Legacies Season 2 escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Esconderijo


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/cCO26Am_bKg-Feitiço localizador/poderes da Hope.
https://youtu.be/ETHCGD8cmQs-Damien subestima Hope.



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P.O.V. Hope.

Eu não acredito que to no esconderijo do arqueiro! Nem sou tão fã de quadrinhos assim, mas ainda assim é legal.

Todos esses computadores de última geração, monitores super-chiques, coisas que apitam. E ai tinha a fantasia de arqueiro em exposição numa redoma de vidro. E as flechas. Com as penas verdes.

—Cara, isso é demais.

—Já acabou?

—Porque tem que ser sempre tão rude? Trouxe o que eu pedi?

—Sim.

Disse o mala, colocando o globo terrestre na mesa.

P.O.V. Oliver.

Ela fez um encantamento que deixou o globo exatamente igual! Não tinha nada, era só uma bola gigante.

—Grande ajuda!

—Não julgue um livro pela capa. Esse tal Damien é a prole do satã e isso o torna sobrenatural. O Globo é um feitiço de localização ambulante. Um feitiço localizador interativo. No instante em que um novo ou jovem ser sobrenatural ativa o seu dom seja ele qual for, essa coisinha... acende.

—Não tá acendendo.

—Ai, como você é mala! Eu inventei esse feitiço! Agora, vai lá... gira o globo.

Eu girei e... o globo brilhou até que em cada continente haviam vários pontinhos brilhantes.

—Tem tantos.

—Quanto maior o brilho, mais poderoso é o ser.

—Olha esse aqui! É enorme.

—Eu sei. Sou eu.

—Tem mais um. Aqui. A uns quinhentos quilômetros daqui.

—Dá pra triangular uma localização?

—Deixa comigo. Ele está num bar.

—Vejo vocês lá!

E ela saiu correndo como um borrão.

P.O.V. Damien.

Sai para espairecer um pouco. E quando voltei ao bar... haviam cadáveres espalhados pelo estabelecimento inteiro. Então, um perdeu a cabeça literalmente. Todos os meus acólitas e quando eu a vi... fiquei realmente intrigado. Olhos de lobo.

—E quem seria você? O que seria você?

—Estou procurando uma pessoa. Um tal de Damien. Conhece?

—Talvez.

—É você. Olha, para um cara super malvado/prole do satã... você é um gato. O meu nome é Hope.

—Você acaba de matar os meus homens.

—E o que vai fazer á respeito? Vai tentar tacar um Vodu pra cima de mim? Manda pau.

—Corajosa.

—Você e eu somos mais parecidos do que pensa Damien. Filhos de vilões, erros cósmicos, querendo ou não ferimos aqueles a quem mais amamos.

—Você ousa se comparar a mim?

—Tem razão. Sou melhor. Porque não deixei a raiva me consumir.

Lancei um feitiço contra ela. Mas, ela se defendeu:

—Mua!

Meu feitiço bateu num escudo.

—Um feitiço de morte? Qual é cara, isso não é jeito de se tratar uma dama!

Ela deu um berro e senti quando meu corpo foi arremessado longe. Ela me atacou brutalmente.

—Acha que ser filho do Diabo justifica ser um monstro? Sua mãe era humana aposto. Acha que ela ficaria orgulhosa disso? Olha em volta! Está matando crianças! Você e os seus operários.

A inconsciência me tomou e quando acordei, a primeira coisa que ouvi foi... música.

P.O.V. Oliver.

Quando chegamos nos deparamos com um bar cheio de cadáveres humanos e um Damien amarrado. E Hope estava dançando no meio dos corpos.

—Breakout, let the party out....

—O que aconteceu aqui?

—Vocês estão meio atrasados. Mas, não se preocupem, os operários do senhor Darhlk estão mortos e o dito cujo... foi rendido. Ali ó. Amarradinho.

Ele estava amarrado com uma corda e voltando a consciência.

—Você matou toda essa gente?

—Queria que eu fizesse o que? Eles me atacaram! Mantenham-no amarrado, enfeiticei as cordas. Enquanto ele estiver com elas... os poderes são inutilizáveis.

Nós o carregamos e ele foi preso.

—Vocês tem uma arma e tanto.

—É. Ainda estamos processando. 

—Hope. Significa esperança, mas que ironia.

—E graças á ela vai passar o resto dos seus dias apodrecendo nessa cela.

Quando voltamos para o apartamento, Hope tinha feito chocolate quente com Mashmellows.

—A gente merece, depois do que houve.

—Você chacinou um monte de gente e dançou em volta dos corpos.

—Eu tenho que te contar uma coisa, Dig. Posso te chamar de Dig?

—Tanto faz.

—Contou a ele Felicity?

—O que?

—Certo, aposto que nem se lembra. Ouvi você falar que... esse grupo que chamam de Colmeia assassinou o seu irmão. Mas, infelizmente ele não teve tanta sorte.  O que fizeram com ele foi... absolutamente pior. O seu irmão ainda está vivo senhor Diggle. Eu sei. Eu vi.

—Certo. A sua visão do futuro. Eu tinha esquecido.

—Espera, Andy ainda está vivo?

—Sim e não. Ele não é um vampiro, ainda é humano, mas esse povo da tal Colmeia fez um... uma lavagem cerebral nele. Todo e qualquer resquício de humanidade, misericórdia que ele tinha já era. Arrancaram a humanidade dele na força. Ele foi... surrado, afogado entre outras coisas terríveis.

—Foi o que Ras fez com o Oliver.

—É. Mais menos isso ai mesmo. Só que mais brutal. Tipo bem mais. O sangue de demônio do Damien torna ele mais forte do que Ras, e também mais... sanguinário. Mais impiedoso.

—Meu irmão está vivo?

—Não Senhor Diggle. Aquilo é uma casca vazia. Seu irmão já não existe mais.

—Não pode usar sua magia para desfazer?

—Honestamente, não sei. O que Damien fez nele foi condicionamento psicológico. Eu acho. Não sei como chama direito. Enfim, ele torturou-o brutalmente e toda vez que ele respondia que o nome dele era Andrew Diggle o negócio piorava. Para que o seu irmão se esquecesse de quem ele era. Associasse o próprio nome com dor. Tirou dele sua identidade e colocou uma nova no lugar. Eu olhei nos olhos dos acólitas desse cara e sabe o que eu vi? Eu vi a mesma coisa que vejo quando olho nos olhos de um vampiro com o botão da humanidade desligada. Nada.

P.O.V. John.

Meu Deus! O Andy está vivo. O Andy está vivo!

—John...

—Se estiver mentindo sobre isso...

—Eu nunca faria isso. Sou uma Mikaelson. Para um Mikaelson... família é sempre e para sempre. Questões de família são sagradas.

—Talvez aja um jeito. Talvez seja igual.

—Igual a que?

—Damien desligou o botão da humanidade do seu irmão, tudo o que precisamos é encontrar o Andy e forçá-lo a religar. Fazê-lo sentir alguma coisa, qualquer coisa. É como se faz um vampiro religar.

—Meu irmão não é um vampiro!

—Eu sei, mas é basicamente a mesma coisa. No momento, Andy não sente amor, não sente culpa, não sente nada! Acredite.

—Podemos usar o seu globo mágico para encontrá-lo?

—Não. Á menos que ele seja sobrenatural o que eu duvido. Mas, existem outros tipos de feitiços de rastreio. Aposto todas as minhas fichas que o irmão do John está aqui em Star City. Você e ele são irmãos de sangue?

—Sim.

—Boa notícia. Tem uma foto dele ai?

—Tenho.

—Eu vou precisar de um mapa e uma faca.

—Uma faca?

—Má notícia. Você vai ter que sangrar.

—Sangrar muito?

—Só um corte na mão.

Ela fez um corte na minha mão, deixou o sangue pingar no mapa e me fez colocar a mão sob o retrato do meu irmão.

—Phesmathos Tribum Nas ex viras, nas ex malom....

P.O.V. Felicity.

É chocante ver o sangue se mover sozinho enquanto ela recita as palavras.

—Ok. Agora to apavorada.

—Sequitas sanguines amenas naste mihen, egapentos. Achei. Ai ó.

—Ele está na prisão Iron Higths.

A equipe começou a pegar as coisas.

P.O.V. Hope.

Minha visão.

—Esperem! Esperem parem! Eu disse parem!

Fiz uma magia que os forçou a parar.

—É uma armadilha. Damien vai matar a Laurel.

—Olha, com todo respeito, mas eu posso me cuidar.

—Eu vi você morrer Laurel. E Damien sabe que eu sou sobrenatural. Ele quer vingança porque seu pai ficou contra ele. Ele prometeu que se o Detetive Lance ficasse contra ele, mataria você. Seu pai fez uma aliança com ele para se vingar do Oliver. Eu sei. Eu vi.

—Sei somos todos personagens de um programa na tv.

—Eu vi na minha visão. Que veio em forma de sonho. E á propósito, alguém alguma hora vai me explicar como num mundo sem bruxas existe uma beijada pela sombra?

—Uma o que?

—Você. Thea. Você morreu, mas foi trazida de volta e de um jeito muito tosco.

—Chamam de poço de Lázaro.

—Uma fonte da juventude?

—Não exatamente. Sentiram saudades?

—Merlin.

—Desembucha filho.

—O poço contém traços das almas de todos aqueles que já se banharam nele. O que aquela água dá, ela pode tirar. Vida por vida. Você tem que alimentar esse impulso.

—Então, é uma fonte fazedora de vampiros.

—Mais ou menos. Trás á tona o instinto assassino. Além do mais, não existe isso de vampiro.

—Ela é vampira.

—Sou. Pior que sou. Bem, parece que a senhorita Queen é igual a mim agora. Talvez agora você entenda. A ânsia de matar e como é impossível lutar contra o imperativo biológico. Humanos gostam de julgar. Apontar o seu dedo, mas se esta fonte da juventude funciona como a magia da minha dimensão... é uma vida por uma vida. A natureza busca um equilíbrio.

—O que isso quer dizer?

—Ela está certa. A fonte cobra um preço. Você mata alguns e fica bem, por umas semanas.

—O que?!

—Você tem sorte. Quando o espírito eterno da minha ancestral Inadu, também chamada The Hollow estava no meu corpo, o alívio só durava algumas horas.  É uma escuridão que você nem imagina.

Eu subi para o meu quarto.

P.O.V. Alaric.

Eu fiz pesquisa e não existe uma Hope Mikaelson, mas as pesquisas também revelaram que aqueles que eram atirados no poço eram apagados da existência, do consciente coletivo.

—Bom, se ela era aluna desta escola com certeza deixou rastro. Tudo deixa rastro.

—O que estamos procurando pai?

—Vestígios. Uma aluna nossa foi parar dentro do Malivore. Ela entrou em contato comigo. Usando um feitiço de projeção astral. Ela diz que é filha do Klaus Mikaelson e da Hayley Marshall.

—Pai, vampiros não podem ter filhos.

—Por isso eu chamei uma Mikaelson. Obrigado por ter vindo, Freya.

—Eu encontrei umas coisas.


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