Lúcifer's Legacie escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 13
Obsessão


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/_WDasHJ2wfk-Jessie mata Akasha.



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P.O.V. Angus.

Meu nome é Angus MacGyver, servi o exército como desarmador de bombas e agora trabalho para o governo. Mas, sempre vou me lembrar do dia do enterro da minha mãe.

Encontrei essa moça diante do túmulo da filha e ela estava falando uma língua que eu nunca ouvi antes. Pesquisei uma das frases num tradutor online, mas nenhuma língua conseguiu dar um match naquilo.

Simplesmente não existe uma correspondência para aquela língua.

Mas, descobri que a bebê Jessica, não morreu. Ela ainda está viva e não é mais um bebê.

P.O.V. Marius.

Uma vampira Volturi com asas. Agora eu já vi tudo.

—Uma vampira da antiga raça que tem asas. Agora eu já vi tudo.

—Não. Ainda não, Marius. Pois de acordo com Jessie, ela é nascida, não mordida. Ela nasceu vampira Marius.

Estávamos nos preparando para enfrentar Akasha. E durante a batalha estávamos sendo superados, massacrados.

—Chega!

—Tem razão. Chega. Você espalhou cadáveres daqui até a Costa Leste.

A mãe de Jessica olhou para a filha com cara de preocupada.

—Jessie, me diga o que diabos está prestes a fazer, antes que faça.

—Eu sei a resposta pra tudo isso. Eu.

—O que?

—Ela vai vencer. Nenhum de vocês pode contra ela.

—Vêem?

—Mas, eu posso.

Akasha deu risada.

—Criança tola.

—Não. Basicamente você foi criada pelas mãos do próprio criador e isso te faz celestial, mas ele fez você humana. E isso te torna humana. Mas, quando se corrompeu também se tornou demoníaca. Você tem sangue demoníaco, humano e celestial. Devia ser indestrutível, mas como sabemos... nada pode ser indestrutível, então a natureza encontrou uma brecha. Fazendo uma Eu. Tribrida.

—Tribrida?

—Filha de um vampiro e uma Shadowhunter, neta de uma Nephilim que é filha do Lúcifer á propósito! Sempre pensei que eu era um erro cósmico, alguém que nunca deveria ter nascido. Mas, agora? Meu propósito está finalmente claro. Pense á respeito. Vamos lá, Akasha. Sou a resposta pra tudo isso. Posso lembrar coisas sobre você que ninguém consegue! Nenhum dos seus poderes me afetou. O meu não sangue curou a Maharet? Então... eu nasci para matar você.

Os vampiros a atacaram e com os Poderes de Jessica funcionando como um escudo nós nos alimentamos dela até quase a última gota.

—Se me matarem, matarão a si mesmos.

—Não. Espera Lestat, você precisa parar.

Ela conseguiu que Lestat parasse de beber o sangue de Akasha.

—A regra da última gota? Não vale pra vampiros da raça do meu pai.

E a menina sugou o que restou do sangue de Akasha e a cena a seguir foi inacreditável. Akasha começou a ressecar, sua pele foi ficando preta como carvão.

—Ali at que Vale, Lilith.

Então, ela virou poeira. Nunca tinha visto um vampiro morrer assim. Pudemos todos ouvir seu grito de agonia. Então, o corpo de Jessica caiu no chão.

—Jessie! Jessie! Minha filha, a minha filhinha.

—Ela bebeu a última gota do sangue de Akasha. Tomou a morte de Akasha para si mesma.

—Não Armant. Ela não está morta. Está dormindo.

E ela dormiu por semanas, até voltar a vida.

—Mãe? O que aconteceu?

P.O.V. Jessie.

Senti a minha mãe me abraçar com tanta força que mesmo eu sendo dura como pedra acho que pode me quebrar no meio.

—Ai mãe, você vai me sufocar.

—Pensei que tinha perdido você. Eu rezei dia e noite, sem parar.

—Eu quero ir pra casa. 

—Estamos em casa. No deserto de Mohavi na Califórnia.

—Podemos voltar para Los Angeles?

—Sim. Você come alguma coisinha, se troca que a gente vai.

P.O.V. Marius.

Eles saem ao sol. Ver Alec Volturi e sua filha no sol me fez sentir inveja.

—Tchau e durmam bem.

—Até logo, Jessie.

—E lembre-se do que eu disse, Marius... se chegar perto do David...

Ela passou o dedo na garganta como se a degolasse.

P.O.V. MacGyver.

Eu estava andando na rua quando vejo aquela figura. Era ela. O cabelo loiro, os olhos azuis. Era ela. Ela não envelheceu um dia, não mudou nada.

E ao seu lado estava uma garota ruiva.

—Pronto, chegamos.

—É.

Alguém que não envelhece? Que nunca muda?

Chegou o caminhão da mudança e elas carregaram as caixas para dentro da casa vizinha. A companhia de mudança mandou é claro carregadores para cuidarem dos móveis.

—Eu vou trabalhar Jessie, se precisar de mim... me ligue.

—Eu ligo. Vou desencaixotar as minhas coisas.

P.O.V. Jessie.

Nos mudamos para uma área residencial boa de Los Angeles. Não é o subúrbio, mas também não é a periferia. A casa era grande, bastante espaçosa e o mais importante haviam túneis embaixo dela.

Comecei a desencaixotar as minhas coisas, a decorar o meu quarto. Não sou uma Londrina e nem sou Gótica. Sou italiana, americana e eclética.

Catei a caixa de ferramentas e comecei a dar uma geral na casa. Já tinha eletricidade, mas precisamos das velas, então comecei a instalar os candelabros que ficavam pendurados nas paredes, a botar os quadros. Então cuidei de instalar os eletrodomésticos. A casa já estava pronta pra se mudar.

Só linha telefônica não tinha ainda. Levei os caixões pra baixo para a masmorra que tinha embaixo da casa.

Estava do lado de fora amarrando o sino dos ventos no batente da porta quando vejo o meu vizinho espiando pela janela e eu só acenei pra ele.

Botei os grimórios todos nas estantes organizados. Sim, anjos tem magia e grimórios não são exclusividade de bruxas, todo livro de feitiços é um grimório. 

Decidi ouvir música. Escolhi Wings da Sophie de La Torre.

Depois da casa já estar em ordem saí para comer alguma coisa.

—Oi. Eu sou Angus MacGyver, sou seu vizinho.

—Muito prazer. Eu sou a Jessica. Mas, pode me chamar de Jessie. Só o meu pai me chama de Jessica.

—Jessica Leah Volturi?

—Sou eu. Como sabe o meu nome?

P.O.V. Angus.

Será que ela sabia que havia uma lápide no cemitério com o nome dela?

—Como sabe o meu nome?!

—Há uma lápide no cemitério com o seu nome nela.

—Oh, isso. Foi um engano. Um engano horrível. Uma enfermeira que estava fazendo sei lá quantos turnos seguidos trocou as pulseirinhas de identificação e a criança que pensaram que era eu... acabou falecendo depois de nascer. Mas, depois que fizeram um exame de D.N.A. no neném morto, o D.N.A. não bateu com o dos meus pais. E descobriram o que tinha acontecido.

—E o que aconteceu com os outros que te levaram pra casa?

—Foi difícil, mas eles superaram.

Eu não caio nessa.

—Você sabe o que quer dizer Ale at que vale?

—Você sabe?

—Não.

Ela é boa com respostas evasivas. As meias verdades. Não responde nem que sim e nem que não.

Então decidi pesquisar. E a certidão de nascimento e de óbito de Jessica estavam disponíveis no site da prefeitura de Los Angeles.

Mas, essa história ainda tá muito mal contada. Porque quando fui ao hospital e interroguei o médico que teria feito o parto dela.... ele não lembrava. Não existia uma Jessica Leah Volturi.

Acho que ela é uma vampira como o tal cantor de Rock. A mãe dela não envelheceu um dia, ela não mudou nada. Isso é para acobertar.

Encobrir o fato de que... eles nunca envelhecem.


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