A Volta ao mundo escrita por Artilheiro dos gols decisivos


Capítulo 11
O plano de infiltração


Notas iniciais do capítulo

Depois de anos parado, voltei com um capitulo. Essa índia filha do Pajé é 10/10



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Ah como eu queria dar uns pegas nessa índia gostosa, mas sei lá ela me parece ser muito séria, é uma pessoa muito importante na aldeia, ela alfabetizou os índios, trouxe uma medicina mais avançada pra aldeia e outras coisas para os índios viverem com mais facilidade, ela é tipo uma pessoa que mudou o jeito desse povo viver para sempre de uma maneira muito melhor, mas se bem que bonita desse jeito talvez ela já esteja até comprometida alias ela é a filha do pajé.

—Juan: Tainá, você tem namorado?

—Tainá: Não, eu ainda não escolhi o homem que será meu marido Hahahaha.

—Maiara: Que tipo de pergunta é essa Juan, você por acaso não vai passar cantadas nela aqui e nesse momento ainda né?

—Juan: Não, era que... ah deixa pra lá.

—Tainá: Não tenho problemas em dizer sobre mim, mas eu no futuro tenho que escolher um marido, afinal sou herdeira do pajé e um dia terei uma responsabilidade maior de governar essa aldeia, preciso também passar nossa genética a frente, atualmente estou com 28 anos então essa decisão não pode demorar tanto Hahaha.

—Juan: Poxa ela é 10 anos mais velha que eu, será que ela curte um novinho? (pensei)

—Maiara:  Sua cultura exige que você seja a próxima a herdar da aldeia?

—Tainá: Sim mas na verdade só existem pajés homens e a esposa de um pajé é a mulher mais importante entre as índias, mas meu pai queria que eu me casasse com alguém forte que tivesse as qualidades de um guerreiro assim como ele, mas eu ainda não sei; e se o próximo pajé não for uma pessoa boa? Eu ainda tenho que me decidir o que quero e tenho que pensar bem.

—Juan: O que é necessário pra ter as qualidades de se tornar um pajé?

—Tainá: Bem o mais exigido é ter confiança dos moradores da aldeia, ser um bom guerreiro, ser trabalhador e diversas outras qualidades, o pajé é o chefe da aldeia, tem que ser uma pessoa confiável pra sempre ter as melhores decisões para ajudar a todos.

Nesse momento o Tony acordou.

—Tony: Ei Juan, loirinha, qual foi a de vocês no maior papo furado aí sem me incluir.

—Juan: Hahaha da pra ver que você já acordou em plena consciência, seu cabaço, tu quase morria.

—Tony: Cabaço é tu maluco, pega nem gripe você hahaha.

—Maiara: Tony, o que deu em você pra pular em aguas desconhecidas sem dar ouvidos para o que falei?

—Tony: Ah relaxa loirinha eu acho que milagrosamente sobrevivi hahahaha.

—Maiara: Idiota eu achei que você ia morrer... (Nesse momento ela começou a chorar e abraçou o Tony, ficou um climão eu até fiquei com um pouco de inveja).

—Tony: Calma Maiara já estou bem, agora calma aí não me aperta que isso dói.

—Tainá: Da pra ver que vocês são bem unidos mesmo, eu admiro isso Hahaha.

—Juan: Bom agora chega dessas frescuras, eu tenho que conversar com os monges lá sobre o plano da gente, vocês podem ficar aí descansando.

—Tony: Que historia é essa de monge? O que tá acontecendo aqui que não estou sabendo?

—Juan: Ah depois eu te explico, só fica suave aí que eu vou fazer uns negócios, só se preocupe em se recuperar.

—Tony: Eu quero ir também oh...

—Tainá: Ele tá certo, você ainda está sob observação e não pode se esforçar ou suas feridas podem abrir, lamento jovem rapaz.

—Maiara: Isso mesmo Tony, fica aí pelo amor de Deus.

—Tony: Tá, vou ficar aqui por enquanto, mas só por enquanto, eu quero é comer alguma coisa no momento.

—Maiara: Aff que teimosia heim.

—Juan: Valeu, daqui a pouco volto.

Então saí pra ver os monges, eu lembro que eles falaram em conversar com o pajé, então eu tinha que ir pra lá, afinal eu estava curioso pra ver como é esse tal pajé, se ele era o cara mais respeitado da aldeia então imaginei que seria um cara forte, pedi informações para uns índios que me informaram onde era a oca do pajé. Chegando lá já dei de cara com ele sentado e tomando uma bebida estranha.

—Pajé: Oi meu jovem, seja bem vindo a nossa aldeia, sente-se e vamos tomar um Cauim.

—Juan: Opa me senhor, muito obrigado, o que é isso?

—Pajé: Hahaha é uma bebida alcoólica tradicional indígena, essa é feita de mandioca. Se quiser até passamos a receita.

—Juan: Ah sim, não obrigado eu nem curto bebida alcoólica. Mas meu amigo Tony certamente iria gostar, quando ele se recuperar com certeza ele ia adorar provar hahaha.

—Pajé: Ah é o seu amigo que sofreu o acidente com as piranhas certo? Foi um milagre ele ter sobrevivido, sorte a de vocês estarem perto da aldeia e ser socorrido pela minha filha que é a médica daqui.

—Juan: Sim, mas indo direto ao ponto, aqueles monges me mandaram falar com o senhor o que esta havendo de fato por aqui?

—Pajé: Aqueles caras vieram pra aldeia a uns 2 meses atrás, tendo o objetivo de caçar uma organização que fere nossa amada Amazônia, estão extraindo matéria-prima e caçando animais ilegalmente. Nossos índios já foram atacar eles, mas os gringos tem armas de fogo.

—Juan: Gringo? Então esses caras estão ilegalmente por aqui, mas veja senhor, se eles tem armas de fogo não há nada que possamos fazer, somos humanos de carne e osso. Não temos nenhum super poder pra dar um jeito nesses caras, vocês tem que acionar a justiça, isso é coisa pras forças armadas resolverem.

—Pajé: Nós índios não temos voz com os homens da cidade, somos apenas  um qualquer já tentamos sim entrar em contato mas não tivemos sucesso. Eu falei com os monges sobre vocês, eles garantiram que serão de grande ajuda no plano  que estamos fazendo.

—Juan: Como assim?

—Pajé: Estamos tramando um plano de infiltração na base do inimigo, pra evitar mais mortes iremos cuidar deles lá por dento de sua base.

—Juan: Não me leve a mal nem nada, mas algumas coisas parecem loucura.

—Pajé: Entendo sua preocupação mas eu peço encarecidamente, se esse plano não der certo nada mais temos a fazer e pra isso precisamos de você.

—Juan: Senhor Pajé, eu tenho certeza que será arriscado mas eu estou disposto a ajudar, afinal estamos em divida com vocês índios por terem ajudado o Tony.

—Pajé: Seremos eternamente gratos, iremos falar o plano, vou mandar chamar os monges aqui para podermos falar...

O plano era o seguinte; Juan iria se infiltrar no acampamento do Green Cometa, que ficava a cerca de 15 km da aldeia, com ajuda da Tainá que o líder da organização tanto deseja.

—Juan: Pera aí, vocês já tinham contato com eles.

—Pajé: Sim, o líder deles deseja ter minha filha a todo custo e estamos a escondendo, não sei até quando ele vai continuar esperando, mas a única maneira de termos acesso lá dentro é através dela. Não me agrada ter de deixar minha filha na mão desses caras por isso você vai junto e, por favor, proteja ela.

—Juan: Como vou entrar lá dentro?

—Pajé: Você entrará com ela, escondido entre suas pernas cobertas por um longo vestido.

—Juan: O que? Tá falando sério? Hahaha

—Monge Sheng: Jovem posso sentir que está com pensamentos pervertidos, por favor, não fique pensando essas coisas que só deixam a mente de um homem mais fraca.

—Juan: Você tá me tirando?

—Monge Janá: Continuando...

Assim que a infiltração tiver êxito, Juan tentaria se disfarçar com a roupa deles e tentaria descobrir de alguma maneira o máximo de informações possível sobre eles, principalmente sobre o estoque de armas, com a facilidade de locomoção sobre a área, Juan iria informar a hora exata pros índios fazerem um ataque surpresa, quando os inimigos estiverem com guarda baixa, pra isso teria que dar um jeito nos guardas que vigiavam a entrada do acampamento e com isso o plano estava decidido e iria entrar em ação, amanha, será que vai dar certo?


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Notas finais do capítulo

É, voltei com a historia, será que teremos outro capitulo daqui pro próximo ano?



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