Rescuing The Past escrita por Any Sciuto
Alguns anos atrás...
— Barbara, vamos conversar. – Howard Stark correu atrás da agora ex esposa. – Eu não quero que você leve Penelope com você.
— Ela é minha filha. – Barbara abriu a porta e viu seu táxi já na frente de casa. – E eu não quero que você fique com ela. Eu vou embora e eu a quero comigo.
— E quanto a Tony? – Howard viu a ex esposa olhar para ele confusa. – O que eu digo a meu filho quando ele chegar em casa?
— A verdade? – Barbara franziu a testa. – De qualquer jeito não é meu problema. Seu trabalho acabou com todo nosso casamento. Eu vou morar com minha mãe e Penelope vai viver comigo. E eu não quero que você me siga.
Puxando Penelope, Barbara foi para fora e deu suas malas para o motorista do taxi e entrou no carro, acomodando Penny ao seu lado no banco de trás, Barbara olhou pela última vez para o ex marido e fechou o vidro.
Howard estava com um bichinho de pelúcia de Pen e entrou quando o carro se afastou.
Agora...
Havia se passado um dia desde que Penelope fora colocada em coma induzido. Seu estão havia melhorado durante a noite e todos estavam esperançosos de que ela finalmente melhorasse.
Derek entrou no quarto de Penelope e olhou para ela, ainda com os tubos e as faixas nos pulsos, mas ele não poderia achar ela mais linda.
A verdade é que apesar de todos os comentários que ele ouvia sempre que estava com Penelope, seja em uma cafeteria ou na rua, e que Penelope achava que ele não ouvia, ele a amava do jeito que ela era.
— Bom dia, senhor Morgan. – A enfermeira sorriu para o amor que ele tinha por Penelope. – Eu acho que o dia está lindo para o senhor buscar um café. Vou precisar do médico aqui.
— Algo errado? – Derek sentiu a esperança ficar instável, assim como seus pés.
— Na verdade, se o meu diagnóstico estiver certa, ela vai sair do ventilador ainda hoje. – A enfermeira viu Derek sorrir. – Então, por favor, vá tomar um café.
Derek sorriu e saiu para a sala de descanso. Pegando o celular, ele discou para Tony, que atualmente estava na sede da BAU.
Como Justin estava ainda em recuperação no hospital, com policias a sua porta, garantindo que ele não fugisse.
Ele estava na sala de vigilância vendo a entrevista de Kevin, antes de ir para o presidio.
— Senhor Lynch, por favor esclareça os fatos sobre o sequestro de Penelope Garcia. – Rossi estava tentando não bater no homem a sua frente. – E por favor, nos conte a verdade.
— Depois que o agente Hotchner me deu uma chamada eu saí correndo do prédio federal, então eu estava em um bar e então ele veio perto de mim. – Kevin suspirou.
Quatro horas após o sequestro...
— É tão triste quando você não é reconhecido. – Justin se sentou ao lado de Kevin. – Prazer em conhecer você, Sr. Lynch.
— Eu não te conheço. – Kevin estava meio bêbado nesse momento. – Você aparentemente acha que me conhece.
— Eu conheço você. Substituiu Penelope Garcia durante o tempo em que ela levou um tiro há um mês, tentou sair com ela, mas ela te dispensou e ela foi para os braços de Derek Morgan. – Justin viu que Kevin agora estava prestando a atenção. – Eu tenho uma proposta. Eu estou com Penelope em uma clínica abandonada e você poderá se vingar dela. Simples assim.
Kevin hesitou por um segundo, mas logo jogou algumas notas na mesa e seguiu Justin para fora do lugar. Ele entrou no carro e Justin sorriu como se tivesse ganhado o maior prêmio de todos.
Quando eles chegaram na clínica abandonada, Kevin entrou e logo viu Penelope sob um sofá, quase como se estivesse dormindo.
— Ela está...? – Kevin sentiu medo.
— Morta? – Justin se virou para o técnico. – Ainda não. Mas isso não quer dizer que logo ela não vai estar.
— Eu concordei em vir aqui para ajudar a atrair esse cara que você quer se vingar. – Kevin largou a bolsa com seu laptop na mesa. – Não para matar Penny. De que adianta se eu não vou ficar com ela se você a matar?
— Você vai fazer o que eu mandar. – Justin pegou uma das mechas de cabelo de Penelope e a cheirando. – Eu realmente espero que eu possa ter um tempo com ela, tentar ver o que Derek sente por ela.
Kevin subiu correndo para cima da clínica de dois andares e se instalou no quarto. Colocando seu notebook na mesa, ele precisava se manter. Ele não poderia ir preso. Então ele iria resistir e não poderia tentar ajudar Penelope.
Ele aceitou o destino que viria a frente.
Agora...
— Então quer dizer que você nem se importou com o que aconteceria com a mulher que você disse que amava? – Rossi estava em ponto de bater em Kevin. – E ainda você a atirou pela escada.
— Eu sei que não parece muito, mas ao menos eu deixei meu IP ligado. – Kevin tentou implorar. – Penelope é importante para mim. Ela.... Não era para ela se machucar. Ela não vai morrer, certo?
— Para o seu bem, eu realmente espero que ela fique bem. – Rossi pegou os arquivos. – Você será preso por cumplicidade em sequestro, tentativa de assassinato e tudo o que podemos encontrar.
Kevin apenas olhou para Rossi, um plano pronto para ser executado.
Dois agentes buscaram o homem e o levantaram da cadeia, o algemando.
Tony estava em contato com o procurador geral, em uma vontade de ver Kevin direto na perpetua e no máximo, no corredor da morte.
— Espero que ele fique preso por muitos anos. – Stark falou. – Não sinto que vimos o ultimo desse cara.
— Para o bem dele, eu espero que sim. – Steve cruzou os braços. – O que esse cara fez com Penelope não tem desculpa ou perdão.
— Eu só queria que ela estivesse acordada. – Stark abriu uma foto dele e de Penelope na infância.
— É Penelope? – Hotch olhou para a foto e para Tony. – Por que você tem uma foto com Penelope ainda menina?
— Eu posso ser mais que um protetor dela. – Stark sentia que era hora de contar. – Penelope é minha meia irmã.
— Como é? – Spencer olhou para ele, no segundo em que as palavras saíram da boca do homem. – Penelope é sua meia irmã?
— Eu prometo explicar em breve. – Tony sentiu o celular vibrar. – Alô?
— Quando acha que poderia chegar aqui? – Derek estava animado demais.
— Algo de errado? – Stark colocou o telefone no alto falante.
— Pelo contrário. – Derek olhou na direção do quarto de Penelope. – Eles acham que ela estará acordando antes do previsto. O médico veio até mim e disse que ela está tentando respirar sobre o respirador.
Todos sorriram com a notícia. Essa era Penelope. Mesmo em um estado crítico, ela estava assumindo o controle.
Eles não perceberam que Kevin ouvira as boas notícias estando no mesmo espaço. O plano agora estava entrando em execução.
A verdade era que Kevin não havia dito realmente a verdade para os agentes e tinha escondido coisas que provavelmente o fariam ser agredido.
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