A Volta ao mundo escrita por Artilheiro dos gols decisivos


Capítulo 10
A aldeia indígena mais desenvolvida que existe


Notas iniciais do capítulo

Bem, esse capitulo estava previsto para ser lançado ainda no próximo mês, mas devido ao fato que eu fiquei 2 dias sem internet, eu consegui adiantar a postagem.



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A tragédia que aconteceu com o Tony me deixou muito abalado juntamente com a pobre Maiara, de fato presenciar isso é muito ruim, um índio estranho, chegou na hora para socorrer o Tony, ele parece ser confiável, mas não  sei se o Tony escapará com vida dessa, enquanto o índio levou o Tony nos braços para aldeia que não estava longe dali, eu fiquei ali ainda nas margens do rio tentando acalmar a Maiara, que estava chorando:

—Juan: Oh Maiara, para de chorar, não vai adiantar nada ficar assim, vamos lá pra aldeia e torcer para que tudo dê certo.

—Maiara:  Eu falei pra vocês, não entrem em águas desconhecidas e nada de me ouvirem, meu Deus é horrorizante presenciar tal cena (Falou com a clássica voz de choro).

—Juan: Confesso que eu tive culpa nisso e se algo acontecer eu nunca irei me perdoar, mas achei o ocorrido estranho, ter piranhas nessas águas, aqui é um área dos índios, era pra ser segura, ou será que essas piranhas  migraram pra essas águas recentemente?

—Maiara: Ah Juan, chega, quero voltar pra casa, não quero mais continuar nisso (sempre com voz de choro).

—Juan: E como vamos pra casa nesse estado em que estamos, relaxa, esfria a cabeça e torça pro Tony escapar dessa, ele é forte, acredito nele.

—Maiara: Se o Tony morrer, quem vai me levar de volta?

—Juan: Meu Deus, para de falar besteiras menina, olha, vamos lá na aldeia, os índios já devem está cuidando dele, vamos.

E então com um pouco de esforço consegui acalmar a Maiara e fomos a aldeia, chegamos lá foi fácil localizar onde o Tony estava, pois tinha uma multidão de índios aglomerados próximos a uma oca (a casa dos índios) aí alguns índios tentavam chegar perto para ver o Tony e outros índios que pareciam está de guardas na entrada impediam as pessoas de chegarem perto para ver como o Tony estava, um desses índios que estava na porta era o que nos ajudou levando o Tony para a aldeia, eu deixei a Maiara descansando em um banquinho e fui falar com o índio que eu já tinha conhecido.

—Juan: E então senhor índio, como meu amigo está?

—índio: Seu amigo não está nada bem, ele perdeu uma grande quantidade de sangue e tem ferimentos muito graves, as piranhas rasgaram muito a pele dele, felizmente aqui temos uma grande medicina que está contendo a hemorragia dele e vai dar ponto nas feridas, mas o risco de morte dele abaixou pelo o que parece, mas não tem nada decidido ainda.

—Juan: Entendo, gostei da sua sinceridade, posso entrar para ver como ele está?

—índio: Não, lamento mas não posso deixar entrar agora.

—Juan: Entendo tudo bem, bom eu agradeço a vocês por tudo, no momento em que nos conhecemos foi tão corrido que nem me apresentei, me chamo Juan, esse que foi atacado pelas piranhas se chama Tony e aquela menina do cabelo loiro se chama Maiara, bem você deve está se perguntando o que nós estamos fazendo aqui; por incrível que pareça, não estamos perdidos, nós fomos enviados aqui por um monge estranho, que nem sei pronunciar o nome.

—Índio: Sim, nós já sabíamos que vocês viriam, por isso nós estamos te ajudando.

—Juan: O que? Então vocês estavam esperando por nós? Caramba isso que é surpresa, no fim das contas os monges estavam mesmo falando a verdade.

—Índio: O sábio nunca iria mentir.

—Juan: O sábio? Você está falando do velho monge?

—Índio: Sim, você se apresentou então deixe eu apresentar a você também, me chamo Jandir e eu sou um índio guerreiro e sirvo diretamente ao senhor pajé.

—Juan: Caramba, guerreiro é uma honra conhecer você e essa aldeia, mas agora não é hora pra conversarmos, depois que o Tony melhorar você explica mais detalhes, agora eu vou ali ver a minha amiga que está preocupada, eu confio que o Tony vai escapar dessa.

—Jandir: Entendido, estarei aqui.

Então eu saí e fui para onde a Maiara estava sentada, preocupada, eu dei a noticia a ela de uma forma que nem fez parecer pesado, mas de todo modo eu já acreditava que o Tony iria sobreviver mesmo, alias nós somos os escolhidos, enquanto isso apareceu 2 monges, querendo falar conosco, estranho, por que teriam monges em uma aldeia indígena.

—Monge adulto: Bom dia jovens, prazer me chamo Sheng, provavelmente vocês são os escolhidos que se encontraram com Theravãda em Salvador.

—Monge quase idoso: Prazer em conhecê-los, me chamo Janá.

—Juan: Como assim mais monges? Só me faltava essa agora, bom pelo menos esses tem nomes pronunciáveis.

—Janá: Vocês já devem saber da organização criminosa que fere o equilíbrio do planeta, destruindo o ecossistema.

—Maiara: Por favor, isso não é hora pra falar sobre isso, nosso amigo está em um estado tão critico, nesse momento não podemos decidir nada.

—Janá: Vocês serão de grande ajuda nesse plano, o amigo de vocês também, mas ele esta vulnerável agora,  as probabilidades de uma pessoa comum escapar com vida de um ataque de piranhas ferozes como essas é de quase 0%.

—Maiara: O que?  Quer dizer que o Tony...

—Juan: NÃO!!! Maiara não de ouvidos a ele, como ele pode decidir esse tipo de coisa, os índios até falaram que o Tony já tinha aliviado mais seu risco de morte.

—Janá: Então como eu falei, pessoas normais dificilmente iriam sobreviver a isso, mas parece que vocês são mesmos os escolhidos e isso aumenta consideravelmente as chances de sobrevivência.

—Juan: Cara explica mais esse negócio de escolhidos que eu não entendo é nada, por acaso nós temos superpoderes ou algo do tipo?

—Sheng: Pode deixar senhor que eu explicarei tudo, bem os escolhidos nada mais são um nome que nós resolvemos dar aquelas pessoas com uma determinação alta, no caso é uma coisa rara no mundo encontrar pessoas com tanta determinação assim a ponto de colocar a vida em risco, existem uma pequena parte de pessoas assim no mundo, mas no caso de vocês, nos chamaram a atenção um grupo jovem que estava se formando em um estado no nordeste do Brasil, então nosso grande mestre dos monges o senhor Theravãda que pode sentir esse tipo de aura conseguiu localizar essas energias tão poderosa e foi ao encontro de vocês com seu discípulo e braço direito Abigail.

—Juan: Então quer dizer que o velho lá de nome estranho conseguiu nos localizar de longe assim? Pera, então ele não seria um tipo de super-humano?

—Sheng: Monges não são pessoas comuns, eles dedicam sua vida a treinamento, trabalho e religião e sim, podem alcançar uma força sobre-humana tanto como espiritual quanta física, se o seu amigo por exemplo fosse um monge igual ao senhor Theravãda, ele não ia se ferir gravemente com essas piranhas, na verdade ele nem ia entrar na água pois já sentiria que naquela água teria perigo.

—Maiara: Espera aí, mas eu tenho uma duvida vocês não são brasileiros né? Então, de onde vocês vieram e como vocês falam português tão bem?

—Sheng: Nós viemos de muito longe, do Tibete, sabíamos que a Green Cometa estava nessa floresta e viemos com a missão de descobrir e talvez der um fim neles, o fato de falarmos português é simples, estudos, nós monges também precisamos estudar para fortalecer a mente e aprender vários idiomas é uma forma de treinamento, também falamos outas línguas como, espanhol, francês, alemão, inglês e até idiomas de países asiáticos.

—Maiara: Incrível eu queria muito ser uma monge, mas acho que mulheres não podem ser né?

—Sheng: Bem, não é comum, mas podem sim, mas o treinamento é duro e deve ser feito a vida toda até a morte, tem que se dedicar somente aquilo.

—Maiara: Nossa, eu acho que não aguentaria ficar a vida toda assim, sem falar que eu teria que abandonar mais os aparelhos eletrônicos e, além disso, eu teria que raspar a cabeça, que horror, eu já tô incomodada o tanto que meu cabelo é curto e olha que o comprimento já passa dos ombros imagina viver a vida toda careca. 

—Sheng: Não é bem assim...

—Janá: Chega de explicações Sheng, temos que cuidar de outros assuntos antes de começarmos, bem jovens, aproveitem um pouco, eu sei que a viagem foi cansativa e espero que o outro rapaz se recupere rápido, agora temos que tratar assuntos com o pajé, vamos Sheng.

—Maiara: Eu confesso que fiquei admirada com tudo isso, se eu fosse um menino acho que eu não teria esse medo de raspar a cabeça pra se tornar monge, você tem Juan?

—Juan: ...

—Maiara: Ei Juan o que você tá pensando aí, ficou calado uma boa parte da conversa, está preocupado com algo?

—Juan: Ah desculpa eu não tava prestando atenção, o que você disse mesmo?

—Maiara: Preste atenção quando alguém está falando com você, eu heim, mas esquece, vamos lá ver se o Tony melhorou.

—Juan: Ah o Tony é mesmo, quero noticias sobre ele.

Eu na verdade estava pensando sobre esse tipo de treinamento, eu realmente queria esse tipo de poder, mas eu acho que não conseguiria, bem, mas então, voltando a historia, voltei à tenda em que o Tony estava dessa vez levei a Maiara, o índio lá que nos ajudou estava lá.

—Juan: Olá de novo senhor guerreiro índio, como está à situação do nosso amigo?

—Jandir: Tenho uma noticia mais tranquilizadora, conseguimos conter a hemorragia dele, agora ele está livre de perigo pelo menos por enquanto, mas não tem nada decidido ainda, ele agora ficará o dia sobre observação.

—Maiara: Que ótima noticia Juan, então ele escapou mesmo haha!

—Juan: Eu sabia, não tinha como o Tony morrer por essas piranhas, mas eu tenho que agradecê-lo senhor índio guerreiro, sem você não sei nem o que seria do Tony.

—Jandir: Não agradeça a mim, quem salvou mesmo a vida do garoto foi nossa equipe médica, vocês deviam entrar e agradecê-los.

—Juan: Ah já podemos ver ele que bom.

—Maiara: Não querendo ser preconceituosa, mas não sabia que em aldeias indígenas teria uma medicina tão qualificada a ponto de salvar pessoas de um estado crítico como estava o Tony.

—Jandir: Eu entendo o seu ponto de vista que tem aos índios, na verdade os índios raízes só usariam nó máximo plantas medicinais, mas esse grande feito de estarmos tão evoluídos é graças a ela.

—Juan: Ela quem?

—Jandir: A filha do pajé, a índia Tainá que trouxe várias coisas da cidade grande pra aldeia e tem ajudado cada vez mais no nosso desenvolvimento.

—Maiara: Caramba ela deve ser uma pessoa bem prestativa mesmo.

—Jandir: Sim, ela realmente mudou muita coisa aqui  só trouxe melhorias para nós índios, vocês podem encontrar ela aí dentro, ela ainda tá cuidando do amigo de vocês.

—Juan: Bom, vamos logo, quero agradecê-la por tudo.

—Maiara: Bom parece que ela se preocupou também com a educação da aldeia, não sabia que os índios falavam um português tão fluente assim.

Eu fiquei curioso pra ver como era a índia Tainá, não sei por que eu só conseguia pensar nela bonita, apesar de que nenhuma índia que eu vi na aldeia era bonita, não sei por que, mas eu estava começando a achar que não existiam índias bonitas, ah e outra coisa que reparei é que apesar dos livros contarem que os índios não se vestem tanto, os dessa aldeia andam vestidos e sempre cobrindo as partes intimas, por um lado isso é bom até por que eu mesmo não quero ver o p** dos índios, pelo lado ruim eu não poderia olhas as índias peladas, mas também visto que nenhuma da aldeia era bonita, então eu não tava perdendo nada mesmo, se pelo menos a beleza das índias fosse tipo a da Maiara pelo menos...

—Índia: Então são vocês que estavam junto com esse rapaz, bom pelo menos por enquanto vocês não tem nada o que se preocupar.

—Juan: O que? Pera você só pode ser...

—Tainá: Prazer me chamo Tainá e sou a filha do pajé.

—Juan: Nossa eu realmente fiquei surpreso.

—Tainá: Surpreso pelo que?

—Juan: Ah nada, esquece hahaha, eu me chamo Juan, muito obrigado por ter salvado a vida dele.

—Tainá: Imagina fiz somente a minha obrigação de salvar a vida de um ser-humano.

—Maiara: Oi prazer me chamo Maiara, também agradeço vocês por tudo.

—Tainá: Não precisam agradecer, podem se sentar, o Tony acho que é esse o nome dele, está se repousando de tudo, ele teve ferimentos graves que vai demorar um pouco para serem cicatrizados...

Cara minha intuição estava certa, a filha do Pajé era mesmo muito linda, nunca podia imaginar que pudesse existir uma índia tão bonita assim, nem todas as modelos são tão bonitas quanto essa índia, sem exagero, porém ainda tem muita coisa a descobrir, só estaremos aguardando a recuperação do Tony e quem sabe em um futuro próximo eu possa ter alguma chance com essa incrível mulher hahaha, bom de todo modo no próximo capitulo vamos entrar em ação contra os caras da Green Cometa.


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Notas finais do capítulo

É, eu acho que não tenho nada a falar sobre esse capitulo, mas o próximo com certeza será excitante em todos os sentidos



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