I Don't Even Know Your Name escrita por mars


Capítulo 8
Chapter SEVEN




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As lágrimas caíam pelo rosto de Lily, enquanto a garota tentava segurar os soluços que saíam involuntariamente de sua garganta. Ela levou as mãos até os olhos, afim de enxugá-los, mas logo novas lágrimas brotaram dos mesmos.

— Você está assistindo Diário de Uma Paixão de novo? — perguntou Marlene, sentada no sofá ao seu lado.

Lily olhou para amiga, assentindo enquanto lágrimas rolavam por seu rosto.

— Esse filme é muito triste — disse, com a voz embargada, e apontou para a tela do notebook.

Marlene e Emmeline, que estava deitada no chão, riram, concordando com a amiga. A ruiva voltou a atenção para o filme que assistia, mas foi interrompida pelo barulho de alguém batendo na porta do apartamento. Em uma questão de segundos, Marlene estava fora do sofá.

— CHEGARAM! — a garota gritou, após fechar a porta, e correu até a sala novamente.

Lily fechou o notebook, decidindo que não conseguiria terminar o filme hoje, e Emmeline se sentou. Marlene carregava um grande envelope preto, que ela já estava abrindo com cuidado para não rasgar o conteúdo de dentro.

Quando Remus Lupin, o guitarrista da banda favorita de Lene, desligou o telefone na noite passada, a garota saiu saltitando pela casa. Lily e Emmeline não conseguiam conter os sorrisos, a segunda logo se juntando a Marlene para escolher as roupas que usariam no tão esperado show. Um segundo depois, no entanto, elas receberam uma mensagem de Remus dizendo que enviaria os ingressos delas no dia seguinte. Esses mesmos ingressos haviam acabado de chegar, sendo os causadores da alegria de Marlene.

A garota finalmente terminou de abrir o envelope, tirando três ingressos e credenciais de dentro dele. Contendo mais um grito, Marlene entregou a Lily e Emme seus respectivos ingressos.

Lily encarou o pedaço de papel em sua mão, lendo as informações impressas.

— Ficaremos bem em frente ao palco, além de ter acesso ao backstage? — Disse a loira, então suspirou. — Se eu estiver sonhando, vocês não ousem me acordar.

— Saiba que esse vai ser o seu presente de aniversário, Lene. — Emmeline comentou, e recebeu um olhar indignado de Marlene.

— Meu presente de aniversário dado por Remus Lupin, o de vocês duas eu ainda estou esperando — rebateu a garota, apontando para as duas amigas, que riram.

Hoje também era o aniversário de Marlene. A garota completava vinte e um anos, sendo a mais nova entre as amigas, que fizeram aniversário meses antes. Lily e Emmeline haviam acordado Marlene nessa manhã, pulando em cima dela enquanto cantavam "parabéns pra você" e fazendo-a assoprar uma velinha que colocaram em cima de um cupcake.

Quando Lily e Marlene decidiram ir morar juntas, ambas possuiam apenas dezessete anos, e a velocidade com que o tempo passava a assombrava. Agora, ela estava prestes a terminar seu curso de ballet, e faltavam meses para Marlene se formar em Artes Cênicas. Emmeline, que havia ido morar com elas há apenas um ano, havia desistido de seguir os sonhos de seus pais, que queriam que ela fizesse faculdade de direito, e decidiu seguir os seus próprios de ser jornalista, e agora completava o seu primeiro ano de curso. Lily estava realizando seu sonho da melhor forma possível: ao lado de suas melhores amigas. E ela era a garota mais feliz do mundo por isso.

— Quanta ingratidão, McKinnon — brincou Lily, o que fez Marlene mostrar a língua para ela.

— E então Lily, ansiosa para conhecer o seu amor? — Perguntou Marlene, com um sorriso malicioso no rosto, e Lily jogou uma almofada nela.

— Ele não é meu "amor" — a ruiva disse, fazendo aspas com os dedos. — E não, não estou nada ansiosa. — mentiu.

— Ah, sim, Evans. E eu sou uma ótima cozinheira. — Disse Marlene, rindo e Lily revirou os olhos. A amiga era uma péssima cozinheira.

— Você dizer essas palavras deveria ser considerado crime, Marlene — resmungou Emmeline, que tinha voltado a ler seu livro no chão. — Nem o Gulliver comeu aquele macarrão que você fez semana passada. E ele come de tudo.

— Eu amo a forma como vocês têm fé em mim... — Marlene disse, suspirando dramaticamente.

— São fatos, Lene.

E eram mesmo. Marlene cozinhava muito mal, e as garotas se arrependiam amargamente toda vez que a deixavam fazer a janta. A última vez que a loira se atreveu a cozinhar algo, Lily e Emmeline tentaram dar um pouco da comida para o cachorro de rua que vivia andando pelo bairro delas. O pobre animal, que elas apelidaram de Gulliver, cheirou a comida apenas uma vez e foi embora. Lily podia jurar que ele olhou para as garotas como se elas o tivessem ofendido.

— É o seguinte — disse Emmeline, se levantando do chão em que estava sentada — faltam duas horas para o show, e eu vou ser a primeira a tomar banho.

Marlene abriu a boca para reclamar, com um olhar indignado no rosto, mas a amiga já havia corrido em direção ao banheiro. Essas eram as desvantagens de terem apenas um banheiro no apartamento, pensou Lily.

— Eu serei a segunda — avisou Marlene, com um olhar ameaçador no rosto.

— Como quiser. — Lily levantou as mãos em forma de rendição.

Marlene, então, voltou sua atenção para os ingressos em suas mãos, deixando Lily sozinha com seus pensamentos, que insistiam em se voltar para um certo vocalista que ela estava prestes a conhecer.

A de cabelos alaranjados deixou escapar um suspiro, e se jogou de volta no sofá.

.•♪°♩•♫•♩°♪•.

James respirou fundo. Uma. Duas vezes.

Ele, juntamente com seus parceiros de banda, haviam acabado de sair dos camarins e estavam esperando pelo sinal de que poderiam entrar no palco. Eles conseguiam ouvir os gritos das milhares de fãs, ansiosas para vê-los. James não conseguiu evitar se perguntar se ela estaria entre essas fãs.

— Eu mal posso acreditar no que meus olhos estão vendo — comentou Sirius, encostado na parede ao lado de James. — James Potter nervoso antes de subir em um palco.

James apenas respirou fundo mais uma vez.

— Tocar na frente de um milhão de pessoas? Moleza. Tocar na frente da ruiva que eu me apaixonei anos atrás e nunca troquei uma palavra? Assustador. — Sirius zombou, arrancando risadas de Remus e Peter.

— Não me lembro de ver o James nervoso desse jeito nem quando tocamos pela primeira vez no Madison Square Garden.

— Isso é porque, meu querido Pete, ele não demonstrou nervosismo algum naquela ocasião. — Respondeu Remus, e Sirius balançou a cabeça em concordância.

Era verdade. Após o lançamento do primeiro álbum da banda, eles realizaram um dos maiores shows de suas carreiras e tocaram no Madison Square Garden, o maior e mais famoso complexo de shows e eventos do mundo, localizado na cidade de Nova Iorque. No dia do show, Peter vomitou mais de dez vezes, e Sirius até mesmo chorou de nervosismo. Remus, apesar de tentar disfarçar, não conseguia fazer com que as mãos parassem de tremer. O único que havia mantido a calma foi James. Ele apenas sentou ao lado dos amigos, oferecendo palavras reconfortantes afim de acalma-los. Tinha ficado nervoso, é claro, mas não deixou que aquilo tomasse conta dele.

— Galera, vocês entram em vinte segundos. — Arthur avisou, aparecendo na porta do corredor que levava até a entrada do palco, e logo sumindo novamente.

James piscou, sentindo seu coração acelerar.

Sirius deu dois tapinhas em seu ombro e disse:

— Vai dar tudo certo, cara.

James assentiu. Então, ouviu a contagem regressiva se iniciar, sendo acompanhada pelos gritos de suas fãs.

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Ele respirou fundo.

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Suas mãos estavam molhadas de suor, então ele as esfregou em suas calças.

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Ao seu lado, Sirius batia suas baquetas uma contra a outra, no ritmo da contagem.

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Arthur, que havia acabado de surgir de trás da porta novamente, lhe ofereceu um microfone.

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Remus apertou seu ombro. Peter fez o mesmo do outro lado.

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Ela estaria ali. Ele a veria novamente.

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James sorriu, espantando todo o nervosismo que sentia, e ligou o microfone.

3...

2...

1...

0!

Com o fim da contagem, as pessoas na plateia gritaram ainda mais alto e os quatro garotos dispararam em direção ao palco.

— E AÍ, LONDRES?! — James gritou no microfone em meio aos gritos da multidão à sua frente.

Um acorde de guitarra soou pelo estádio, e James sorriu. Logo, o som do baixo de Peter acompanhou a guitarra de Remus. Era isso, essa euforia que ele sentia quando estava no palco, que fazia tudo valer a pena. Todas as noites em claro trabalhando em alguma música, todos os dias longe de casa, todo o cansaço, tudo isso valia a pena quando ele subia no palco e via suas fãs ali, se divertindo e cantando as músicas junto com ele e seus amigos. 

Enquanto cantava a primeira estrofe da música, James não conseguiu evitar passar seus olhos pela plateia em busca de cabelos ruivos. No entanto, ele não precisou procurar muito para encontra-la. Ali, na primeira fileira, bem em frente ao palco, estava a garota, que agora ele sabia se chamar Lily. Tão linda quanto da primeira vez que ele a vira, quatro anos atrás, e ainda mais. Ao seu lado, uma garota alta e loira parecia prestes a explodir de felicidade, e cantava a plenos pulmões. E ao lado desta, uma garota de cabelos escuros até os ombros sorria, também cantando e dançando com as amigas. Ele voltou seus olhos para Lily e, quando ela sorriu para ele, não restou dúvidas de que ela era a garota que ele esteve procurando pelos últimos anos. James precisou se esforçar para não errar a letra da música que cantava, já que a garota roubara toda a sua atenção. 

Ele olhou para Remus, que sorria e assentia com a cabeça em sua direção. Então, Remus acenou para as garotas e ele olhou bem a tempo de vê-las devolvendo o aceno, James podia jurar que viu lágrimas brilhando nos olhos da loira.

Por mais que tentasse, ele não conseguia tirar os olhos da ruiva. E, ele poderia estar alucinando, mas ela também parecia não conseguir olhar para algo além dele.

.•♪°♩•♫•♩°♪•.

Quando a contagem regressiva terminou e os Marauders entraram no enorme palco, Lily achou que Marlene desmaiaria. Os gritos ensurdecedores da multidão ao seu redor eram tudo o que ela conseguia ouvir, até que uma voz familiar gritou no microfone "E AÍ, LONDRES?". E isso fez com que os gritos aumentassem, o que Lily nem achou que seria possível.

A ruiva não conseguia parar de sorrir ao ver a alegria de Marlene, que estava radiante enquanto pulava e gritava junto com o restante das fãs. Sua melhor amiga estava realizando um de seus maiores sonhos, e Lily sentia seu coração se aquecer mais a cada segundo.

Ela voltou sua atenção para o palco, então, assistindo enquanto os quatro garotos tocavam e cantavam a oitava música da noite. Desde que os Marauders subiram no palco, eles pareciam estar se divertindo tanto que Lily foi completamente contagiada pela alegria dos rapazes, cantando as músicas que conhecia (graças a Marlene, que as ouvia o tempo todo) e até dançando no ritmo.

— É impressão minha — Marlene disse, ofegante, enquanto a banda fazia uma pausa — ou James Potter está te lançando olhares a noite toda?

— Eu percebi também — comentou Emmeline, que tirava um pacote de salgadinhos da bolsa.

— Vocês enlouqueceram. — Lily disse, soltando uma risada.

Mas ela também percebera. Como não perceberia, se ela havia direcionado seus próprios olhares para o vocalista de cabelos arrepiados à sua frente?

Desde o momento em que James entrou no palco, Lily não conseguiu desprender seus olhos do garoto. Então, quando ele olhou em sua direção, Lily lhe ofereceu um sorriso, constrangida por ter sido pega encarando-o. O que a surpreendeu, no entanto, foi que ele direcionou seus (lindos) olhos castanhos para ela diversas vezes durante as últimas horas.

— Acho que ele já disse em alguma entrevista que gostava de ruivas... — disse Marlene, pensativa. Lily bateu em seu ombro, arrancando um "ai" da garota.

No entanto, ela olhou para onde o vocalista estava, conversando com Sirius, o baterista, com uma garrafa d'água na mão. Ela, então, espantou os pensamentos fantasiosos de sua cabeça e voltou seus olhos na direção dos restantes membros da banda, Remus e Peter, que conversavam com a plateia, recebendo gritos e aplausos fervorosos em resposta.

— Ah — suspirou Marlene, com a mão cheia de salgadinhos e uma feição tranquila — Eu estou tão feliz.

Lily sorriu.

— Ficamos felizes por você, Lene. — Emmeline disse, também sorrindo enquanto as duas observavam a loira com carinho.

— Vocês são insuportáveis na maior parte do tempo — comentou Marlene — mas eu as amo tanto, e estou tão grata por ter vocês aqui comigo.

— Marlene, por favor, a Emmeline vai chorar — Lily rebateu, segurando as próprias lágrimas. Emmeline apenas abraçou a loira, que puxou Lily para o meio do emaranhado de braços.

O abraço foi breve, já que os gritos da multidão ao redor das garotas se intensificou, e as três olharam para o palco. Os quatro garotos estavam de volta em suas posições. Remus, segurando sua guitarra com um sorrisinho no rosto, Peter, que parecia estar fazendo alguns últimos ajustes em seu baixo, Sirius, sentado atrás da bateria, com suas baquetas em mãos, e James, que havia retornado ao pedestal de seu microfone (bem na frente de Lily) e segurava um violão marrom.

— Estamos de volta para a segunda parte do show de hoje, pessoal — disse ele, com um sorriso no rosto. — Espero que tenham descansado um pouco durante essa breve pausa.

Que ódio, Lily pensou. Além de lindo e talentoso, ele é fofo.

— Eu queria tocar uma música que compus alguns dias atrás, e que é sobre... — Ele fez uma pausa, procurando palavras para explicar — Bem, vocês vão descobrir sobre o que é. — James sorriu, e mais uma vez seus olhos se voltaram para Lily. — Essa é I Don't Even Know Your Name. Espero que gostem.

Então ele começou a cantar, sem nem ao menos tirar seus olhos dos de Lily. Tampouco ela conseguia tirar os seus dele.

 Oh, you waited so long — a linda voz de James preencheu a arena, sendo acompanhada somente dos acordes que o mesmo tocava em seu violão. — Sometimes it's hard to stand out

Oh, você esperou tanto tempo
As vezes é difícil de se destacar

"But you don't have to do anything else but be yourself.

Oh, you dressed up so nice. But all I could see was your eyes.

Then the crowd came and pull you away, and now you are gone."

Mas você não precisa fazer nada além de ser você mesma
Oh, você se arrumou tão bem. Mas tudo que eu conseguia ver eram seus olhos
Então a multidão veio e te levou para longe, e agora você se foi

— And I don't even know your name — quando cantou isso, James deu uma risadinha, balançando a cabeça. — All I remember is that smile on your face

E eu nem sei o seu nome
Tudo o que eu me lembro é do sorriso em seu rosto

Os olhos de James ainda estavam grudados em Lily, que, por sua vez, não ousou desviar os seus do garoto. Havia algo de encantador na forma como James cantava, e algo de ainda mais encantador na forma como ele a encarava, como se a canção fosse para ela.

— And it will kill me everyday, cause I don't even know your name...

E isso vai me matar todos os dias, porque eu nem sei o seu nome

Lily, apesar de presa em um estupor enquanto James cantava, percebeu que Sirius passara a acompanhar o ritmo da canção em sua bateria. Logo, Remus e Peter se juntaram aos amigos. Eles tocavam como se tivessem ensaiado essa música milhares de vezes, mas Lily desconfiava que era a primeira vez que os garotos a ouviam também. Ela estava fascinada.

— Oh, everywhere that I go — a voz afinada de James arrancou um suspiro de Lily. Ela se sentiu ridícula. — I see your face and it kills me to know

Oh, todos os lugares que eu vou
Eu vejo seu rosto, e acaba comigo saber

"That you will never know what you did to me.

And now you are gone, yeah I can't stop thinking about you."

Que você nunca vai saber o que fez comigo
E agora você se foi, é eu não consigo parar de pensar em você

Enquanto James cantava o refrão novamente, Lily ouviu Marlene e alguns outros fãs acompanhando sua voz. Eles já tinham aprendido a letra, e ela poderia ter feito o mesmo, se não estivesse totalmente focada nos olhos castanhos que a observavam por detrás dos óculos.

— I'm running, I'm searching, and I don't know where to start — A velocidade da música aumentou, as palavras tão aceleradas quanto os batimentos do coração de Lily — I'm dying, my love you punched a hole right through my heart

Eu estou correndo, estou procurando, e não sei por onde começar
Estou morrendo, meu amor você abriu um buraco em meu coração

"And I won't stop, stop looking.

Until I hold you in my arms.

Cause I'm running, I'm running I'm running"

E eu não vou parar, parar de procurar
Até que eu te tenha em meus braços
Porque estou correndo, estou correndo, estou correndo

Lily definitivamente perdeu o fôlego quando James alcançou uma nota alta. Então ele desacelerou novamente, sorrindo em sua direção.

— And I don't even know your name — ele riu, mais uma vez — All I remember is that smile on your face. And it will kill me everyday, cause I don't even know your name

E eu nem sei o seu nome
Tudo o que me lembro é daquele sorriso em seu rosto. E isso me mata todos os dias, porque eu nem sei o seu nome

Então, James fez uma pausa, antes de dizer:

— Eu escrevi essa música sobre uma pessoa que inunda meus pensamentos há anos — as fãs na platéia gritaram, e Marlene levantou as sobrancelhas ao lado de Lily. — E, apesar de recentemente ter finalmente descoberto o nome dela, eu quis dizer cada palavra.

James sorriu, olhando para as fãs e lançando um último olhar para Lily antes de ir para o fundo do palco, onde ele apoiou seu violão em cima de uma caixa de som.

— Fiquem tranquilas, garotas — disse Peter, com um sorriso galanteador nos lábios. — James pode estar caidinho, mas há Peter para todas vocês.

Emmeline riu, atraindo a atenção de Lily para as amigas. Marlene mantinha uma expressão intrigada.

— O quê? — perguntou Lily, e a loira deu de ombros.

— Nada — ela respondeu, e deu um sorriso. — Quão louco seria se essa música fosse sobre você, não é mesmo?

Lily revirou os olhos.

— Cale a boca, Marlene. É impossível.

Emmeline, com a boca cheia de salgadinhos, comentou:

— E a fanfiqueira ataca novamente... — O comentário fez com que Marlene desse um soco de leve em seu braço, arrancando uma risada da amiga.

Era impossível, afirmou Lily para si mesma. Eu só o vi uma vez antes dessa. É impossível.

Então o show prosseguiu. Marlene surtou, cantou e dançou ao seu lado o tempo inteiro. Emmeline e Lily arriscaram cantar algumas das músicas, apesar de não saberem tanto as letras. Os garotos em cima do palco pareciam se divertir tanto quanto elas e os fãs eufóricos na platéia. James lançou mais alguns olhares em sua direção. E Lily achou que estava enlouquecendo.


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Notas finais do capítulo

finalmente rolou o tão esperado show! estão preparados para o (re) encontro Jily que vai acontecer no próximo capítulo?

a música que o james canta se chama "i don't even know your name" (sim, a inspiração da fanfic!!!) e é do shawn mendes.

peço desculpas pela demora na postagem desse capítulo, mas meu mês foi um pouco cheio devido aos estudos, planejamento de plots para o jilytober, e etc. prometo que não vou esquecer de vocês (mesmo que as vezes eu poste uns quatro capítulos seguidos pra me redimir kkkk) e a história está pra melhorar!

inclusive, caso alguém não saiba, o jilytober é um projeto que está sendo planejado por fãs (maravilhosas, por sinal) do nosso querido casal james+lily, e conta com a postagem de histórias jily todos os dias do mês de outubro. isso aí, um mês cheinho de fics jily pra nós lermos e nos apaixonarmos!

recomendo que vocês dêem uma olhada na conta do twitter, que é @jilytoberbr e aproveitem! vocês também podem participar com suas próprias histórias, só precisam ler as regrinhas (que estão no twitter) e se inscreverem: as inscrições vão até o dia 07/08.

bem, é isso! espero que gostem do capítulo.
all the love, mars.



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