Falso amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

gente, esse aviso aqui é do capítulo 11, vou colocar aqui pq sei se vcs que leem aqui reler esse capítulo vão ver. Como deixei dito eu já postava essa fic no wattpad ai quando postei aqui, e cometi um erro no capítulo 11 colocando no lugar dele o capítulo 12 e ainda repetindo. No capítulo 11 Maria vai até a mansão san roman, no 12 ela já está saindo dela, então vcs não leram aqui pq eu pulei sem querer, mas agora corrigido, vcs podem ler na ordem certa! Desculpem!!



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Maria depois de se despedir das meninas, encostou a porta e guardou as bolsas das lojas que haviam feito compras e a mochila de Maggie e depois foi ao banho. O que já fazia mais de 1 hora que ela estava dentro de sua banheira enquanto tomava vinho em uma taça naquela solidão que se encontrava.

Uma solidão que ela já era acostumada a viver. Dentro daquela água morna, ela pensava na vida, meditava em seus dias, na conversa com Heitor e também pensado que ter o filho nas empresas San Roman sendo os olhos dela não era o suficiente além de ser perigoso. Ela que devia estar confrontando todos dentro daquela empresa, não ele. Mas estava de mãos atadas e em como tinha dito a Luciano em suas últimas conversas, não sabia como ter acesso ao interior das empresas San Roman sem ser por Heitor que o colocaria a prova em relação da lealdade que ele tinha pelo pai. Estevão tinha o filho leal a ele e ao lado dele, mas agora parecia não ter tanto e pensar assim fez Maria sorrir. Ela tinha Heitor mais pendente a ela, aos poucos, mas ela tinha. Ela sentia isso e sorriu novamente pensando na noite anterior como ele tinha agido com ela em frente a Patrícia e depois de Alba. Ele tinha a defendido.

E e um sorriso bobo voltou a brotar nos lábios de Maria, mas depois ele sumiu com ela sabendo que agora Patrícia entraria na lista de seu passado como alguém que lhe devia explicações. Estevão e ela tinham um caso, sim ela devia explicações que se foi por isso que ela não a estendeu a mão no passado quando ela mais precisou.

Maria fez cara feia, sentindo nojo com imagens que teve de Estevão e Patrícia juntos em uma cama. Mas depois lembrou dos pequenos momentos quentes demais que teve com ele com sua volta. O mais quente que ela podia lembrar, havia sido em alguns metros de onde ela estava. Eles tinham quase consumado o ato, tão quase que ela podia fechar os olhos e senti-lo roçando seu membro na entrada dela outra vez. Mas então ela voltou pensar nele com Patrícia. Se estavam juntos porque ele a perseguia daquela maneira? Porque aquele desejo infernal, que ele sentia por ela que consequentemente a fazia queimar quando ela sentia a necessidade dele para estar com ela?

Ela só pensou que o céu quando ela estava com Estevão, quando sentia aquele desejo sendo reciproco, com certeza a odiava no mesmo instante pois ele parecia mais um demônio que a instigava a pecar com ele. Que entre tantos homens, seu corpo só seguia queimando por ele.

Maria suspirou agora não pensando em nada que não fosse em seu corpo recebendo um prazer que já desconhecia, que por isso sentia aquela solidão de não ter o calor de outro corpo com ela e que ela já havia sentido como era a sensação de ter outro corpo junto ao dela, dentro dela. E ela fechou os olhos descendo sua mão por baixo da água da banheira e como estava começou a se tocar. De olhos fechados ela fazia movimentos em círculos em seu clítoris começando gemer. Até que ela ouviu seu celular apitar e ela abriu os olhos, enxugou as mãos em uma toalhinha próximo a taça de vinho dela e a garrafa meia cheia que estavam sobre o piso do banheiro.

Que então ela leu uma mensagem que vinha de Estrela contando o que ela ainda não sabia.

"Greco está com a gente. O chamei para que ele já começasse ficar confortável com todos nós, não fica brava"

Maria suspirou dando um sorriso, o gesto de Estrela ela viu como nobre e acima de tudo ela confiava na filha que então ela a respondeu.

"Não estou brava. A mamãe confia em você, lembre-se disso"

Ela mandou a mensagem recebendo outra de Estrela segundos depois.

"Te amo, mãe"

E sorrindo ela a respondeu.

"Eu também meu bebê"

Maria então deixou o celular aonde estava e suspirou sem mais vontade de seguir fazendo o que fazia, nem ao menos de seguir dentro da banheira, o que a fez ficar de pé para deixa-la.

Enquanto na porta dela alguém entrava de passos leve como de um cordeiro sobre o escuro que estava os primeiros cômodos do apartamento dela.

Estevão olhou o silêncio do lugar achando que não tinha ninguém e ele sentiu que estava louco por estar ali novamente. Quase havia deixado seu carro com ele dentro espremido pelo portão automático daquele condomínio quando ele acelerou e entrou com ele quase fechando, imitando a artimanha que antes tinha feito na primeira vez que esteve ali.

Mas agora ele estava arrependido. Pensava que havia bebido o suficiente para estar ali e esquecido de novo que a filha dele também vivia aonde ele estava, que por isso ela poderia presenciar mais uma briga entre ele e Maria, como Heitor o tinha feito lembrar que eles já haviam brigado diante dela. Mas o que pensava em estar jogando a culpa na bebida por de novo estar sendo impulsivo?
Estevão sabia que estava sóbrio o suficiente ao ter sido levado outra vez até o apartamento de Maria, pela força do ódio e o ciúmes que estava sentindo. Já que precisaria mais do que 3 míseros copos para tê-lo cambaleando e cantando bêbado como em algumas noites atrás ele tinha feito.

Que por estar sóbrio ele sabia que estar ali era mais um erro que estava cometendo, que então levando a mão no rosto ele começou andar para trás, até que ouviu um espirro. Ele então parou e ainda que tinha pouca luz aonde ele estava, seus olhos olharam para direção que ouviu aquele som.

Maria de toalha no meio do quarto, depois de ter espirado, deixou seu celular sobre a cama perto da roupa que ela usaria para buscar as meninas e tirou o prendedor que tinha nos cabelos presos e balançou a cabeça para deixar eles caírem sobre seus ombros, que quando fez ela se livrou também da toalha ficando nua. 

Estevão então suspirou quando viu Maria daquela forma. Acabava da abrir a porta do quarto dela e parou quando viu ela de cabeça baixa soltar a toalha, deixando ela ir ao chão.

E ele pensou que morreria, que de novo seu coração que acelerou ameaçaria parar como tinha feito quando ele voltou a vê-la. Ele bebeu da visão dela toda nua, sentindo a garganta secar, a respiração acelerar e uma ereção entre as pernas crescer. Ele só teve a certeza mais uma vez como Maria era e estava linda. Ela estava linda com seu corpo já maduro, mas ainda bem feito, modelado com cada curva no lugar, os seios médios ainda empinados, a barriga lisa e embaixo ele apertou as mãos fechadas e mordeu o lábio com tesão. A delicada intimidade dela, sem pelo algum, lisa, delicada da maneira que ele lembrava que era entre as pernas dela também, o fez salivar.

Que ali ainda na porta com o tesão que sentia, travando Estevão no lugar, foi o grito do susto que Maria deu quando o notou, que o despertou o fazendo piscar.

Ela tinha se enrolado na toalha. Ofegante e de coração disparado. Ela segurava no pano branco como que dele dependesse sua vida, que depois do susto ao vê-lo e reconhece-lo, agora ela temia aquele olhar dele que estava a devorando sem ainda tocá-la.

Que ainda que ele havia buscado olhar agora nos olhos dela, ele sem falar nada e sem se mover, ela disse nervosa.

— Maria: O que faz aqui? O que faz em minha casa, Estevão? Isso já passou dos limites!!!!

Ela então nervosa procurou o celular dela, decidida ligar para polícia. Mas as mãos dela tremiam tanto que ela não foi capaz de desbloquear seu aparelho celular. Que olhando ele andando em direção dela, ela largou o aparelho e disse.

— Maria: Não se aproxime de mim Estevão! Não se aproxime!

Ela voltou pegar firme na toalha e subiu sobre a cama ficando de pé nela.

E Estevão então resolveu falar algo, com uns olhos que brilhavam como de um predador mas com uma voz grossa ainda que havia falado baixo.

— Estevão: Eu sei que esteve com Geraldo Salgado outra vez, Maria. Não pode esconder de mim isso!

Ele parou a frente da cama de Maria. As pernas torneadas amostra dela, davam água na boca em Estevão que as olhou depois que falou e respirou pesadamente por ter atingido o limite de sua excitação. Enquanto Maria, disse revoltada com a situação que estava e com as palavras dele.

— Maria: E daí Estevão? Você não é mais nada meu! Não pode mandar ou desmandar em mim, eu não vou permitir isso! E juro por Deus, que se não sair daqui vou chamar a polícia!

Estevão riu de lado e olhando novamente para as coxas de Maria e só desejou elas enroscadas na cintura dele, o que o fez lembrar da noite passada com o que ela tinha feito, que buscando olha-la nos olhos, ele disse, quase que a desafiando.

— Estevão: Desça dessa cama Maria e faça o que fez ontem, hum. Faça que te darei o que merece.

Depois de falar, ele começou tirar o terno que usava por cima de sua blusa branca e jogou depois na cama. Que quando ele fez isso, Maria saltou da cama com a intenção de correr, que ele mais rápido a agarrou com força por trás e ela gritou.

— Maria: Socorro, me ajudem!!!!

Como morava em apartamento, Maria sabia que seu grito poderia ser escutado e Estevão também, que por isso logo em seguida ele levou a mão na boca dela a calando e disse, com a boca perto de ouvido dela e ainda a agarrando forte enquanto ela se agarrava na toalha.

— Estevão: Não é assim que te quero gritando, querida. Não é assim, Maria.

Ele cheirou os cabelos dela, fazendo um som rouco com a garganta que arrepiou Maria, mas que ainda assim não querendo se render, ela disse temendo mais que a morte em cometer aquele erro.

— Maria: Se seguir será um estupro! Se não me soltar é isso que vai fazer comigo, porque eu não te quero Estevão!

Estevão suspirou. Seu rosto desceu e seu nariz buscou o pouco de pele das costas dela que a toalha não cobria, e ele cheirou, beijou e depois lambeu beijando de novo e disse voltando a falar perto do ouvido dela.

— Estevão: Deite nessa cama e deixe que ao menos minha boca te dê prazer, que se depois disso ainda não me querer, vou embora. Só não me rejeite. Não posso mais pensar que sou o último homem da terra que você desejaria estar, Maria.

Maria tremeu ao ouvi-lo e fechou os olhos junto com a boca mordendo o lábio. Diferente do que Estevão falava, ele não era exatamente o último homem que ela queria estar, ele era o único que conseguia fazer com que ela desejasse estar com um e ser tomada por ele. Ele seguia tendo o maldito dom de despertar ela como mulher, que quando o ouviu o sexo dela pulsou e ela sentiu escorrer de um lado de sua coxa o que era sua vergonhosa excitação, já que imagens da boca dele no meio das pernas dela quase a fez ela gemer.

Mas que tirando aquele gemido que ela segurou, Estevão a surpreendendo tocou aonde ela sentia pulsar, o que fez ela gemer baixinho, mas gemer. E ele depois de ter soltado um suspiro de puro desejo perto do pescoço dela, ele disse rouco com seus dedos tateando a vagina dela.

— Estevão: Está molhada. Está mais uma vez molhada pra mim. Se renda de uma vez, Maria.

Ele dedou o clitóris dela, e Maria tremeu e desceu a mão encontrando o pulso dele deixando um lado de sua toalha cair. Que assim ela pediu sofrida por sentir castigada pelo tesão que também estava sentindo.

— Maria: Pare por favor. Por favor, Estevão. Eu, eu não quero.

Ela puxou o ar do peito totalmente mole, sendo escorada sem perceber pelo corpo dele que seguia atrás dela e a segurando. Que sabendo como ela estava, ele disse.

— Estevão: Pelo que eu sinto em meus dedos. Seu pare é siga, Maria e seu não quero, é sim, eu quero.

Estevão então se afastou, passou a frente de Maria e puxou a toalha dela. Maria fechou os olhos e tapou os seios com um braço e a mão ela levou ao meio das pernas.

E ele ofegou todo vermelho de tesão e desejo, começando tirar a gravata mas sem deixar de olha-la.

Que assim ele disse, deixando mais uma vez evidente a adoração quase doentia que ele tinha pela beleza dela.

— Estevão: É tão bela Maria. Tão estupendamente bela.

Maria tirou devagar a mão que levava a frente dos seios. Por alguma razão não acreditou em Estevão que ao abrir os olhos ela disse, baixo.

— Maria: Está mentindo. A última vez que me viu como estou eu nem tinha 30 anos, Estevão. 

Estevão respirou fundo agora não só sentindo desejo, mas também aquele ciúme que o tinha levado ali. Que assim ele disse.

— Estevão: Sabe como bela é. Não finja, Maria. Sua beleza só aumentou durante esses anos passado.

Ela o viu deixar a gravata dele na cama dela, mas sem tirar os olhos dela e ela tirou agora a outra mão que cobria seu sexo e deixou elas caírem ao lado do corpo depois que o ouviu. Sem poder evitar, ela lembrou quando esteve nos braços dele a última vez e que ele acreditou que com seus supostos amantes ela não tinha nenhum tipo de pudores ou inseguranças, que era outra mulher sem ele. E ela entendeu que ali ele pensava igual. Que ela podia ser tão fria que não se sentia insegura por estar voltando estar nua em frente a um homem que foi casada e depois de 15 anos.

E então ela empinou o nariz tornando seu olhar frio. Naquele momento ela só começou a pensar que ela poderia ser pelo menos por um momento aquela mulher que ele julgava que ela era, uma mulher astuta e ardilosa que usava o corpo e a beleza para ter os homens a sua mercê. E ela podia especialmente fazer com ele aquilo por saber que tinha essa arma sobre ele. Ofegante e desesperado para ter ao menos o que ele havia pedido, era assim que Maria via Estevão. Que então ela pegou nos cabelos erguendo os braços, empinando assim os seios e jogou parte de lado e disse.

— Maria: Então me mostre o que ainda é capaz de fazer com a boca, Estevão. Talvez seja melhor agora.

Como um tiro Estevão recebeu aquelas últimas palavras dela.

"Melhor agora" era como que se ela tivesse assumindo o pouco homem que ele acreditava que ele havia sido para ela no passado. Que engateando ao subir na cama, sem vê-lo, mas sentindo os olhos dele cravado no corpo dela, ela ouviu o bufar dele e também o som do zíper da calça dele descendo rápido.

E ela então disse, empinada em uma posição que Estevão pôde ver ela toda molhada e aberta.

— Maria: Eu disse a boca, meu querido.

E ela se deitou agora de barriga pra cima e abrindo as pernas. Havia criado uma coragem que ela sabia que só tinha quando estava com tesão, assim como se lembrava quando havia se casado jovem e virgem tendo seus normais pudores e que se transformava quando esteve da forma que se encontrava excitada.

Que vendo Estevão tirando o relógio que usava sério e já de blusa arregaçada nas mangas e abertas em alguns botões no peito com a calça também aberta, ela o ouviu dizer parecendo frio como ela ao falar com ele como havia antes falado.

— Estevão: Os anos passou e vai ver do que sou capaz agora, Maria.

Ele então depois de retirar os sapatos roçando um pé no outro, ele subiu no meio da cama dela e puxou ela com força pra ele. Que com ela mais no meio da cama e agora com as pernas dobradas e juntas, ele as abriu e mirou com desejo o que ela tinha pronta pra ele.

Maria o mirando nos olhos, levou uma mão para tampar sua vagina da visão dele. Mas Estevão rápido tirou e segurou a mão dela, dizendo.

— Estevão: É só minha mão que vai te tocar agora, Maria. Só ela.

Ele então suspirou e baixou a cabeça beijando uma perna dela, ali na coxa e subiu beijando a virilha com Maria ofegante e tremendo as pernas. E então ele roçou o nariz junto aos lábios, no clitóris dela e também nos lábios que ela tinha molhados ali pra ele e ela levou a mão na cabeça dele. Tinha vontade de tirá-lo dali, mas também de mantê-lo, até que ela sentiu a língua dele lenta fazer um caminho de baixo pra cima e depois chupar o clítoris dela, o que fez ela gemer alto por sentir que ele mamou o que tinha na boca.

— Maria: Oh, Deus!

Mãos grandes encontrou os seios dela e apertou e ela jogou a cabeça para trás pensando que o prazer que tinha, a condenaria para o mesmo inferno que Estevão com certeza iria.

Ele desceu a língua mais embaixo com ela cada vez mais molhada, que banhou a língua dele com o mel dela que ele desfrutava daquele sabor, gemendo e subiu a língua depois molhando mais uma vez o clitóris dela inchado e mais rosado pelo o que ele fazia.

Maria começou ficar mais inquieta na cama, insana. Ia gozar ela sabia que ia gozar tão rápido e aos berros que entregaria a Estevão que ele sempre iria ser bom no que estava fazendo nela, assim como ela podia lembrar. Que brincando com a língua no clitóris dela ele parecia fazer um 8 e alternar com movimentos circulares, enquanto ela engolia os gemidos mais intensos que queria sair da sua garganta.

E assim ela levantou o tronco da cama louca, e Estevão a segurou com força pra ela se manter no lugar e penetrou só aquele momento dois dedos dentro dela fazendo ela agora gritar e subiu a cabeça e corpo também para vê-la.

Cobrindo o corpo dela, ele abocanhou um seio dela metendo ainda os dedos nela, ele saia e entrava com os dois dentro dela enquanto seu dedão a estimulava no clitóris.

A boca mamando ela no seio e os dedos indo e vindo dentro dela, fez Maria não poder mais segurar qualquer som da boca, que insana ela começou dizer entre gemidos.

— Maria: Ah, ah, ah eu... eu vou... Oh, céus! Oh, Deus!

Estevão gemeu satisfeito contra outro seio de Maria enquanto o mamava, indo mais forte e mais rápido com os movimentos de seus dedos. Até que ele levantou a cabeça vendo ela com a dela virada pro lado e as mãos agarrando desesperadamente o forro da cama.

Que bebendo da visão que via ele pediu rouco.

— Estevão: Goze pra mim. Goze gostoso, Maria. Goze chamando meu nome. O meu, querida.

Maria desesperada mordeu o lábio e fez que não com a cabeça. Não queria gozar aos berros, não queria gozar pra ele e não era também a querida dele então não gozaria chamando por ele. Não podia, não se permitiria.

Tomado como um desafio, Estevão entendeu o gesto dela assim. Então ele desceu outra vez ficando com a cara no meio das pernas dela e abriu a intimidade dela com os dedos.

Maria ameaçou fechar as pernas e ele rouco voltou a dizer.

— Estevão: Não se atreva fecha-las antes que eu veja que gozou. Não, não se atreva, Maria.

Ele então tocou com maestria com dois dedos o clitóris dela, movendo rápido eles sobre aquela carne já sensível. Maria se moveu insana na cama e disse com a boca contra o travesseiro.

— Maria: Eu te odeio, Estevão. Oh, meu Deus eu te odeio por estar fazendo isso comigo. Oh...

Ela levou as mãos nos cabelos lambendo os lábios e Estevão então a penetrou com dois dedos outra vez e disse.

— Estevão: Me odeie gozando pra mim. Gozando, Maria.

Ele então desceu a boca e tomou o clitóris dela com os dedos seguindo a penetrando. Ele foi rápido com eles e suas sugada foram intensas. Que então ele sentiu ela contrair os dedos dele e o corpo dela tremer, enquanto ela gemia gritando alto contra o travesseiro pra abafar. Ela gozou tremendo e quase chorando no final, mas sem chamá-lo.

Mole e de pernas como estavam, Maria não teve forças de tirar o rosto que de lado estava afundado no travesseiro dela e ficou ali vulnerável tempo suficiente para Estevão baixar as calças e expor sua ereção rosada, grande e grossa demais pra fora. Ele pegou nela que estava melada como Maria estava entre as pernas, desceu a mão nela e subiu gemendo baixinho mirando a vagina dela com fome. Ia penetra-la e não queria saber de mais nada que não fosse estar dentro dela. Os preservativos que tinha na carteira, 3 deles, não pensaria em pega-los, não porque tinha pressa e sim porque não queria usá-los com Maria. Não queria não sentir ela por dentro, carne contra carne umidade contra umidade, então ele deslizou pra dentro dela em só um golpe que Maria sentiu que foi partida ao meio e gritou, preferindo chamar por Deus de novo ao invés de pronunciar o nome dele.

— Maria: Ai, meu Deus! Ah!

A mão dela desceu para a barriga dele e a outra foi de encontro ao peito. Ela queria afasta-lo, não por ter percebido que foi penetrada quando pensou que só ficaria com o sexo oral, e sim pela dor como que se tivesse perdido a virgindade outra vez.

Estevão olhou assombrado para o rosto dela. Porquê sentiu já dentro dela o quanto ela estava apertada, e o grito por conhecer o corpo de uma mulher, ele entendeu que ela não fazia sexo há algum tempo. Mas ainda assim, ele se retirou de dentro dela incrédulo e voltou a penetra-la da mesma forma que antes, sentindo que a carne dela envolta de sua grossa ereção lutava pra acomoda-lo como mandava a anatomia perfeita do corpo de uma mulher.

Maria então cravou as unhas em um lado do pescoço dele, sentindo ele voltar sair de dentro dela e entrar de novo de uma forma que o corpo dela se moveu na cama e depois quis sair debaixo do dele, que com o pescoço esticado e a boca aberta pedindo ar, ela disse.

— Maria: Devagar, Estevão, seu, seu desgraçado!

Ela apertou os olhos, ouvindo ele gemer, com o rosto enterrado na curva do pescoço dela com ela podendo sentir a respiração irregular dele na pele dela, mostrando para ela que ele estava tão insano e dominado pelo desejo que não podia ouvi-la. Que então ela jogou uma perna sobre a cintura dele e se mexeu por baixo do corpo forte dele querendo acomoda-lo melhor entre as pernas dela, para aceita-lo melhor dentro dela.

Estevão gemeu sentindo o corpo dela se encaixando no dele as mãos dela o tocando, a perna na cintura dele e então dessa vez ele buscou olha-la nos olhos, vendo ela com eles fechados ainda que seu corpo embaixo dele também se movia tentando acompanha-lo, que então ele se retirou quase todo de dentro dela e voltou agora lento pra dentro e gemeu sofrido, lutando pra retardar seu orgasmo que queria vim ridiculamente rápido demais.

Que perto do ouvido dela, ele não conseguiu não evitar perguntar.

— Estevão: Quanto tempo... Quanto tempo que não tem relações com um homem, Maria? Quanto tempo faz?

Ele fechou os olhos almejando aquela resposta e se moveu de novo dentro do corpo dela, tão mais apertado e gostoso do que ele podia lembrar.

Maria com os movimentos dele mais delicado já sentia mais prazer. Já sentia a o prazer que podia ter ao ser tomada por um homem outra vez. Mas não podia dizer a ele que essa outra vez era 15 anos depois. Não podia dar Estevão o triunfo de saber que ela não esteve com outro. Seria humilhante demais. Então ela disse.

— Maria: Pare de falar. Pare... Pare de falar e siga com o que está fazendo. 

Estevão a olhou separou um pouco os corpos vendo os seios dela levemente suados e olhou para o rosto dela. Os cabelos negros jogados sobre a cama, alguns fios grudados no rosto e a boca entreaberta, com os olhos brilhando de desejo, era tudo que ele queria ter seus olhos contemplando. E ele não sabia ao certo se era uma benção ou uma maldição ter Maria novamente nos braços como tinha, mas era o que ele em todos aqueles anos quis ter e depois da volta dela, muito mais.

E então ele segurou a cabeça dela que virou quando viu que ele a olhava, segurou fazendo ela olha-lo e a beijou começando a se mover. A beijou nos lábios se movendo forte outra vez e sem parar, fazendo assim que os sons das carnes deles se encontrando fossem os únicos ali já que os gemidos eram abafados no beijo.

Maria sendo sacudida pelo o corpo dele o agarrou com força gemendo. Ela só queria mais, mais dor, mais prazer mais qualquer coisa que fosse intenso e fizesse o corpo dela seguir sentido vivo, quente, como estava sentido aquele momento, que no meio dos encontros violento dos corpo ela gozou apertando Estevão nas costas, pegando com força na camisa toda amarrotada dele e suada. Ela revirou os olhos com ele sendo incapaz de parar enquanto ela gozava, o que fez ela gozar de novo em um curto espaço de tempo contraindo violentamente o membro dele. E ela tirou a boca da dele necessitada de ar, sabendo que tinha tido múltiplos orgasmos. E por fim Estevão gozou urrando sentindo seu corpo tremer em um orgasmo, que fez parecer que todos que ele tinha tido longe dela não foram reais.

E respirando agitadamente, Estevão não encontrava forças de sair de cima de Maria. Até que ela empurrou ele pro lado o que fez ele levar a mão ao rosto. E sentindo debaixo dela um celular vibrando, Maria desesperada ao lembrar de seu compromisso, procurou ele e quando o viu, tinha várias ligações perdidas vindo de Estrela, que abrindo uma mensagem, ela leu.

"Cadê você, mamãe? Estamos indo embora com o motorista da Maggie. A senhora demorou demais. Estou preocupada"

Então com aquela mensagem de Estrela, Maria sentiu o peso da realidade que lhe caia do que tinha feito.

Que desesperada pelo que sentia e o fato que Estrela já estava voltando pra casa, ela disse.

— Maria: Vai embora, Estevão! Tem que ir embora agora!


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