Saint Seiya - Contra as Forças do Inferno escrita por Bruno Kroeger


Capítulo 2
Capítulo 2




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Nos Cinco Picos Antigos, Shiryu se dirige ao Mestre Ancião:

— Mestre, o que é esse sentimento ruim que eu estou sentindo agora? O que está acontecendo? É possível que o Santuário esteja sob ameaça de alguma força maligna?

— Shiryu, eu tenho permanecido aqui há dois séculos. Lutei em batalhas muito cruéis e enfrentei muitos inimigos terríveis. Vi surgirem muitos poderes malignos, grandes ameaças à paz deste mundo, mas nada me pareceu tão terrível, tão assustador como essa força que ameaça o Santuário. Existe algo muito maligno, mais do que qualquer outra coisa, que assola o Santuário neste momento.

— Sendo assim, eu preciso ir até lá.

— Shiryu, eu receio que você não será capaz de enfrentar um poder tão terrível quanto esse. Mas você é um cavaleiro de Atena. É seu dever lutar e proteger este mundo do mal, não importa o quanto o inimigo seja poderoso. Reúna-se com os outros cavaleiros de bronze e tenham muito cuidado. Não confiem demais na sua própria força.

Shiryu seguiu então para o Japão, onde Seiya estava reunido com Shun, June e Jabu.

— Onde está o Hyoga e o Shiryu? - questionou Seiya.

— O Shiryu está a caminho. Eu não sei quanto ao Hyoga. Eu espero que ele chegue logo, - respondeu Jabu.

— O que pode ser esse poder terrível que parece ameaçar a Terra? - perguntou June.

— O Santuário está em perigo, - responde Shun. - Nós temos que ir até lá o mais rápido que pudermos.

Shiryu então chegou e se juntou aos outros cavaleiros de bronze.

— Shiryu, - disse Seiya. - O Mestre Ancião sabe alguma coisa sobre essa nova ameaça?

— Infelizmente não. O que ele disse foi que se trata de uma ameaça muito maior do que qualquer inimigo que já tenhamos enfrentado, portanto precisamos ter muito cuidado e não subestimar os nossos adversários.

— Não podemos ficar aqui esperando pelo Hyoga, - disse June. - Temos que ir ao Santuário imediatamente.

Assim, os cinco cavaleiros seguiram rapidamente para o Santuário.

Ao chegarem, eles perceberam imediatamente que a entrada estava bloqueada. Havia guardas por todos os lados. Um deles se adiantou e disse, dirigindo-se a Seiya:

— Se vocês forem inteligentes, eu os aconselho a se afastarem daqui. O Santuário agora está sob o poder do deus Ares. Os cavaleiros mais poderosos que existem, os Cavaleiros de Ouro, foram todos destruídos ou aprisionados. Sendo assim, não há nada que vermes como vocês possam fazer contra o nosso senhor Ares.

— Como isto é possível? - disse Shun. - Os cavaleiros de ouro foram destruídos assim tão facilmente?

— Ares? - exclamou Shiryu. - Então é Ares, o deus da guerra? Foi ele quem invadiu o Santuário?

— Isso não importa, amigos! - disse Jabu. - Vamos entrar no Santuário e enfrentar esse inimigo, seja ele quem for!

Os guardas do Santuário se colocaram no caminho, a fim de impedir que os cavaleiros de bronze entrassem. Jabu então disse:

— Eu cuido desses guardas e vocês seguem em frente. Se eu não for capaz de enfrentar esses inúteis, eu não sou digno de ser chamado um cavaleiro de Atena.

Os outros cavaleiros concordaram e saltaram por cima dos guardas, seguindo na direção do Santuário. Jabu se adiantou e se posicionou para lutar contra os guardas. Estes avançaram contra Jabu, que fez seu cosmo se elevar e disparou o seu golpe Chifre do Unicórnio, que arremessou todos os adversários para longe.

Mais adiante, os quatro cavaleiros de bronze seguiam na direção do Templo de Atena, quando foram atraídos por um cosmo diferente, como se alguém estivesse pedindo socorro. Eles seguiram aquela energia suplicante até chegarem à beira do mar. Lá encontraram, próximo às rochas, um tronco fincado na areia e, acorrentada a esse tronco, estava Marin, a amazona de Águia.

— Marin! - gritou Seiya. - O que aconteceu com você?

— Seiya! Eu fui aprisionada aqui pelos capangas de Ares!

— Marin, você sabe o que está acontecendo no Santuário? - perguntou Shun. - O que Ares quer aqui?

— Ares não está sozinho. Ele se aliou a Éris e Lóki, deuses malignos, para dominar este mundo. Ou seja, tudo que há de pior se uniu para espalhar o mal sobre a Terra. Éris raptou Atena e a levou para o seu templo, no norte da Grécia. Ares se apoderou do Templo de Atena.

— Como poderemos salvar Atena eo Santuário? - perguntou June?

— Só será possível vencer os três deuses malignos se eles forem aprisionados em ânforas divinas, que foram feitas pelas mãos do deus Hefestos. Os deuses do mal sabem disso. Por isso, eles fizeram com que seus guerreiros as guardassem. Pelo que eu sei, um dos guerreiros de Éris guarda a ânfora do Sol, um dos guerreiros de Ares guarda a ânfora da Lua e o próprio Lóki guarda a ânfora das Estrelas.

— Temos que conseguir essas ânforas e aprisionar esses deuses! - disse Seiya. - Vamos nos dividir, companheiros. Vocês devem ir atrás de Éris e libertar Saori. E eu vou enfrentar Ares.

— Seiya, - disse Marin. - Você não pode vencer Ares sozinho.

— Eu preciso tentar. Não podemos desistir sem pelo menos tentar. Além disso, se eu conseguir entrar no Santuário, eu talvez consiga libertar os cavaleiros de ouro que sobreviveram, e eles poderão me ajudar a vencer o Ares.

Enquanto isso, Jabu enfrentava os guardas do Santuário, e acabara de derrotar todos eles, quando um homem misterioso surgiu, caminhando na direção do cavaleiro de bronze.

— Jabu, o mais fraco dentre os cavaleiros de bronze, o que está fazendo no Santuário do deus Ares?

— Você? - exclamou Jabu. - Você está a serviço de Ares?

— É o que eu sou, Jabu. Eu não nasci para ser um cavaleiro de Atena. O meu destino é servir aos deuses da nova era.

— Como você pode ainda estar vivo?

— O deus Ares me devolveu à vida. Ele me concedeu esta dádiva para que eu pudesse servi-lo. Eu sou o único cavaleiro que foi ressuscitado por Ares. Eu sou Sírius, o cavaleiro de Cão Maior. Não sou mais um cavaleiro de prata. Agora eu sou um cavaleiro a serviço de Ares.

Sírius agora usava uma armadura de cor escura e seus olhos tinham um estranho brilho cor de violeta.

— Jabu, eu não vou perder meu tempo com você. Você é um cavaleiro insignificante. Eu vou matá-lo rapidamente, e depois eu vou cuidar dos outros cavaleiros de bronze.

— Sírius, eu sei que não sou tão forte e poderoso quanto o Seiya e os demais cavaleiros de bronze, os quais venceram grandes batalhas e salvaram Atena várias vezes. Mas ainda que eu não consiga igualar o meu poder ao deles, pelo menos eu estarei satisfeito se acabar com você.

Jabu então se posicionou para lutar contra Sírius. Ele correu na direção do adversário e disparou o seu golpe Chifre do Unicórnio. Sírius conteve o golpe com as duas mãos.

— Seu golpe é insignificante, Unicórnio. Você é um cavaleiro medíocre.

Sírius então disparou o seu golpe Grande Punho Esmagador contra Jabu, que foi atingido em cheio e foi arremessado ao chão.

Sírius deu as costas e caminhou na direção do Santuário, acreditando ter derrotado Jabu. Mas este se levantou e se preparou para continuar lutando.

— Você insiste em lutar, Jabu? Não percebeu que o seu poder é insignificante comparado ao meu?

Sírius então disparou o seu golpe novamente. Mas Jabu se esquivou do golpe e atingiu Sírius com um chute. Em seguida, Sírius avançou novamente contra Jabu e começou a golpeá-lo com uma sequência de socos e chutes. Jabu se defendeu de todos os golpes e disparou um poderoso golpe contra Sírius, que o arremessou para longe.

Jabu então faz seu cosmo arder intensamente. Ele então dispara o seu golpe Galope do Unicórnio, com toda a sua energia. O golpe atinge Sírius em cheio e o arremessa para longe. O impacto do golpe destrói a armadura de Sírius, assim como todo o corpo do cavaleiro, corpo que havia sido vivificado pelo poder de Ares. Ele então cai no chão completamente sem vida.

Shiryu, Shun e June seguem para o templo de Éris. Seiya segue para o templo de Atena, onde Ares se encontra.


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