Legacies Season 2 escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 21
The Covenant




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P.O.V. Elijah.

Decidi seguir o conselho de Rebekah e viajar para descobrir quem sou sem meu irmão. Ainda é estranho estar sozinho. Poder ir onde eu quiser, com quem eu quiser, sem ter preocupações na cabeça.

P.O.V. MacGyver.

Uma nova espécie?

—Então, talvez todos os membros do The Covenant possam pertencer a esta nova espécie?

—É bastante possível.

—Será que tem uma maneira de identificá-los?

—Não sei. Nem sabemos o que estamos procurando.

P.O.V. Caleb.

Meu nome é Caleb Denvers e eu sou um bruxo. Um filho de Ipswitch e membro da sociedade secreta chamada The Covenant. Nós servimos a criatura mais perfeita e mais poderosa que já existiu. A Tribrida. Hope Mikaelson.

Os membros do Covenant não são necessariamente bruxos. Por ordem da Tribrida todo tipo de ser sobrenatural é bem vindo a se juntar a irmandade. Vampiros, bruxos, lobisomens entre outras criaturas. Somos uma irmandade, como uma família. Nós juramos protegermos uns aos outros, lutar uns pelos outros e levar nossos segredos para o túmulo. Aqueles que traem os votos, são sentenciados á morte. Se um irmão mata o outro e este é provado culpado... ele morre. Numa execução pública. Para todo o Covenant ver.

Mas, ele tem o direito de se defender, de se justificar. Se a Tribrida o julgar culpado ele morre, se ela o julgar inocente ele vive. Já vi alguém ser inocentado. Um lobisomem que depois de transformado acidentalmente mordeu um dos irmãos que era vampiro e este acabou morrendo.

Lobisomens em seu estado primal não tem controle sob suas ações. O instinto de caça acaba prevalecendo. No meu Coven somos em quatro.

Eu, Pogue Parry, Tyler Simms e Reid Garwin. Somos os descendentes de alguns dos bruxos que foram executados nos julgamentos de Salém. Por isso filhos de Ipswitch. Estes bruxos foram executados porque não concordavam com o que os outros estavam fazendo.

Hoje a noite temos uma reunião do Covenant. A própria Hope a convocou.

Sinto que vem bomba por ai. Fomos até o lugar de encontro e todos os membros da irmandade estavam lá. Assim que a vimos no altar na Igreja nos ajoelhamos.

—Senhoras e Senhores, irmãos e irmãs. Temos um problema sério em mãos. As ancestrais me notificaram que... os humanos encontraram traços de sangue duma espécie que eles não conhecem. E este sangue foi encontrado na Caverna abaixo da cidade de Mystic Falls. Fui até lá e realmente alguém que eu creio que seja um de vocês, deixou seu sangue como oferenda para mim. Arriscando expor todos nós! Todas as nossas famílias! Porque agora, os humanos estão alucinados atrás de algo em que eles nunca deveriam ter tido a oportunidade de colocar as mãos! Quando eu encontrar quem fez isso, o culpado será punido, mas não com a morte.

Ela começou a procurar, a usar seu faro de lobisomem para encontrar quem havia feito aquilo. E... tinha sido o novato. Chase Collins.

—Como pôde ser tão desleixado?! Você deu seu sangue nas mãos dos humanos. O deixou dando sopa por ai. Tinha mais alguém com você? Tinha?

E tinha. O Chase que era um vampiro, o Nathan que era um lobo e a Julia que era uma bruxa.

—Pensamos que lhe oferecendo o nosso sangue... ficaria feliz.

—Da última vez que um vampiro, um bruxo e um lobisomem combinaram seu sangue para alguma coisa, usaram para criar um Golem comedor de seres sobrenaturais!

Então ela aqueceu um ferro. Um ferro que era como aqueles de marcar gado. E na ponta do ferro estava um T. 

—Agora você e seus amigos, vão ser marcados como traidores. Não traidores do Covenant, mas como traidores de sua própria espécie!

E ela meteu o ferro quente nas costas deles.

—Podem achar que eu sou ruim, que eu sou uma vilã. E talvez eu seja, mas vocês três arriscaram expor o segredo, colocando em perigo todas as nossas espécies. Nossos amigos, nossas famílias, seus irmãos e irmãs! Não pensaram nas consequências desta ação estúpida! Podem ter criado outra Tríade sem nem saber! E o que acontece se ou quando os humanos descobrirem que vampiros, bruxas e lobisomens andam entre eles? Acham mesmo que eles vão nos receber de braços abertos?! Vocês três podem ter iniciado outro expurgo! Ou pior!

—Agora, vocês estão incumbidos de limpar a bagunça que fizeram. A começar por ir até a caverna e lavar todo o sangue que tiver lá! Humano, animal e o seu.

—Vampiros não podem entrar.

—Bem, agora eles podem. Foi só mudar uma frase.

Disse entregando baldes, rodos, vassouras e produtos de limpeza para eles. Incluindo água sanitária.

—Podem ir agora.

Ela tinha razão, eles colocaram todos os membros da comunidade sobrenatural em perigo.

—E pra qualquer um que tenha a ideia de gerico de fazer algo se quer parecido com isso... não façam! Eu particularmente nem gosto de sacrifícios e oferendas de qualquer tipo. Se eu quiser sangue eu pego, não sou uma divindade e mesmo se eu fosse não iria querer colocar todos vocês e outros mais em perigo por uma futilidade!

P.O.V. Julia.

Temos um problema. A caverna está cercada de policiais federais que fizeram um perímetro em volta.

—Temos que limpar.

—Mas, não podemos simplesmente matar agentes federais.

—Posso fazer um feitiço do sono. Colocá-los para dormir e então, limpamos e eu os acordo.

—É justo.

Respirei fundo.

—Não podem passar essa é uma área...

—Somnia.

Eles caíram no chão adormecidos.

—Vamos começar a limpar logo.

Tivemos que lavar a caverna inteira. Dos pratos onde estavam as oferendas até as paredes. Lavamos com um Vap e sabão em pó, água sanitária para tirar todo e qualquer resquício de sangue.

P.O.V. Narrador Onisciente.

Infelizmente eles não notaram que havia uma câmera escondida. Que gravou todas as suas ações incluindo o feitiço de Julia.

P.O.V. Riley.

Ainda não consigo acreditar. Dois garotos e uma garota foram pegos pela câmera de segurança escondida na caverna. Ela fez algo aos agentes federais. Mas, eles foram examinados pelos médicos e os médicos não acharam nada de errado com os agentes.

—Passa as imagens no programa de reconhecimento facial.

—Já estou. Aqui temos correspondências. A garota é Julia Salvatore. O indígena é Nathan Lockwood e o moreno é Chase Porter.

O programa continuou rodando e... Meu Deus!

—O que diabos...

—O que foi Riley?

Haviam fotos do garoto Chase Porter, não apenas fotos, mas retratos. Retratos da era shakespeariana e vitoriana.

—O que é isso? Algum parente? Um ancestral talvez?

—É ele mesmo. Que loucura.

—Mas, esses retratos tem séculos de idade.

—E aparentemente ele também. Você mesma disse que os membros deste culto são de outra espécie. E se, esta espécie envelheça mais devagar ou algo assim? Todo mito tem um pouco da verdade.


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