Abismo de Rosas escrita por Sayuri


Capítulo 10
Quando se esta no fundo do poço a unica saída é pra cima.


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo ahhhhhhhhhhhhh.



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Alguns dias, se passaram e Sakura foi se recuperando, estava desidratada, e desnutrida, seu corpo estava machucado, ela se apoiava para beber um pouco de água,a mulher que segurava o copo tinha longos cabelos pretos, olhos acinzentados, ela sorria para a Sakura, após ela colocar o copo na cabeceira, mediu a febre de Sakura.

—Oh Graças a Deus, passou a febre. Disse para o rapaz no outro lado do quarto, o que fez Sakura olhar para a direção em que a moça falou, viu um rapaz alto, loiro e com olhos azuis, ele manteve uma postura serena, ela tentou levantar mas seu corpo doía.

—Por favor não se esforce, Naruto me ajude aqui. Ele se levanta e acomoda Sakura para que fique com a cabeça mais alta na pequena cama.

— Desculpe por lhes causar tanto trabalho. Sakura falou juntando as mãos.

— Não se preocupe, sou Hinata Uzumaki, este e meu marido Naruto Uzumaki, foi ele que a trouxe, como se chama?

Sakura ficou em silencio. –Não se lembra? Ela continuou em silencio, de repente ouve-se sons em direção ao quarto, - Irmã? Um garota jovem entra, era Hanabi irmã de Hinata.

—Oh que bom você acordou. Disse correndo em direção a cama pegou na mão de Sakura. – Como se chama? Tem família?

—Hanabi! Hinata repreende a irmã. – Desculpe, só estamos tentando te ajudar.

—Sim. Hanabi falou sorrindo. – Bem vou lhe dizer o que pensei, achamos que tenha vagado por muitos dias, talvez semanas, chegou aqui sem dinheiro e sem pertences, como vê miss que es um mistério, nós inventamos nossa própria historia. Falou Hanabi sorrindo para irmã. – Achamos que você é uma dama distinta que fugiu de casa por que sua família desaprovava algum romance.

— Hanabi agora não. Dessa vez Naruto falou.

—Esta bem, esta bem não vamos especular agora, mas estas mãos não são de uma mulher que trabalha em fabricas, são de uma preceptora, uma professora, fala francês muito bem, e de geografia. Hinata tomou a palavra.

—Em seus delírios miss, por conta da febre falava de lugares e era como se sentíssemos seu calor e seu cheiro. Sakura sorriu.

—Nunca viajei além do Japão.

Naruto ficou confuso. – Como sabe se não se lembra de nada? Sakura o encarou por alguns instantes, mas antes de responder uma criada entrou com o vestido de Sakura na mão.

—Veja mandamos lavar seu vestido. Disse Hinata. – Veja? Hinata apontou para a etiqueta com as iniciais de Sakura. – Então é S.H. Escola K. Consegue se lembrar?

—Dizer-lhe isso, não significa nada, pode ser que o vestido nem seja dela. Falou a criada que guardava outras peças em uma cômoda, Sakura se irritou com aquela insinuação ergueu seu tronco com a ajuda dos cotovelos e se dirigiu a criada.

— Não sei o que quer dizer, mas sei que sou honesta. O esforço fez Sakura cair sobre o travesseiro, Hinata foi a seu socorro. – Parece que ainda não se lembra de nada.

—Mas somos bastante conscientes para não brincar com sua identidade. Falou irritado com o comentário da criada, respirou fundo. -Vamos ela ainda não esta completamente bem.

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Mais uma semana se passou e Sakura  não estava completamente recuperada, por volta e meia sentia seu corpo enfraquecer, caminhava pelo quarto e sempre que ouvia os estalos da madeira queimando, caminhava para próximo dela, estava sentada quando a criada entrou.

—Meu Deus miss, parece um fantasma, venha volte para cama, o patrão vai brigar comigo se ver que não consegui coloca-la.

—Já fiquei tempo demais na cama, preciso retribuir todo carinho que estão tendo comigo, faz tempo que a família vive aqui?

— Oh sim miss, esta casa é da família do senhor Naruto, a Srta Hanabi veio depois que o pai delas faleceu a Srta. Tem sorte teve uma boa educação consegue se sustentar sozinha.

Sakura olhou com indignação. –  Eu tenho que fazer isso, e eu o farei, logo colocarei um anuncio.

— Um anuncio? Você é bem surpreendente.

— Quanto tempo trabalha para a família?

—Trinta anos, vi todas as crianças nascerem.

Sakura sorriu, mas foram interrompidas pela voz de Naruto. – Fico feliz que não esteja mais na cama, Srta.  Queria pedir desculpas por Hanabi, ela a vê como um mistério a ser revelado, nossa casa é muito tranquila.

— Eu agradeço a gentileza  de vocês, mas logo pretendo por um anuncio, desejo muito trabalhar, fazer qualquer coisa honesta.

— Vou conversar com os comerciantes locais se souber de algo lhe avisarei.

Logo conforme foi passando os dias, Sakura ficou mais forte como sempre perguntavam seu nome decidiu inventar um Sakura Hana, ela caminhava em direção ao pequeno riacho, e não pode deixar de se lembrar quando Sasuke contou sua historia com Adele.

—Miss? Que bom que a encontrei, encontrei um emprego que há interesse, venha comigo. Disse Naruto entusiasmado, conforme caminhavam ele ia falando. – Quando cheguei aqui não havia uma escola, então as famílias mais carentes, não conseguiam educar seus filhos, criei uma escola para garotos,  sempre desejei trazer as meninas, mas as famílias não querem um professor,  então com a Srta. Aqui e desejosa de um trabalho pensei se não gostaria de educar essas meninas, a uma casa disponível dentro da escola. Chegaram a frente de uma casa dividida entre uma sala de aula e um cômodo vazio. – Então aceita o emprego?

—Posso organizar os estudos como eu quiser? Nada de surras, e comida os suficiente para as meninas.

— Contando que as ensine.

— Então eu aceito, de todo coração.

— Entendeu que é uma escola de aldeia, que são meninas pobres, que vai ensinar a ler, escrever, e quando muito aritmética o que fara com seu talento?

—Vou guarda-lo, até que seja solicitado. Disse satisfeita.

Naruto sorri. – Bem não acho que fique aqui muito tempo.

— Bem não sou ambiciosa.

—Mas é apaixonada.

Sakura mudou sua expressão, olhou para o chão.

— Perdão pela palavra, o que eu quero dizer e que pra você carinho e simpatia são os bens mais preciosos.

Sakura voltou para o quarto que lhe foi cedido, sentou na cama lembrou-se da ultima conversa que teve com seu amado.

“Não pode me odiar Sakura... Não queria te enganar... Sou como você, não posso viver só sem o calor da sua companhia, corri o mundo e ao voltar numa noite fria a este escuro lugar, encontrei você, você estava no meu caminho, lembra-se? Desde então não desejava mais sair deste lugar” Sasuke a beija mantem suas mãos sobre seu rosto. “ Somos um, você e eu, temos que estar juntos, diga que você não me ama, eu te desafio, sei que não consegue.” Sakura se mantinha em silencio as lagrimas corriam pelo seu rosto. “Não direi, te amarei ate morrer” Sasuke a beija novamente. “Mas vai me deixar, quer que nossos caminhos se separem.”

Sakura não conseguia se recompor chorava copiosamente, a lembrança ainda viva, ainda presente, a revivia quase todas as noites, como um fantasma, sempre a espreita e pega-la desprevenida.

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Em menos de duas semanas Sakura estava estabelecida em seu novo lar, e mais de um mês estava dando aula para as meninas, e sempre que os pensamentos obscuros a invadissem ela se ocupava de um livro, ela foi carregando o seus dias assim.

— Como podem ver meninas isso é uma borboleta. Ela mostrava um pote de vidro. –  No seu processo para se transformar. As garotas levantavam as mãos cheias de perguntas, até que chegou ao fim da aula.


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Notas finais do capítulo

Já postarei o ultimo.



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