo desligou para não atrapalhar.

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—Filho, você gosta de Star Wars agora, mas isso vai passar... E quando seus irmãos crescerem ainda terão esses nomes – Rosalie disse séria.

Péssima ideia de ter perguntando que nome ele sugeriria para os bebês – que eles descobriram serem: um menino e duas meninas.

—Mas mamãe, eu vou gostar para sempre disso – ele garantiu.

—Não tem como saber disso – Rosalie defendeu se sentando na poltrona – Pega um copo de água para a mamãe, filho, por favor – ela pediu fechando os olhos, uma náusea passando por ela.

Henri correu na cozinha. Tentava cuidar da mãe sempre que o pai não estava em casa, mesmo que eles quase nunca ficassem sozinhos. Voltou para a sala preocupado, Rosalie estava respirando devagar.

—Mamãe? – Henri chamou e Rosalie sorriu o encarando.

—Estou melhor, filho, prometo – ela sorriu.

Henri se sentou na poltrona perto dela a vendo tomar toda a água de seu copo.

—Ness sugeriu o nome Luke para o bebê da madrinha, mas tia Bella já tinha escolhido, então ganhei o nome para mim, jogamos jóquei-pô por ele – Henri disse emburrado.

—Filho...

—O tio Aidan disse que sempre gostou de Star Wars também – Henri defendeu.

Rosalie olhou para o teto. E ali estava a razão de que ela se arrependia sempre que deixava Aidan ficar com Henri, o garoto sempre voltava com uma ideia na cabeça – a última era que Star Wars era um marco cinematográfico.

Aidan continuava o mesmo tipão. Desde que Victoria voltou para sua cidade natal, nunca mais falou com ela e ela acabou casando-se com um ex-namorado. Ele, por outro lado, decidiu que não era um para relacionamentos monogâmicos, estava contente em ser o tio solteirão dos filhos dos Swan-Cullen-Hale.

—Não sei do que estão falando, mas seu tio Aidan não é parâmetro. Nunca – Emmett disse da porta de entrada da casa deles e Henri pulou para ir cumprimentar o pai.

Rosalie sempre sorria contente quando aquilo acontecia. Ela amava a relação dos dois, Henri nunca foi menos do que completamente rendido por Emmett e tinha razões para aquilo. Há onze anos, Emmett escolheu Henri acima de qualquer outro sonho.

—Como estamos? – Emmett perguntou para a esposa, beijando devagar a cabeça dela, não fazia nenhum movimento brusco.

—Um pouquinho de náusea só – ela garantiu – Achou mirtilo? – ela perguntou.

—Sim, na casa da Alice – ele sorriu amplamente – Já vou fazer a torta. Do que conversavam?

—Sobre nomes – ela falou sorrindo.

—Eu tive uma ideia – Emmett disse animado, puxou Henri para sentar-se com ele na poltrona, abraçando o corpo do filho que sorriu, animado – Já que somos dois meninos e uma menina e estamos esperando duas meninas e um menino, que tal cada um escolher o nome de um? – Emmett sugeriu.

Rosalie pensou que corria um grande risco de ter uma filha chamada Léia. Mas tudo bem. Ela acabou concordando com eles, falaram que cada um podia apresentar sua sugestão no jantar. Rosalie passou o resto da tarde lendo o livro de nomes, mas sempre acabava caindo em um nome e sorriu. Decidindo que era o que o bebê queria.

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Rosalie entrou em trabalho aos sete meses de gravidez, Emmett foi com Henri e ela para o hospital, Edward o encontrou lá com Renesmee e EJ, Bella estava com Lorenzo em casa por ele ser ainda muito novo para ser exposto no hospital. Jasper contou para Alice da forma mais pacífica que conseguiu porque ela já estava com a gravidez mais avançada também, mas no final da noite – ainda sem notícias de Rosalie, Alice entrou em trabalho de parto aos oito meses de gestação.

Bella quase entrou em síncope. Edward pegou todas as crianças e levou para sua casa enquanto Emmett e Jasper davam suporte para suas esposas. Bella e ele deram seu melhor para distrair todo mundo da melhor forma.

Em dezenove de outubro, no fim da noite, Rosalie deu à luz para Alyssa, Derek e Emma. Na madrugada do dia vinte e um, Alice deu boas-vindas para Summer e Autumn.

Edward foi com todas as crianças para o hospital. Deixou Nahuel com Jasper que os encontrou na porta do hospital e seguiu para o quarto de Rosalie com Henri e seus filhos para ver como eles estavam.

Jasper estava chorando, claro. Emmett parecia numa experiência extracorpórea.

—Eu não acredito que foi tão tranquilo – ele disse para Edward – Rosalie ficou desperta o tempo todo, mas agora com a amamentação são outros quinhentos, sabemos que temos uma batalha pela frente, mas sabe quando tudo parece ótimo? Acho que vamos tirar de letra.

Tranquilos, eles foram com as crianças para o berçário conhecer os trigêmeos, aproveitando que Rosalie dormia.

Jasper chorou com Nahuel no colo, ensinando o filho a diferenciar as irmãs.

—Eu amo tanto vocês, filho, tanto, o papai acha que o coração vai explodir de tanto amor que está sentindo – Jasper falou para o filho que sorriu feliz.

Nem por um momento Nahuel apresentou o medo de ser trocado.

Desde que ele chegou em Nova Iorque, passava em terapia para crescer com a saúde mental boa, a assistente social avisou a Jasper e Alice que a adoção poderia causar traumas, mas Nahuel parecia bem. Jasper nunca parou de ir ele mesmo para terapia e sua psiquiatra o ajudou com seus medos do que poderia causar em Nahuel por conta das novas bebês, então ele e Alice sempre forçaram para Nahuel como a gravidez era uma adição e não uma substituição, ele não teve problemas com entender aquilo.

—E eu posso as segurar, papai? Quero segurar elas para me conhecerem – Nahuel disse.

—Lembra que cantávamos para elas na barriga da mamãe? – Jasper sorriu docemente, beijando o rosto do filho – Elas sabem quem somos, mas você poderá segurá-las sim, claro, só que temos que esperar elas irem para o quarto com a mamãe, está bem?

Ele concordou.

A família chegou em peso e Jasper apresentou as cinco nova adições para a família.

—É muita criança linda para minha cabeça – Edward falou emocionado.

—Papai, me ajuda a ver também – EJ pediu, já que Nahuel estava no colo de Jasper.

Renesmee encarava os primos, o cenho franzido.

—Eles não são tão bonitos quanto meu irmão – ela disse e Edward bufou, chutando o bumbum dela de brincadeira.

—Não fala assim – ele repreendeu levemente.

—Eu só estou dizendo que é difícil gostar deles quando são tão pequenos, são entediantes. O Lory também era feio novinho assim – ela disse dando de ombros.

—Delicada como uma bazuca – Emmett brincou abraçando os ombros da sobrinha.

—Se os três chorarem ao mesmo tempo de madrugada, eu vou ter que acordar com você e a mamãe também? – Henri perguntou pensativo.

Emmett sorriu, abraçando-o com o braço livre.

—Os trigêmeos têm dois pais e um irmão. Você só tem que ser irmão mais velho, macaquinho, o papai e a mamãe vão cuidar deles, você não se preocupe – Emmett disse beijando a cabeça do filho.

—Eu te ensino a ser irmão mais velho, se quiser – Renesmee sorriu diabolicamente para o primo.

Edward olhou para Emmett.

—Você que lute – disse.

Jasper tinha conseguido controlar o choro por fim, então se lembrou que Bella e Alice já sabiam que eram madrinhas, mas Edward e Emmett ainda não.

—Certo, Nuel e eu queremos contar algo para os titios – Jasper anunciou.

Nahuel arregalou os olhos, curioso. Escutou com atenção o que o pai sussurrou em seu ouvido. E sorriu amplamente para a informação que recebeu.

—Que nem o tio Gugu é meu? – ele perguntou e Jasper sorriu assentindo – Titio Eddie, você me ama? – Nahuel perguntou e Edward riu.

—Muito. Tanto que chega dói no coração – ele disse sincero.

Nahuel sorriu satisfeito.

—Então você pode ser o dindo da Sunny – Nahuel anunciou docemente se virando para Emmett – Tio Emm, você ama o Nahuel? – ele perguntou.

—Se eu amo o meu solzinho? Quem não ama o sol? Ele traz luz, alegria, a gente pode brincar lá fora quando ele aparece... Claro que eu amo – Emmett disse pegando Nahuel no colo.

Nahuel abraçou o pescoço dele.

—Você é o dindinho da Autty – ele contou e Emmett e Edward abraçaram ele e Jasper, agradecendo a confiança.

Todos foram para o café perto do hospital para tomar chocolate quente. Edward se despediu de lá, explicou para os filhos que tinham que ir para ficar com Bella e Lorenzo e ir mostrar as fotos dos novos bebês para ela, teve certeza que os sobrinhos ficariam um pouco com suas mães, prometeu voltar mais tarde para busca-los porque eles ainda dormiriam mais um dia com Edward antes das avós chegarem na cidade. Daí Anne iria ajudar Rosalie por uns dias, Esme ficaria com Alice e Renée estava pronta para mimar os mais velhos. Carlisle, Charlie e John chegariam no final do mês.

Chegando em casa, Edward ficou encarando Bella amamentar Lorenzo enquanto Renesmee e EJ brigavam para escolher um filme para assistir. O quanto eles tinham crescido, amadurecido, mudado, mas ainda eram os seis, com suas adições naturais, eles ainda eram apenas eles.

Ele queria dar uma dica para o Edward de dezenove anos que chegou em Nova Iorque com o coração quebrado. Queria o deixar saber que ele ainda seria muito feliz naquela cidade.

—Edward – Bella o tirou de seus devaneios atacando uma almofada nele.

Reparou que estava parado perto da TV olhando para suas quatro vidas emboladas no sofá, bem cobertos. Renesmee deitada em um ombro, EJ em outro e Lorenzo no peito da mãe.

—Queremos chocolate quente – ela falou sorridente para o marido.

—E pipoca? – ele ofereceu e EJ bateu palmas.

—E pipoca, papai! – ele falou animado.

Edward sorriu beijando os quatro antes de ir fazer o que pediram.

A vida era bela.

.

Mais alguns anos depois

Apesar de terem aniversários muito próximos, os trigêmeos, as gêmeas e Lorenzo tinham, cada um, sua própria personalidade.

Lorenzo era extremamente grudado com Bella, uma cópia fiel de Edward – como que para equivaler com EJ que estava a cada dia mais parecido com Bella – o mais novo dos Swan Cullen estava sempre atrás de sua mãe, gostava de estar com ela e fazer as coisas, passear, qualquer coisa que Bella fazia o encantava, ele vivia dizendo que a mãe era a mulher mais linda do mundo – Emmett provocava dizendo que era um segundo gado de Bella. Edward embasava e exaltava as atitudes do caçula, ele tinha um gênio mais tranquilo que o dos irmãos.

Summer era isqueirinho, era a que mais os lembravam de EJ e suas travessuras, mas Summer era mais do tipo que gostava de irritar as pessoas. Nahuel e Autumn costumavam ser seu alvo, mas enquanto o mais velho não a dava atenção até ela quase enlouquecer, Autumn chorava para os pais. Mas Summer era uma criança boa e tinha um bom senso de proteção com os irmãos, mesmo tão pequena. Autumn era o oposto da irmã, era mais sentimental e até um pouco dramática e, surpreendentemente, com que Alice e Jasper tinham mais dificuldade de lidar, sempre pisavam em ovos para não a magoar.

Os trigêmeos eram uma comédia. Alyssa e Emma eram do tipo de gêmeas que completavam a frase uma da outra e amavam estar parecidas, Emmett tinha começado a ensinar elas a trocar de lugar e chorava de rir quando ele mesmo as confundia. Rosalie odiava a brincadeira, mas era mais difícil de enganar. Derek, por outro lado, era um comediante nato. Desde muito novinho era engraçado, suas reações e falas faziam Emmett chorar de rir, verdadeiramente.

Apesar da diferença de idade, Henri e Renesmee nunca perderam a amizade e irmandade que tinham desde pequenos. EJ e Nahuel eram a dupla dinâmica, brincavam que eram "o Pinky e o Cérebro", Nahuel sendo o cérebro e EJ o executor dos planos falíveis deles.

O êxito profissional dos irmãos Swan veio com a abertura da padaria de Emmett, dois anos depois do pub. Edward e Garrett eram os dois sócios dele, os três trabalhavam bem juntos e estavam fazendo um bom dinheiro com os estabelecimentos, além de estarem felizes. Bella amava seu trabalho e tudo melhorou quando virou enfermeira chefe do lugar. Tinha um horário de trabalho mais bem dividido e trabalhava dias fixos na semana, tendo o final de semana sempre livre.

Para os irmãos Hale veio quando Rosalie saiu da licença maternidade e tomou seu posto de juíza substituta, trabalharia mais uns anos para ser juíza fixa, mas ela estava feliz. Jasper voltou a pilotar depois do aniversário de dois anos das gêmeas, fazia viagens pequenas e quase nunca tinha que dormir fora de casa.

Os irmãos Cullen tomaram um pouco mais tempo, mas conseguiram meio simultaneamente suas satisfações no âmbito profissional. Edward era feliz trabalhando com Emmett, mas sua paixão sempre foi a música, então ele quase explodiu de felicidade quando uma composição sua, cantada pela Italian Pack entrou na trilha sonora de uma série famosa da Netflix. Aquilo deu visibilidade para a banda e para ele como compositor. O EP que ele lançou um mês depois do nascimento de Lorenzo chamado “Canções para meus filhos” estourou depois que seu nome saiu como compositor da canção.

Alice trabalhava diariamente para expandir sua marca de roupas e criar mais coisas legais com ela, não apenas preocupada em seu "eu" estilista, mas também a empreendedora e geradora de empregos.

Era a noite do desfile de seu novo empreendimento, todos iriam vestidos com desenhos dela.

Bella, você está linda – Edward jurou na porta do closet.

—Não foi assim que ela falou para eu prender meu cabelo – Bella gemeu em descontentamento.

—Está lindo, vida, eu te juro, você está maravilhosa – Edward falou indo para perto dela – E quer saber? Vamos deixar para lá, Alice que lute. Vamos ficar em casa, só nós dois. A gente deixa a Ness ir e os meninos com a babá e curtimos só nós dois... – ele tentou segurando a cintura da esposa e escorregando a mão para o bumbum dela, ganhou um tapa na mão – Ai!

—Não me tenta, nós temos que sair – Bella disse olhando sua bolsa para saber que não tinha esquecido nada.

—Eu estou prontaaaa – Renesmee gritou invadindo o closet dos pais. Edward subiu a mão para a cintura de Bella imediatamente – Estou linda? Mãe, ficou linda a trança, viu? – ela perguntava tudo de uma vez, eufórica.

Estava animada que tinha ganhado a chance de ir à inauguração da boutique da madrinha.

Era uma loja com alta costura, ainda com materiais que não prejudicavam o ambiente e metade da verba era doada para as famílias das costureiras que tinham base no Brasil, em Manaus.

—Maravilhosa, meu amor – Bella disse indo beijar a cabeça da filha.

—Você está linda também – Renesmee elogiou fazendo Bella rir.

—As duas serão as mulheres mais lindas do meta universo até o fim dos dias desse planeta Terra – Edward disse e Bella começou a rir, Ness adorou, foi abraçar o pai.

Edward ainda tinha dificuldade de acreditar que a filha já tinha catorze anos.

—E seus irmãos? – Bella perguntou para a filha.

—EJ estava discutindo com Nahuel da última vez que eu vi – ela revirou os olhos – Algo sobre melhor videogame ou não sei – Ness bufou – O Lory ainda está dormindo – ela disse.

Edward pegou Lorenzo no colo e Bella convenceu EJ a ir para a casa do primo, mesmo com a discussão fresca na mente deles.

Eles tinham contratado uma babá para ficar na casa de Alice e Jasper com as crianças. Henri e Renesmee foram os únicos que puderam ir para o desfile que não tinha hora para acabar.

Ness quase desmaiou quando viu que tinha um tapete vermelho para entrar no salão. Henri estava rindo da prima, ele já era um homem com seus dezessete anos, a beleza da mãe e o charme do pai.

Rosalie estava de braço dados com Emmett, olhando embasbacada tudo.

—Ela se supera – a mulher comentou sorridente.

—A Alice sempre soube dar festa – Bella disse saindo do carro e sentindo alguns flashes dos fotógrafos que estavam lá na frente.

Senna e Kate tinham mexidos uns pauzinhos, com certeza.

Jasper estava no salão com os pais orgulhosos. Todos se juntaram rapidamente, ninguém ainda tinha visto Alice que estava nos bastidores cuidando dos últimos detalhes.

—Tenho que falar com vocês – Jasper avisou olhando para Edward por um tempo maior.

—Você conseguiu? – ele indagou e Jasper sorriu de canto, mas as luzes apagaram bem na hora.

O desfile de Alice foi um sucesso, principalmente quando ela entrou como última modelo da marca, foi aplaudida de pé por todos. A loja de moda popular subiu um degrau naquela noite com a nova coleção de alta costura. Foi apenas um passo dos mais muitos que Alice deu em direção ao reconhecimento mundial. Eventualmente, Camila – a namorada, agora esposa, de Matteo – entrou numa sociedade com ela. Elas abriram filiais da marca na Itália, Alemanha, França, Canadá e Brasil, sem contar no envio para o mundo todo.

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Foi no luau de inverno daquele ano que Jasper anunciou que queria alugar um jatinho, já estava com tudo pronto para eles irem para a Itália passar uma semana com dona Claire, senhor Lorenzo e rever a família Swan e os amigos, logo depois das festas de final de ano.

—E agora eu tenho uma proposta para vocês – Edward falou sentado na banqueta da cozinha.

Henri estava ajudando o pai a terminar a preparação dos tacos – sua comida favorita. Ness brincava com as meninas na sala e EJ, Nahuel, Lorenzo e Derek estavam chutando bola no jardim externo.

—Escutando – Rosalie disse com os olhos em fenda.

—Pois muito bem, sabemos que tenho uma música famosa que está me abrindo algumas portas, certo? – ele começou e todos concordaram – Falei com Jazz se ele conseguia um jatinho para irmos porque, bom, fomos convidados por nossos amigos para estrelarmos o clipe da música – Edward contou animado – Vai ser demais, gravaremos tudo em Pizzi e Marco prometeu que temos liberdade criativa, a banda que quis nos convidar, eles vão aparecer tocando, mas as estrelas somos nós e eu já pensei em tudo – ele falou animado.

—Você? – Alice ironizou.

—Eu e a minha assistente pensamos – ele corrigiu.

—Eu já topei – Bella disse animada.

—Eu odeio quando você guardam segredo – Rosalie reclamou.

—Sempre somos os deixados de lado. Henri, nunca seja o tipo de irmão que sua madrinha e seu tio Jasper são – Emmett falou colocando os tacos no forno.

—Não fala da minha madrinha – Henri disse abraçando Bella que riu, enviando um dedo médio para o irmão.

—Tonta.

—Topam? – Alice perguntou animada.

—Primeiro, me contem mais do clipe – Emmett pediu se sentando na bancada ao lado do fogão, curioso encarando os irmãos Cullen.

—Bom, a música chama “Felizes Para Sempre”, ou seja, fala da gente, óbvio – Alice sorriu cheia de si – Pensamos em separar uns vídeos da nossa infância, adolescência e casamentos e, na segunda metade da música, a gente grava umas cenas nossas com as crianças, brincando mesmo, pensamos em fazer uma guerra com aquela tinta de pó que a gente comprou no aniversário das crianças – Alice sugeriu e ganhou sons de concordância pela cozinha.

O aniversário dos últimos seis membros da junção Swan-Cullen-Hale sempre eram comemorados em conjunto.

—Eu quero escutar a música para imaginar melhor – Emmett disse se fazendo de difícil.

Eles toparam, no final de tudo.

Marco ainda teve a ideia de gravar um “entre cenas” para ir lançando antes do dia do clipe. Um dia para cada um dos seis.

Começaram com Rosalie que contou um pouco sobre a infância deles com o jardim compartilhado e o namoro conturbado com Emmett. Em segundo, Emmett contando sobre a American Pack e a gravidez conturbada de Henri e ele reconquistando Rosalie. Então Alice sobre seu namoro eterno com Jasper, ele indo para o exército e o sumiço. Jasper contou sobre seu retorno, a falta de memórias e seu reencontro com Nahuel. Bella contou sobre seu início na Italian Pack e a separação de Edward, falou sobre o site da banda e as cartas para o garoto da praça, então do casamento e filhos deles. Edward então falou sobre a música.

—Eu estava pensando sobre as coisas que eu queria ter me dito e aos meus irmãos quando éramos mais jovens, entende? Então eu percebi que é injusto, não podemos pular para o final da história, a jornada é a melhor parte de tudo. Então trouxe um pouco disso para a música, como um jovem perguntando para quem quer que seja: será que vamos ter um final feliz? Mas a gente tropeçou tanto, estamos com feridas abertas, feridas mal curadas – ele sorriu para Marco atrás da câmera e deu de ombros – E, se a pergunta for para mim, quero lhes dizer isso: Não vai ser fácil, senão não terá graça, teremos nossas histórias, nossas glórias que provém de todos os tropeços e choros, às vezes pode até dar vontade de desistir, mas eu acho que se tentarmos realmente, de todo o coração, pode acabar dando certo. Então, eu acho que é uma música de esperança, no final das contas. Contanto que lutemos por isso, que abracemos nossas histórias, bonitas ou não, é bem garantido que sim, ela terminará feliz – Edward disse ao final de seu vídeo – Espero que vocês gostem da música e do vídeo, as pessoas que eu mais amo na vida se esforçaram para fazer uma coisa legal.

No dia seguinte o videoclipe entrou nos Trending Topics do Twitter no dia de seu lançamento e alcançou milhões de visualizações.

A Italian Pack era, oficialmente, internacional. 

Ela ainda tocava com sua formação "original". Tato e Tina, que recentemente decidiram não ter filhos, apenas focar na música que era suas paixões. Matteo que era pai de uma garotinha estilosa que só. Bobby que estava com Lisa, nunca se casaram, mas moravam em uma casa em Pizzighetone e tinham um casal de filhos. Marco que atuava como o empresário da banda e tinha acabado de adotar um garoto de doze anos com seu marido. E, por fim, Lucca que tinha encontrado seu grande amor, alguém que o mostrou que o amor que sentiu por Alice veio apenas para o ensinar e se preparar para o que tinha por vir. Era Maggie, a prima de Bella e Emm. Eles sempre foram amigos e, em uma virada de ano qualquer, aconteceu. Agora estavam esperando o primeiro filho deles.

—Bom, eu sei que todos já vimos o clipe, mas vamos cantar juntos agora? – Tina pediu para as pessoas no pub de Tom – Happily ever after – ela anunciou antes de Bobby contar as batidas com as baquetas.

Deixe-me te decifrar uma cantiga, é bem pequenininha, uma pequena coisa em minha cabeça. Sobre um menino e uma menina, tentando dominar o mundo um beijo de cada vez. O engraçado é, e não é uma história sem isso, que é a minha história. E eu queria que você pudesse dizer que ela acabou bem. Nós todos queremos saber, como ela termina. Oh, felizes para sempre, você não saberia, você não saberia? Oh, pule para o final, quem gostaria de saber? Eu gostaria de saber. Autor do momento, você pode me falar, eu termino feliz, eu termino feliz? Inspire, respire estavelmente, expire, como se você estivesse pronto, se você estiver ou não. Apenas um menino e uma menina tentando dominar o mundo, e queremos ser pegos. No meio de um final bem feliz, vamos ver o que temos, vamos tentar. Vamos tentar. Nós todos queremos saber, como ela termina. Oh, feliz para sempre, você não saberia, você não saberia? Oh, pule para o final, quem gostaria de saber? eu gostaria de saber. Autor do momento, você pode me falar, eu termino feliz, eu termino feliz? Todos temos uma história para contar. Seja sussurrando ou gritando, todos temos uma história da adolescência e toda a sua glória. Todos temos uma história para contar.

Tina cantou animada na festa de lançamento com todos os amigos e, no meio da pista de dança. Três casais dançavam cantando animados para a música que tinham ouvido sem parar para gravar o clipe, orgulhosos do que tinham feito juntos.

Emmett abraçou a cintura de Rosalie, contente desde o dia que a acordou cedo em Forks para eles entrarem no carro do sargento Swan e ir embora para Nova Iorque com um bebê no ventre. Alice abraçou o pescoço de Jasper, realizada desde que entrou no avião como mãe, mesmo tendo sofrido por tanto tempo sem seu filho nos braços. E Edward cantou o final da música encarando os olhos verdes de sua esposa, sorrindo amplamente para ela.

—Minha musa – ele falou apaixonado.

—Felizes para sempre – Bella devolveu na mesma intensidade para ele.

—Mesmo quando o marido esquece o carregador da esposa em casa, não é? – ele disse sorrindo amarelo.

Bella revirou os olhos, irritada com o fato de que tinha dito que queria checar de novo as malas e Edward negou dizendo que era desnecessário e, por causa daquilo, Bella estava com o celular descarregado desde o começo da viagem.

—Não me lembra disso – ela pediu beliscando a cintura dele.

—Ai ai, vida – ele gargalhou – Eu ofereci para comprar um no aeroporto.

—Edward, não quero falar disso.

—Mas eu te amo – ele disse amassando a boca dela na dele e Bella riu.

—Eu amo você, vida – ela jurou o abraçando para mais perto de si.

Emmett se enfiou no meio dos dois sem delicadeza nenhuma.

—Edward, é sério – Emmett disse – Fala para o Jasper que eu sou o criador da American Pack – o cunhado pediu e Edward bufou, puxando Bella para si de novo.

—Não tenho nada a ver com vocês – Edward disse desinteressado.

—Todo mundo sabe que eu comecei com a banda, que saco – Emmett disse batendo o pé.

—Eu fui a cantora das duas bandas, então eu sou dona delas – Bella brincou, se metendo na briga.

—Que tal nós apostarmos que Tato diz que se tem um dono americano da banda, esse dono sou eu? – Edward falou esperto.

—É Sumber aposta, né? Você está nos tentando fazer cair – Jasper acusou.

—Língua torta, é super aposta, você sabe falar, qual é? – Rosalie provocou.

—Quem não aposta não tem fala – Jasper devolveu tirando o rosto de Rosalie da roda.

—Eu não sei por que estão brigando, mas eu tenho Jose Cuervo e quero brindar porque minhas crias tão sendo mimadas pelos avós – Alice disse com a bebida na mão.

Os irmãos começaram a gritar animados, a Italian Pack ainda cantava então ninguém deu muita atenção para eles.

—Contagem regressiva – Bella pediu com todos prontos.

—Não. Edward sempre é o último e parece que estamos brindando à você – Emmett reclamou.

—Nossa, você está insuportável hoje – Bella reclamou.

—Escuta – Alice disse pacífica, ela só queria beber – Cada um grita o nome que quiser e a gente bate o copo e bebe, o último a beber tem que tomar mais dois shots – ela falou e todos concordaram.

Cada um gritou o nome de seu parceiro e viraram as bebidas com pressa, se encarando. Depois de acusações e provocações, decidiram que todos perderam então todos beberam mais dois shots.

Eles tomaram um tempo encarando um ao outro procurando sinais de exaltação, mas sorriram enquanto trocavam olhares rápidos. Jasper teve uma lembrança de seis crianças tentando achar uma desculpa boa do porquê a janela da cozinha de sua mãe estava quebrada e ele sorriu amplamente reparando que não muito tinha mudado. A parceria estaria sempre ali.

Claro, eles ainda tinham discussões tolas e surtos repentinos de ódio. Se provocavam e roubavam para conseguirem ganhar Sumber apostas. Tinham momentos que não queriam olhar para a cara dos irmãos e momentos que só um abraço deles poderiam os salvar, mas aquela era a beleza de tudo, naquele ponto, eles tinham entendido que enquanto estivessem juntos, tudo estaria bem.

FIM


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Notas finais do capítulo

E então, gente? Quais são nossas considerações finais?

Eu deveria ter colocado sobre a adoção do Nahuel todo no capítulo passado né? Mas tudo bem.

Anne se redimindo no final, ela tinha suas questões, mas resolveu e é uma avó muito boa. A música fav do Jazz que ele cita no começo é "Here Comes The Sun" do The Beatles e é da onde o Emm tira o apelido "solzinho" que ele atribuiu ao Nahuel ♥
E aqui temos a razão do porque não usei "A Thousand Years" em nenhum casamento hahahaha

Temos muitos novos bebês, achei que seria legal muitos filhos para todos e a Bella tendo sua leve vingança.

Bom, tentei contar um pouco de cada criança e sua personalidade. Ness ainda é uma pequena gênia, muito estudiosa que nem a mãe. Henri um homem formado já, muito carinhoso e rendido por sua família. Tivemos um pouco de Tony. Um pouco de Aidan e Victoria, da Italian Pack... Lucca e Maggie, eu sempre soube! HAHAHAHAHA

A primeira história acabei com Bella escrevendo um livro e me senti UMA BURRA porque sempre amei essa música e é da onde tirei o nome da fanfic? Amém Edward gênio compositor. Imaginem o EP que ele fez para as crias dele? Eu amo um papai gado.

Não sei mais o que comentar aqui, só dizer que estou MUITO feliz de trazer o final do meu cristalzinho para vocês, dizer que vou agora mesmo liberar a versão passada, que sou muito grata para todes que me acompanharam por todo o trajeto, vocês são incríveis! Estou felizíssima.

Estou pronta para começar uma nova história, um pouco diferente, mas espero que vocês venham conferir. Para me verem mais vezes, pode vir todes me seguir no Twitter: @unalternagi

É isto! Estou soft, obrigada por tudo.
E, inspirada no Edward palestrinha, quero dizer que uma das minhas principais vontades com essa história foi mostrar que, é isso, gente, a vida é mó chata as vezes e a gente cansa e tem hora que parece que vamos quebrar no meio, que tudo dá errado, mas temos que confiar em dias melhores. E ela é maneira de mais e tem que ser aproveitada.

Obrigada. Obrigada. Obrigada.

Não esqueçam de me deixar uma mensagem de tchau ♥



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