Dobro Pozhalovat' v Katsu escrita por Haruyuki


Capítulo 2
Atrás das máscaras


Notas iniciais do capítulo

Primeiro: Eu decidi não deixar mais uma pergunta.

Segundo: Assassinato no final do capítulo



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Viktor se vê em seu escritório, tarde da noite. Ele está com um computador ligado e em suas mãos, folhas de papel com com o carimbo do banco Sberbank no topo. Em seu computador, ele pode ver o mesmo emblema, e ele está franzindo a testa. Ele então solta um longo suspiro e decide que vale a pena se arriscar por isso. Mas primeiro…

“Georgi? Oi, aqui é Viktor.” Ele diz, assim que liga para alguém do seu celular. “Você trabalha em uma das agências do Sberbank, certo? Poderia conferir uma coisa?”

Viktor? Claro que sim.” Ele escuta do outro lado da linha. “O que você quer?

“Você poderia checar para mim uma dívida de empréstimo no nome de Katsuki. K - A - T - S - U - K - I.” Viktor soletra, se encostando em sua cadeira e olhando pela janela do seu escritório. 

Katsuki? Eu me lembro dele. Um rapaz muito simpático que queria abrir um restaurante. Se ele pagou tudo direitinho, ele deve ter quitado a dívida em março…” Georgi se interrompe, e Viktor engole em seco. “Isso é estranho. Aqui diz que Katsuki adquiriu um novo empréstimo, mas na data usada, nossa agência não deveria estar funcionando por causa de um problema na rede de segurança.

“Você pode checar se há mais pessoas que supostamente haviam feito empréstimos nessa data?” Viktor pergunta, inclinando o rosto e olhando em direção a sua porta de entrada, que abre e fecha logo após uma figura esbelta entrar.

“Vitya, eu acho que você deveria trocar essa lâmpada queimada na entrada. Vai acabar ficando ruim para os seus negócios.”

“Nah, é muito trabalho. E eu gosto do suspense de adivinhar que tipo de pessoa entraria em um escritório da sua bratva” Viktor comenta, levando o dedo indicador direito para a boca, pedindo silêncio.

Existem mais 15 pessoas.” Georgi diz, do outro lado da linha. 

Isso acaba deixando Viktor cada vez mais interessado no assunto. Talvez…

“Poderia me ver se há alguma semelhança entre essas 15 pessoas?” Ele pergunta, girando com os dedos sua caneta prateada favorita.

Enquanto espera pela resposta, Viktor sorri ao ver seu poodle se aproximar dele, mas franze a testa quando o cachorro subitamente para e rosna para a mulher que acaba de sair do banheiro.

“Vitya, você deveria ensinar melhor essa sua cachorra.” Irina Nikiforova, esposa de Viktor e Pakhan da máfia de São Petersburgo, comenta.

Ela, que está nua e usando sua toalha para enxugar os cabelos loiros, decide ignorar a poodle e andar em direção ao seu marido, ignorando completamente o fato de que ele está no telefone. Ela se senta no colo dele, colocando a toalha em cima da mesa, e começa a deslizar suas mãos pelo peito dele. Viktor apenas a olha friamente.

Viktor?” Georgi diz, do outro lado da linha. “Ao que parece, todos os 16 adquiriram o empréstimo com o mesmo funcionário. O nome dele é Alexander Orlov.

Ele passa a escrever em um papel o nome que acabou de escutar, ignorando completamente Irina, que começa a abrir seu cinto e desabotoar sua calça, acariciando o pênis dele por cima de sua cueca.

“Poderia me mandar o arquivo dele por e-mail?” Viktor pergunta, erguendo sua mão esquerda e deslizando os dedos no seio direito dela, circulando o mamilo. “ Eu estou um pouco ocupado agora.”

“Claro. Pode deixar.” Georgi diz, e Irina pega o telefone celular da mão dele e o desliga.

“Está na hora de parar de trabalhar e se focar em sua esposa, Vitya.” Ela diz, soltando um gemido alto quando ele aperta o mamilo. “Me fode.”

“Sim, Pakhan.” Viktor diz, retirando seu grande e grosso pênis de sua cueca, que já está meio duro por causa dela. 

Irina ergue seus quadris e começa a se sentar no pênis dele, mordendo o lábio inferior ao ser penetrada, jogando a cabeça para trás e fechando seus olhos verdes. Viktor começa a gemer, se sentindo ser coberto pela vagina quente e molhada dela. Ele a agarra pelos quadris e passando a guiar os movimentos dela, que ficam cada vez mais rápidos.

“Mais rápido!” Ela exclama, e Viktor obedece.

De repente, antes que ele pudesse pudesse gozar dentro dela, ela grita. Viktor, ao sentir ela se tremer em cima dele, percebe que ela chegou em seu orgasmo. Isso foi rápido, como sempre… Ela continua a cavalgar ele, certamente querendo mais um orgasmo.

“Eu…” Ele começa a dizer e a vê soltar um suspiro, se erguendo dele.

“Muito obrigado, Vitya.” Ela diz, pegando a toalha molhada e se afastando, indo de volta para o banheiro.

“Tsk.” Ele diz, pegando no próprio pênis e começando a se masturbar, tentando relembrar o sexo que ele acabou de fazer. 

Mas a mente traiçoeira dele decide fazer com que ele se lembre de Yuuri. Fofo e gentil Yuuri. Fofo, gentil e sexy Yuuri. Principalmente no momento que ele observava a movimentação dos quadris dele graciosamente. Isso o leva ao limite e ele goza no próprio estômago, mordendo o lábio com força para não emitir nenhum som e alertar Irina. Ela não pode saber disso. Soltando um longo suspiro, ele se limpa com lenços de papel e se olha pelo vidro da janela. 

“Tchau, Vitya. Não espere por mim.” Irina diz, saindo do escritório e o deixando ali, sozinho com Makka, que se aproxima e pula em cima dele, passando a lamber as lágrimas que escorrem nas bochechas dele.

Viktor abraça sua poodle, sua única e fiel companheira de verdade, e chora. Afinal Viktor Nikiforov não nada mais nada menos que um escravo cuja existência pertence a Bratva e a atual Pakhan, embora ultimamente seja ele quem anda fazendo o trabalho dela. O casamento deles é apenas uma formalidade forçada pelo antigo Pakhan para garantir que a máfia que ele trabalhou duro para manter não seja destruída por sua filha egoísta e mimada.

E Viktor, de tão ocupado que está, ainda não percebeu a ausência de sua carteira mesmo fazendo 2 dias que ele acabou indo parar em Katsu. Ele observa o nome escrito no papel e morde o lábio. Talvez… 

“O que você acha, Makka? Eu deveria ir atrás desse tal de Orlov?” Ele pergunta, e a poodle late para ele, animada. “Ok. Eu irei, então.”

~x~

Yuuri possui um carro. Foi um ‘presente’ que ele ganhou esse ano e gosta muito dele. O veículo é uma picape UAZ na cor preta, de quatro portas, muito útil para transportar ingredientes recém comprados e recém adquiridos para seu restaurante. Mas naquele momento, ele não está dirigindo para fazer compras. No momento, ele está usando o GPS do celular dele para guiar ele para um endereço qualquer. 

Quando ele se aproxima do endereço, ele para o carro e liga os dois piscas. Ajeitando o boné azul escuro em seu rosto, ele leva a mão para uma sacola no banco do carona e retira um grosso pacote azul escuro da Pochta Rossii (Correio russo) de uma sacola e uma carta, com um desenho de uma gaivota preta. Logo, ele sai de sua picape e se aproxima do endereço, usando calças, casaco e luvas azul escuros, botas pretas e uma cachecol vermelho. Dando duas batidas na porta, ele abre um falso sorriso para a moça que o atende.

“Eu tenho uma entrega para a senhora Natasha Ivanova?” Ele pergunta, usando o boné para esconder parte de seu rosto.

“Sim, sou eu.” Ela diz, franzindo a testa.

“Se importaria de me mostrar um documento que comprove isso?” Ele pergunta, a surpreendendo. 

“Tudo bem, entre, por favor.” Ela diz, fechando a porta logo atrás dele. “Eu volto já.”

Logo ela retorna com o documento de identidade, comprovando que ela é quem ele procura.

“Perfeito.” Ele diz, estendendo para ela o pacote e a carta. “Aqui está. Agora, se me der sua licença, eu preciso continuar minhas entregas.” 

“Claro.” Ela diz, indo até a porta e a abrindo para ele. “Muito obrigada e feliz ano novo para você.”

“Para a senhora também, Madame.” E ele se afasta, voltando para a sua picape.

Dentro da casa, Natasha Ivanova abre a carta, e quando a lê, arregala os olhos e leva a mão na boca.

Querida Senhora Natasha Ivanova,

Veio em meus conhecimentos que a senhora e mais umas pessoas pediram um empréstimo a uma agência do Sberbank, com o funcionário Alexander Orlov. A senhora e outras pessoas já deveriam ter quitado suas dívidas há meses, mas ao que parece, Orlov decidiu forjar novos empréstimos usando os nomes dessas pessoas e forçar vocês a pagarem esses empréstimos usando informações do empréstimo anterior para garantir que ninguém achasse estranho. Bem, alguém achou estranho.

No pacote que foi entregue junto com esta carta, há o valor de todo o dinheiro que a senhora foi forçada a pagar para o banco, exceto o valor de 500 rublos que eu tirei como pagamento pelos meus serviços. Além disso, a senhora não precisa mais se preocupar em receber cobranças do banco. Tenha um feliz ano novo.

Chaika,

Um ladrão que serve a sociedade.

Quando ela abre o pacote, realmente ela encontra bastante dinheiro. Ela grita, assustando seu marido e seus filhos, que logo se surpreendem com o que aconteceu.

Naquela noite, um simples entregador deixou 15 famílias que estavam com dificuldades por causa do banco muito felizes.

São quase 8 da noite quando Yuuri retorna para o restaurante, estacionando seu carro do lado de fora e começando a colocar para dentro os ingredientes que ele comprou. Logo, ele organiza tudo na cozinha para mais tarde. De volta a picape, ele pega uma grande sacola com comida para cachorro e a leva para dentro.

“Tadaima, Vicchan.” Yuuri diz, entrando na sala que fica na parte interna do restaurante.

Ele vê seu poodle acordar de sua soneca e ir em direção dele, para o atacar com lambidas, o fazendo dar risadas. 

“Eu sei, eu sei. Amo você também.” Ele diz em japones, fazendo carinho na cabeça dele. “Está com fome? Papai aqui trouxe comida para você.”

Quando escuta ele falar de comida, o mini - poodle começa a latir e agitar as patas. Yuuri coloca comida para ele e coloca mais água fresca para ele, sorrindo ao vê-lo devorar tudo.

Após arrumar as coisas, ele toma um banho e se prepara para abrir o restaurante. E aí que ele acaba vendo a carteira que pertence aquele homem. Bem, só faz 2 dias. Ele não é obrigado a voltar para o meu restaurante. Mas isso também não signifique que esteja sentindo falta dele. Além disso, ainda tem a questão da carteira dele.

De repente, ele seu celular começa a vibrar. Ele nota que é uma mensagem.

De: Carmen

Culpado está desaparecido. 

Yuuri franze a testa, não esperando isso. Mas decide não se importar, afinal isso não importa mais. O trabalho dele já terminou.

Arsene:

Procure por ele. 

Quando está perto de dar 10 da noite, Chef Yuuri Katsuki abre seu restaurante, sorrindo ao receber seus primeiros clientes.

“Sejam bem vindos!” 

~x~

“Então, Alexander Orlov.  Eu ouvi dizer que você anda forjando empréstimos para seus clientes.” Viktor diz, observando o homem de cabelos negros e que está de cabeça baixa, amarrado em uma cadeira. “Agora, eu estou bastante curioso para saber o que você fez com o todo o dinheiro que pegou deles.”

“Não tem dinheiro nenhum.” Alexander diz, erguendo seu rosto ensanguentado e olhando furiosamente para Viktor. “Meu cofre estava vazio esta manhã, com exceção de um cartão branco com um desenho estranho e o nome Chaika. Minha conta bancária também foi misteriosa limpa e antes de ser sequestrado por você, descobri que as pessoas que usei estão com as dívidas quitadas.”

“Então, você não tem mais nada?” Viktor pergunta, erguendo o celular e mandando mensagem para Georgi.

...

Eu (5 minutos atrás)

Por favor cheque novamente as informações de Orlov.

Georgi

Eu já ia falar com você sobre isso. Ao que parece, ele recentemente foi roubado. 

Eu

Você pode fazer a contas de quanto ele pegou de Yuuri Katsuki?

Georgi

Devo perguntar para você por que tem tanto interesse nele?

Eu

Cala a boca e faça isso.

Georgi

Está bem. Eu estou fazendo isso. Mando o valor daqui a pouco.

...

“Tsk. Agora você não passa de alguém inútil.” Ele diz, retirando do cinto sua pistola.

“NÃO, POR FAVOR!” Alexander grita, mas logo recebe uma bala entre os olhos.

Viktor nota algo no bolso dele e, curioso, decide pegar e ver o que é. Um cartão branco com um desenho preto e o nome Chaika, como descrito agora a pouco. 

Chaika. 

Gaivota.

Ele decide guardar o cartão em sua carteira, e começa a estranhar a ausência dela quando decide procurar por ela em seu escritório. Isso… Não é nada bom.

 


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Notas finais do capítulo

Eu falei que as coisas iam ficar mais interessantes. :3



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