A Million on My Soul escrita por Izzy


Capítulo 4
Morte às Asas




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1, 2, 3, 4.
A garota assistia as luzes da rua passarem como um borrão pela janela do banco do passageiro em que estava sentada, imaginando onde a vida levaria.
1, 2, 3, 4.
Eram as batidas que ela dava na janela de vidro. Unhas pretas, sendo opostamente como o dia estava começando lá fora estava, bonito até demais.
1, 2, 3... Na quarta, o veículo parou bruscamente na ponta de um cais, o sol morno se preparando parar entrar em seu auge. Mas não enxergou motorista nenhum, era só ela.
1, 2, 3, 4. Ficou pensando o motivo de acabar no número quatro e não no cinco ou seis. Quatro, na verdade era o aniversário dela, não fazia ideia como pôde esquecer.

Saiu o veículo, apreciando a vista encantadora. Teve a ligeira impressão de ter ouvido um trovão ao longe, mas não podia ser, o céu limpo dizia sempre o contrário.
O trovão ficou mais forte, na verdade parecia vir diretamente da cabeça dela. Um milhão de nuvens escuras e confusas. Ela quis tanto se agarrar a clareza, então alcançou o céu com as mãos, e foi então que percebeu o quão sozinha estava.

Seus pensamentos foram quebrados por um grito estridente, quando sua visão foi mergulhada na claridade devastadora. A claridade do amanhecer.

Esconda-se!

Não tinha onde esconder-se.

Fuja!

As pernas pensavam demais.

Chore!

Nenhuma gota tinha restado... Tinha?

Morra!

 

— Eu não posso! — gritou ofegante, levantando da cama rapidamente. As mãos tremiam, a respiração desregulada fez com que os pulmões doessem.
Sentou-se na beirada, fechando os olhos com força, era a primeira vez que sonhava com tanta intensidade daquele jeito. Estava com um pijama confortável só não lembra de tê-los vestido, normalmente dormia sem roupa. Prendeu os cabelos cheios que grudavam na pele.

O aroma vindo da cozinha a fez despertar de verdade, o cheiro do café quentinho e fresco. Saiu do quarto, sendo surpreendida por um homem alto, caucasiano, cabelos cacheados e olhos azuis, fazendo ovos mexidos.

Sky não pensou duas vezes antes de jogar a primeira coisa que enxergou. Um par de sapatos. Dois, três, quatro.

— Quem é você? O que faz na minha casa?

— Hey, espera! — gritou ele com um sotaque britânico forte, tentando se defender com os braços. Sky continuou atacando-o, não entendia como aquele homem tinha chegado até ela, ou como conseguiu as chaves. Resolveu pegar o celular e ligar pra polícia.

— Sky, sou eu, Grim!

Ela parou no tempo, esfregou os olhos umas duas vezes.

— Grim?! Mas o que... Como assim...

— Surpresa? — ele riu e estendeu os braços.

— P-poderia voltar o que era antes, por favor? — pediu ainda um pouco confusa. Sentou-se na cadeira junto a janela. O céu totalmente limpo e azul a saudava. — Não sabia que podia cozinhar.

Ele mudou de forma tão rápido que Sky não conseguiu assistir. Em poucos segundos tinha voltado a ser o Grim que ela conhecia. Desejou ainda estar sonhando.

— Por que estava assim?

— Você dormiu por dois dias inteiros — ele serviu o café da manhã, um bem recheado. — Pensei que não seria problema mudar antes de você acordar.

Sky arregalou os olhos. Dois dias inteiros!

— O que aconteceu?

— Não se lembra? Você desmaiou perto do Million Dollar Saloon. Eu e Soren te encontramos e cuidamos de você.

— Lembro do que aconteceu naquela noite, mas tudo se torna um borrão no momento em que eu saio pela porta dos fundos — Sky parou de falar, tentando de verdade trazer a tona qualquer memória ou fragmento do momento seguinte. Nada. — Arrgh!

Levantou possessa até o banheiro e fez as necessidades matinais. Sentia-se como se estivesse passando por uma ressaca sem cura.

— Entendo sua frustração, mas descobri algo muito interessante e importante Sky, então eu preciso que você me escute. 
Ele parecia sério, na verdade o cabelo atrás da orelha dava essa aura, então notou que usava brincos, além do pedaço da marca em cor preto vivo estar aparecendo novamente pela camiseta de seda cor vinho.

Sky bebeu um gole de café, juntando-se a ele, só então afirmou para continuar.

— Bem, a marca que você tem... Na parte interna da coxa... Ela carrega um significado muito importante — ele estava sem jeito pra falar.

— Diga-me, o que mais você viu quando me colocou nesse pijama?

Ela bebeu novamente o café, parecia um interrogatório.

— Nada. Absolutamente nada, foi a Soren que te colocou nesses pijamas.

— Hm, ela pelo menos foi gentil no ato?

Sky estava tentando fugir do contexto, e conseguiu, agora ele estava todo desconcertado. Passou a mão pelos cabelos e se levantou, andou pra lá e pra cá, como se estivesse pensando arduamente.

— Eu posso... Continuar?

Sky assentiu, rindo baixinho.

— Certo, então, existe uma certa profecia nessa marca. Há muito tempo atrás, foi predestinado a criação de uma alma especial, nascida da luz da manhã, do sol ainda morno. Como você sabe, uma única alma já é especial, contém uma essência poderosa conforme algo vivo evolui, meu dever é levá-las no tempo certo. Só que houve um dia que tudo se tornou real. Uma alma surgiu com uma certa peculiaridade... — do jeito que ele estava contando Sky tinha esquecido como piscava ou respirava. — Ao amanhecer, uma delas equivalia exatamente mil almas. Todas fundidas e moldadas a apenas uma, e estaria misturada junto com tantas outras. A partir desse dia, a alma ficou conhecida como "A alma nascida do amanhecer." Mas eu não gostei do nome, achei um pouco cafona.

— Hey! — ela bateu na mesa com força. — É da minha alma que estamos falando!

— É apenas brincadeira — sorriu. — Eu não desrespeitaria um ser tão especial, imagina. Só que exatamente por ser especial que isso é conhecido, Sky. Sua alma possui mil almas, vale mil almas. Então eles...

— Eles colocaram uma recompensa na minha alma — disse por ele, completamente atônita. Sorte que estava sentada. — E o que acontece se alguém conseguir?

— Eu não sei, na verdade ninguém sabe, pode ser perigoso essa quantidade todas juntas. Apenas eu posso ceifá-la sem nenhum perigo, mas isso dependeria da foice pois anularia qualquer tipo de perigo que a alma poderia transmitir.

Eles se entreolharam, se antes tinha despertado a curiosidade de Sky, agora ele tinha toda atenção dela.

— Mas só poderá com a foice, não é?

Ele afirmou lentamente, jogando a cabeça contra a mesa, ficava cabisbaixo quando falavam dela.

— Eu tenho uma teoria. E se tivermos conectados? E se esse alguém que pegou sua foice foi para vir atrás de mim? Afinal não teria outro motivo. Virar o novo ceifador? Simples demais e tudo se encaixa. — Sky parou de falar, engolindo seco — Na verdade, eu sempre senti algo me observando e sei que tem a ver com o que aconteceu naquela noite, só não consigo me lembrar.

— E com isso ganharia poder, e sabe-se lá o que mais — Grim parecia distante nos pensamentos. A lista de quem poderia ser por trás disso tudo era grande.

— De quem são as mil almas? — ela perguntou.

— São pessoas que nasceram no mesmo dia que você, no mesmo horário, e que morreram no exato dia e horário que nasceram.

Sky não iria negar, foi pega de surpresa com tudo isso. Na verdade tudo tinha vindo de repente. E agora sua alma estava sendo caçada junto com outras mil. Em pensar que se sentia inútil, sozinha, e errada pois na verdade esteve acompanhada desde que nasceu.

 

16 anos atrás

Não fazia muito tempo desde a última visita de Sky à casa de férias da falecida avó. Foi aos seis anos que teve o primeiro contato verdadeiro com a morte.

Ela tinha feito biscoitos com a Patty — nome carinhoso que deu a empregada Patricia — Quando encontrou a avó, pálida e fria no quarto onde tinha ouvido tantas histórias durante inúmeras visitas. Apesar de ser criança, ver todos os olhares tristes ao redor dela a fez ficar com medo, principalmente com a mãe que estava passando por um momento tão difícil. Tinha medo da morte, tinha medo que a levasse também.

Agora aos oito, voltou novamente a grande casa ao redor de grandes árvores e um lago natural maravilhoso.

Estava no tempo das correntezas fortes, então Sarah não tirava os olhos das duas garotinhas de cabelos cacheados. Tinha dito diversas vezes para não chegarem perto, mas o que fazer quando está calor e a água praticamente te convida para entrar.

Na beirada, dois balanços feitos a mão balançava pra lá e pra cá junto com Sky e a prima mais velha, Louise.

— Lô, vamos mais alto! — pedia a mais nova.

As duas pegaram impulso e colocaram toda sua força no balanço. Louise tinha dez anos, era quieta e um pouco calada, então apreciava a paz do silêncio. Fechou os olhos aproveitando a brisa entre os cabelos. Só que o silêncio foi até longo demais. Sky já não estava mais no balanço e sim dentro do lago, procurava algo no meio das pedrinhas claras.

— Sky, não é pra entrar ai! — advertiu Louise, saindo do balanço. Mas Sky não deu ouvidos, estava interessada em outra coisa.

Louise olhava a todo momento para a porta dos fundos, tentando encobrir o que a prima estava fazendo.

Receosa, resolveu entrar no lago para buscá-la.

— Vamos Sky, não podemos ficar aqui, é perigoso.

— Olha o que encontrei Lô!

Sky segurava uma pena grande e escura que tinha retirado dentro do lago. O pássaro que deixou-a cair deveria ter sido bem grande.

Era uma menina inteligente, sabia que existia pássaros capazes de deixar as penas impermeáveis a água. Mas essa era diferente, era macia, não projetava reflexo nenhum, como se estivesse segurando o nada, apenas a cor preta nas mãos. Louise sentiu um arrepio involuntário subindo dos pés a cabeça.

Sky ficou observando o objeto, rodou nas mãos, tentou molhá-lo e colocou entre a orelha. De repente, sentiu uma queimação vindo na parte da coxa esquerda. Sentia a cicatriz que tinha desde que nasceu arder, coçar, como uma forte alergia.

Louise observou o incômodo no olhar dela, então examinou o local, a marca estava clara, quase branca. Sky queria a todo custo tirar o incômodo, mas Louise não deixou ela tocar.

Louise conduziu Sky para a beirada às pressas. E finalmente quando estavam em terra firme, o incômodo passou. A marca voltou para a cor normal novamente — minuciosamente mais escuro —.

Sarah apareceu na mesma hora, preocupada pois tinha percebido algo. Ela não era espirituosa nem nada, mas sentia as coisas acontecendo ao redor assim como a filha.

Sky correu empolgada em direção à mãe, as roupas das duas levemente molhadas fez com que Louise torcesse internamente que a tia não notasse. Mas foi tudo por água abaixo quando a prima abriu a boca.

— Mãe, olha, eu achei essa pena dentro do lago — disse inocentemente. Louise deu um pequeno empurrão no braço dela.

— O que eu disse sobre entrar no lago?! — gritou Sarah, abraçando a menina. Ela pegou a pena das mãozinhas pequenas, e então guardou no bolso da calça. Sarah começou a procurar atentamente, olhando todos os lados como se tivesse tentando achar alguém muito perigoso escondido dentro do bosque — Sky, quantas vezes eu tenho que dizer, você...

— A culpa foi minha tia, estávamos brincando e o lago parecia um bom lugar. Me desculpa! — pediu Louise. Sky ficou observando tudo bastante confusa, nada daquilo era verdade. Foi ela que entrou no lago, foi ela que encontrou a pena, foi ela que colocou as duas naquela situação.

O pai da menor apareceu na porta dos fundos, se aproximando. Sarah respirou fundo, pegando o braço das duas.

— Leve-as pra dentro — ela pediu.

Martin conduziu as duas pra dentro, notando que Sky estava tristonha e calada, totalmente o que a filha era. Mas o que poderia sentir, afinal a mãe tinha ficado com a pena que ela encontrou e ainda levaram bronca.

Sky olhou pra trás e viu a mãe entrando dentro do lago, ajoelhando-se dentro dele. afoita, como se quisesse afastar o mal a todo custo.

— Fique longe dela! Fique longe dela! — gritava desesperadamente para o nada, quase em forma de suplica. Estava com medo, brava e desconfiada.

A mãe pegou a pena do bolso e jogou na água, deixando a correnteza levar junto com todas as profanações que o objeto carregava. Louise não deu uma palavra sobre o que tinha visto na cicatriz da prima, ou no que tinha acontecido de verdade.

Essa é a única lembrança vivida que Sky tem daquele dia nas férias de verão.

 

 

— Eu vou voltar pra cama — disse Sky um tanto cabisbaixa. Andou arrastadamente até o quarto, se jogando na cama macia.

Grim foi atrás, deitando-se ao lado dela.

— Eu concordei que você podia deitar aqui?

— Não pareceu se incomodar com isso esses dois dias. Você se mexe muito enquanto dorme. E fala também — provocou ele, estava tentando levantar seu humor.

Sky não fazia ideia que falava enquanto dormia, e muito menos o quê.

— E o que eu falei?

— Alguma coisa sobre Chaim, e em como ele... você sabe... E não parava de falar. — semicerrou os olhos. — Sério Sky? Com ele? — ele fez cara de nojo.

Sky sentou-se na cama, o rosto vermelho e desacreditado.

— Eu não disse isso, de jeito nenhum! — ela parou pra pensar, e percebeu que ele estava jogando verde pelo sorrisinho de quem tinha conseguido o que queria — Eu nem falo dormindo, Grim! Eu te odeio!

Sky deitou-se novamente, cobrindo o rosto com o travesseiro. Ele gargalhava alto.

— Conheci o Chaim em um período difícil no ensino médio — ela sentou-se na cama. — Meus pais tinha falecido, eu estava solitária. Ele me ajudou em tudo, junto a com Arabella. E agora tudo... Eu não sei e tentar achar uma explicação e senso em tudo isso me faz ficar irritada.

— E não notou nenhum instinto... Assassino? — perguntou, o tom novamente era de deboche. Sky deu uma cotovelada na barriga dele, fazendo-o gemer de dor.

— Por que está acontecendo agora? Eu só queria morrer! — Sky se levantou, claramente inquieta com tudo aquilo. Tudo na vida dela dava um jeito de se complicar.

— Queria, ainda quer? — a voz dele era a mais serena possível.

— É esse o ponto. Agora tudo mudou! Como eu poderia, sabendo que existe mil almas em mim?! — ela apontou para si mesma, andando por todo quarto. — E que existe toda uma profecia em mim.

Sky deitou-se na cama novamente, fechando os olhos e respirando fundo, precisava fazer algo. Grim apenas observava ela começar a questionar suas ações.

De repente, uma certa mulher com asas entrou voando rapidamente pela varanda.

— Hã, você pode achar meio precipitado e eu sei que é loucura mas eu estava pensando... Talvez eu queira saber mais quem são as mil pessoas na minha alma, tipo, quem eram, como viviam. Eu quero conhecê-los.

— O que?! — a voz de Soren soou alta demais pelo quarto, então Sky abriu os olhos olhando direto pra cima. Ela estava parada com as asas abertas, olhando fixamente pra baixo. A feição de surpresa tomava o rosto das duas. — Que ideia é essa?!

— Soren, você tinha que aparecer de repente. De novo! — Grim se levantou, olhando-a com uma certa intensidade. Sentou-se no parapeito da varanda.

Normalmente Sky teria surtado, gritado de susto. Mas não fez, na verdade não fez nada, só ficou encarando a mulher acima dela, principalmente as asas pretas. Eram as mesmas que a dele.

— Não Grim, ela ajudou — estendeu os braços para tocá-la no rosto. Soren aproximou-se mesmo sem entender. Sky tocou suavemente a face do anjo caído com as duas mãos. — Pensamos que ela não estava ajudando, mas está. Eu lembrei de tudo. Naquela noite, eu vi alguém, de asas escuras assim como as suas, Soren. Ele me olhou, ele viu através de mim, mas não enxergou minha alma. Ele disse o nome dele.

— Quem? — Soren colocou as mãos no rosto da morena. Grim observava tudo de longe, as asas de Soren batendo lentamente quase alcançando o teto branco. E em cada batida tinha a sensação que mancharia o teto de preto.

— Chasan. Ele disse que seu nome era Chasan, e queria a minha alma. Queria todas elas.

As mãos de Soren vacilou no rosto dela, então foram retiradas rapidamente. Olhou para Grim, que tinha vacilado na sacada também.
Ele enrijeceu, sabia que Chasan era capaz de tudo pra conseguir poder, e depois de tanto período inativo ele teve tempo demais para arquitetar alguma coisa, inclusive roubar sua foice.
Sentiu um certo dever de impedir que algo acontecesse com ela e as almas, que na verdade tinha outro nome. Proteção.

— Chasan, ele é um anjo caído. E um anjo caído com mil almas é invencível, e ele é do tipo que faria uma coisa dessa. Pensávamos que estava morto, pelo menos era para estar — ele olhava diretamente para Sky.

— Então ele conseguiu sobreviver esse tempo todo... — Soren sorriu torto, descendo e fechando as asas, ficando ao lado de Grim. — Era se de esperar, mas não adivinhamos isso primeiro.

Sky levantou-se em silêncio, foi até o armário, pegou algumas roupas e trocou-se no banheiro. Os dois olharam-na com preocupação.

Ela encarou o espelho, apoiando as mãos trêmulas e suadas na mármore da pia. Era ele que vinha a acompanhando desde pequena. A pena no lago, no trabalho e na porta de casa não era de pássaro nenhum. Chasan conhecia todos os seus passos e ela não tinha pra onde correr. Novamente, se sentiu fútil.

Naquele momento decidiu dar mais alguns momentos para as almas, para ela mesma. Mais alguns momentos de alegria, tristeza ou qualquer outro sentimento forte o bastante para fazê-la chorar.

Saiu do banheiro determinada a fazer algo por conta própria. Iria mesmo conhecê-las melhor, cada uma delas. Grim queria falar algumas palavras de conforto, só não sabia exatamente o quê. A campainha tocou no instante que ele abriu a boca para chamá-la. 
Abriu a porta, dando de cara com uma velha amiga.

— Olá Grim, eu acho que vocês vão precisar da minha ajuda — disse Demise, coberta com um casaco de pele caríssimo. A voz suave da mulher soou pela sala como veludo vermelho.

A loira acenou para a dona do apartamento com a cabeça, de modo como que pedia permissão para entrar. Agora eram eles quatro. 
Sky concedeu e cada um naquele cômodo sentiu como se alguma coisa tivesse mudado.


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