The Game - Interativa escrita por HelenaM10


Capítulo 1
Capítulo 1 - The Beginning


Notas iniciais do capítulo

Olá!

Talvez alguns se deparem com esta fic e pensem: "Eu vi isto em algum lado..." Sim, é mesmo "The Game" XD Só que era numa conta diferente! Mas para quem não sabe, é uma fic minha BEM ANTIGA, nem o nome lhe alterei. XD Postei-a há muito tempo - aqui -, mas entretanto exclui por várias razões, só que foi uma das fics que mais amei escrever, por isso decidi revive-la e reescreve-la!

Este capítulo é apenas um prólogo. Acontece vários anos antes dos acontecimentos da fic, já com os personagens das fichas e afins!

Já agora, como sou portuguesa, pode haver palavras que sejam diferentes do brasileiro, como tal, qualquer coisa, é só perguntar que eu explico!

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/780114/chapter/1

O terror nos olhos de cada cidadão, era bem notório para todas as criaturas de Genna. Os gritos de pânico ouviam-se por toda parte, silenciados com um rápido golpe de espada, manchando de vermelho o chão daquele que já fora um pacifico reino. Os soldados passavam pelos corpos como se não fossem nada, ignorando a sua presença, tendo apenas como objetivo aumentar o número. Aproximavam-se do castelo a toda a velocidade, guerreando contra os soldados que se opunham à sua presença naquelas terras.

Dentro do enorme castelo, o pânico também se instalara. Os pais daquele reino tentavam a todo custo proteger-se e aos seus, usando a espada com enorme destreza. Enquanto que nos seus belos jardins, duas mulheres se debatiam com as suas espadas, como se alheias ao que se passava ao redor. Estavam fechadas num momento de ódio entre as duas, após tantos anos a se chamarem de irmãs.

Os golpes de espada faziam-se soar naquele espaço, misturado com o som de gritos e batalhas travadas. Para além da troca de golpes, as duas trocavam palavras de repudio e ódio.

—Como pudeste fazer-nos isto? Somos a tua família! - um outro cruzar de espadas foi ouvido. O ódio na expressão de ambas era notório antes de afastarem, tentando recuperar o fôlego.

—O quê? Família? A mesma família que me desprezou apenas porque não pensava como eles? - riu-se com todo desprezo que tinha em si – Não me faças rir, irmã. - Aponto-lhe com a espada, séria – Podemos ser iguais, mas somos muito diferentes.

—Isto não tinha de acabar assim.

—Tinha. Tinha sim. - Baixou a espada e preparou-se para outro golpe – Se vocês não me respeitam como sendo apenas eu, irão ser obrigados a fazê-lo como rainha.

Antes mesmo da sua gémea poder dizer o que fosse, correu na sua direção, tentando dar o golpe de misericórdia. No entanto, a mesma defendeu-se fortemente sendo empurrada para trás. Talvez ódio da sua irmã fosse mais forte do que aquilo que ela podia suportar.

Nesse instante, o nome da rainha foi ouvido por todo o palácio, travando as duas irmãs ao reconhecerem a voz do pai e o nome da mãe.

—Não…

Devido à distração do choque, apercebendo-se do que acontecera, a gémea aproveitou para desferir um golpe à sua irmã, o qual poderia ser fatal.

—Vocês irão cair todos. Jamais vos perdoarei. - Puxou a espada do ventre da gémea, empurrando-a antes de olhar para a sua espada ensanguentada – Podemos ter o mesmo sangue, mas nunca fomos iguais.

Um outro golpe foi sentido, mas desta vez nela própria. Olhou para o seu peito e de lá viu a sua roupa castanha ficar cada vez mais escura. A ponta de uma lâmina brilhava com as chamas que ameaçavam com a sua aproximação, enquanto a sua gémea a encarava. Ela não sabia dizer que se aquilo que via no seu olhar era preocupação ou alivio.

A lâmina foi tirada de forma tão rápida como entrara na sua carne, deixando-a respirar novamente, sentindo o sangue entrar nos seus pulmões à medida que caia por terra. A sua irmã levantara-se do chão, receando aproximar-se dela, pressionando o golpe no seu próprio corpo de onde o seu sangue não queria parar de sair, deixando-a cada vez mais fraca.

—Princesa! - o jovem homem que desferira o golpe na sua gémea, foi até ela, aparando-a. A jovem agarrou-se às longas vestes dele, apoiando o seu fraco corpo.

—A minha mãe? Os meus pais?!

O homem encarando-a, pensando bem nas palavras com que lhe daria tal noticia. No entanto elas não foram necessárias. O seu silêncio era o suficiente para que a princesa entendesse que os perdera, tal como estava a assistir a definitiva perda da sua gémea.

—Temos de sair daqui.

—Não! Não posso. Eu tenho de ficar. Tenho de lutar e tornar a reerguer este reino.

—Majestade, enquanto estiver assim jamais poderá algo. Morrerá e aí sim, será impossível reergue-lo.

—Nestes condições morrerei, não é? - o jovem assentiu, ajudando-a.

—É essa a realidade.

—Então faz aquilo. - Soltou as vestes do homem que agora olhava espantado para ela.

—Como? - encararam-se.

—Consegues, certo? És um feiticeiro, dos mais poderosos. És jovem, mas os meus pais sempre confiaram muito em ti. - Ele ia dizer algo, talvez protestar, mas a princesa não pretendia terminar por ali – Então fá-lo.

—Mas…

—É uma ordem. Evoca esse feitiço.

—Mas era só para uma emergência. - A jovem pôs-se reta, tentando ignorar a dor que sentia.

 -Isto é uma emergência. - Olhou para a sua irmã que ainda contemplava o céu, laranja pelo fim de tarde, esperando que a morte a levasse – A minha irmã tinha conhecimento em artes negras. Eu conheço-a. Renascerá e não irá parar até completar a sua vingança. Ela precisa de ser travada agora. - Tornou a encarar, séria, o feiticeiro – Neste momento não há nada mais urgente que trava-la. - O homem assentiu, concordando, sério.

—Tem a certeza do que quer fazer? - aproximou-se a sua face da dele, depositando-lhe um breve beijo nos lábios.

—Não, mas é a única maneira. - Ele tocou-lhe na face rosada, antes de a sentir perder as forças – Termina de destruir este reino e quando a altura chegar, procura-me.

O desejo da princesa foi uma ordem para o feiticeiro. Ver a mulher que amava e o reino que o acolheu desfazerem-se fora outrora um pesadelo que acabara virando realidade. Do topo do castelo, o vento batia-lhe na face, secando-lhe as lágrimas, mas não apaga as palavras que proferia, mergulhando aquele reino na morte e na escuridão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam deste pequeno prólogo? Eu irei falar sobre este reino mais à frente na fic, porque ele será muito importante para a história.

Entretanto ficam aqui as informações sobre cada ser que existe na fic e a ficha para ser preenchida. A ficha tem de ser enviada para mim por mensagem privada, não aceito por comentário. Pode reservar vaga, não há problema, mas tem um prazo de 15 dias para me entregar a ficha depois que reserva vaga.


Ficha e informaçoes: https://docs.google.com/document/d/1dJD0OC7pjQDA5WtF55ZlBMtYM_TaExMxKLnevwaC4A4/edit?usp=sharing


Bjs!