13 & Team 1: Sem Rumo e Sem Vida escrita por Cassiano Souza


Capítulo 10
A Era da Besta


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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De um caos o time havia saído, a criança desvendada, o Rani detido, Gallifrey arruinada pela milésima vez, mas não havia tempo a perder, o relógio de bolso precisava ser encontrado, já que a Doutora havia revirado cada canto conhecido da TARDIS, e escaneado os demais. 

— Ah, não está em lugar nenhum! - vociferou, saindo nervosa da cabine, e vasculhando o quarto de Yaz.

— Se contar o que procura, podemos ajudar. - revirou os olhos Yasmin, saindo da nave junto a Ryan, Graham, Rose e o bebê. 

— Um arco camaleão. - disse a loira, saindo debaixo da cama. - Um relógio de bolso todo escrito. Reescreve biologicamente em outra raça um Senhor do Tempo. Mas não o encontro! Só poderia estar na TARDIS.

— Em que lugar?

— Bem… Provavelmente no cofre, ou na gaveta, ou minha caixa de bugigangas. 

— Amarela? 

— Sim! - quase pulou.

Yaz vai até o seu closet, entretanto… Nada da caixa. Yaz estava pasma:

— Não está mais! 

A Doutora senta-se desesperada na cama. Graham pigarreia:

— Como parou aqui?

— E como saiu? - completa Ryan.

— A Doutora disse que iria jogar muita tralha fora, porque tinham baratas gigantes mutantes radioativas assassinas, a bordo. Aí gostei da caixa e ela disse que eu podia ficar.

— Qual o mal? - questionou Rose sacudindo Lucio.

— O mal é que o relógio guarda a "alma" do Anticristo. E agora, está a solta. - estava seria a alien. - Eu apaguei a minha memória, com certeza estava com os sentidos desestabilizados, sugestionavel e o relógio me manipulou, sussurando em meu subconsciente.

— Mas não pode ter saido sozinho daqui. - pensou Graham alto.

— Sonya. - Yaz recordou-se de quando Sonya bisbilhotou o seu quarto mais cedo. 

Yaz sai correndo para o andar de baixo, gritando pela irmã, e o time a segue ansioso. Lá em baixo, apenas mais uma manhã bem iluminada e com uma mesa farta na cozinha. Najia comenta, devorando um mamão com aveia:

— Onde esteve, mocinha? "Vou no mercado". Yasmin Khan, ninguém passa uma noite no mercado.

A loira olha o calendário na TV, e era dia 30 e não mais 29, ela ordena cochichando: 

— Chequem todas as notícias e o que há de errado. 

Graham e Ryan sacam os seus celulares e começam a pesquisar. Yaz assopra emburrada: 

— Mãe, depois. Agora me fala onde tá a Sonya.

— Hã? Não, não. Onde você! 

— É urgente! 

— Mais do que eu? Foram 9 meses, Yaz. 

Yaz não conseguia continuar, tamanho drama materno, então a alienigena pigarreia: 

— Senhora Khan, minhas humildes desculpas, pedi para que Yaz viesse como segurança da minha equipe de investigação. Acolhemos esta testemunha, e ela tem até um bebê.

— Eu vi. Que fofo! - dengou Najia. - Posso ajudar?

— Banheiro, por favor. - avisou Rose. – Não está bom o cheiro.

— Me acompanhe.

Foram as duas trocar Lucio, enquanto isso, Yaz e a Doutora vasculharam toda a cozinha, mas nada… 

Ryan comenta:

— Não achei nada demais, Doutora. Só os cancelamentos diários no Twitter, mais gente vendendo pack do pinto, e escândalos politicos.

— E eu notícias do Big Brother. - completa Graham. - E vazamentos do spin off de GOT. 

— Algo está me intrigando, isso não é bom. - a loira andava de um lado para o outro.

— Sonya também não quer me atender. - Yaz tentava pelo celular. - Ela não poderia ser… "Possuída" por um Senhor do Tempo, poderia, Doutora? 

— O arco nos converte em partículas cheias de memórias e energia. Invadindo outro organismo, um não Senhor do Tempo, sobreviveria por um curto período, até o organismo não suportar mais, e…

— E?

A loira apenas engoliu a seco. A resposta era óbvia, mas seria tão simples entregá-la? Najia e Rose interrompem, vindo sorridentes do banheiro:

— Amei essa sua amiga, Yaz. É da mesma cidade da prima Velma.

— Legal. - soou desinteressada a filha. - Agora pode nos dar uns 2 minutos a sós?

— Hoje você está horrível. - subiu as escadas indignada. - Nem vou contar a nova fofoca da rainha. 

— Certo, agora, Rose. - começou a Doutora. - Não quero lhe assustar, mas o seu filho é o receptáculo de uma força terrivelmente mortal e inter universal. O relógio com a sua alma aprisionada sumiu, e imagino o que de terrível pôde ter acontecido. Preciso deixar você e Lucio então em segurança, mas infelizmente não tenho tempo, e nenhum lugar é seguro agora. 

— Não assustar?! - Rose tremia, e Lucio começou a chorar. - Ele é apenas um bebê!

— Porque algo deu errado! Mas ele devia ser um adulto e algo o deixou assim, para nos dar tempo. 

— Não acredito em Anticristo.

— Tudo bem. Apenas precisamos manter o Lucio em segurança, então lhe aconselho a trancar-se na TARDIS. 

— Se ele é isso… Porque foi dado a uma camponesa e não a um político, banqueiro ou mega empresário?

— Exatamente por isso! - sorriu largo. - O Rani me deu memórias apagadas. Se eu encontrei Lucio, e em seguida me esqueci e você tem ele, significa que tentei protegê-lo. Sem saber onde, não haveria ameaça ou testemunha. Mas o Rani seguiu os dons da Lily, e mandou os seus Tetraps à fazenda. 

— Achou que estaria melhor comigo?

— Se a fofa me ajudou a encontrar você, significa que estaria mais do que melhor com você, acredite.

— Eu não sou nada.

— Você é esplêndida! Você é corajosa, bondosa, solidária, e está disposta a rasgar o universo apenas por um estranho que nem saiu de você! Você é brilhante, Rose Smith! 

— Não. - marejou os olhos. 

— Sim, que tipo de pessoa melhor faria o Anticristo nunca se tornar de fato um? A TARDIS nunca erra. Bem, só as coordenadas, mas é outra história.

— Você é gentil.

— Eu sei. - sorriu abobada.

Ryan interrompe:

— Meu pai quer falar comigo, urgente. Disse que é muito, muito importante. Devo ir?

— Precisamos de informações. - diz a Doutora. 

— Sim, e vi o fim do mundo. Preciso muito ir abraçá-lo. 

— Faça isso.

Graham comenta também, olhando o celular: 

— Minha ex também quer falar comigo. O quê?!

— Ex?! - todos ao mesmo tempo.

— Antes da Grace tinha a Cassandra. Terrível! 

— E por que tem o número dela?! - todos.

— É no Facebook. - revirou os olhos. - Educação.

— E é urgente também? - franziu a testa Ryan. 

— Segundo a bruxa, sim.

— Ótimo! - estalou os dedos a loira. - Vocês irão, mas antes… - puxou Yaz, Graham e Ryan para o canto, contou algo no ouvido de cada e revirou o casaco.

Já Rose, sacudia o filho sem parar, sem crer no destino do pobre e sem a menor pretensão de aceitá-lo. A Doutora libera o time, Ryan e Graham pedem um Uber e partem, enquanto Yaz continua ligando para Sonya, e logo a Doutora também revela algo de seu telefone:

— A UNIT quer falar comigo

— Deixa eu imaginar… - zombou Yaz. - Urgente? 

— Escala Richter. Vou de Uber também, me fizeram um PIX. - sorriu mais do que abóbada. - Estão no quartel da cidade, acharam algo importante e querem respostas. Como se eu também não quisesse! 

— Quero muito achar a minha irmã.

— Iremos. - segurou os ombros da outra. - Vamos confiar em nossas forças, nossas amizades, e acredite, nossa capacidade vai nos surpreender. Vocês são incríveis, são fantásticos, e eu… Eu sou brilhante. - ajeitou as golas. - Vai dar certo.

— Eu odeio ela na maior parte do tempo, mas ela é minha irmã. Apenas eu posso dar sumiço nela. 

— Não me dê ideias. 

Yaz apenas sorriu sincera para a amiga, a achava uma criança boba e exibida, mas no fundo sabia que era apenas uma capa bela e inteligente de dois corações e um cérebro gigantesco, de alguém muito mais quebrado. 

Uma buzina soou do lado de fora, a loira abraça Yaz e Rose, e sai correndo para fora, porém antes tendo ordenado a Yaz que não saísse, em circunstância alguma,  pois deveria ficar e proteger Rose e Lucio. O carro sai, Rose senta-se no sofá, e Yaz suspira massageando a testa tensa. 

— Acredita mesmo que resolveremos? - Rose questionou. 

— Precisamos. - Yaz não desistia de ligar. 

— A Doutora é louca, não é? De um jeito maravilhoso. 

— De um jeito espetacular, mas ainda me irrita bastante.

— Ela transmite esperança.

— E por isso a amo.

— Ama?

— Não entenda errado. - desconversou. 

— Vou descendo! - Najia vinha da escada. - Agora quero saber por que está tão rebelde hoje.

— Mãe, em primeiro lugar, eu gostava daquela novela. 

Najia revira os olhos, o celular de Yaz toca e ela atende ansiosa:

— Finalmente! Onde você tá?

— Irmã? - era a voz de Sonya. - Eu preciso de você. 

— Cadê o relógio?! - nem pareceu se importar.

— Nossa.

— Fala! 

— Está aqui! Sua chata. 

— Sonya, é muito importante, me diga, você abriu ele?

— Por quê?

— Abriu ou não?!

— Que relógio, Yaz? - Najia estava perdida.

— Xxi, mãe! 

— Não o abri, apenas o achei bonito. Mas não é só sobre ele. 

— Tá, o que você tem? - mudou o tom. - Confia em mim, por favor.

— Eu confio em você, e só quero falar com você. 

— Não posso sair.

— Não vou aí, não quero ver a mãmae por tão cedo.

— Mas eu não posso!

— Então ficará sem o relógio.

Yaz respirou fundo, prestes a atirar o celular na parede. Mas disse:

— Onde você tá? 

— Na igreja da rua Deathman 8.

— Uma igreja?! Ok, nada mais me surpreende. Certo, não é tão longe, vou a pé. 

— Esperando.

— Não saia daí! Não se mova, não faça nada, e  não abra o relógio, em nenhuma circunstância. 

— Até, chata.

A ligação se encerrou. Yasmin respirou aliviada, e Najia continuou atônita, mas ignorou voltando ao café. Hakim desce das escadas e vem sorrindo largo para a filha:

— Seu chuveiro está de parabéns, filha. As Cataratas Vitória a invejam. Por onde esteve?

— Agora não, pai. - arrastou Rose para a sala. - Preciso encontrar a Sonya.

— Eu sei, tudo parece tranquilo mas a Doutora é muito exagerada. 

— Sabe atirar, não é? - estendeu um revolver. 

— Não me peça para ser uma assassina novamente. - teve repulsa.

— Não tem outro jeito! 

— Não faz ideia de como eu me sinto.

— Rose. - segurou na mão da outra. - Eu nem imagino mesmo. Mas, infelizmente a nossa realidade não nos favorece. Existe uma possível ameaça à solta, minha irmã está em perigo, e a Doutora saiu. Queria ficar e cumprir a minha promessa, mas não posso. 

— Por que sempre tão injusta a vida?

— Tentar entender não resolve. Proteger quem amamos, sim. - depositou a arma na mesinha de centro, e saiu determinada.

Rose, apenas respirou fundo sacudindo o filho. 

***

 

Ryan toca a campainha do apartamento, e um homem enorme abre a porta. O rapaz em segundos vai aos braços do outro:

— Me perdoa.

— Ei, calma. - sorriu sem jeito. - Um bom abraço, mas ninguém vai morrer, vai?

— Só quero pedir desculpas. - apertou ainda mais forte. 

— Assim, é melhor arrumarmos um bom gesso para mim. - brilhou os olhos, em um sorriso espremido pelos braços do filho.

— Tive medo de nunca mais ver o senhor.

— Que grude. - gargalhou. - Foi explodido em uma nave? Eu estava assistindo Battlestar Galáctica. Mas agora está tudo bem, não está, meu héroi? Não vou morrer tão cedo, eu acho. Te chamei porque tenho boas notícias. Ótimas! 

Ryan ergueu duvidoso uma sobrancelha, partiram para a mesa de centro, e um chá a madrasta de Ryan veio trazer até a mesa. Ryan dá um gole:

— Está perfeito, Estefane. 

— Custou uma libra.

— Bem investida. - riram.

Estefane senta-se ao lado do marido, em um sofá em frente ao sofá de Ryan. O pai pigarreia:

— Não quero enrolar, e não vou enrolar.

— Já estou sem unhas. 

— Você vai ganhar um irmão.

— O quê?! - era pura nostalgia a pergunta. - Não…

— Sim. - continua Estefane. - Rafael se for menino, Elizabeth se for menina. 

— Estou tão feliz por vocês!

— Por nós, filho. - corrige o pai. - Queria muito dividir com você. Quer ser padrinho?

— Por que não? Sou o Ryan. - Mas desfez o sorriso logo em seguida e pediu. - Estefane, posso falar com o meu pai a sós?

— Claro. - respondeu ela. - Vou ao mercado comprar pão, fiquem aqui. Faremos sanduíches.  - saiu.

Ryan engole a seco:

— Vi o fim do mundo, pai.

— Com os seus amigos?

— Sim. Apenas desolação, escuridão, e… Nenhuma vida, nenhuma luz, nenhuma alma. 

— Vocês são heróis, podem parar isso.

— Estamos tentando.

— Contra Daleks?

— Não, e não posso dizer mais do que isso, é atormentador. Tive medo, achei que ficaria perdido para sempre naquele lugar. Era Sheffield, a Terra… Arruinados. Percebemos quão realmente pequenos e tão insignificantes somos, quando estamos frente à morte. 

— Está tudo bem agora, meu garoto. 

— E morri hoje. 

O pai apenas ergueu as sobrancelhas e testa. O filho continua:

— E em um estalar de dedos… Voltei? - riu. - Isso tudo vai me-enlouquecer. - parou o riso. - É espetacular estar com a Doutora, incrível, brilhante, mas… Às vezes isso só me dá medo. Não sei onde isso tudo pode me levar. 

— Meu garoto. - sentou-se ao lado do filho, esfregando os seus ombros. 

— E matei criaturas. - a voz embolou, e lágrimas começaram a cair. 

— Faz parte, meu amor. - abraçou o jovem. - Precisamos sujar as mãos não apenas às vezes, e sim muitas vezes. 

— Eu precisei.

— Eu sei. Já passou. - abraçou mais forte o rapaz. - Já passou e a glória de nosso salvador se derramará pelo mundo, tudo ficará bem.

— Hã? O senhor é religioso agora?

— A luz traz vida, a luz traz morte, o fogo queima, mas Vasug queima o fogo. Vasug, que seja louvado o nome da besta, que seja louvado o nome da besta, que seja louvado o nome da besta. - repetia sem parar, com olhos sem vigor e voz autoritária.

Ryan levanta-se assustado:

— O que é isso agora? 

— Vasug, que seja louvado o nome da besta. O meu senhor está nas trevas, e as trevas estão em nós. Vasug, que seja louvado o nome da besta.

— Isso só pode ser brincadeira. 

— Não blasfeme, meu filho. Junte-se a mim. - levantou-se. – E seja salvo. Vasug, que seja louvado o nome da besta.

— Não mesmo. 

Ryan parte para a porta, mas ao abri-la, todos os moradores dos outros apartamentos vinham vindo em sua direção, junto a Estefane, em um coro só: 

— Que seja louvado o nome da besta! 

— Não queria ter de xingar. 

***

 

Os biscoitos sobre a mesa pareciam apetitosos, tinham gotas de chocolate e até creme em um prato. Graham tinha água na boca, mas preferiu apenas olhar para o relógio na parede, logo atrás da mulher à sua frente. A mulher loira de 1 metro e 69 centímetros pergunta:

— Tem certeza? Tem canela.

— Sabe por que não curto programas de auditório? Me fazem perder bastante tempo.

— Continua chato. - observou. 

— Vou ter que dizer o mesmo não só de mim.

A mulher suspirou e chamou:

— Sabrine?! 

Graham franziu a testa sem imaginar quem seria, onde da cozinha, veio girando as suas rodas uma cadeirante. Uma jovem de cabelo castanho longo, de olhar tímido,  mas talvez contente ou ansioso. Cassandra continua:

— A sua filha quer fazer faculdade.

— Quem?! - Graham olhou para a menina, e a coitada abaixou a cabeça.

— Sua filha. "Ah, sou quase estéril". Não foi o suficiente. 

— Se é assim, por que só agora?

— Quando te traí com o Samuel, eu e você havíamos ficado muitas poucas vezes, vivia morto, mas na minha contagem de dias fazia mais sentido ser seu. Fiz exame de DNA, e… Não restam dúvidas. - estendeu um envelope. - Mas, Samuel tinha casa própria, já era dentista, e você… Ah, você era um repositor de estoque. 

O homem muda o semblante de assustado para sério: 

— Com muito orgulho.

— Eu apenas queria uma vida melhor para a Sabrine.

— Ou para o closet. Não banque a bem feitora! 

— Ele me largou 2 anos depois, você sabe. Agora vive em Londres, com um homem. Pelos céus…

— E aí, 16 anos depois você lembra de mim? 

— Lembrei da minha filha. 

— Sua?

— Nossa. - engoliu a seco. 

Graham abre o exame, e o resultado era de negativa paternidade para Samuel Price, então… Possivelmente de Graham? Ele olha para a garota:

— Oi, Sabrine. Tudo bem?

— Tudo. - a voz quase não saiu. 

— O que quer fazer? - sorriu. 

— Faculdade em engenharia civil.

— Que legal! Eu também já quis, sabia?

— Achou que seria difícil?

— Não, só não deram certos os meus planos. Quando dão? - riu. - Mas prometo que farei o possível para os seus se realizarem… - respirou fundo. - Filha. 

Sabrine sorri menos tímida. O pai vai abraçá-la. Já a mãe, apenas tomou um olhar mais frio e fúnebre:

— A luz traz vida, a luz traz morte, o fogo queima, mas Vasug, queima o fogo. Vasug, que seja louvado o nome da besta, que seja louvado o nome da besta, que seja louvado o nome da besta. 

— Como é que é? - Graham ergueu as sobrancelhas.

— O mundo é sujo, mas o seu fim é belo. - começou Sabrine. - Vasug, que seja louvado o nome da besta, que seja louvado o nome da besta.

— Isso não tem graça, querida.

— Abrace a luz, pai, abrace a besta. Abra o seu coração, e permita a inundação de glória e fúria de Vasug dominá-lo. 

—  Se é realmente a minha filha, não quero essa loucura para você. - marejou os olhos. - Se é realmente a minha filha, por favor, fique comigo. 

— Vasug, que seja louvado o nome da besta. - continuou Cassandra. - Vasug, que seja louvado o nome da besta.

— Ótimo, estão lindas, continuem. - Graham estava gravando todas as falas, e enviando via Whatsapp à Doutora. 

— Vasug, que seja louvado o nome da besta. Em instantes o seu terreno coração se encherá de luz como os nossos, papai. Não tema.  

***

 

Na TARDIS, Rose acabara de dar mamadeira a Lucio, haviam sido duas seguidas. Seus braços estavam cansados, costas doloridas, e estômago vazio. Já a barriga do pequeno estava enorme, mas mesmo assim não conseguia se tranquilizar, havia começado um choro repentino. A mãe resmunga:

— O que agora? Sempre que abre a boca me arrepio, como um mal presságio vindo. 

Entre o choro, quatro batidas são dadas na porta, e a voz de Najia ecoa:

— Rose, o que faz aí dentro? Vem comer, mamães precisam estar bem alimentadas. 

— Não posso ir.

— Eu criei duas filhas e ajudei três irmãs. Pare de bobagem e vá logo tomar café. 

Rose revira os olhos se dando por vencida e sai da nave:

— Pode segurá-lo alguns instantes para mim?

— Achei que nunca iria pedir. - o sorriso de Najia era um misto de ansiedade, euforia, e… Loucura? Apanhou a criança, que apenas intensificou o choro.

Rose vai à mesa e começa a devorar pães, frutas e sucos. Hakim vem até Najia, e beija a testa do menino. A loira sorri para o casal, cantando para o seu filho, mas de repente, muda a expressão, ao ouvir na música as seguintes palavras:

— Vasug, que seja louvado o nome da besta. Vasug, que seja louvado o nome da besta. Vasug, que seja louvado o nome da besta. 

— Que palavras são essas? - Rose aproximou-se temerosa.

Najia afasta-se com o bebê:

— A luz traz vida, a luz traz morte, o fogo queima, mas Vasug queima o fogo. Vasug, que seja louvado o nome da besta, que seja louvado o nome da besta, que seja louvado o nome da besta.

— Devolvam o meu filho!

— A luz traz vida, a luz traz morte, o fogo queima, mas Vasug queima o fogo. Vasug, que seja louvado o nome da besta.

— Devolvam. - avançou.

Hakim ficou entre as duas: 

— Abra o seu coração imundo. Deixe a glória de nosso senhor queimar o seu passado, deixe a glória de nosso senhor removê-la das cinzas. Vasug, que seja louvado o nome da besta.

— Eu quero o meu filho!

***



A passageira desceu do Uber e partiu para os portões do quartel. Se abriram com vozes dizendo "a presidenta chegou, senhora". A Doutora sorriu se achando e todos aqueles soldados lhe bateram continências. 

— Capitã Erisa Magambo, senhora. - veio uma capitã até a Doutora. 

— Sim, me lembro de você. Não mudou nada. 

— De você não posso dizer o mesmo. 

— Adoro upgrades. 

— Muda mais do que celulares. 

— Geminiana. - fez careta. 

A capitã apenas sorriu, pediu para que a Senhora do Tempo a seguisse e assim partiram, pelos corredores do quartel. Soldados altamente armados para todos os lados, e a curiosidade da loira aumentando. Até, que a porta enorme do ginásio militar foi destrancada, e de dentro, a visão da alien nota uma cabine policial pública inglesa, dos anos 60. 

— Minha nave?! 

— Sim, senhora. - confirmou Erisa. - O quartel da cidade foi assionado pelos desaparecimentos, e então fomos chamados. Usamos nosso rastreador de Doutor, e encontramos a TARDIS somente, e sem a senhora. 

— Rastreador de Doutor?

— Malcolm inventou. Rastreia Artrom. 

— Ele não atendeu nenhuma das minhas ligações hoje. 

— Desde ontem, as nossas também não.

— Ah, pelos sutiãs da Omega. - foi até a cabine tocá-la. - Parece empoeirada! A mamãe está aqui, querida. - acarisiou.

— Estava em um porão trancafiada, na antiga e sem moradores casa, pertencente aos falecidos Jackson O'Brien e Rose O'Brien. 

— Rose? O'Brien? Não…

— Qual o problema? 

— Nada. - disfarçou imaginando, e percebendo os vários soldados altamente armados por todo o ginásio. - Perceberam as anomalias temporais também?

— Malcolm nos disse bem antes, terrível. Já tem planos? 

— Talvez. - abriu as portas na nave, percebeu os soldados mirarem, mas ignorou, pois estava mais preocupada com a visão fúnebre de dentro.

— Parece morta, não é? - a capitã apenas encostou. 

— Ela vai se recuperar, parece dormente, desligada, descarregada ou… - notou um rabisco entalhado no chão dizendo; "cuidado". 

— Defeitos perante as anomalias? 

— Também.

— Então receio que esta nave pertencia ao seu futuro, senhora. Ou já a perdeu?

— Estou com ela, isso é meu futuro. A questão então é… Como acontece? Talvez alguém me atraia, me capture, e a Rose fuja com a TARDIS? 

— É sua nova acompanhante? 

— Mas por que O'Brien? - sacou o celular, iria ligar para Graham. E lá um áudio. 

Ela reproduz:

— Vasug, que a besta seja louvada. Vasug, que a besta seja louvada. Vasug, que a besta seja louvada. - eram vozes femininas desconhecidas pela loira. 

— Isto parece encrenca. - fez careta a loira. - Um dia sem catástrofes, era tudo o que eu queria. 

— Mas a grande besta quer trazer apenas luz e paz a este universo de catástrofes, Doutora. 

— Como é que é?! 

Soldados cercaram a TARDIS. Erisa continua:

— Aceitemos o seu brilho eterno e bondoso, e deixemos a imundice das nossas vidas para trás.

— Já tomo banho todo dia. - defende-se. - Essa semana. 

— Os seus amigos encontraram a luz, senhora, e agora é a sua vez.

— Rha! Acha mesmo? Eu sabia que sem o relógio por perto algo de ruim estaria rondando. O Rani foi um bom amigo tentando me matar e enviando Tetraps com manipuladores de vortex. - revelou um vestido em seu pulso. - Meus amigos estão livres, e derrotaremos o seu mestre. 

— Ninguém viverá em pecado eterno. Breve, o canto de nosso senhor preencherá os seus corações, e os dos seus amigos.

— Nunca! 

— Ninguém corre para sempre. 

Os soldados miraram todos para a loira, ela clicou nos botões, mas… Nada. 

***

 

A caminho à igreja da rua Deathman 8, Yasmin não notava nada de anormal, pessoas indo e vindo, cachorros se aliviando nos gramados, e… Grandes caixas metálicas na praça, como contêineres, bem fortes, enormes, e com uma porta pesada. Yaz não entendeu, mas ignorou já que não tirava o foco de encontrar Sonya. Onde finalmente chegou à igreja, fez um gesto de crucifixos e entrou. Sonya estava em um dos bancos do meio do salão. E poucas pessoas em outros, não era celebração alguma, apenas orações diárias. 

— Sem enrolação. - exigiu Yaz, sentando-se ao lado da irmã. - Me dá o relógio.

— Oi pra você também.

— Desculpa.- suspirou. - Olá, irmã. Me desculpa por ser exigente o tempo todo, mas realmente somos bem diferentes. 

— Sim, a diferença é que eu sou melhor. - alfinetou, e ambas riram. 

— Mamãe é ótima pra você. Por que não quer vê-la por tão cedo? 

— Porque eu não sou você.

— Hã?

— Desde que você tem casa própria ela não é mais a mesma comigo. Os holofotes saíram da bonita, para a responsável e madura jovem adulta. 

— Eu não queria que fosse assim. - massageou os ombros da outra. - Tudo são fases. Acha que eu imaginava ter uma casa agora? Se não fosse pela Doutora, ainda dividiríamos o mesmo quarto. 

— Você queria tanto sair de lá. Eu devo ser horrível.

— Sonya, nós te amamos! Horrível? As pessoas crescem,  precisam de espaço, precisam viver as suas vidas. Chegou a minha vez. Nos desentendemos sempre, é verdade, mas porque faz parte. Ninguém é perfeito e nenhuma relação muito menos. 

— Eu gosto de você. - marejou os olhos. 

— Claro, sou a Yaz. - se abraçaram forte.

— E roubei seu batom cor de abóbora.

— Eu sempre soube, e tá tudo bem.

Sonya retira o relógio do casaco:

— Por que se preocupa tanto com isto?

— Não posso explicar,  mas o relógio é perigoso. E é vital e muito importante não o ter aberto em circunstância alguma. 

— Uma voz em seu quarto me chamou.

— O que ela dizia?

— Precisava vir até aqui.

— A igreja?

— Não sei, não entendi metade do que falava, mas era uma voz que me fazia se sentir bem, me encorajava. 

— Não devia tê-la escutado. 

— Quem é a Doutora?

— Não importa. E você precisa ser mais clara, Sonya. Me explique melhor.

— Talvez você mesma possa perguntar. - estendeu o relógio. - Deixe ele falar com você, Yasmin, como falou comigo.

Yaz tomou o relógio, o segurou firme, mas não se atreveu a abrir. Também não sentia o tic tac, e muito menos sensação alguma. O mal que o residia teria escapado? Ou adormecido estava? 

— Não vou abrir isto. - negou Yaz. - Você abriu?

Sonya nada respondeu, apenas engoliu a seco, olhando bem fundo nos olhos da outra.

— Sonya! Fala. 

— Abra, Yasmin. Ele irá lhe responder. 

— Então abre você. - estendeu para Sonya. - Quero ver. 

Sonya respirou fundo, e seus os olhos pareciam guardar um sentimento, era ódio? Antes que Sonya apertasse o botão, um baque é escutado, e Yaz percebe a porta sendo trancada. Todos os fiéis se levantam, a encaram, já Sonya continua: 

— Vasug, que o nome da besta seja louvado. 

— Não, irmã. - lamentou. - Mas Ryan e Graham pesquisaram, nada de errado aconteceu. Como alguém teria este poder?

— Sou muito esperta.

— E este é apenas mais um truque, não é? - atirou para longe o relógio. - Dividir para conquistar? Enganar e nos testar? 

Sonya gargalhou, e os demais fiéis apenas continuaram o coro:

— Vasug, que o nome da besta seja louvado. 

— Sai da minha irmã! - exigiu Yaz.

— Ou o que, vai chamar a Doutora? 

— Vamos parar você.

— Vocês são meus, vocês serão meus. - riu malévola. - Não demora muito.

Yasmin sentiu aquela histeria penetrar a sua mente, então sendo ágil, digitou as coordenadas ditas pela Doutora, e desapareceu por seu manipulador de vortex. 

— Já vi isso antes, muitas vezes. - disse Sonya. - Nada adiantou. 

*** 

 

O cerco estava se fechando, e a glória da besta se alarmando. Najia abraçava Lucio como se fosse seu próprio fruto, e Hakim permanecia entre ela e Rose. Rose não conseguia ter reação alguma, além de desespero:

— Devolvam o meu filho! - lágrimas começavam a descer. - Devolvam! 

— Vasug, que o nome da besta seja louvado. - disse Hakim. - Abra o seu coração, dama do mundo. Toda a sua obra é podre, mas as dele, perfeitas. 

— Vá para o inferno! - foi pra cima de Hakim, e ele a empurrou, onde ela caiu sobre o sofá. - Seus loucos! 

Do sofá, Rose olhou para a janela, a visão da janela, era a da vizinhança vindo lentamente, e glorificando Vasug. Que mundo perdido era aquele? pensou a jovem. Pessoas fanáticas, a Doutora Deus sabe-se lá onde, e ela sozinha com o seu bem mais precioso, nos braços de pessoas fora de si. 

A vizinhança cercou a casa! Rose respirou fundo, pedindo perdão a si mesma novamente e aos seus valores, apanhou a arma dada por Yaz, e atirou para cima. Pavor tomou os olhos de Hakim e Najia, e a vizinhança parou de onde estavam, sem avançar mais. Rose exige:

— Matei um homem. - lágrimas desceram. - Não quero fazer de novo. Sou realmente uma obra de sujeira e podridão agora, mas o meu filho é inocente. É inocente, e é meu filho! Faria mil bobagens para mantê-lo a salvo. - secou as lágrimas. - Querem me culpar? Me amaldiçoar? Estão livres. - deu outro disparo, e um jarro de flores virou cacos. 

— Aceite a luz do nosso senhor, e deixe ele limpar o seu coração. - disse Najia.

— Vocês são maus.

— Nós éramos maus. Agora a luz nos encontrou, e nós a encontramos.

— Devolvam logo. 

Devolver? Apenas continuaram as palavras repetitivas e invasivas. Rose até fez careta tocando na testa, como se aquele burburinho a quisesse convencer. Hakim diz:

— Isto, deixe a luz de Vasug guia-la para o caminho da bênção.

— Cala a boca! - apontou a arma. O casal estava bem em sua mira! Mas puxaria o gatilho? Seria novamente uma assassina? O pior pesadelo de Rose havia tornado-se realidade, porém ela não pretendia repetir. Sua mão tremeu, sua pele suou, e o seu coração palpitou forte. Mirou para cima, e deu outro disparo, desta vez, no lustre enorme, que caiu por cima de Hakim. 

Najia permaneceu boquiaberta vendo o marido estirado no chão, e Rose foi até ela, revoltada. Sem resistência com uma arma apontada para a cabeça, Najia larga a criança, e Rose abraça forte o pequeno chorão. Mas em sua mente, o burburinho continuava:

— Saiam da minha cabeça! 

— Você está se libertando. Apenas aceite a verdade. - Najia disse.

E os vizinhos começaram a invadir a casa com as suas palavras, pelas portas do fundo e da frente:

— A luz traz vida, a luz traz morte, o fogo queima, mas Vasug queima o fogo. Vasug, que seja louvado o nome da besta, que seja louvado o nome da besta, que seja louvado o nome da besta.

— Não! - Rose deu mais tiros para cima, e correu resistindo à conturbação mental, abraçada com Lucio, rumo a TARDIS.

Entrou, trancou, e puxou uma alavanca. A desmaterialização começa, e os fiéis de Vasug são deixados para trás. 

***

 

Ryan, Graham e Yasmin haviam conseguido se teletransportar, mas já a loira… Clicava, resmungava, e nada. Arregalou os olhos boquiaberta, não era um bom momento para falhas: 

— Não…

— Ancoras temporais, senhora. 

— Ótimo, com tantas tecnologias alienígenas em sua posse, não me surpreende. Mas, para se manter uma âncora temporal se precisa de muita, muita energia. O que significa, que o quartel realmente pode me deter, mas os meus amigos estão em casas comuns pela cidade, estão livres. 

— Até que se abram para a luz. Vasug, que seja o louvado o nome da besta. Vasug, que seja louvado o nome da besta. Vasug, que seja louvado o nome da besta.

Todos os soldados diziam exatamente as mesmas palavras

— É assim que se proliferam? Uma histeria por meio de ondas sonoras? Hipnose? O quê?

— Apenas a luz, apenas o coração da grande fera vingadora, e toda a glória das suas asas vermelhas.  

— Não quero acreditar que o Rani estava certo. Pois se sim, então… Este é o fim do universo! Mas o Rani queria deter o Anticristo. Onde a besta entra? 

A Doutora do universo paralelo havia avisado, enviado uma mensagem para este, e graças a Lily, o Rani a encontrado. Segundo ela, o Anticristo vagava de universo em universo, facilmente influenciava as pessoas, e mais facilmente ainda fazia tudo virar destroços. Como? 

Pelo mundo afora, influencers glorificavam a fera, cantores, escritores, políticos, jornais, e toda e qualquer fonte de mobilização social. Nas TVs, estavam ao vivo para o mundo todo líderes religiosos de diversas crenças distintas, adorando Vasug, e o Papa até mesmo fazia uma missa. 

Em um canal no YouTube, chamado Jess Ateu, um homem loiro, de cabelo liso, barbudo e branco, de olhos azuis, dava uma live comentando sobre a situação global:

— As pessoas ficaram loucas! Poucos se mantêm em si, e pelo que percebo quanto mais religioso se é, mais rápido acontece. Ficam cegas, estúpidas, e esquecem de ser quem eram. Vi um homem ser espancado hoje de manhã, apenaa por questionar isso! Voltamos ao Holocausto? 

Respirou fundo vendo o chat da live:

— Este canal tem 500 mil inscritos. Mas uma live de 12 pessoas assistindo? E uma comentando? O mundo está errado, as pessoas estão enganadas, e ninguém está seguro. Ninguém!

Realmente, pois a porta do quarto do homem foi arrebentada, onde policiais invadiram o recinto.

— Que porcaria é essa?! Não podem fazer isso! 

— Vasug, que o nome da besta seja louvado.

— Você por si só já é uma besta.

Recebeu spray de pimenta nos olhos, e foi arrastado à força dali. Pelo que parecia, quem resistisse era arrastado até as grandes caixas metálicas observadas por Yaz, e trancafiados lá.

— Isto é anticonstitucional! - berrou o youtuber. - Não podem me… - começou a tossir, arranhar o pescoço, e por fim cair no chão, de olhos arregalados e língua para fora. Que câmeras eram aquelas? 

A era da besta havia chegado e o apocalipse da Doutora parecia ter começado… 

 


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Notas finais do capítulo

Quem entendeu, entendeu, essas referências crueis do final…
Em minhas outras histórias eu costumo explicar muito detalhadamente, o que evito nesta devido a intenção de ter elementos bíblicos. Pois a bíblia tem muitos textos que são interpretativos, e aí acho que fica legal deixar para interpretarem.

Amei esse capítulo e é um dos meus favoritos junto com o 4.
Os detalhes que dei da vida dos companions da Doutora foi tudo original, então realmente não sabemos nada sobre o passado do Graham, mas acho que faz sentido esta vida dele aqui.
A Capitã Erisa é lá do mesmo Ep do Malcolm, Planet of the Dead.
E Vasug é anagrama de vagus que é andarilho em latim. E dai vem o nome da história, Sem Rumo e Sem Vida. Na primeira versão da história não seria por isto, seria pelo Vagante Branco, mas como continuei e resolvi vir com ideias mais interessantes, aqui estamos.

E é isso, tensão kkkk NETX TIME O Apocalipse da Doutora…



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