New Rules 2 escrita por ladyenoire


Capítulo 6
A Mouse and a Fox


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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Multimouse saiu pela janela do quarto e foi se locomovendo entre os prédios tentando ser mais discreta o possível.

Assim que chegou no prédio de Mestre Fu, se escondeu e desfez a transformação. Mullo então, entrou na bolsinha cor-de-rosa, aonde tinha pedacinhos de queijo para que ele recarregasse as energias.

Ao entrar na casa de Mestre Fu, checou para ver se estava tudo em ordem – um dos motivos pelos quais o guardião tinha dado a chave à Marinette, para que ela checasse o local de vez em quando enquanto ele estava fora.

Depois, foi para a prateleira aonde o velho chinês guardava livros e escritos sobre os Miraculous. Grande parte estava em códigos, porém tinha alguns que foram traduzidos por ele.

Marinette pegou uma quantidade de livros e sentou no tapete felpudo. Mullo flutuou ao lado dela, lendo os escritos também – porém fechava os olhinhos quando viam algumas partes as quais os kwamis não poderiam saber.

A garota tinha certeza que ficou mais de uma hora ali, olhando e relendo o mesmo livro – sem contar que ainda haviam muitos outros.

— Ah, por que nunca fala nada sobre Miraculous danificado?

— Porque não é muito comum. – Mullo explicou – Miraculous são supostamente indestrutíveis, então...

— Entendi.

Marinette ouviu uma gritaria na rua e foi correndo olhar na janela. Algumas pessoas corriam e do lado oposto, a azulada pode ver Rena Rouge sendo arremessada contra a parede.

Não estava nos seus planos, mas precisava ajuda a sua melhor amiga.

— Mullo, chase on! – Multimouse saiu pela porta e a trancou. Em seguida foi até o terraço do prédio e saltou na rua, parando ao lado de Rena Rouge. – Desculpe o atraso.

— Ladybug? Digo, Multimouse? – Alya sorriu para a garota. Quando recebeu o alerta, decidiu não pedir ajuda, pois achou que daria conta da situação. Mas os criminosos pareciam muito bem preparados para lidar com uma super-heroína. – Eu já tirei a arma da maioria deles, então...

— Mais uma para a conta. Em breve teremos dois Miraculous. – um deles riu.

— Eu não tenho tanta certeza disso. – Multimouse girou a sua corda. Rena Rouge então girou a flauta e as duas ficaram de costas uma para a outra, em posição – Quando quiserem.

Os homens avançaram na direção das duas heroínas, que desviavam dos ataques com destreza. Marinette saltava para trás, enquanto eles tentavam acertá-la. Um deles tirou uma arma do casaco e apontou para a heroína, que rapidamente usou a sua corda para puxar o objeto para si e quebra-lo no meio com uma joelhada.

Multimouse então avançou, chutando o homem. Em seguida, acertou um soco no outro e usou sua corda para amarrá-lo e depois a puxou, fazendo com que ele girasse e caísse no chão.

Rena Rouge foi segurada por dois, então jogou o peso do seu corpo para baixo, pegando impulso e saltou por cima deles, caindo atrás. Logo, pisou na sua flauta, fazendo com que ela girasse e parasse na sua mão. A heroína acertou o objeto com força em um deles e logo no outro.

Um dos homens que Marinatte tinha derrubado, puxou uma arma diferente, a qual ela nunca tinha visto e atirou na direção dela. Um tipo de laser azul saiu da arma e então Multimouse saltou para o lado desviando. Contudo, o laser fez a volta como um boomerang e veio novamente na direção dela.

— Mas o que... – Multimouse começou a saltar para o lado, desviando todas as vezes. Mas sabia que não poderia fazer isso por muito tempo. Rena Rouge notou o que estava acontecendo e não tardou em usar seu poder.

Mirage! – várias ilusões dela mesma apareceram, confundindo os que ainda estavam de pé. A verdadeira Rena Rouge correu até o homem com a arma tecnológica a bateu sua flauta nela com força, fazendo a arma quebrar no meio e o laser parar de perseguir Multimouse.

Marinette então foi até ele e o finalizou com um chute frontal. Após isso, ajudou Rena Rouge com os outros, até que a polícia veio e os levou.

As duas heroínas agora estavam no telhado, pensando sobre o ocorrido de poucos minutos atrás.

— Aquela arma... Eu nunca vi nada igual. – a azulada refletiu.

— Nem eu. – Alya disse enquanto sua kwami se alimentava – É muito tecnológica para uma gangue de bandidos que nem aquela. Acha que se eles têm, outros também podem ter? – Marinette virou na direção dela.

— É uma possibilidade. Preciso enviar um alerta pra equipe.

— Trixx, let’s pounce! – se transformou novamente e parou em frente a Multimouse.

— Você precisa tomar cuidado, Alya. Agora sabemos que não estamos lidando mais com criminosos comuns, o que já era ruim o suficiente.

— Entendido, Ladybug. Digo, Multimouse. – as duas riram – Obrigada pela ajuda.

— Eu é que agradeço. Foi muito inteligente a maneira como você utilizou seu poder especial hoje. – colocou a mão sobre o ombro dela – Não é à toa que você foi a primeira pessoa em quem eu pensei para confiar um Miraculous. – Alya abriu a boca surpresa. Tudo bem, lembrava do dia em que Ladybug a escolheu para portar o Miraculous da raposa para salvar as suas irmãs que tinham sido akumatizadas. Só que imaginou que tinha sido escolhida por ter estado no campo de visão da heroína ou algo assim.

— Isso é... Eu fico muito honrada.

— Eu também fico, por lutar ao seu lado. – Multimouse abraçou Rena Rouge, o que deixou esta última surpresa. Porém logo retribuiu com um sorriso no rosto. – Bom, agora precisamos pensar sobre essa situação. Essas armas, precisam vir de algum lugar.

— Vou começar a investigar hoje mesmo. – disse determinada, fazendo Marinette sorrir. Sabia que Alya era uma excelente repórter.

— Certo, eu também. Acho que vou marcar uma reunião com a equipe hoje à noite e os colocar a par da situação.

— Boa ideia!

— Preciso ir agora, mas novamente muito obrigada, Rena Rouge. – sorriu e saiu, enquanto Alya acenava também.

Multimouse acabou indo direto para casa, já que tinha demorado mais do que o previsto na batalha – que certamente apareceria nos noticiários, fazendo Adrien se preocupar com a namorada.

Provavelmente Marinette reservaria a tarde do dia para estudar melhor e com mais calma na casa de Mestre Fu. E é claro, à noite faria a reunião de emergência com os portadores dos Miraculous. Pois essa situação de armas tecnológicas demais, não estava nos seus planos. Precisam tomar cuidado dobrado agora e principalmente, descobrir a fonte de tudo isso.

***

— Não se preocupa, eu estou bem. Eu juro. – dizia para Adrien ao telefone, enquanto caminhava até a casa de Mestre Fu. – É que a Alya precisava de ajuda, então eu ajudei.

Entendi. Mas e aquela arma maluca?

— Também não faço ideia de onde ela veio. Por isso quero marcar a reunião com o pessoal. – explicou – Você vai poder ir? Se estiver muito cansado, não tem problema. Passo as informações pra você depois.

Não, eu vou sim. A equipe é minha responsabilidade também.— Marinette sorriu – O quê? Tem queijo sim, Plagg. Eu mesmo repus o seu estoque ontem. – a garota não pode conter o riso – É a mesma marca. Não sei, talvez tenham mudado algo? — Adrien suspirou – Desculpe por isso.

— Sem problemas, gatinho.

Preciso ir agora, Bugaboo. Meu professor de chinês vai chegar logo e eu tenho muita coisa pra colocar em dia.

— Tá bem, boa sorte com isso.

Obrigado. Tchau.

— Tchau, até hoje à noite. – Marinette desligou o celular e guardou na bolsa, bem na hora que tinha parado em frente à porta da casa de Mestre Fu.

— Parece que nós também vamos dar uma estudada. – disse Tikki, saindo da pequena bolsinha.

— É, pior que é. – as duas riram e adentraram o local. Marinette trancou a porta novamente e foi direto para o mesmo local aonde tinha deixado os livros mais cedo.

— Você deveria fazer um café. Tem muita coisa pra ler.

— Tem razão, Tikki. – a azulada foi até a cozinha e começou a preparar um café rápido – Acha que vamos conseguir encontrar uma solução pra mãe do Adrien? Digo, o Mestre Fu já tentou e não achou nada. O que garante que vamos conseguir? – suspirou entristecida. Obviamente não iria desistir do objetivo, no entanto, era um tiro no escuro.

— Nada vai garantir que você vai conseguir. Mas só o fato de tentar, já deixa o Adrien muito feliz.

— É, eu sei. Mas eu espero deixar ele mais feliz ainda. Ele deve sofrer muito com essa situação. Ter desperdiçado a chance de trazer a mãe de volta e depois não fazer ideia de como fazer isso, o pai era um vilão e todas as questões pessoais que ele deve ter.

— Realmente é muito triste. – Marinette cruzou os braços e se escorou na bancada, enquanto esperava a água esquentar.

— Mas o que eu sei é que eu não vou desistir tão fácil. Eu amo o Adrien demais e vou fazer tudo ao meu alcance para que ele seja feliz, do jeito que ele merece.


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAA mais um capítulo!

Muito obrigada por terem lido, nos vemos no próximo! Espero que tenham gostado ♥ xoxo



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