Vidas Secretas escrita por Srta Poirot


Capítulo 22
Finais (Try To Remember)


Notas iniciais do capítulo

Ahhh, finalmente! Que tal ver o fim dessa fic incrível? Triste, não?
Primeiramente, quero agradecer aos leitores guerreiros que esperaram até o final. Vocês são incríveis, são minha motivação de continuar. Agradeço muito e espero calorosamente pela reação de vocês.

Sem mais delongas (sei que estão ansiosos), aproveitem o capítulo!



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Try to remember the kind of September

When life was slow and oh, so mellow.

Try to remember the kind of September

When grass was green and grain so yellow.

Try to remember the kind of September

When you were a young and callow fellow,

Try to remember and if you remember then follow.

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Manhattan, 04 de agosto de 2000...

Quando Tony Stark aceitou assumir as Indústrias Stark como CEO, ele sabia dos desafios que enfrentaria dali pra frente. Ele sabia que estava dizendo adeus à sua velha vida fora da mídia e longe dos holofotes. Ou seja, tudo o que ele queria que não acontecesse aconteceu ano passado.

A partir do momento em que Howard Stark reuniu o Conselho e declarou que estava passando a empresa para as mãos de seu filho recém ‘encontrado’, Tony não teve mais sossego. Pelo menos, não até descobrir um jeito de se livrar da mídia e foi apenas por isso que ele concordou com algumas entrevistas e aparições públicas. O melhor foi que ele, Tony Stark e não Howard, que decidiu o que seria dito à imprensa e o que seria revelado. Ele então contou a verdade sobre Mary, livrando-a de qualquer julgamento negativo gerado por Howard há quase 15 anos. Ela merecia isso.

Claro que os paparazzi e os fofoqueiros de plantão ficaram acampados do lado de fora do prédio do apartamento de Tony e Peter. Isso enfureceu Tony, mas o fez ter a brilhante ideia de ter um prédio só para eles. Então, eles se mudaram para Manhattan, bairro mais tranquilo e mais fácil de fugir da mídia. E era onde ficava a empresa.

Tudo isso foi possível quando Peter concordou com tudo. Tony não fez nada sem o consentimento do rapaz, para garantir que seu filho ficasse confortável com a ‘nova’ vida. Viver sob os holofotes não era seu sonho, mas até que Peter lidou muito bem com a mídia. Ele era discreto e fazia exatamente tudo o que Tony fazia. Mesmo assim, Peter tinha um motorista/segurança particular só para garantir.

Era uma sexta-feira quando Tony, Pepper e Peter decidiram passear no Central Park. Uma boa caminhada pelo parque em família sempre garantia muitas risadas e um bom relaxamento da vida agitada que eles estavam tendo. Os três pararam em frente a uma sorveteria, a favorita de Peter.

“Um bom sorvete sempre melhora o dia.” Disse Peter animado.

“Ué, eu pensei que você gostasse mais de torta de maçã.” Tony disse em tom de brincadeira.

“E gosto! Mas, hoje eu quero sorvete.”

“Ouvi boatos de que você pode comer o tanto de sorvete que quiser hoje.” Pepper disse.

Peter abriu um grande sorriso ao ouvir o que Pepper disse. Ao contrário de Tony, que arregalou os olhos surpreso.

“Pepper! Ele vai se entupir de sorvete! Sabe como ele fica quando ele está cheio de açúcar!” Tony retrucou.

“Ah, deixa, pai! Meu aniversário é na próxima semana. Posso começar a comemorar agora, com bastante sorvete!”

“Se eu deixar, você vai vomitar. E ainda terei que rezar pra não ter nenhum paparazzi...”

Tony não terminou a frase. Ao invés disso, ele ficou parado fitando algum lugar no meio do parque. Pepper estalou os dedos em frente dos seus olhos, despertando-o de seu estupor. Ele piscou os olhos algumas vezes.

“Nossa, Tony! O que houve?” Pepper também olhou para o parque, mas não reparou nada diferente. “Estava falando algo de paparazzi e parou de repente.”

“Oh, não era nada.” Tony reparou que os dois o observavam com interesse. “Escuta, por que não vão na frente? Escolham uma mesa e os sabores que querem provar.”

“O que vai fazer?” Pepper perguntou.

“Eu vou... verificar uma coisa. Podem ir na frente.”

“Por mim, tudo bem. Vou escolher um lugar ao lado da janela.” Peter falou entrando na sorveteria. Pepper entrou em seguida.

Tony, ao ficar sozinho do lado de fora, começou a sentir seu coração bater mais forte. Ele atravessou a rua e caminhou em direção a um banco do parque. Só uma mulher estava sentada no banco.

Não pode ser!

O coração de Tony quase estava saindo pela boca, quando ele gentilmente tocou o ombro da mulher para chamar sua atenção. Ele podia jurar que seu coração parou quando ela levantou a cabeça.

“Posso ajudá-lo?”

“Mary?”

A mulher, que ele chamou de Mary, fez uma imensa expressão de surpresa. Ela também parecia estar sem voz.

“Tony, é você?”

Era verdade. Mary Fitzpatrick estava ali diante dele. Depois de quase 15 anos.

“Eu mal o reconheci. Você parece mais...”

“Maduro?” Tony completou.

Mary concordou e se levantou para abraçar Tony. Ele aceitou o abraço e quase ficou emocionado com a reação.

“Pensei que você fosse ficar brava com minha presença, ou que iria me xingar.” Tony disse quando terminou o abraço.

“Eu nunca te culpei, Tony. O que aconteceu foi uma série de infortúnios que... Seu pai só estava tentando te proteger, embora ele tenha piorado a situação.”

“Você é uma pessoa boa, Mary. Se eu tivesse dito minha idade naquela época, nada daquilo teria acontecido.”

“Você se arrepende?”

Tony ficou atônito. “Em parte, sim! Mas, eu nunca poderia me arrepender de Peter. De certa forma, algo de bom aconteceu.”

“Peter...” Mary disse, se deleitando com o som do nome do seu filho. Há quase 15 anos que ela não o via. A primeira e única vez foi quando ele nasceu.

“Peter está lá dentro.” Tony apontou para a sorveteria. “Ele vai amar conhecê-la. Você tem que ir lá.”

“Eu não posso agora.” Mary olhou para os lados do parque. “Eu estou esperando meu marido agora.”

“Oh.”

“Eu me casei com Richard Parker. O conheci na faculdade que frequentei depois que minha família se mudou.”

“É por isso que não veio me procurar? Ou ao Peter?”

“Na verdade, eu não sabia que vocês estavam morando em Nova York. Eu e Richard moramos no Texas e estamos aqui por causa do trabalho. Estamos ficando na casa do irmão dele, Ben Parker.”

“Que mundo pequeno.”

Mary suspirou. “E não é só isso. Temos uma filha.”

“Peter tem uma irmã?” Tony sorriu com a declaração.

“O nome dela é Teresa.”

“O Peter vai amar ouvir isso. Que tal um encontro?”

Mary pensou na possibilidade por alguns segundos. Então ela disse: “Sim, acho que podemos marcar um encontro.”

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Naquele momento, Peter olhava impacientemente pela janela.

“Onde ele está? Por que está demorando tanto?” Peter perguntou.

“Eu não sei. Ele disse que ia verificar uma coisa.”

“Quando papai põe algo na cabeça...” Peter não terminou a frase. Quando ele olhou de volta para Pepper, ela estava sorrindo. “O que foi?”

“Você ainda o chama de ‘papai’!”

Peter rolou os olhos. “É só um velho hábito.”

Demorou apenas mais cindo minutos e Tony apareceu do lado deles. Ele se sentou ao lado de Pepper, de frente para Peter.

“Até que enfim, onde estava?” Peter perguntou.

“Hã... Eu achei ter visto um paparazzi.”

“Ué, mas Happy disse que não tinha.” Pepper comentou.

“Eu me enganei. Vamos mudar de assunto? Cadê meu sorvete?” Tony pegou uma colher e uma das taças escolhidas por Peter. “Que tal falarmos do grande evento da próxima semana?”

“A Stark Expo ou meu aniversário?”

“A Stark Expo, é claro! Brincadeira! Seu aniversário será um evento privado e o que quero falar é do grande evento público. Estou ansioso para que o mundo conheça as novas Indústrias Stark e o que a empresa tem a oferecer.”

“Vai ser grande.” Peter disse.

“Não conseguiria sem vocês. Obrigado por me apoiarem.” Tony disse com sinceridade.

“Ah, Tony. Não precisa nos agradecer. Você fez o trabalho difícil.” Pepper disse.

“É, pai. Nós sempre te apoiaremos.”

Tony ficou emocionado.

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Queens, 11 de agosto de 2000...

Era o grande dia! Ou melhor, grande noite!

Era a noite do grande evento que tem a missão de percorrer o mundo transmitindo uma mensagem de paz e esperança.

A Stark Expo!

Não era um evento original. Foi criada por Howard no início dos anos 40 com o objetivo de juntar mentes brilhantes de todo o mundo e combiná-las para desenvolver novas invenções para melhorar a qualidade de vida das pessoas. O problema era que esse evento abriu caminho para a criação de armas. Por isso que Tony Stark quis reviver esse evento. Para fazer as coisas diferentes.

A música de abertura estava quase terminando. O término da música era sua deixa pra entrar no palco. O texto estava decorado, mas Tony estava nervoso.

Tony ficou posicionado próximo ao lugar em que iria entrar. Só dava pra ver uma pequena parte da multidão que se concentrava na apresentação coreográfica (ele convidou alguns grupos jovens de dança. Nada melhor do que começar com a juventude), onde dançavam ao som de Back in Black. Também dava pra ver Peter nas coxias, com os olhos vidrados na apresentação.

A música terminou. Era sua vez de entrar.

A multidão ficou alvoroçada. Todos ouviram a história do herdeiro Stark desaparecido, e agora queriam vê-lo pessoalmente. Por incrível que parecesse, Tony ficou mais confiante quando subiu no palco. Ele acenou para todos e a multidão fez silêncio.

“Senhoras e senhores. Não vou dizer que retornei das cinzas; porque eu não morri!” A multidão deu uma risada. Tony dava pequenos passos enquanto se concentrava em seu texto. “Mas eu retornei com um propósito, com um objetivo: o de mudar o mundo. Isso não é por nós e sim, pelas gerações futuras. Por isso, durante o ano, e pela primeira vez desde 1974, homens e mulheres mais inteligentes das nações e corporações do mundo combinarão seus recursos e compartilharão resultados para oferecer um futuro melhor e mais pacífico.” A multidão bateu palmas. “E não é só! Também estamos inaugurando duas fundações nos lugares de maiores necessidades. A Fundação Setembro, com objetivo de financiar projetos de alunos voltados para a ciência e saúde. E temos a Fundação Amélia Potts, voltada para o apoio social e psicológico de jovens que se tornaram pais muito cedo, além de projetos de prevenção da gravidez na adolescência em comunidades pobres e ricas. Porque não importa a classe social; todo jovem merece o apoio psicossocial nessa fase difícil e a oportunidade de realizar seus sonhos.”

Muitas palmas eclodiram e a multidão fez mais um alvoroço. Tony fez um gesto para eles se acalmarem mais uma vez.

“O que eu estou tentando dizer é...”

Tony parou de repente sua fala porque viu um rosto familiar em dos cantos da plateia. Era de uma mulher e ela estava se retirando para uma das saídas acompanhada de uma criança. Tony sorriu com a cena.

“É... Bem-vindos ao Stark Expo. Agora fiquem com a programação local e as atrações.”

Tony se retirou do palco em meio a palmas, gritos e assobios. Seu discurso foi simples, mas inspirador e cheio de confiança.

Quase que imediatamente, Peter apareceu do seu lado.

“Eu pensei que tinha travado no final. O que houve?”

Tony passou um braço em volta dos ombros de seu filho. “Nada não. Eu só lembrei de uma coisa. Venha comigo. Tenho mais um presente pra você.” Peter olhou com surpresa pra ele. “O que foi? Tá achando que seu aniversário acabou ontem?”

Tony levou seu filho para um corredor dos bastidores bastante calmo. Mal dava para ouvir a música e as pessoas gritando.

Peter achou estranho. Ele sabia que seu pai estava ansioso para o evento e que ele queria que Peter visse tudo de perto, afinal, era o início de um novo futuro para os Starks. Mas, agora ele o estava levando para longe do evento, para lhe dar um outro presente. O que seria maior e melhor que a Stark Expo?

Quando eles pararam no meio do corredor, Peter notou seu pai mais inquieto, como se esperasse alguma coisa acontecer.

“Pai, está tudo bem?”

Antes que Tony pensasse em responder, uma porta foi aberta e chamou a atenção de ambos. Uma mulher e uma criança surgiram no corredor e estavam vindo na direção deles. Tony tomou a dianteira e deu um abraço na mulher.

“Estou muito feliz que esse momento está acontecendo.” Tony disse ainda meio nervoso.

“E eu também estou feliz!” A mulher respondeu.

“Hãã, pai, o que está acontecendo?” Peter perguntou quase explodindo de curiosidade.

Tony estendeu a mão para a mulher, apontando para ela. “Este é seu presente, filho. Quero te apresentar a Mary Parker, sua... mãe.”

Peter ficou paralisado e piscou várias vezes. Será mesmo sua mãe? Ele não sabia nada dela e mesmo assim havia algo nessa mulher estranhamente familiar.

Ela decidiu falar primeiro.

“Olha só como você cresceu! Queria tanto ter te encontrado antes, mas... Eu não sei o que dizer.”

“Você é mesmo minha... minha mãe?”

Pela voz, Tony diria que Peter estava ficando emocionado, e isso o deixava emocionado também.

“Claro que sou. Seu pai deve ter lhe contado o que aconteceu na ocasião de seu nascimento. Mas, nada me impede agora de ver você.”

“Você merece conhecer sua mãe. Por causa disso, nós combinamos esse encontro.” Tony disse ao seu filho.

Peter decidiu se mexer. Ele olhou para seu pai e depois para Mary. “Po-posso abraçar você?”

“Claro que sim!”

Mary recebeu Peter em seus braços, que, pela primeira vez, sentiu o toque de sua mãe, o carinho de sua mãe e até o cheiro de sua mãe. Pepper sempre foi carinhosa com ele, mas não era sua mãe. A sensação era diferente.

Depois de um tempo, Peter soltou o abraço. “Tenho tantas coisas pra perguntar.”

“E eu quero saber tudo sobre você. Mas, infelizmente só terei mais uma semana antes de voltar para o Texas. É onde eu moro e trabalho. Não queria voltar sem ter te conhecido, por isso, pedi uma semana de folga para passá-la com você.”

“Então... então temos que aproveitar todo o tempo que nos resta.”

Tony pigarreou atrás de Peter e apontou para a garotinha tímida atrás de Mary.

“Oh, claro. Não posso deixar de apresentar a vocês à Teresa. Peter, esta é minha outra filha, Teresa, sua irmã. Está tudo bem, querida, este é seu irmão que lhe falei.”

Os olhos de Peter se iluminaram ainda mais em alegria quando viu a garotinha saindo de trás de Mary. Ela parecia ter uns 6 anos de idade.

“Eu tenho uma irmã?!?” A animação de Peter foi contagiante. A garotinha – Teresa – logo sorriu para ele.

Os dois irmãos também se abraçaram e tiveram uma conversa. Peter sentiu uma alegria intensa, com o coração tão cheio que não conseguia explicar.

Mais três pessoas se juntaram a eles no corredor, que Peter notou serem Pepper, o segurança novo chamado Happy e um homem que ele não conhecia.

Tony apertou a mão do homem. “Você deve ser Richard Parker.”

“E você é Tony Stark. É um prazer conhecê-lo. Esse deve ser Peter.”

Peter sorriu para ele.

“Papai, sabia que Peter é meu irmão??” Teresa perguntou.

“É, filha. Eu estou sabendo. Tudo bem rapaz?” Richard apertou a mão de Peter.

“Posso brincar com ele?” Teresa perguntou mais uma vez e todos riram alegremente.

Pepper foi apresentada como a noiva de Tony, o que deixou Peter ainda mais feliz, pois ele esperava que isso fosse acontecer logo.

Enquanto o evento distraía grandes multidões, os Starks e os Parkers passaram a noite toda conversando e se conhecendo em uma lanchonete do Queens, onde teriam o melhor sanduíche da cidade.

Enfim, a noite foi perfeita.

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Depois de uma semana, a família Parker teve que partir de volta ao Texas. Peter e Mary se encontraram a semana inteira, todos os dias, e aproveitaram cada momento. Eles tiraram tantas fotos que dava para fazer um álbum. Mary deu alguns CDs de presente para Peter e combinaram de se falarem por telefone de vez em quando.

Apesar da distância, eles iriam se ver de novo, afinal, os Starks agora têm um jato particular. Eles combinaram de deixar Teresa passar as férias da escola em Nova York, junto com Peter.

Em relação ao Peter, ele continuou frequentando a escola Midtown junto com Ned. Suas notas eram as melhores da turma, além de ser destaque nas aulas de robótica. Só Michelle que não ficava tão impressionada, ou ela não demonstrava.

Tony ficava cada vez mais orgulhoso do filho e via a felicidade dele crescendo. “A inteligência dos Starks deve ser hereditária”, pensou Tony. Mas ele sabia que essa felicidade não era por terem uma vida mais confortável agora. Eram felizes porque aprenderam a dar valor às pessoas e aos momentos mais importantes.

Uma dessas pessoas importantes era Joe Potts. Ele e sua falecida esposa, Amelia, foram essenciais para a sobrevivência de Tony e Peter, por isso, Tony era extremamente agradecido por eles. Os curiosos de plantão descobriram que Tony visitava uma oficina no Queens com frequência, e logo a Oficina do Potts se tornou bastante requisitada. Todos queriam conhecer a oficina em que o herdeiro Stark trabalhou. Em pouco tempo, Joe não estava dando conta de tanta demanda, até porque não tinha mais seu melhor funcionário. Joe aumentou sua oficina e contratou novos mecânicos. Pepper estava bastante feliz que seu pai estava ocupado e que viu que seu sonho (o de ter uma oficina de sucesso) foi realizado. Tony nem precisou investir nela, apenas sua influente presença tornou Joe um homem de sucesso. As pessoas passaram a conhecer seu trabalho.

Com muitos curiosos e paparazzi à vista, Tony teve que contratar um segurança particular por insistência de seu pai. Dessa vez não era por questão de imagem, e sim, por segurança. Howard Stark já viveu de perto os perigos da vida pública e queria que seu filho estivesse prevenido. Tony contratou Harold ‘Happy’ Hogan como guarda-costas, mas, como Tony odiava ter uma ‘babá’, ele empurrava o segurança para Peter. Dois problemas resolvidos. Mas, afinal, por que o apelido dele era Happy? O cara era durão e não sorria nunca!

Rhodes aprovou a escolha do segurança. Rhodes ainda visitava os Starks com frequência, graças ao seu emprego permanente no Governo. Ele se tornou um exímio piloto e estava concorrendo ao cargo de coronel. Tony e Rhodes ainda eram grandes amigos, tanto que Rhodes foi escolhido para ser o padrinho de casamento entre Tony e Pepper.

Por falar em casamento, o casal Stark exibia muito orgulho do filho. As Indústrias Stark logo voltaram a se tornar uma empresa multimilionária. Após a decisão do Tony de fechar a fábrica de armas, muitos investidores encerraram seus contratos com a empresa, o que era esperado. Parecia que os Starks iriam à falência. Mas, em compensação, a decisão também atraiu a atenção de novos investidores em ascensão, investidores que estavam apostando em tecnologia sustentável. A empresa logo se tornou popular e cresceu exponencialmente, e abrindo portas para novas ideias. Peter praticamente previu isso. Porém, o casal Stark não estava orgulhoso do filho só por isso. Howard parabenizou o filho por resolver sua vida praticamente sozinho e ficou orgulhoso por vê-lo criar sua própria família enquanto pensava no bem-estar do planeta inteiro.

Claro, Tony não estava sozinho. Pepper estava atuando como sua vice, trabalhando ao seu lado desde o começo. Tony tinha razão, Pepper poderia fazer muito mais e agora ela tinha essa oportunidade de atuar com algo muito maior. Afinal, alguém tem que manter Tony na linha! Ela até poderia dizer que era mais fácil do que planejar um casamento. Maria Stark estava ajudando bastante com os planos e isso era muito especial para Pepper. As duas se aproximaram muito e se tornaram amigas. Maria até desenvolveu um sentimento de mãe com a Pepper, compensando a falta de Amelia Potts. A futura nora ficava contente com o sentimento, mas não tão contente quando Maria pedia por um novo neto ou neta. Compreensível, já que ela perdeu toda a infância de seu neto Peter.

O sentimento de realização e de trabalho feito era inexplicável para Tony. Ele conquistou o orgulho dos pais, um futuro para Peter e uma vida confortável e feliz, além de estar prestes a se casar com o amor da sua vida. O casamento já estava marcado para dezembro e vai ser um evento e tanto!

A vida de Tony poderia ter sido diferente se ele não tivesse tido coragem para fugir. Ele ainda estaria vivendo uma vida infeliz, sendo algo na qual ele estava despreparado para assumir, mas Peter lhe deu um sentido diferente. Foi um erro no começo, algo não planejado, indesejado, mas se tornou a coisa mais certa que Tony fez. O conselho mais valioso de Jarvis: ‘agarre a oportunidade enquanto você ainda tem e a chance de ser um pai como você queria que o seu fosse’; foi exatamente o que Tony fez. Ele ficou muito feliz que viveu as expectativas de Jarvis.

Infelizmente, Tony teve que dar um passo para trás, fugir, agir de forma rebelde, viver uma vida secreta. Mas a vida de Tony era assim mesmo, cheia de altos e baixos. Mesmo assim, ele se considerava o homem mais sortudo do mundo, e agora ele estava muito ansioso para viver novas aventuras com sua família.

—- FIM—-


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Mandem suas reações! Adorei escrever cada linha desta estória incrível. E, quem sabe, nos encontramos de novo! Abraços a todos.

PS.: Se puderem, vejam minhas outras fics. Bjos



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