Falso amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 28
Capítulo 28




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Estevão ligou o carro e começou andar dando voltas com ele sem ser o caminho certo pra o apartamento de Maria.

Ele estava confuso. Querendo conversar e não podia liberar ela antes que conversassem. Que então depois de estarem tempo suficiente em silêncio ele disse, encostando o carro em uma rua cheia de árvores nas calçadas e com uma vizinhança deserta e calma.

— Estevão: Evandro te assediava! Por que não me disse quando ainda éramos casados? Eu teria feito algo! Ele morreu ainda sendo chamado de meu amigo e ainda sócios, Maria!

Ele falou bravo já que todo o tempo até parar ali, tinha esses pensamentos na cabeça. Maria bufou quando o ouviu. O que ela não queria era seguir com aquele assunto chamado Evandro. Ele tinha morrido e com a morte dele, a esperança de conseguir por ele o caminho certo pra verdade. Que assim, ela disse de voz irritada o olhando.

— Maria: Como disse, ele morreu e agora de nada vale ficarmos remoendo isso, Estevão. Ele morreu!

Estevão suspirou inconformado, Maria também suspirou exausta daquela situação e o ouviu dizer.

— Estevão: Será que me escondeu mais coisas como essa? Achei que quando éramos casados não me escondia nada! Mas o que estou falando? Me escondeu seus amantes, seu falso amor, tudo, Maria!

Maria respirou fundo, diferente dele que parecia uma pilha de nervos pelo que tinha acontecido, ela estava conformada com aquela sua “derrota” que por isso não sentiu nada com as palavras dele, nem a necessidade de se defender que então, ela o respondeu.

— Maria: Estou com tanta raiva de Evandro que nem te ouvir falar assim me incomoda, Estevão. Aquele maldito não deveria morrer justo hoje!

Estevão mentalmente concordou com ela. A morte dele só o tinha deixado confuso e sem resposta do que tinha ido buscar por duas vezes, mas que mesmo assim a morte dele repentina não o surpreendia em nada. Que por isso, ele a respondeu.

— Estevão: Ele estava morrendo, isso a qualquer momento poderia acontecer.

Maria soltou o cinto impaciente, já que via que ele não pretendia sair dali com parte dela aprovando que eles haviam parado para assim, ela não correr o risco de chegar como estava em casa que era em seu limite e ter Estrela notando seu estado e o respondeu.

— Maria: Espero que ele esteja queimando no inferno. Assim terei ao menos um consolo.

Estevão riu ao ouvi-la. Com o passar dos anos ele tinha perdido a fé em muita coisa, inclusive no reino espiritual que por isso acreditava que o inferno era a terra e o que o ser humano podia viver de ruim nela. Que então ele disse.

— Estevão: Para mim o inferno não existe. Ele já é o que hoje vivemos. Por exemplo, estou vivendo em um inferno há 15 anos que você me deixou, Maria. Um inferno que me consome a cada dia por dentro.

Maria quando o ouviu sentiu seu sangue ferver, já estava revoltada com mais uma vez se ver na estaca zero em um caminho que não sabia que direção tomar pra provar sua inocência e ainda tinha que ouvir Estevão voltar destacar seu sofrimento que parecia ser o único ali, que por isso exaltada, ela o respondeu.

— Maria: E pensa que eu vivo em um mar de rosas, em um paraíso depois do que houve com nossas vidas há 15 anos? Sempre fala como que só você foi o prejudicado aqui, Estevão! Mas foi eu que perdi tudo, até minha vontade de viver até que nossa filha nascesse! Então também estou nesse inferno, de volta nele, porque tive que regressar para recuperar meu filho! O filho que você covardemente me arrancou!

Estevão bufou, ficou vermelho e a respondeu, com aquela disputa de quem havia sofrido mais.

— Estevão: Se suas histórias forem reais, o que vai fazer pra provar, hum? Não tem como provar nada! Era você nua naquelas fotos, era seu nome e seus dados naquela conta com o dinheiro da minha empresa! Você pode sair desse inferno se quiser, Maria. Eu que não posso!

Estevão bateu no volante com as mãos e olhou pro lado da janela do carro fechada, evitando vê-la enquanto sua mente vagava no passado. Maria quando o ouviu riu de coração doendo, as provas que existia contra ela eram tão fortes que ela chegava pensar como por aqueles anos todos pensou, que desgraçadamente não poderia vencê-las, não com apenas suas palavras. Que derramando lágrimas novamente, ela disse nervosa.

— Maria: Como posso fazer isso? Como posso sair desse inferno que também vivo, se fui humilhada, abandonada por você e exposta nessas malditas fotos que nunca vou saber o que realmente me aconteceu! Porque eu tenho a absoluta certeza que estava drogada nelas!

Estevão a olhou chorando e vendo ela limpar as lágrimas com raiva logo em seguida, que apesar de vê-las, ele a respondeu rancoroso.

— Estevão: Não tem provas pra provar o que diz, mas eu tenho, então pra mim são elas que valem, Maria, sinto muito, mas pra mim elas são meu inferno! Enquanto para você sair dele, seria esquecendo tudo isso. Quer Heitor e eu quero Estrela que também é minha filha. Então poderíamos fazer um trato!

Estevão ficou a olhando calado depois de começar expor o que andava pensando. Uma solução que tomava sua mente aqueles dias, principalmente no que eles estavam em que ele viu com ela, Heitor e Estrela juntos. Maria não conseguiu raciocinar como ele, não tinha como ela esquecer o que havia sofrido e nem trato algum com ele. Que assim ela disse, nervosa.

— Maria: Que trato fala? E não pode me dizer para esquecer tudo Estevão! Não foi com você que aconteceu! Então não pode me dizer isso!

Estevão suspirou, ia revelar as loucuras das loucuras que passava por sua mente, mas que com ela teria tudo o que mais estava querendo ter. Que assim, ele a respondeu, de corpo de lado e com seus olhos pregados nos dela.

— Estevão: Se case comigo outra vez! Assim teríamos os dois o que estamos querendo mais que tudo! Vamos viver nós 4 debaixo do mesmo teto, Maria. Eu, você e nossos dois filhos!

Maria abriu a boca, mas fechou de coração disparado. Havia perdido a fala por alguns segundos, a cor e seu raciocínio perante a loucura que ela havia escutado Estevão dizer enquanto ele a olhava não quebrando o contato com os olhos dela, mostrando assim que ele não estava brincando.  Que depois de uns segundos ter passado e o sangue dela ter parecido voltar a circular em seu cérebro, ela o respondeu totalmente contra ao que ele falava.

— Maria: Que loucura é essa que disse Estevão? Nunca mais voltarei a viver no mesmo teto que você, muito menos casada! Como disse estou ganhando Heitor e logo, logo terei meus dois filhos ao meu lado e você ficará sozinho!

Estevão bufou com a resposta dela e como pensava também em outras hipóteses para que naquela guerra ele não saísse o grande perdedor, ele a respondeu.

— Estevão: O que adianta ganhar um filho e perder o outro? Porque estou disposto a tudo para ter a guarda de Estrela, Maria! A tudo! Escondeu minha menina de mim por todos esses anos e tudo depois do que me fez!

Maria riu das palavras dele. Ria da cara do perigo. Que segura da situação que estava naquela guerra entre eles, o respondeu.

— Maria: Você pode tentar, mas suas chances são mínimas, Estevão! Não irá conseguir, além do mais chegou tarde, Estrela já tem 15 anos, ela já pode opinar com quem quer viver!

Estevão sabia muito bem do que Maria falava. Demétrio sempre o mantinha informado, sabia tanto que por isso discutia com ele várias hipóteses para ter aquela causa ganha. Que assim, ele a respondeu com um sorrisinho no rosto.

— Estevão: Mas existem alguns fatores que faria o juiz desconsiderar a escolha dela. Como por exemplo, a ficha suja que tem como cidadã, Maria.

Maria então ao ouvi-lo e entender que ele falava de quando ela foi acusada injustamente, o lembrou nervosa.

— Maria: Ficha, que você ajudou limpar meu nome retirando a queixa!

E Estevão rápido rebatendo as palavras dela, disse.

— Estevão: Que ela ainda existe mesmo ela ter sido retirada, hum.

Maria ficou em silêncio ponderando melhor o que ele falava. Pela lei, ainda que não foi julgada ela tinha sido uma ré, mas uma que voltou a ser uma cidadã de bem pela lei e ela tinha como provar aquilo pra qualquer juiz. Tinha refeito sua vida, tinha uma profissão e o mais importante, não passava mais em uma delegacia acusada de nada. Mas era como Estevão falava, como uma tatuagem, a acusação de tentativa de desfalque as empresas San Román, ainda existia, o que fazia ela ter antecedentes criminais e por isso se ela fosse acusada novamente de algo, não seria mais tratada como ré primária. Os dois lados ela sentiu e sabia com seus conhecimentos em direito, que tinham o mesmo peso na lei. Que agora não muito segura, ela não desejou arriscar pagar pra ver Estevão cumprindo o que dizia, que por isso ela disse com ódio no olhar.

— Maria: Se você jogar tão baixo assim Estevão usando meu passado, eu te mato! Eu juro que te mato!

Estevão sorriu mostrando a segurança que não tinha perante sua ameaça já que sabia também que o juiz consideraria muita coisa pra fazê-lo ganhar a guarda de Estrela e não só o passado de Maria, que por isso ele tinha uma lista que discutia com Demétrio sempre quando podia. Que então ele disse, se fazendo o vencedor pra vê-la encurralada e ele ter o que queria.

— Estevão: Essa é umas das cartas que posso usar contra você, Maria. Porquê existe várias outras que iriam me favorecer nessa briga. Então devia pensar na minha proposta. Nos daria até paz perante a guerra que estamos vivendo.

Maria riu. Entendia que agora ele não falava mais como pai, tinha outro interesse que ela sabendo qual era, ela disse certa que não daria o gosto a ele de conseguir o que queria.

— Maria: Não tenho o que pensar Estevão, minha resposta é não! Sei que não me propõe isso só por nossos filhos. De alguma maneira muito doentia, me odeia, mas também me deseja, me quer por perto e essa é sua jogada para me ter também em suas mãos! Aqui, na minha frente não está só o pai querendo recuperar sua filha que quer passar pra mim, mas também o homem de ego ferido por pensar que foi traído!

Maria passou as mãos nos cabelos depois de falar, ofegante ela tinha gritado com ele enquanto falava, que ao final de suas palavras, Estevão nervoso também aumentou a voz.

— Estevão: Eu não penso, tenho certeza! Me traiu e ainda confessou que ama Luciano, um de seus amantes!

Maria então fora de si o respondeu gritando.

— Maria: Sim o amo! E que se um dia volto a me casar, vai ser com ele!

Estevão pegou com as mãos no rosto dela e aproximou o dele. Ia cala-la. E calou com um beijo cheio de raiva. Maria brava, levou as mãos nos braços dele pra ele solta-la e se afastou arrumando os cabelos quando quebrou aquele beijo que ele deu nela. Que ofegante e vermelho ele disse.

— Estevão: Antes que se case com Luciano, terão que passar por cima do meu cadáver porque só comigo morto se casará com outro, Maria!

Maria quando o ouviu, levou as mãos no peito dele o empurrando e disse histérica.

— Maria: Por que isso agora, Estevão? Vivi 15 anos longe, eu poderia ter me casado com quem eu quisesse esse tempo todo como você, que poderia ter se casado com Patrícia, por exemplo!

Ele segurou as mãos dela pelo pulso e a olhando ele disse tão nervoso como ela.

— Estevão: E queria? Queria, gostaria que eu me casasse, com alguém que foi sua melhor amiga? Porque ela ainda quer isso!

Maria ergueu a cabeça de nariz empinado que ofegante sendo segurada por ele, ela disse, imaginando ele com Patrícia e se enojando.

— Maria: Se isso chegasse acontecer, não me importaria, Estevão! Vocês pra mim são iguais! Se merecem!

Estevão a soltou quando a ouviu e disse, perdendo sua fúria para dar lugar a dor que tinha.

— Estevão: Claro que não se importaria! Nunca me amou como te amei!

Maria quando o ouviu, ficou calada. Estevão respirou fundo, decidindo ligar o carro para não mais seguirem na discussão que estavam, que quando ele estava preste a fazer, ele olhou pra mão de Maria que pegou o celular que estava repousado sobre as pernas dela por ele ter tocado, que então ele não pensou quando olhou a tela vendo quem outra vez ligava e puxou da mão dela.

Maria ficou sem respirar, era Luciano na linha. Estevão sorriu maldoso e ela entendeu o que ele faria, que avançando nele ela disse.

— Maria :Não atenda, Estevão! Não faça o que estou pensando que irá fazer!

Estevão levou a mão que segurava o celular nas costa dele escondendo ele, que pegando com a outra livre o braço de Maria ele disse, bravo.

— Estevão: Ele não sabe, não é? Ainda não sabe que o traiu comigo?

Estevão então voltou olhar a tela do celular ainda mostrando outra chamada de Luciano, que então Maria com a mão que ele não segurava, tirou da mão dele o celular. Ela sabia que não poderia esconder por tanto tempo de Luciano o que tinha acontecido com ela e Estevão, mas também não deixaria que ele soubesse daquela maneira. O magoaria.

Que então nervosa ela o gritou.

— Maria: Não faça mais isso, Estevão! Não pegue mais meu celular, nem ameace atender uma chamada minha mais!

E ele como ela, também gritou.

— Estevão: Uma chamada de seu amante! Ou melhor dizendo, agora quem é seu amante sou eu!

Estevão acabou rindo de suas próprias palavras, enquanto Maria não podendo ouvir mais nenhuma, disse.

— Maria: Eu vou descer de seu carro, você é um louco! Prefiro pedir carona em ir com você!

Maria com sua bolsa em mão, saltou do carro segundos depois que falou, Estevão fez o mesmo possesso e gritou por ela.

— Estevão: Volte aqui, Maria! Não seja louca, não deve nem conhecer aonde estamos!

Ele bateu a porta do carro e foi atrás dela, a vendo andando pra longe do carro.

Maria andava quase correndo, a rua que estavam estava deserta, mas a esquina dela era uma avenida e ela sabia que poderia até achar um taxista passando, o que ela implorava que aparecesse um logo quando ela apontasse a esquina, já que não sabia realmente aonde eles estavam.

Estevão então bufou mais sabendo que teria que correr e fez. Quando Maria viu, ela estava sendo tirada do chão por ele. Ela então sacudiu as pernas gritando.

— Maria: Me solte, Estevão! Me solte!

Ele não andou com ela, apenas a pegou por trás e a tirou do chão abraçando a cintura dela, que temendo que os gritos dela chamasse atenção da vizinhança, ele disse.

— Estevão: Pare de gritar, Maria! Pare, que te solto!

Ela se moveu querendo sair dos braços dele e ele a apertou mais firme, pronto pra joga-la no ombro para levá-la de volta para o carro. Até que ela disse.

— Maria: Então me coloque no chão, Estevão!

Estevão então a soltou e quando Maria sentiu a calçada ela disse ofegante, pensando na besteira que acabava de fazer.

— Maria: Vou, vou voltar para seu carro, mas não dirija a palavra mais pra mim. Só me leve pra casa!

Ela levou as mãos para os cabelos para arruma-los e Estevão assentiu e foi logo atrás dela, vendo como ela andava de volta pro carro toda nervosa, mas ainda assim rebolando.

Quando chegaram perto do carro Estevão com as chaves no bolso, ele o travou apertando um botão, havia saído tão rápido para ir atrás dela que tinha esquecido de fazer aquilo. Maria já do lado dela do carro sem querer espera-lo tentava abrir a porta, que então ela disse, impaciente por ter percebido que ele estava travado.

— Maria: Abra logo essa porta, Estevão! Não temos a noite toda e não quero seguir mais vendo essa sua cara!

Estevão sorriu por ter feito aquilo de propósito e disse.

— Estevão: Me peça por favor. Saiu correndo como uma inconsequente e me fez ir atrás de você. Me peça por favor, que eu abro, Maria.

Maria riu, bateu o pé, cruzou os braços com sua bolsa entre eles e disse.

— Maria: Vai esperar que eu peça a noite toda porque não irei fazer isso, Estevão! Então abra de uma vez esse maldito carro!

Com a resposta dela, ele bufou e andou de passos largos até ela, que quando chegou perto dela, Maria deu passos para trás, encostando as costas no metal do carro e escutou o som do alarme do carro logo depois sendo destravado. Que ofegante com a aproximação que tinha de Estevão, ela o ouviu dizer.

— Estevão: Pronto. Entre.

E ela ergueu a cabeça para olha-lo e ficou mais nervosa do jeito que ele a olhava e tão próximo dela. Que de coração acelerando, ela disse baixo.

— Maria: Tem que se afastar para que eu entre.

Estevão sorriu de lábios fechado, ela parecia ter perdido a valentia. Que disposto a provocá- la, se afastou apenas dando um passo pra trás. E ela então se virou devagar para abrir a porta, até que foi imprensada contra o metal e agarrada por ele.

Ela fechou os olhos. Estevão abraçou ela pela cintura apertando ela e encostando o corpo dele nas costas dela. Que com ele assim, ele disse. 

— Estevão : Entre, porque vou te fazer minha dentro desse carro, Maria. 

Ele subiu as mãos pra cima apertando o corpo dela enquanto seu rosto estava enfiado nos cabelos dela, fungando eles a arrepiando toda.

Maria mordeu os lábios, em uma luta que travava com o desejo que acendia nela com ele daquela forma com ela, que então ela tentou dizer.

— Maria: Estevão, por favor, me...

Ele jogou parte do cabelo de lado, deixando o pescoço dela livre e levou a boca ali. Ele sentiu Maria tremer, assim que a língua dele lambeu de leve a pele do pescoço dela e depois chupou. O que fez ele sorrir, tirar as mãos sobre ela, se afastar apenas um pouco e dizer .

— Estevão : Entre logo, porque se não entrar, vou te fazer minha aqui fora mesmo.

Maria abriu a boca incapaz de dizer algo nem se mover, com tão pouco feito, Estevão já a tinha excitada. Ela sentia isso com sua calcinha já desgraçadamente molhada.

Como ela não se moveu, Estevão subiu uma mão ao lado da saia dela. Foi subindo encostando mais sua parte da frente contra a bunda dela e então Maria sentiu que ele tinha uma ereção. O desejo apesar das palavras antes ditas, dos ressentimentos, eram iguais. O que fazia nenhum perdedor naquele momento.

E ela pensando que aquele desejo era algum karma que ela tinha que pagar, tentou olha-lo atrás dela e Estevão levou uma mão no rosto dela e a beijou socando a língua na boca dela.

Maria diferente do outro beijo, correspondeu, a língua dela buscou com sede a dele e foi ele que quebrou o beijo, vendo ela suspirando e toda vermelha de desejo.

Ele então baixou o olhar buscando ver o bumbum dela, e esfregou sua ereção contra ela com as mãos agarrando a cintura dela. Maria com as mãos já transpirando, apoiando elas no teto do carro e uma com sua bolsa pendurada, apertou os dedos deixando marcas nele e gemeu baixinho.

E Estevão buscando um lado do ouvido dela, disse rouco de desejo.

—Estevão: Quer aqui mesmo? Hum? Te dá tesão em pensar ser tomada por mim assim na rua? Hum?

Maria o empurrou jogando seu corpo pra trás. Tinha que lutar com a tentação que tinha atrás dela, que então ela abriu um tanto a porta do carro e disse.

— Maria: Nem aqui nem dentro do carro vou ser sua outra vez, Estevão.

Estevão riu e puxou ela de volta pra ele, beijando o pescoço dela subindo as mãos para toca-la nos seios. Maria jogou a cabeça para trás encostando no peito dele, de boca levemente aberta ela segurou um gemido, mas em vão porquê o corpo dela buscou o dele daquela forma. Que então ele disse.

— Estevão: Tem certeza do que diz? Seu corpo está de novo mostrando que me quer, Maria. Pare de negar querida e assuma que também está me querendo.

Maria quando o ouviu, se virou rápido pra frente, olhou nos olhos dele, depois baixou o olhar e olhou a boca dele. E só bastou ela olhar ali, pra Estevão a puxar para mais um beijo desesperado.

Ela então se entregou, puxando os cabelos dele no mesmo desejo enquanto ele apertava o corpo todo dela. O terninho que ela usava, Estevão começou baixar ele nos ombros, com o corpo dela já pegando de suor, quente e ele baixou a boca para beijar ali a pele dela. Maria de olhos fechados se ofertou quando a boca dele desceu a frente de seus seios coberto.

E logo depois ela sentiu que ele tinha um braço de baixo da saia dela que buscava sua calcinha ali mesmo aonde estavam. Ela abriu os olhos e olhou a saia dela erguida na frente, o corpo dele a tampando e quando sentiu os dedos dele estimula-la por cima da calcinha ela gemeu fechando os olhos, sentindo sua vagina pulsar molhada.

Estevão levou a boca no pescoço dela, enquanto a mão ainda seguia por dentro da saia dela com ela abrindo as pernas, dando espaço pra ele. Ele ouviu ela gemer o apertando nos ombros e entrou com seus dedos passando o pano da calcinha dela de algodão de lado. Senti-la molhada pra ele, o fez gemer e buscar os olhos dela que olhou no mesmo momento pra ele.

E ele então decidiu que ia deixar que os dedos dele a fizesse gozar ali. E ele foi mais rápido, apertando os dentes nos lábios, foi entrando e saindo sentindo que ela ficava cada vez mais molhada, vermelha no rosto, ofegante com ele assistindo o prazer que ela sentia.

E ele seguiu bombando seu dedo dentro e fora dela, até que ela virou o rosto de lado quebrando o contato visual que tinham e viu que um carro entrava na rua. Ela então se assustou voltando a razão o empurrando da frente dela.

Ele logo depois também viu o carro e disse rápido.

— Estevão: Entre.

Maria entrou com pressa pra dentro do carro e dividida entre o pudor que tomava seu corpo e o desejo que o expulsava dela sempre que ela se encontrava com tesão. Com a mesma pressa Estevão deu a volta pra entrar também no carro.

Dentro do carro Maria tocava nos cabelos arrumando eles quando olhou no espelhinho no carro, eles bagunçados, estava de coração acelerado, nervosa e ainda excitada. Mas já não sabia que queria seguir com o que ela e Estevão fazia, até que o viu entrar sentando ao lado dela, já movendo o banco dele para trás, pra tê-la sobre ele.

E depois a olhando, com seus intensos olhos verdes estampando desejo, ele disse louco de tesão.

— Estevão : Vem aqui, querida, vem.

Depois de falar e de afastar o banco de perto do volante com pressa, Estevão abriu a calça dele e Maria viu em seguida, a ereção dele grande e rosada apontar pro teto do carro.

Sem nem respondê-lo nem se mover, ela molhou os lábios com a língua com seu coração batendo rápido, seu sexo escorrendo e apertando as pernas na busca de um alívio que ela sabia que encontraria indo até Estevão e sua tentadora ereção.

Que depois de ver ele alisa-la com maestria, ela respirou ofegante, o olhou no rosto e disse, em um miado de voz.

— Maria: Isso, isso, é um erro. Mais um erro que vamos cometer.

Estevão não deu ouvidos a ela, a pegou com uma mão no braço dela, a outra a puxou pelas costas e a beijou como fez fora do carro. No beijo com ambos ofegantes ele com os braços, puxou ela pra ir em cima dele, o corpo dela foi fácil, que com ela ali grudada em um beijo nele, Estevão começou tirar com pressa o terninho dela.

Mandando qualquer luta inútil para não se render novamente ao desejo que sentia, Maria se afastou pra ajudar ele tirar o terninho dela, que depois de tirado e jogado no banco do carro, ele tirou a blusa dela e viu que ela não tinha sutiã. Estevão suspirou cheio de tesão vendo os belos seios de Maria e depois a mirou nos olhos e a beijou com as mãos ao lado da cabeça dela.

Momentos depois, Maria só tinha a saia embolada em sua cintura deixando amostra sua calcinha delicada, preta em algodão que dividia certinho os lados do bumbum dela, que Estevão com suas duas mãos abraçava apertando cada lado cheio de tesão.

Maria se esfregava em cima dele, roçava seu sexo no dele, com os braços o abraçando o pescoço.

Ela ia para trás e pra frente gemendo sobre ele que com ela assim, ele bateu nos dois lados do bumbum dela.

Maria gemeu e o olhou e ele bateu de novo agora em um lado sabendo que ela gostava. Ela jogou a cabeça pra trás quando em seguida ele caiu de boca em um seio dela, pegando o outro na mão.

Maria revirou os olhos com tesão. Estevão praticamente engolia o seio todo dela em um sua boca gulosa, enquanto apertava o outro com força suficiente que causava nela uma mistura de dor e prazer que ela gostava de ter na hora do sexo, como os tapas que ele havia dado, que havia  deixado ela mais excitada com eles.

Não podendo mais com seu desejo, Maria desceu a mão e tocou o membro de Estevão. Ele gemeu quando sentiu o toque dela e ela sentiu um poder de voltar toca-lo daquela forma que a excitou mais.

Ela subiu e desceu a mão no membro dele, ele ofegante, parou o que fazia deixando o seio dela e a olhou e disse querendo estar dentro dela.

— Estevão: Afaste sua calcinha e me coloque dentro de você, coloque...

Ele beijou ela, chupando os lábios dela no final do beijo e olhou ali o membro dele na mão dela e a tela da calcinha dela a mostra o que ele mesmo, afastou a frente tocando no clitóris dela e depois esfregou os dedos sentindo ela melada. Ele gemeu, ela também de olhos fechados sem tirar a mão do grosso membro dele, que quando o abriu, ela disse.

— Maria : Quero sexo seguro, Estevão. Aonde está o preservativo? Deve ter por aqui.

Estevão suspirou quando a ouviu. Entendeu o pedido dela e a importância, mas não queria usar, não com ela, que por isso ele disse, mentindo.

— Estevão: Não tenho aqui.

Quando o ouviu, Maria que ainda que estava disposta a se entregar a aquele desejo como estava todo aquele tempo, o medo de fazer sexo de novo sem proteção com ele, era maior do que qualquer desejo que ela estava sentindo e maior também do que o arrependimento que ela apostava que teria outra vez depois daquele momento, que ciente, ela tirou a mão do membro dele, se afastando e voltou a dizer, cobrindo os seios com os braços.

— Maria : Se não tem proteção aqui, não tem sexo, Estevão.

Estevão bufou ao ouvi-la e sentir seriedade nas palavras dela, que vendo ela recolhendo todo o desejo que tinha se tapando, ele apalpou desesperado os lados da calça dele e não sentiu a carteira e pensou que havia deixado caída na rua quando foi busca-la. Que então ele disse, não muito contente.

— Estevão : Não encontro minha carteira. Acho que deixei na rua.

Maria em seguida apalpou quase desesperada também a calça dele. Não podia ter evidenciado todo seu tesão mais uma vez, por nada. Que assim, ela disse irritada.


— Maria : Não pode estar lá fora! Procura direito, Estevão!

Ele olhou de um lado no banco e ela olhou do outro achando no chão no carro e quando pegou a carteira dele, ela abriu vendo três preservativos. Que depois o olhando ela disse com uma mistura de sentimentos que davam raiva nela.

— Maria : Vejo que anda preparado, Estevão. Tinha elas quando resolveu invadir meu apartamento?

Ela fixou o olhar nos olhos dele e ele suspirou, pegando um preservativo que ela segurava e a respondeu certo.

— Estevão : Não vai gostar da resposta.

Maria o olhou feio lembrando que tinha ficado só em paz quando há uma semana teve normalmente seu período menstrual, que por isso, ela teve consciência das consequências daquele mais um erro deles e fez que ia sair do colo dele, dizendo.

— Maria : Ordinário!

Quando viu o que ela fazia, Estevão segurou na lateral da calcinha dela. Segurou com força, dando para os dois ouvir o barulho do pano se esticar com o movimento dela de ir para o outro banco. Segurando a calcinha, ele rasgou o pacotinho do preservativo nos dentes e disse bravo.

— Estevão: É sexo seguro que você quer, Maria então vamos ter!

Puxando ela pra ele de novo ela o olhou colocar o preservativo com pressa mas com tanta maestria que ela jurava que seria incapaz de fazer com aquela rapidez depois de tanto tempo sem sexo e usar uma.

Que então depois de subir o olhar pro os olhos dele, ela disse.

— Maria: Quase rasgou minha calcinha!

Estevão riu por ver ela reclamar e a abraçou pela cintura, subiu a mão por trás na cabeça dela segurando os cabelos dela e a outra terminou de fazer o que ele havia começado, rasgou a calcinha dela do lado e depois disse.

— Estevão: Agora sim, eu rasguei, hum.

Ele a beijou e Maria não pôde de novo resistir e o abraçou pelo pescoço com os braços, que quando Estevão sentiu os braços dela em volta do pescoço dele, desceu as mãos nos lados da cintura dela, sentiu a incoveniente saia dela ainda lá, subiu mais ela sem paciência e depois ergueu o corpo dela . Maria o ajudou erguendo seu corpo, que de olhos fechados agarrada nele, ela sentiu ele com o membro esfregar no clitóris dela, mas depois descer na entrada dela e entrar tudo baixando o corpo dela com força.

Ela gritou com a cabeça ao lado do pescoço dele e o mordeu no ombro em seguida, com Estevão já com as mãos em cada lado do bumbum dela, movendo ela .

Que então ele disse louco.

— Estevão: Que delícia, que delícia Maria.

Ele levou a boca no ombro dela também, movendo ela com rapidez pra frente e pra trás no membro dele e depois bateu em lado do bumbum dela de novo e o apertou cheio de tesão.

Maria começou imitar o movimento dele. Ia e vinha com o corpo pra frente e pra trás, ela começou ir mais rápido agarrada nele sem ele precisar ajudar, que só de olhos fechados ele começou gemer com ela.

Ela sem deixar de fazer o mesmo movimento o soltou e o mirou, diminuindo na intensidade. Estevão então como não tinha o corpo dela grudado contra o peito dele, levou as mãos nos seios dela e segurou os dois apertando.

Maria indo e vindo, levou a mão nos cabelos, jogou eles pra trás e disse, gemendo.

— Maria: Oh, isso é tão bom.

Ela mordeu os lábios e encostou as costas no volante e foi mais rápida como antes movendo seu quadril, com o mesmo movimento indo e vindo e sentindo que assim, também estimulava o clitóris dela no membro dele. Insana, ela perdeu a noção de onde estavam e seu cotovelo tocou a buzina do carro de Estevão.

Ele que era o objeto de bom agrado que ela  buscava prazer, a puxou, ofegante pra perto dele outra vez, colou os corpos e a olhou, dizendo.

— Estevão: Não temos muito espaço aqui querida, fique assim, fique assim.

Naquele momento até o querida dele, Maria sentia tesão, que o obedecendo, ela o agarrou segurando os ombros dele e mudou seu modo de cavalgar. Ela começou subir e descer, gemendo, tomando todo ele e depois deixando, em um deslizar alucinante dos sexos.

Estevão todo vermelho de tesão, entregue a qualquer coisa que ela estaria disposta fazer com ele ali, de deixou ela seguir ditando como queria sentir prazer e dar a ele.

De olhos fechados, Maria sentia não só prazer, mas a dorzinha dele esticando ela por dentro, exigindo espaço, que a enchia de tesão, deixava ela mais excitada por tê-lo tomando todo seu interior e ela conseguindo aceita-lo e gozar, como agora fazia tremendo, gemendo e gritando nos braços dele.

Estevão puxou os cabelos dela pra trás, esticando o pescoço dela e levou a boca ali. Ele mordiscou e lambeu gemendo, sentindo ela ficar mole em cima dele com o orgasmo que acabava de ter.

Que então ele disse, com um riso nos lábios.

— Estevão: Gozou. Gozou gostoso, não foi?

Ele cobriu o peito dela de beijos, depois de falar. Maria tentava regular sua respiração, que tocando nos ombros dele ainda com a camisa dele ali, ela levou a mão na frente nos botões.

Estevão a olhou começando desabotoar a camisa dele. Ele não tinha gozado ainda e ela sabia, que por isso ela tinha mais trabalho ali a fazer.

A blusa dele foi aberta até o meio do peito dele e Maria voltou ver a pele dele ali, tinha alguns pelos e uns entre eles grisalhos, o que dizia que os anos haviam passado, que estavam já maduros com seus corpos diferentes de quando foram casados.

Estevão desejou aquele momento estar em um quarto com ela, em uma cama, pois via no olhar dela a curiosidade de vê-lo e toca-lo, o que o deixou seguro, uma segurança que não tinha mais em relação a ela, já que havia passado aqueles anos todos se perguntando o que tinha faltado nele como homem pra perdê-la.

Depois de toca-lo, Maria se moveu tirando ele de dentro dela, Estevão no mesmo momento agarrou na cintura dela, temendo perdê-la, mas ela tinha outra intenção, queria se penetrar senti-lo devagar e fazê-lo senti-la. Se redescobrir daquela forma como mulher, sem pressa.

Que então segurando a ereção dele, mirando sua entrada, ela afundou só a ponta pra dentro e sentiu ela parecendo maior que a entrada dela, maior que quando o teve dentro dela novamente, era um fato que ela voltava aceitar que a deixava mais desejosa de tê-lo dentro. Ela então tirou e roçou em seu clitóris inchado, fez movimentos e gemeu ouvindo Estevão gemer também.

Ela voltou colocar a ponta na entrada molhada dela, agora colocando mais dele dentro dela e fez um movimento de subir e descer agora segurando nos ombros de Estevão mais o olhando entrando nela, que ela foi deslizando aos poucos, enquanto ele mordia o lábio com a tortura que sofria, sentindo ela mais uma vez, como na noite que voltou a tê-la, apertada e quente, lutando para toma-lo em seu corpo feito para a pura perdição dele.

Subindo e descendo em apenas metade da ereção dele, Maria desceu de vez, soltando um alto gemido de prazer e fazendo Estevão falar algo que ela foi incapaz de entender.

Ela então olhou no rosto dele e se moveu com os joelhos se posicionando melhor e depois o olhando, ela começou um desenfreado sobe e desce que fez Estevão apertar com força os olhos e morder a boca enquanto as mãos, uma, ele apertou a coxa dela e a outra a cintura, sabendo que a teria insana como antes.

Maria então fechou os olhos também, apreciando o som do seu corpo batendo contra o de Estevão. Era mulher de novo, sentia e dava prazer, e ela sorriu com Estevão vendo aquele sorriso dela.

Voltava estar tão bom que ela sentia que era daquilo que precisava, que ela esquecia que queria fazer Estevão gozar, conseguindo ser egoísta para querer fazer aquilo primeiro e de novo.

E ela foi mais forte mordendo os lábios e cravando as unhas nos ombros dele. Não pretendia parar até gozar. Até ser dona do seu prazer outra vez, até alcançar seu desejado orgasmo de novo.

Estevão a olhou enfeitiçado, desgraçadamente apaixonado, apaixonado pelos movimentos dela, como ela buscava prazer, como não era mais ela ali, a que teve brigando o caminho todo, a cheia de ressentimentos como ele era e também não era mais ele ali. Não tinha máscaras, era apenas um homem rendido ao prazer de uma mulher, ela a que ele pensava que o tinha quebrado como homem que tê-la voltando para os braços dele, era um sonho, um pesadelo, uma benção e também uma maldição. Porque ela era assim, era tudo que depois dos 5 anos felizes, ela tinha o poder de fazê-lo infeliz e também feliz como aquele momento que ele era ciente que os minutos de um relógio contava pra acabar.

Com as mãos espalmadas agora no peito dele, subindo e descendo ela gozou, gozou trazendo ele pra um gozo com ela o que tinha feito os dois gemerem juntos. Cansada e com as coxas e pernas doendo pelos movimentos naquele pequeno espaço, Maria repousou a cabeça um lado do pescoço de Estevão. O ar condicionado daquele carro importado de Estevão, parecia que não tinha servido de nada, já que os dois tinham seus corpos transpirando, pegando no peito um do outro.

Estevão abraçou Maria, alisou as costas dela beijou um de seus ombros e depois um lado em seus pescoço, desejando novamente eles dois em uma cama e não no aperto daquele carro.

As respirações acalmaram, os corpos também e a razão regressou na  mente de Maria, o que fez ela se afastar de Estevão do jeito que estava e ainda sentindo que ele a acariciava.

Ela então se moveu apenas pra tira-lo de dentro dela vendo o membro dele em descanso e com o preservativo ali segurando o que ela temia ter dentro dels. Mas quando ela foi jogar o corpo para o outro banco, Estevão segurou abraçando firme o corpo dela e disse.

— Estevão: Vamos para um hotel. Vamos terminar o que começamos lá, Maria. Precisamos de mais, sabe disso.

Ele tocou nos lábios dela e depois deu dois beijos demorado e em seguida, levou a mão em um lado do rosto corado dela.

Ele sentia de novo a desgraça que era a realidade que tinham, como na primeira noite que voltaram estar juntos daquela forma.

Maria tirou a mão dele do rosto dela, negando com a cabeça e disse, quando o olhou nos olhos.

— Maria : Não. Não posso. Minha filha, ela ainda está sozinha e já deve estar preocupada. Eu já devia ter regressado, Estevão.

Ele suspirou, alisando o corpo dela e apertando com as mãos. Que a entendendo por lembrar da filha deles, ele disse calmo de um jeito que nem parecia ele.


— Estevão: Tem razão. Tem nossa menina . Mas amanhã. Vamos amanhã pela noite, Maria. Vamos?

Ele baixou a cabeça, beijando os seios dela, dando leves beijos. Maria fechou os olhos. Não estava gostando de como ele agia, como que eles não fossem eles, já que o gozo que tiveram, não tinha mudado nada do que acontecia com eles.

Que por isso, ela o afastou com as mãos nos ombros dele e respondeu.

— Maria: Não, Estevão. O que acabamos de fazer de novo não deve voltar acontecer e não mudou nada nossa situação, pelo contrário só piora tudo! Tudo, Estevão!

Estevão ficou tenso. Era certo as palavras dela, pelo menos o final e não o começo que não voltariam matar aquele desejo que ele pensava que era o único que sempre havia sido real entre eles. Que então, ele a respondeu perdendo toda sua mansidão de antes.

— Estevão: Deve voltar acontecer! Claro que deve, Maria! O tesão que sentimos um pelo outro, esse desejo é totalmente igual! Não ouse dizer que isso foi suficiente, que não foi!

Ela suspirou. Ele só queria falar daquele desejo tão descarado que tinham, mas ela sabia que ele tinha a mesma noção que ela que aquele momento só podia feri-los mais, como ela conseguiu feri-lo no apartamento dela com a mentira que havia inventado e ele seguia acreditando.

Que assim, ela o respondeu.

— Maria : Nesse momento, somos apenas dois loucos que gostamos de sofrer, Estevão. E eu vou me vestir e então em seguida me leve pra casa.

Estevão ficou em silêncio, deixando ela sair dos braços dele e ela começou se vestir do lado dele, o que ele se obrigou a fazer o mesmo de expressão séria no rosto. 

Momentos depois, Estevão já estava de frente com Maria ao condomínio que ela morava.

O caminho todo foram incapazes de falar algo, até que por ter notado que Maria mandou mais que uma mensagem no celular durante o caminho pra Estrela e mandava outra, ele disse com um leve e pequeno sorriso. 

— Estevão: Ela não dormiu ainda.

Maria o olhou vendo que já tinham chegado e o respondeu aliviada, que a conversa não seria sobre o que tinha acontecido com eles no carro.

— Maria : Não e eu sabia que isso ia passar, então agora terei que mentir pra ela porquê demorei. E parte da minha demora, foi culpa sua Estevão.

Estevão riu com as palavras dela e a provocou.

— Estevão : Culpa só minha, não? Momentos antes parecia não ter pressa ou melhor tinha, mas pra outra coisa.

Ele deu mais um riso sacana mas ainda com o tesão ali enraizado nele, que se fosse possível, teria ela de novo, enquanto Maria ficou vermelha e fez que ia sair do carro, mas ele pegou na mão dela e resolveu dizer.

— Estevão: Eu estou aqui, Maria. Quando quiser prazer, eu sempre estarei aqui pra te dar como essa noite. Não se esqueça disso.

Maria suspirou e puxou a mão dela. Era prazer que tiveram e ela buscou com ele, era exatamente aquilo que ele oferecia. Que então ela disse.

— Maria: Eu vou fazer de tudo que isso não volte acontecer tão cedo, Estevão.

Estevão riu de lado com a resposta dela e disse.

— Estevão : Vai ser cedo, Maria. Vamos aceitar isso, querida porque eu já aceitei. 

Ela segurou a bolsa dela, abriu a porta, mas antes de descer, sem poder responder o que ele havia dito, ela disse.

— Maria: Boa noite, Estevão . E boa sorte segunda - feira.

Estevão riu sentindo que teria uma ótima noite, não importando com a morte de Evandro e com nada, apenas com o que acabava de viver com Maria e que o esperava naquela nova semana, que seria só o começo de sua luta para não ter que despedir dela como fazia.

Que então ele disse, sentindo um gostinho antecipado de vitória. 

— Estevão: Boa noite e desejo o mesmo, Maria. Durma bem, querida.


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