A Volta ao mundo escrita por Artilheiro dos gols decisivos


Capítulo 4
O caminhoneiro arrombado


Notas iniciais do capítulo

Cara eu gostei de fazer esse capitulo, não sei por que mas esses dias estou muito inspirado para fazer a história, muito legal isso, esse vai ser um capitulo meio polemico, mas lembre-se que tudo dessa historia é mera fantasia da minha cabeça.



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Aqui estamos nós seguindo para Feira de Santana, pegando uma carona no caminhão do nosso suposto amigo Claudi, não demoraremos nada para chegar lá, sendo que de Tanquinho até Feira de Santana é só 44 km, eu sinceramente fiquei um pouco desconfortável e triste por que foi por essa estrada que meus pais sofreram o acidente e vieram a falecer, mas bola pra frente, o importante é que achamos uma carona e isso vai ser de grande ajuda, iria dar muito trabalho ir andando até Feira, sem falar que a Policia Federal é bem ativa nessa parte da pista, talvez elas fossem parar a gente, nunca se sabe, bem, ficamos conversando durante a viagem, o tal do Claudi ficava sempre perguntando coisas, querendo saber da gente e nós sempre íamos respondendo esse humilde caminhoneiro que nos salvou da cagada que o Tony fez lá em Tanquinho, até que um momento o Claudi fez uma pergunta que eu achei meio estranha.

—Claudi: Vocês gostam de laranja? Vou dar um saco pra vocês chuparem.

Eu e o Tony se encaramos por um tempo e queremos até dar risada, mas eu respondi que odiava isso, me deu vontade até de falar “La ele” (expressão usada muito na Bahia quando alguém faz uma piada de duplo sentido, isso serve pra mostrar que você tá ligado), mas não falei achando que o tal do Claudi realmente estivesse falando sério, enquanto isso o Tony tava prendendo a risada, então o Claudi fez mais uma pergunta suspeita:

—Claudi: Então garotos na vida vocês tão dando bem?

—Tony: Qual foi tio, é impressão minha ou você está querendo zoar com a cara da gente?

—Juan: Muito estranha  essas conversas suas aí.

—Claudi: Não sei do que vocês estão falando meninos.

—Tony: Aham vai achando que nós somos trouxas, só vai.

O caminhoneiro debochado ficou quieto, fiquei até pensando se ele mesmo falou aquilo zoando ou se ele só queria puxar o papo mesmo, ate que o tempo foi passando e chegamos no trevo, onde o Claudi parou para ir abastecer o caminhão e saímos para lanchar.

—Juan: Dessa vez nem pense em furtar nada, isso aqui é comércio grande, tem câmeras até em cima do telhado se brincar.

—Tony: Você acha que eu sou idiota de roubar algo aqui no trevo?

—Juan: Sim, eu acho você idiota o suficiente pra fazer todo o tipo de burrada.

O trevo é um posto de gasolina dos mais movimentados por que une as BR 324 e 116, ali tem lado que vai pra Tanquinho, Feira de Santana e até Serrinha, é de fato um lugar pra lá de movimentado, então estávamos lá na lanchonete, comendo mais uma vez, não tinha nem 1 hora que lanchamos em Tanquinho e já estamos comendo de novo, até por que estamos comendo com os 10 reais que o Claudi deu para nós, de fato ele é gente fina, mas sei lá tem alguma coisa nele que não gosto e não é nem pelas piadas de duplo sentido que eles fez.

—Juan: Ei Tony, o que você acha desse coroa aí que deu carona para a gente?

—Tony: Eu sinceramente achei um sujeito suspeito, nenhum cara bem intencionado daria carona para 2 moleques que acabaram de ser flagrados furtando e ainda por cima deu 10 reais para a gente, parece um cara legal demais para ser verdade.

—Juan: Pela primeira vez na vida to concordando com você, exceto pela parte que você falou que eu furtei, foi só você que roubou ora; sabe é melhor quando chegarmos a Feira nós sairmos do caminhão e vazar deixa o cara do caminhão seguir viagem.

—Tony: Eu acho que vou ali ver se o coroa já abasteceu

—Juan: Vai lá, vou aqui no banheiro dar uma mijada.

Então depois de comer, fui ali fazer as necessidades, tava apertadão, desde Tanquinho aí fui logo às privadas que ficam foram da cabine, sei lá se aquilo tem outro nome, mas não foi uma boa ideia, logo depois que eu entrei só fiz abrir o zíper o maldito Claudi entrou e foi mijar também na privada ao lado da minha bem próximo:

—Claudi: Ei garotão, o seu amigo aí tá dormindo, que tal dar uma animadinha no sujeito.

Cara eu fiquei constrangido, a arrombado do caminhoneiro olhando pra mim, eu bem que suspeitava que ele fosse gay, nada contra, mas, eu só não gosto desse tipo de assédio. Então ele do nada pegou minha mão e levou até o “negocio” dele, cara aí eu fiquei putaço, me saí, fechei o zíper e deu um soco na nuca dele, então depois enfiei a cabeça do arrombado na privada e deu descarga, aí saí correndo em buscado Tony, ele tava encostado no caminhão.

—Tony: Ei Juan, quer um cigarro, comprei com o troco do lanche.

—Juan: Cara temos que sair, o caminhoneiro é criminoso, arrombado ele me assediou no banheiro

—Tony: O que? O Claudi tava no banheiro com você? Eu bem que suspeitava que você era viadinho mas não sabia que você iria sair do armário tão cedo.

—Juan: Cala a boca desgrama, o banheiro é publico, ele que me seguiu ainda me colocou minha mão no p** dele.

—Tony: Hahahahaha que por** é essa Juan você pegou no p** do tiozão do caminhão, tá dando tudo errado hoje pra você hahahaha.

—Juan: Você ri por que não foi contigo, esse mau caráter, só quis dar carona a gente pra isso, eu bem que suspeitava isso.

—Tony: Eu vou te zoar por um tempo, mas não podemos deixar isso como está, se fugirmos dele, ele vai procurar mais pessoas para fazer essas coisas erradas, bora dar umas porradas nele, nós 2 fazemos ele jorrar sangue de boa.

—Juan: Não seja idiota, brigar aqui vai chamar muita atenção, eu quero mesmo é fod**  com o emprego e a reputação dele.

—Tony: E como vamos fazer isso, manja rola?

—Juan: Por** para com isso, tem um spray na minha mochila, pega aqui, enquanto isso me empresta um cigarro desses rapidinhos

—Tony: Ué, não entendi o que você vai fazer?

—Juan: Caos!!!!

Depois de alguns minutos estava o maior corre-corre no trevo, os bombeiros foram acionados, para apagar o fogo que eu coloquei no caminhão do Claudi maldito, o que fiz para criar um incêndio tão grande? Nada demais, só coloquei um cigarro aceso dentro do tanque de combustível, realmente chamei mas atenção do que só bater no filho da p*** do caminhoneiro, mas valeu muito a pena fazer esse tipo de vandalismo, uma experiência única incendiar o caminhão, mas só fiz isso por que tava de cabeça quente, por que depois bateu o arrependimento, por que incendiando o caminhão eu tinha colocado a vida de muitas pessoas em risco, mas deu tudo certo, o Claudi provavelmente perderá o emprego e também a policia vai prender ele com certeza por que deixamos uma frase no muro do trevo “O barbudo com cara suja de bosta e dono desse finado caminhão é um pedófilo sem vergonha”, bem mas a policia não só vai levar ele como virá atrás da gente, cometemos um crime tanto e provavelmente alguma câmera registrou o nosso feito, bem nós já saímos daquele lugar a muito tempo e já chegamos na cidade de Feira de Santana, só que agora era questão de tempo até aparecer nos noticiários o caso...

Juan: Cara nós temos que achar um lugar para se esconder pelo menos até se acalmar os ânimos.

Tony: Maldito, você foi longe demais só por que pegou nos negócios do caminhoneiro, se nós só tivéssemos batido nele, não ia dar esse problema todo.

Juan: Calado, você também tá nessa junto comigo, nós 2 devemos estar procurados, mas venha cá, você me disse que tinha a casa de um tio aqui em Feira de Santana né, sabe o endereço?

Tony: Sim, ele me falou o bairro, a rua e o numero, só que tem um problema não vou muito com a cara dele.

Juan: Não importa cara, temos que ir pra lá, vamos, maldito caminhoneiro nem tive como lavar a mão ainda.

Enquanto a gente seguia em direção a casa desse tio do Tony...

(Algum departamento de policia de Feira de Santana...)

Delegado: Então o senhor já tem passagem por denuncias de pedofilia, a 23 anos atrás, bem, agora você tem que nos dar mais esclarecimentos sobre isso, mas antes fale também o nome dos 2 sujeitos que incendiaram o caminhão de sua empresa.

Claudi: Não sei muito sobre eles senhor, o menino do cabelo social se não me engano é “Ruan” e o outro com o cabelo com corte moderno acho que é “Tom” eles anteriormente furtaram uma lanchonete em Tanquinho, aí eu trouxe eles pra cá sem saber a índole dos moleques.

Delegado: Então você também ajudou os criminosos, vai passar uns dias na cadeia, pra aprender, podem leva-lo para alguma cela.

Policial: Senhor sargento, já divulguei as imagens para a mídia, acredito que logo vai ser localizado esses vândalos que colocaram muitas vidas em risco.

Delegado: Ótimo, espero que logo sejam encontrados, não será nada bom deixar esses pivetes por aí fazendo coisas erradas, se forem maior de idade, vai ser melhor ainda.

Vixe parece que os negócios azedaram para o nosso lado... De todo modo, continua no próximo capitulo.


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Notas finais do capítulo

Lembrem-se sempre, isso é uma historia fictícia, nada mais que isso, espero que eu continue com isso.



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