P.O.V. Nefertari.

As coisas são tão diferentes. Eu falo, mas eles não me entendem.

Eles me olham como se eu fosse algo estranho para eles. Sou tão estranha para eles quanto eles são para mim. Então, decidi ao menos mudar as minhas vestes.

Vi um vestido, muito similar á minha toga, mas este era vermelho, mas o tecido era algo que eu reconhecia. Era Tafetá.

Com uma escova eu penteei meus cabelos. Os prendi e comecei a caminhar, reconheci algo que era com certeza música. Haviam muitos deles andando, conversando e eu entrei naquele festejo.

Notei que estavam bebendo algo que era servido em cálices de formato e material estranhos. Peguei um dos cálices e senti o cheiro antes de ingerir.

Eu não gostei, então cuspi de volta dentro do cálice. 

—Quem é você? Eu sou Alek.

O jovem rapaz estava claramente se dirigindo a mim. Creio que tenha perguntado meu nome. Então, apontei para mim mesma e disse:

—Nefertari.

P.O.V. Alek.

Esse é um nome diferente. E ela não parece entender nada do que estou falando. Parece que temos outro monstro. Mas, ela não parece um monstro.

Ela não parecia ser um Kraken ou qualquer coisa ameaçadora. Na verdade, ela tinha cara de boneca.

Decidi que era melhor chamar a Hayley.

—Olá você. Então, Nefertari ein? É egípcio eu presumo.

—Egípcio. 

—Você veio de Egito?

—Egito.

Ela fez que sim.

—Alexandria?

—Alexandria.

P.O.V. Nefertari.

A língua nem era tão difícil. Foi um pouco complicado á princípio, mas após meses de aula eu aprendi a ler escrever. E é claro a falar inglês, português, francês e grego que para mim foi mais fácil.

—Nefertari, soa tão... ultrapassado. Não acham? Que tal? Chloe. É diferente, mas não tão diferente assim.

—Vai precisar de um sobrenome.

—Chloe Hathor.

—Hathor?

—Deusa da beleza.

—Deusa da beleza ein? Gostei disso.

P.O.V. Hayley.

Ela aprende muito rápido, não tem hiper velocidade, mas tem força superior e reflexos inumanos. Chloe gosta de desenhar. Ela desenha o que se lembra, as coisas que já viu. Inclusive a cidade de Alexandria. Ela também pinta e canta o que indica que no tempo dela ela era provavelmente membro da nobreza.

 Talvez do clero.