Legacies Season 2 escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 11
John Constantine




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P.O.V. John Constantine.

Eu tenho caçado monstros a minha vida toda. Anjos, demônios, viajem no tempo, fazer magia, lançar feitiços, encontrar e proteger artefatos mágicos. Mas, ontem naquele bar eu vi algo nunca tinha visto antes.

E imagine a minha surpresa quando encontro aquela coisa na boate Verdan conversando com ninguém mais ninguém menos do que o meu parça Oliver Queen.

P.O.V. Oliver.

Eu precisava saber.

—Hope.

—O que?

—Você é uma bruxa, certo?

—É meio que o ponto. Porque?

—O Barry pode voltar no tempo, mas ele me disse algo. Disse que sempre que ele volta no tempo, o passado revida.

—Não me surpreende. O contínuo espaço tempo não é como as pessoas pensam. Ele não é uma linha reta. Tem curvas e cantos, bordas e brechas. Já viu aquele filme, Efeito Borboleta?

—Já.

—É meio que o que acontece. As nossas decisões, nossas ações, são elas que colocam as coisas em movimento. Mude um detalhe por menor que seja e o mundo pode ir para as cucuias. Eu sei, porque recentemente descobri que uma das minhas amigas... a Lizzie, conheceu ela, certo?

—Não.

—Então, foi o Barry. Enfim, Lizzie conheceu uma Jeanie e a Jeanie ofereceu a ela três desejos. Em um deles ela desejou que eu jamais tivesse ido para o Internato Salvatore. Resultado? A escola foi a falência. Porque graças a mim meu pai fez uma enorme e super generosa doação para a Escola do Alaric e da Caroline, mas como eu não estava lá...

—Nada de grana.

—Exato. Então, ela fez o seu segundo desejo. O Internato Salvatore nunca existiu. Resultado... bem vindos ao Internato Mikaelson, bitches. Meu pai criou a escola pra mim. Ai, movida pela inveja ela desejou que eu jamais tivesse nascido... resultado? Meu mundo foi para as cucuias. Sem mim, meu pai perdeu a última coisa que o ligava a sua humanidade. E acabou expondo a comunidade sobrenatural, então a Tríade, a organização que estava de posse do poço Malivore caçava seres sobrenaturais abertamente. E nós fomos erradicados da face da terra. Com a magia, com a natureza... não importa a realidade, ou a dimensão... sempre tem uma brecha. Um preço. Os humanos acham que estão prontos para pagar, vocês sempre acham... mas quando chega a hora, descobrem que não estão.

—Então, é possível que o Barry ter voltado no tempo tenha deixado a Felicity paralitica?

—É muito possível. As nossas ações e decisões...

—Colocam as coisas em movimento. 

—Exato. Só por mera curiosidade, ele contou o que aconteceria se vocês não tivessem voltado no tempo?

—Todo mundo morto.

—Acho que a paralisia é melhor que a morte. E isso eu posso curar.

—Por um preço.

—Não é um preço. É um risco.

—Felicity virar vampira.

—Como eu disse. Não pode alegar ignorância, nenhum de vocês pode. Não enganei ninguém, em momento algum. Você, Felicity, Diggle, Thea, Sara e até a mulher do Diggle estavam lá. É escolha da sua noiva Oliver, não sua. Você carrega o peso do mundo nos ombros, á toa. Não pode controlar tudo. Ninguém pode.

—Posso interromper?

—John! Hope esse é...

—John Constantine. Eu sei.

—Ele tem quadrinhos na sua dimensão também?

—Provavelmente.

—Leu os gibis dele?

—Não! Nos conhecemos ontem no bar.

—Teve alguma coisa á ver com os cadáveres carbonizados?

—Eles já estavam mortos quando eu botei fogo.

Depois que a minha filhinha nasceu, Hope veio até o quarto.

—Ela é linda. Então, está pronta?

—Estou.

—Alguém me arrume uma seringa, um garrote e álcool por favor. 

P.O.V. John Constantine.

Oliver trouxe o que ela queria e ela fez algo com uma enfermeira.

—Tire o meu sangue e dê a seringa pra mim.

A enfermeira obedeceu.

—Sai do quarto e esqueça que fez isso.

A enfermeira obedeceu.

—Ok? Pronta?

—Estou. Porque tenho a sensação de que há algo que não está mencionando?

—Só uma coisa. Quando o osso voltar no lugar... vai doer. Pra cacete, mas depois? Nada de dor e pernas pra que te quero.

—Segura o bebê, Oliver. 

P.O.V. Oliver.

Felicity respirou fundo.

—Tá. Manda ver.

—Thea segura o bebê, Oliver segura a Felicity. Só uma precaução.

—Tudo bem.

Hope injetou o sangue no tubo e então.... A Felicity berrou. Se contorceu e desmaiou. 

—Felicity? Felicity?!

—Ela só está inconsciente. A dor foi demais. Mas, o osso está curado. A fratura já era. Deus abençoe o bebê milagroso. Eu vou buscar algo pra comermos.

—Não é permitido comer no quarto á menos que seja paciente.

—Amor, eu posso compelir esses idiotas a fazerem o que eu quiser. Vou buscar a comida. Algum pedido?

—Hambúrguer.

—Thea!

—O que?

—Um Hambúrguer saindo. Mais algum?

—O mesmo pra mim.

—Vou ter que achar um Mc'Donalds aqui.

—Mc o que?

—Porra. Onde vocês compram hambúrguer?

—Big Belly Burger.

Ela riu.

—Que nome mais engraçado, mas tá.

P.O.V. Hope.

O Oliver me deu o dinheiro e eu fui até o restaurante comprar os lanches. Comprei quatro combos e um deles era o favorito da nossa paciente.


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