Assim como o esfagno favorece as plantas carnívoras, a rua mal iluminada faz atiçar ainda mais a fera que tomou conta. Os dentes como navalhas, as unhas tornando-se garras, cravadas na carne das costas da vítima. Seus gritos ecoam no silêncio, mas são prontamente interrompidos quando as presas mutilam sua garganta, arrancando-a um enorme pedaço. Algo vermelho como uma segunda língua é projetado de seu pescoço enquanto o rapaz que antes era humano se delicia com o sangue que deságua.

A décima terceira rua se torna escura, e o líquido rubro que escorre pelo meio-fio nem pode mais ser visto.