Siegfried e Odette estavam no jardim novamente, era o lugar preferido de Odette, ela se sentia tão livre no local após passar 12 horas sendo cisne, parecia que sua maldição estava enfraquecendo por causa de Siegfried, o amor fazia a maldição enfraquecer, Odette sabia disso, mas não era o suficiente, ela sabia que os dois só conseguiriam ser livres caso derrotassem Odile e Rothbart de uma vez por todas.

Siegfried pegou uma flor e botou no cabelo da jovem que sorriu pra ele.

—Você fica ainda mais linda sorrindo, seu sorriso me faz sorrir também sabia? - perguntou o príncipe.

—E o seu me faz sorrir mais ainda - Odette falou a o beijou.

Os dois ficaram um tempo desse jeito até se soltarem.

—Bom, sua mãe me chamou pra falar com ela, acho que devo ir - Odette disse.

—Não deixe ela te colocar pra baixo, lembre que eu te amo e nada e nem ninguém vai mudar isso, não dê atenção pra aquela Gisele também, você sabe que eu só tenho olhos pra você - Siegfried falou botando uma mecha do cabelo dela atrás da orelha.

—Eu sei, não se preocupe - Odette disse e saiu antes de dar o último beijo nele.

Havia amanhecido um lindo dia, Odile olhava pela janela do seu quarto, derrepente Julian chegou.

—Dormiu bem, minha rainha? - perguntou ele.

—Você sabe que eu nunca durmo bem e quando durmo, não sabe, Benno? - perguntou Odile.

—É seu pai novamente? - perguntou ele.

—É tudo - respondeu ela.

—Sabe que estou querendo apenas lhe ajudar e Luna também - Julian disse.

—Luna quer outra coisa, ela quer me seduzir - Odile falou.

—Talvez você devesse ceder, afinal você também quer seduzi-lá, não? - Julian perguntou.

—Sabe que não posso - Odile disse.

—Porque não? Já vi você transando com muita gente que sobreviveu, Siegfried por exemplo, ele parecia lhe matar de tesão e ele não morreu - Julian comentou.

—Com Luna é diferente, ninguém nunca me deixa tão...

—Molhada? Nem eu? - perguntou Julian.

Odile olhou feio pra ele.

—Está bom, parei, eu ainda me lembro e me arrependo do que aconteceu também. - Julian disse.

—Foi só uma vez - Odile disse.

Ela não gostava quando Julian a lembrava daquilo.

—Foi você que quis, eu tentei evitar que acontecesse - Julian explicou.

—Não quero mais ouvir você falar disso - Odile falou.

—Ok, não vem ao caso, o caso é que todo esse desejo sexual é mais um motivo pra você fazer o que quer tão desesperadamente, se estregue às suas vontades, Odile, você já conseguiu se controlar outras vezes com outras pessoas, vai conseguir se controlar dessa também e a Luna quer muito isso, apesar de ser noiva - explicou Julian.

Em seguida ele saiu deixando Odile pensando sobre aquilo, talvez ele estivesse certo, ela tomou sua decisão, talvez uma tentativa iria valer a pena arriscar, ela própria não aguentava mais aquilo.

Em Label, Odette chegou à sala onde se encontrava a rainha Adalaine IV.

—Odette querida, sente-se, fique a vontade - pediu a rainha.

—Porque vossa majestade me chamou? - perguntou a jovem.

—Acho que começamos de um jeito errado não acha? Meu filho está bem irritado comigo e eu parei pra pensar, realmente estou sendo egoísta, eu sei que ele te ama, tudo o que mais quero é ver ele feliz e parecia que a felicidade dele se resume a você, então eu entendo isso, me perdoe, Odette - pediu a rainha.

—Ok, majestade, eu perdoo, que bom que reconheceu o amor entre mim e Siegfried - Odette disse sorrindo.

—Muito obrigada querida - falou Adalaine e Odette se retirou.

Em seguida Gisele entrou na sala.

—Sabe o que tem que fazer, não sabe? - perguntou Adalaine pra ela.

—Sim, eu sei majestade - Gisele disse.

—Ótimo, essa maldita não passa de hoje nesse castelo - Adalaine falou.

Luna chegou no quarto de Odile, onde a rainha lhe esperava com um sorriso.

—Mandou me chamar, "majestade"? - perguntou Luna.

—Mandei sim, Luna, você está linda hoje sabia? - comentou ela.

—Chega, eu não aguento mais essas suas provocações, ou você para com isso ou eu...

—Ou você o que? - interrompeu Odile com um sorriso malicioso.

—Ou eu faço o que estou tentando impedir mim mesma de fazer desde o primeiro momento que pus os olhos em você - Luna disse.

—HAHAHA, relaxe querida, você não é a única que ficou desse jeito quando pôs os olhos em mim, isso pode ter certeza - Odile falou .

—Está falando daqueles homens pervertidos e ficam lhe tarando por aí e você adora? Aqueles que você transa toda hora enquanto me rejeita por medo de ter relações com uma mulher? - perguntou Luna.

—Eu não tenho medo de nada, Luna, muito menos de ter relações com uma mulher, não sou do tipo que fica negando minha sexualidade, todos sabem que eu gosto das duas coisas - Odile falou.

—Pra mim chega, eu não aguento mais ficar aqui com você me manipulando, me enchendo de conversa afiada e me torturando dessa maneira, eu exijo que você cumpra nosso combinado, solte o Phillipe e me deixe ir - Luna falou firme enquanto a rainha andava ao redor dela.

—Quer mesmo ir? - sussurrou a rainha no ouvido dela por trás em um tom ainda mais sexy que sua própria voz.

Luna deu um grande suspiro e começou a gemer fechando seus olhos e abrindo a boca.

—Agora que as coisas estavam começando a ficar interessantes - a rainha sussurrou de novo enquanto Luna gemia cada vez mais e segurou o rosto da rainha por trás.

Odile mordeu a ponta da orelha dela e passou a mão na perna da arqueira fazendo ela gemer e ofegar mais rápido.

—Não quer nem se divertir um pouco antes de ir, Luna? - perguntou ela mordendo e chupando a mandíbula de Luna.

—Oh meu deus, você me deixa... - Luna falou entre gemidos e levantou o pescoço empurrando a cabeça da rainha pra ele.

Derrepente Odile começou a sentir seu rosto se transformar e saiu de perto dela imediatamente.

—Não posso...não posso - falou a rainha com a respiração pesada.

—O que? Porque parou? - perguntou Luna irritada.

—Você vai se machucar, isso definitivamente não pode acontecer, eu fiquei desse jeito apenas por te ouvir gemer, você jamais iria sobreviver, Luna - Odile falou.

—Por favor, não me deixe assim, eu quero muito isso, eu quero você - faliu a arqueira pegando as duas mãos do rosto dela mas ela se afastou de novo antes que fosse tarde demais.

—Você não tem ideia do que faz comigo - Odile falou.

—Se você não quer que aconteça porque acabou de me seduzir? - Luna perguntou.

—Eu quero e achei que poderia...mas não posso - Odile falou e saiu de lá às pressas, não conseguia mais aguentar.

—Odile...- Luna tentou chamar mas ela já tinha ido.

Anoiteceu e em Label, Siegfried foi até a sala de jantar.

—Odette acabou de me contar, estou orgulhoso de você, mãe, eu nunca achei que você conseguir entender, mas finalmente você entendeu que eu e Odette nos amamos e que ela me faz feliz de um jeito que nenhuma outra mulher seria capaz de fazer - o príncipe falou

—Estou feliz por você meu filho, me desculpe mais uma vez, agora eu entendo, eu sei como você olha pra Odette, vocês dois serão ótimos reis e rainhas - comentou Adalaine.

—Obrigado, mãe - disse Siegfried.

—Um brinde à você meu filho, à você e a futura rainha de Label - disse Adalaine.

Os dois brindaram e beberam o vinho, Siegfried sorriu e derrepente começou a sentir uma tontura.

—O que é isso? - perguntou Siegfried.

—Isso é o necessário meu filho, sinto muito, mas não posso deixar uma plebeia metade cisne fisgar você, isso seria um escândalo, uma vergonha pro nosso povo, um dia você vai enxergar que eu fiz isso pro seu próprio bem - falou a rainha de Label.

—O que você fez?! O que você.... - Siegfried não conseguiu terminar de falar e caiu no chão.

Na mesma hora Gisele apareceu.

—Vamos seguir com o plano, temos que leva-ló pro quarto - falou Adalaine e chamou três guardas pra levar o príncipe até seu quarto e tirar suas roupas.

—Boa sorte, Gisele, conto com você pra isso - falou Adalaine e fechou a porta do quarto dele.

Gisele tirou suas roupas e começou a beijar o príncipe agarrada com ele, Siegfried ainda estava tonto e meio sem inconsciente, por um instante ele achou que fosse Odette e beijou Gisele de volta, Gisele aprofundou o beijou colocando a língua e o beijo começou a se tornar ofegante e quente, ela apertou os cabelos dele e ele apertou as coxas dela enquanto os dois gemiam completamente nus, ela dava mordidas no lábio dele enquanto eles se beijavam travando as línguas em uma batalha, Adalaine sabia que com o filho inconsciente do que estava fazendo e o perfume da Odette em Gisele iria faze-ló ceder

Ele continuou a beijar Gisele ofegante, também mordendo e beijando o queixo da boça, era algo viciante, ele a beijava cada vez mais quente e mais intenso, Gisele colocou as duas pernas entre o príncipe gemendo durante o beijo e ele a penetrou enquanto a beijava e gemia e Gisele apertava os lençois, na mesma hora a porta porta se abriu, era Odette.

—Siegfried? - perguntou Odette horrorizada com a cena